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História Rapto por amor - A solidão da alegria


Escrita por: Elisynoir

Notas do Autor


Oi gente!
Finalmente decidi começar esta história! (palmas para mim).
Peço desculpas a quem estava à espera. Só deu agora.
Vou avançar para o processo de escrita.
Este capítulo é dedicado à minha amiga CraziKawaii6, de qual eu vou falar um pouco mais nas notas finais.
Boa leitura!

Capítulo 1 - A solidão da alegria


Fanfic / Fanfiction Rapto por amor - A solidão da alegria

Pov. Marinette

 

Tudo aconteceu num piscar de olhos. A minha nascença, a minha infância, o meu primeiro beijo, o meu casamento, o meu primeiro filho, a minha única vida.

Agora, sozinha aqui na escuridão, só posso rezar pelos meus familiares. Eles que nunca conheçam o lado obscuro da vida que eu conheci. Eu só lhes desejo o bem.

E vocês que estão a ler, eu só vos quero o bem. Para conseguirem perceber a minha história e aquilo que eu errei, peço-vos que abram a mente. Isso poderá libertar-vos de um grande mal e fazer-vos acreditar que a solidão é aquilo que não se deseja. A solidão é até pior que a morte.

E vou começar a contar-vos a minha história. É dolorosa, mas poderá ajudar outras pessoas.

 

Tudo começou no final do século XV, exatamente em 1498. No dia 2 de fevereiro, um lindo menino de olhos verdes e cabelo loiro como o sol nasceu. Ele era um nobre da classe mais alta de Paris. Deram-lhe o nome de Adrien.

Quase um ano depois, uma menina com cabelos azulados e olhos de um tom azul-marinho nasceu, mais exatamente no dia vinte sete de janeiro. Deram-lhe o nome de Marinette. Ela era também uma nobre, não tão poderosa como a família de Adrien.

As famílias de ambos eram muito chegadas e as duas crianças foram crescendo com a companhia um do outro. Adrien sempre fora educado a gostar de Marinette e Marinette também a gostar dele. As famílias queriam mesmo que eles se casassem.

Eles eram melhores amigos, e não ligavam muito ao que os pais queriam. Sempre chegaram a pensar que não se iam apaixonar um pelo outro, pois eram melhores amigos, mas quando passaram dos dez anos e aprenderam melhor o que era o amor, as suas opiniões mudaram.

Quando Adrien fez catorze anos, não conseguia viver mais sem ela. Ele esperou pela altura certa, num dia em que Marinette e a sua mãe saíram, e pediu ao pai de Marinette permissão para namorar com ela.

O pai dela engasgou-se com a bebida que estava a beber, mas um enorme sorriso se fez nos seus lábios. Era claro que ele aceitava, mas mesmo assim ficou desiludido. O que ele queria não era o namoro e sim o casamento.

Adrien, sem saber aquelas intenções, ficou o mais feliz da vida que era possível. Mas agora, o grande problema que enfrentava era o “como” ia pedir Marinette em namoro.

Ele perguntou a Tom, pai de Marinette, como tinha pedido a mãe dela em namoro e este respondeu-lhe que a tinha pedido logo em casamento. Afinal, Tom era bem malandro, só se importava com o casamento.

Adrien ficou a pensar e a pensar e disse no final que a ia convidar para um passeio de canoa. Disse-lhe para que não se preocupasse se a Marinette chegasse um pouco mais tarde a casa. Ele encarregar-se-ia de a trazer sã e salva.

Marinette e a mãe chegaram a casa algum tempo depois. Adrien pediu a Marinette que se arranjasse, pois gostava de ir com ela dar um passeio.

Apesar de Marinette não gostar de sair com homens, aquele era o seu melhor amigo Adrien. Certamente, não lhe ia fazer nada. Mas afinal o que quereria ele?

Ela arranjou-se com a ajuda da mãe (que já tinha falado com o pai). A mãe fê-la ficar muito linda. Nunca se tinha visto garota igual naquelas terras.

Quando ela desceu as largas escadarias, tanto o pai como o Adrien ficaram de boca aberta. O que se podia fazer, eles eram homens.

Mal fechou a boca, Adrien ofereceu o braço a Marinette, que pegou nele ainda um pouco medrosa e confusa.

Eles saíram de casa de Marinette e Adrien montou-a no seu cavalo, Flecha, o cavalo mais rápido de França. O cavalo sabia comportar-se, por isso andou sempre muito devagar e contornou sempre a estrada quando esta tinha buracos.

Após chegarem ao porto dos barcos, Adrien entrou seguido dela. Depois de remar até ao centro do lago, ele ficou a olhar para Marinette.

Ela também olhava para ele, mas não da mesma maneira. Mas o que é que ele queria?

Quando finalmente tomou coragem, Adrien começou a declarar-se.

-Marinette és a garota mais linda que eu já alguma vez vi. Desde pequeno que fui educado a gostar de ti. Eu nunca liguei aos pedidos dos meus pais e sempre te vi como uma amiga. A minha melhor amiga. Enquanto brincávamos, eu sempre pensei que aquilo que os meus pais queriam nunca se iria tornar realidade, pois eu não gostava de ti dessa forma. Com os anos, fui aprendendo melhor o que é o amor e quais são os sentimentos que sentimos quando somos afetados por ele. E foi o que me aconteceu em relação a ti. Desde um certo dia em que me magoei, tu ajudaste-me e foste tão carinhosa e meiga, que o meu coração começou a bater mais rápido e os meus sentimentos rapidamente mudaram. Sempre que um garoto se aproxima de ti, eu sinto sempre uma vontade enorme de o espancar. Eu amo-te. Não sei se sentes o mesmo por mim, mas eu gostava que sim. Por isso, Marinette Dupain Cheng queres namorar comigo? – Disse o Adrien, erguendo uma caixinha com um colar de pérolas.

-Adrien, eu… Claro que aceito. – Adrien abriu o sorriso mais bonito que alguma vez se tinha visto.

Ele tirou o colar da caixinha e depositou no pescoço da amada Marinette.

-Adrien, tu fizeste a tua declaração, será que eu também posso fazer a minha? – Esta pergunta deixou Adrien surpreendido, mas ele disse para ela continuar.

-Claro!

-Adrien, tu és o garoto mais charmoso que eu já vi e conheci. É verdade que não conheci muitos, mas mesmo assim continuarias a ser. Os meus pais são tal e qual aos teus e eu sempre te vi como amigo. O meu verdadeiro e único amigo. Quando nós brincávamos, eu nunca pensei que viria a gostar de ti, pois eras o meu melhor amigo, e os melhores amigos não são normalmente namorados. Desde esse dia em que te magoaste, eu fiquei mais preocupada do que era costume. Ao olhar para ti desde aí, sentia sempre um pouco de vergonha. Com o tempo, fui aprendendo o que é o amor e descobri que estava brutalmente apaixonada por ti. É uma coisa inevitável, e eu não o consigo controlar. Eu amo-te Adrien, e agora que sei que sentes o mesmo por mim ainda te amo mais. – E esta foi a declaração mais bonita que Adrien ouvira. Talvez por ser a primeira, mas prontos

Depois de ela dizer isso, eles abraçaram-se e puderam corar sem nenhum dos dois ver. Quando estavam a desfazer-se do abraço, os lábios de ambos roçaram-se e eles não conseguiram resistir.

Deram um beijo doce, calmo e profundo. Ficaram assim por um longo tempo e depois sentaram-se mais perto um do outro.

-Eu amo-te Mari.

-Eu amo-te Adrien


Notas Finais


Então?
O que acharam?
A Marinette é demasiado pessimista, não é?
Eu tenho aqui umas divulgações a fazer.
- Da Física A Um Novo Amor, de CrazyKawaii6
https://spiritfanfics.com/historia/da-fisica-um-novo-amor-7985059
-Meu Casamento Arranjado, de Kougami214
https://spiritfanfics.com/historia/meu-casamento-arranjado-7968790
-I'm not afraid to die, de Dash_Blue
https://spiritfanfics.com/historia/im-not-afraid-to-die-7665232

E por último uma das minhas fics
-Reviravoltas Amorosas, de Elisynoir
https://spiritfanfics.com/historia/reviravoltas-amorosas-6637730

Eu espero que tenham gostado do primeiro capítulo
Comentem o que acharam (se quiserem).
Até ao próximo!


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