Após uma das maiores batalhas que eu Vitória já havia travado, uma bonança veio, um pequeno fôlego, um instante apenas... sentia que minha mestra estava precisando de mim e que tudo não havia terminado só por ter resgatado a Lonely de seu estado, não era só o diário que estava sendo enchendo de sentimentos e emoções, sentia que outra fonte muito maior surgia. Aska apareceu em uma visão, antes que eu voltasse a Arrom com Lonely e Karen, ela disse para não preocupar-me que precisava de alfredo (ele tinha sido gravemente ferido pela Lonely) e do dragão, disse que iria chamar assim que estivesse pronta e que era para curtir bons momentos, passar um tempinho com todos, proporcionar grandes memórias pois, a batalha que iremos enfrentar precisava sim de treinamento mas,não era o que estava acostumada ao questionar ela disse:
"- Nada é melhor para tomar decisões do que boas lembranças e para isso é preciso viver grandes momentos, nada é mais forte que a união e para isso deve se ter um elo forte o bastante para aguentar as dificuldades, nada motiva mais que o sentimento de pertencer a algo ou a alguém, nada é melhor do que o pensamento de ter um lar para se lutar e retornar, por isso Vitória vá cuidar de seu rei e de sua nova família, peço que obrigue (ela deu uma risada), todos a cumprir com seriedade esse treinamento."
Aska fez pensar nisso, às vezes estamos tão preocupados em vencer o “mal” que esquecemos de viver bons momentos, quando vi Lonely em forma de raposa branca e Max em formato de homem, não consegui acreditar no mesmo momento Karen não sabia se abraçava a mãe ou ao lobo, ao saber que ambos haviam sacrificado uma parte eu me emocionei, afinal nesta busca todos sacrificamos algo que acreditávamos ser importante e só após abrir mão que encontramos o que estava faltando...
Cuidei de Karen e preparei um quarto em minha casa para Lonely e Max, fiz tudo que estava ao meu alcance cuidei das feridas e fornece condições para a recuperação, então esperei ao lado da raposinha a melhora de Lonely e de Max, demoraram para acordar mas, Karen estava otimista afinal era a esperança quem salvou a vida deles, eu e a Pequena conversamos muito tínhamos a mesma mestra e a Karen era bastante curiosa e engraçada, quando finalmente Lonely acordou eu só observei Mãe e filha se reencontrar e depois ver o quando a raposa se importava com o lobo...
Nerak (lonely), conversou comigo sobre Jack Hock, contou tudo o que se lembrava de seu próprio passado e como o meio lobo enlouquecerá devido ao poder que invocou para si, como ele se viciou em “sentir emoções” sobre ele está vivo usando Felipe e o senhor do tempo contra a Zoe, com o objetivo de obter sentimentos e emoções o suficiente para unificar todos os mundos e criar esferas mágicas de poder, para se alimentar eternamente dos sentimentos...
Assim que tudo estava sob controle enviei uma mensagem a Zoe, ela iria passar um tempo aqui com o objetivo de treinar o grifo, quando chegou ela parecia não acreditar no que via, ficou um bom tempo pensando antes que a própria lonely resolvesse o empate dando a ela um abraço, Maurício um pouco emocionado e um pouco deslocado veio conversar comigo, falou do grifo e perguntou como as coisas estavam, contei da batalha com maiores detalhes enquanto que Zoe e lonely curtiam o reencontro (fiquei de longe observando mesmo com vontade de “entrar no abraço”, parece que o cavaleiro ainda não se foi), um pouco mais distante parados de frente a porta de minha casa, Karen e Max (Max tinha uma das mãos sobre o ombro de Karen e com a outra limpava os olhos), ambos ficaram lá invisíveis até que a Karen se voltou para o Max com um sorriso e puxando ele para junto de sua mãe e da cientista, ela pulou em Zoe que caiu pois, não esperava, o mago riu e ajudou as duas a se levantarem, curiosa a raposinha notou o grifo. Meu cavalo não gostou muito de ter de dividir o estábulo com o Luke…
Como noiva do Rei eu apresentei Lonely ao monarca de Arrom, a raposa de nove caudas impressionou bastante assim como o Grifo de Zoe, o rei já estava muito animado com Dragões depois de conhecer então não parou de falar, eu tive de prometer a ele que iria mostrar outros mundos assim que isso tudo acabasse (seria uma espécie de viagem de lua de mel), O rei então deu um banquete em nome dos “salvadores de Arrom”, que durou algumas noites(isso devido a ser necessário o descanso e a nova viagem), o mais complicado foi afastar a Zoe dele o lado cientista dela queria fazer “melhorias” em Arrom, encher de tecnologia um mundo considerado medieval ela não estava sozinha Karen era totalmente a favor eu e o Maurício formos contra a essa ideia, enquanto o mago discutia com a gênia, eu para provar a minha convicção tive de mostrar Arrom para a Karen, o contato com a natureza fez a pequena raposa compreender que infelizmente a tecnologia não há limites e que acabamos presos e dependentes dela. Falando em Karen apesar dela estar bem com o Max e ter a mãe de volta eu vi em seus sentimentos uma preocupação com o Erick e uma tristeza causada pela saudade de seus pais adotivos além de uma certa raiva, ela superou o fato de ser meio lobo por parte de pai, mas o sentimento de impotência a deixava frustrada e muito ansiosa, apesar de estar se esforçando para curtir bons momentos por dentro almejava o dia da grande batalha, queria sozinha resolver tudo todavia esbarrava em seu grande problema de vida ser considerada “pequena demais”.
Também estou um pouco ansiosa para o término disso...
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