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História Rastros de um Beija-Flor - Terceira Tatuagem


Escrita por: Hoch e ineedyoukook

Notas do Autor


Gente, vão ler esse capítulo, porque o PAU VAI CUMÊ BEM GOSTOSO.

Voltei com mais um cap da minha preciosidade, por favor deem amor, sim? Okay!

Leiam escutando: Ardennes - Oskar Schuster!

Capítulo 3 - Terceira Tatuagem


Fanfic / Fanfiction Rastros de um Beija-Flor - Terceira Tatuagem

[...]

Acordo com uma dor de cabeça horrível. Não consigo abrir os olhos por conta da luminosidade que entra no quarto, pela janela. Meu estômago está cheio de álcool. Uma poça de ácido. Me sinto enjoado. Não deveria ter começado a beber tão imediatamente depois de tomar aqueles antidepressivos. Sinto que fiz alguma coisa errada, abro os olhos e então vejo que não estou em meu quarto, que não estou em minha república. Os meninos devem estar preocupados. Agora percebo que estou usando só minha roupa íntima. Olho para o lado e vejo um travesseiro vazio. Não tem ninguém aqui além de mim. Agora me lembro de algumas coisas:

A adrenalina e a vibração, do álcool fazendo efeito, corria por minhas veias há alguns minutos, mas eu já estava bebendo há horas. Eu estava andando pela república Kappa quando me cansei de todas aquelas pessoas. Uma em particular. Minha namorada — ex — estava vindo em minha direção e eu não queria nada com ela, nem trocar uma palavra. Andei até a porta de entrada e ela me impediu de sair, segurando meu pulso.

— Jimin! — sua voz estridente e irritante soou. Não sei como um dia pude gostar de escutá-la gemer o meu nome. — Onde você vai? Está bêbado. — ela dizia o óbvio, como se fosse me impedir de sair dali com isso.

— Jura? — ironizei, puxando meu pulso.

— Minnie, você tomou seu coquetel de remédios?

Parei.

Aquilo me deixou estranho, como se ela fosse boa, e estivesse cuidando de mim, como se ela se preocupasse comigo de alguma forma. Mas não é, e não se preocupa. Me virei e a olhei fundo em seus olhos, procurando por qualquer culpa neles, qualquer que fosse, um mínimo rastro de maldade. Nada. Ela parecia tão sincera quanto podia ser. Não acredito. Não posso acreditar. Confio mais em mim do que em qualquer olhar puro por aí.

A ignorei. Me virei e desci as escadas, cambaleando pela tontura. Não sei porque bebi tanto, mas posso me lembrar de estar muito alterado, o bastante para não conseguir distinguir o certo do errado, ou para onde eu estava indo, como todo bom bêbado. Andei pela rua escura do campus, até que cheguei à praça entre os prédios de Publicidade e Marketing e Ciência da Computação. Com árvores baixas, bebedouros e uma estrutura de canos de aço, formando as iniciais “SNU” — Seoul National University —, no meio. Andei até esta, e me sentei nos canos baixos.

Agora sei porque minha cabeça dói tanto. Eu caí. Caí com a nuca em uma das hastes de metal, depois de me assustar com uma sombra atrás de mim. Minha vista estava embaçada mas eu tinha certeza de que era ele. Jeongguk. Seus cabelos pretos caídos sobre seus olhos fixos nos meus. Ele estava agachado ao meu lado, parecia nervoso. Talvez não soubesse o que fazer comigo, já que eu sou mais pesado que ele para me carregar, e também estava quase inconsciente. Se não fosse pela bebida, seria pela pancada. Mas como cheguei aqui? Me lembro de fechar os olhos e adormecer. Será que me trouxera para cá?

— Acordou? — escuto a voz doce de Jeon à porta, escorado no batente.

O menino está vestindo uma camisa gigante na altura de suas coxas brancas, que carregam duas tatuagens grandes das quais sempre quis saber se existiam. Ele está lindo. Essa camisa preta, seus cabelos bagunçados, suas olheiras e suas coxas. Nelas, desenhos que vão de desde os joelhos e somem por debaixo da blusa, provavelmente indo até a virilha. São tatuagens em preto e branco, como todas em seu corpo, sem cor. Ao que me parece, está desenhada uma grande fogueira, alimentada por notas de dinheiro. Não entendo o significado, mas já não entendo nenhuma delas mesmo.

— Ah… sim. — apoio minhas mãos sobre o colchão, e me sento.

Estou em um quarto humilde, com tudo de necessário para um universitário, mas somente o necessário. Uma cama de casal pequena, um armário velho no canto e, em cima deste, uma televisão antiga. No chão posso ver minhas roupas tacadas. Estão espalhadas por quase todo o quarto, e nesse momento sinto um frio na barriga ruim.

— Nós... — tento esperar que ele entenda mas ele não responde. Eu realmente acho que fizemos algo. Não me surpreenderia se o Jimin bêbado quisesse dormir com um menino bonito como ele.

— Transamos? — ele desencosta do batente e vem andando pelo quarto, pegando minhas roupas do chão. Me diz de um jeito tão natural, que não sei se me preocupo mais, ou se me sinto aliviado de alguma forma.

Jeongguk tem um corpo bonito, suas pernas rabiscadas e seus braços também, sempre com roupas que, de alguma forma, chamam atenção, mas sempre com aquele rosto de criança perdida. O garoto me entrega as roupas e eu as pego.

— Não fizemos nada, não se preocupe. — ele diz, e anda até o armário. Pega uma camiseta e uma calça de moletom. O observo ir de lá para cá. — Eu não apertaria essas roupas se eu fosse você, você vomitou nelas.

Arregalo os olhos e solto o amontoado de roupas no chão. Tenho certeza de que estou vermelho, minhas bochechas estão quentes em vergonha. Não me lembrava dessa parte. Que humilhante. Agora que degusto minha própria saliva, posso sentir o amargo do quinino de um gim-tônica quente, junto com o amargor da bile pelo vômito.

— O que aconteceu? — pergunto, arrumando o cobertor sobre minhas pernas.

— Quer saber mesmo? — eu posso sentir a ironia em sua voz, ele está brincando comigo, como se me desafiasse a descobrir. — Posso me juntar? — ele se refere a se sentar ao meu lado.

A metade do colchão vazia está com a roupa de cama amarrotada e ainda quente. Ele dormiu ali, ou alguém dormiu. De alguma maneira, sei que foi ele. O lençol está bagunçado e seus cabelos estão amassados assim como o travesseiro. Porque ele mexeria no armário de um quarto que não fosse dele? Foi sim, foi ele quem dormiu aqui comigo, estou no quarto de Jeongguk.

— Pode — no começo hesito, pois não o conheço direito, mas depois penso em tudo que ele teve que, provavelmente e dado ao meu estado, passar por minha causa. —, senta.

Ele se senta do meu lado da cama, no cantinho entre meu corpo e o fim do colchão. O menino parece um pouco avoado. Ele deve estar pensando no que dizer, pensando em como explicar as coisas que fiz. Me olha e solta um baixo riso. Agora estou mais agitado, como se ele fosse me contar absurdos.

— Depois que você caiu, fiquei preocupado com sua cabeça, mas então você se levantou e começou a andar sem rumo. Mas antes que eu pudesse te segurar, você vomitou em uma árvore. — ah, quero que ele pare. Não quero mais saber. — Te guiei até a minha república, e entramos. — olhou para o bolo de roupas sujas que me pertenciam. — Mas quem começou a tirar a roupa foi você. — me olhou. — Eu não fiz isso. — soltou uma risada.

Odeio acreditar nisso, mas agora me lembro. Eu entrei na casa, e fui tirando minha regata. Meu casaco eu tinha perdido em algum lugar da festa, minha calça eu tirei quando cheguei no quarto dele. Quase tropecei, e então apoiei as mãos em sua cama, por isso meu joelho direito está com um roxo. Simplesmente engatinhei até seu travesseiro e me deitei ali, sujo. Eu estou cheirando a bebida e a vômito, posso sentir. Estou tão envergonhado que quero poder sumir.

— Me desculpa — eu digo com a voz embargada pelo remorso. —, eu não sei porque bebi tanto.

— Porque deu vontade? Às vezes fazemos as coisas sem pensar — o garoto levanta o braço perto de meu rosto, me mostrando uma pequena tatuagem de um beija-flor em seu pulso. É tão pequena. — Está vendo? Essa é minha consciência. Quem me diz se devo ou não fazer algo, ou o que devo fazer, ou o que dizer. Toda vez que vou à uma festa, coloco uma faixa de pulso, ou coloco pulseiras, assim ela não atrapalha minha diversão.

Rio com isso. Ele é estranho, mas um estranho bom. Sua tatuagem é sua consciência. Estou curioso para saber o significado das outras várias tatuagens espalhadas por seu corpo, quero ver cada uma.

— Então eu só deveria me divertir? — apoio minhas mãos em sua cama. Ele olha para algumas de suas próprias tatuagens da coxa, e puxa discretamente sua camisa para baixo. Ele quer escondê-las. Ele não gosta delas. Por que não?

— Não — me deixa confuso. —, você deveria pensar nas consequências. — quero falar, mas ele continua. — Só acho que deve se divertir e deixar para lidar com elas depois. — o modo como falava era quase como se dissesse para si mesmo.

Entendo seu ponto, mas não entendo. Se eu sempre fizer o que quero e, mesmo sabendo das consequências, lidar com elas depois, estaria preso, ou com uma ficha criminal recheada de tentativas de homicídio e alguns prováveis homicídios. Não sou uma pessoa perigosa, não me entenda mal.

Todos nós já quisemos matar alguém, não é?

— Bom... — olho em volta. — Eu não deveria estar aqui.

— Foi exatamente o que me disse ontem à noite. — ele diz em tom malicioso, e sinto um arrepio em minha espinha.

Ele inclina o corpo para frente e sinto a tensão sexual que nos envolve. Porque ele teria dito aquilo? O que aconteceu ontem que ele não está me contando? Sinto como se a noite passada fosse um quebra-cabeças com peças faltando, das quais ele esconde de mim, como se ele as chutasse para debaixo de sua cama. Realmente sinto que devo olhar lá, mas seria estranho.

O que você esconde, Beija-Flor?

— Onde estamos? — pergunto, mudando de assunto. Não quero me sufocar com coisas que ao menos me lembro.

— Na Ômega. — penso que ouvi errado, mas não ouvi. Ele percebe que paro para pensar, e me desperta de meus pensamentos: — Seu celular está tocando. — me fala.

Olho em volta pela cama e pelo quarto, mas não consigo escutar o som do meu toque. Ele não está aqui. Não há celular nenhum tocando. Nem mesmo o som dos pássaros lá fora, posso escutar. Já não me lembro sobre o que estava pensando. Que horas são? Há quanto tempo estou aqui? Meus amigos devem estar preocupados.

— Eu preciso ir. — digo ansioso, e ele me entrega as roupas limpas, que pegara emprestado, para mim. O menino se levanta da cama e parece esperar que eu me troque.

Não tenho vergonha de me trocar na frente de outras pessoas, então só me levanto e visto sua blusa. Estou de regata e boxer e eu sei que ele foca sua visão em mim, em mim inteiro. Sinto vontade de exibir meu corpo, então forço minhas coxas. Não sei porque estou fazendo isso, mas agora que vejo sua expressão perdida, enquanto me observa, me lembro. Quero vê-lo me olhar. Visto a bermuda e seu olhar volta ao meu rosto.

[...]

Ando pela rua escura. Está de noite, e eu achei que já havia amanhecido. A cada passo que dou sinto minha cabeça latejar. As luzes dos postes de luz são fortes e amareladas, parecem que me cegam aos poucos. Tudo dói. Minhas costas, minha nuca, minhas pernas, tudo mesmo. Não sei mais distinguir ressaca de sedentarismo. Estou indo para a Beta.

— Ya, Park Jimin — eu posso sentir a raiva em seu tom, recheando suas palavras. —, onde você estava?

— Na república do Jeongguk. — tento ser direto para que não brigue mais comigo, não estou no clima para brigas, principalmente sobre algo em que não posso me defender.

— De novo esse moleque? — não posso distinguir se Tae está bravo comigo, ou se está bravo com Jeongguk, por existir. — Onde ele mora? Você dormiu com ele?

— Na Ômega, e eu não lembro, eu bebi um pouco.

— Onde? — ele me corta e estou ficando cada vez mais impaciente. Tenho que manter meu controle, ou posso fazer algo que vou me arrepender. — Na república Ômega? — ele ri da minha cara, colocando as mãos na cintura, desleixado. — Você não sabe inventar desculpas melhores? Alguém tinha que te dar um prêmio.

— Vai se fuder, Kim Taehyung, qual seu problema? — me exalto e dou mais um passo, mais perto ainda de seu rosto.

— Meu problema é você sumindo, falando com um menino aleatório numa república que não existe! — ele grita.

Por um segundo penso em responder no mesmo tom, mas antes processo suas palavras. Jeongguk é da república Ômega. Somos em doze repúblicas, a décima segunda é a Mi e até a Ômega são mais doze. É impossível existir uma república Ômega.

Minhas mãos se fecham em punhos automaticamente. Não sei mais distinguir realidade do mundo que crio em minha mente. É real e ele mentiu para mim, ou simplesmente nunca aconteceu?

— Ah, Jimin... — seu tom de voz agora está baixo.

Ele sente pena de mim, está com dó. Sinto como se eu fosse impotente. É como se ele fosse esticar o braço e me fazer um cafuné, e eu odeio isso. Ele sabe. Sabe que não estou tomando meus remédios. Meu coração se aperta em vergonha e não quero mais estar aqui, quero estar sozinho em meu quarto, mas estou longe de casa.

[...]

Parece que alguém sabotou meu colchão de molas, e ele está estofado com pedras. Minhas costas ainda doem, então me sento no intuito de ir buscar um remédio para dores. Agora posso ver uma mancha de sangue em meu travesseiro. Levanto minha mão à minha nuca e posso sentir o viscoso de sangue quase seco. Provavelmente me machuquei ao cair, quando bati minha cabeça.

No banho percebo que a quantidade de sangue sendo lavado pela água, é mínima, o que significa que alguém limpou meu machucado, e que algo aconteceu durante meu “apagão”. Posso sentir meus batimentos aumentarem, e olho em volta. Sinto que há alguém atrás das cortinas do boxe, mas não quero olhar. É a última coisa que quero.  

“Não pode me tocar, então não pode me machucar”, é o que Namjoon sempre me fala.

O barulho de seus passos no chão molhado, me aflige. Chega perto das cortinas, quase posso ver sua sombra. Minha respiração vai ficando cada vez mais fraca, mais curta, e é quando escuto Hoseok bater na porta e me apressar, pois vou acabar com a água quente. Fecho o registro e não me olho do espelho. Me seco e saio rápido do banheiro, indo para a cozinha.

Com a toalha ainda na cintura, pego uma lata de cerveja, e me sento ao lado de Yoongi no sofá. Ele assiste à algum programa de experimentos que não me interessa, então só termino minha bebida e volto para minha cama, me deitando nu sobre os lençóis. Tento não pensar em Jeongguk, não pensar em seu corpo debaixo daquela blusa longa, das suas coxas desenhadas. Quero ver até onde os desenhos vão. Até seu quadril, subindo por lugares safados, por sua pele delicada. Me pego pensando em como seria colorir suas tatuagens com minha língua molhada em corante. Colorir o fogo de sua coxa com vermelho e o dinheiro de verde. O beija-flor de azul. Meus pensamentos vão se tornando mais indecentes, e tento me livrar deles.

— Jimin? — Namjoon está batendo na porta, mas não quero que me pergunte sobre o que houve na festa. — Jimin, posso entrar?

— O que foi? — digo, tentando ao máximo não parecer bravo, pois não estou, só incomodado.

Ele entra e me cubro rapidamente. Está vestido em uma roupa completamente diferente da roupa que usou na festa. São quase meia noite, ele deve ter voltado cedo. Vem até minha cama e se senta.

— Por onde você andou? — se deita ao meu lado, por cima dos cobertores, encarando comigo o teto branco.

— Eu não sei. — falo sério. Realmente não sei por onde andei.

— Como não sabe? Você sumiu por um dia inteiro, o que estava fazendo? — não entendo o que quer dizer com isso, então o olho.

— Um dia inteiro?

— Jimin, hoje é domingo. Você sumiu na festa ontem à noite — me diz e meu corpo inteiro gela. —, sábado…

Isso quer dizer que eu passei a noite de noite de sábado, e meu domingo inteiro, na casa de Jeongguk, dormindo? A Ômega não existe, o que significa que eu podia estar inconsciente naquele parquinho até agora pouco, caído. Mas alguém teria me visto. Meus ferimentos foram limpos, o que também não faz sentido. Não estou entendendo mais nada, não consigo focar, são muitas coisas.

Estou tenso, encaro o ventilador de meu quarto girar lento, e escuto o som irritante que ele gera. O quarto está abafado e parece ficar cada vez menor, como se as paredes fossem me esmagar. Sinto que vou surtar, sinto como se eu fosse desmaiar de novo. Tenho certeza das conversas que tive com o garoto tatuado, eu não estou louco. Eu não sou louco.

— Aqui — me estende um pacote de encomenda, ainda lacrado. — peguei sua prescrição médica e pedi mais umas caixas de Flufenazina, Pimozida e Risperidona para você.

Pego meu pacote de medicamentos e, por um momento, fico aliviado. Tudo vai ficar silencioso, nada mais vai atrapalhar meu sono, ou meus estudos; meus banhos serão mais calmos. Sei que vou ter tremedeiras, sei que às vezes ficarei dopado, sei que vou ficar enjoado, e sei que às vezes vou ficar apático. Vou precisar controlar meu uso dos remédios. Mas sei também que não vou conseguir.

— Obrigado. — minha voz sai como um sussurro.

— Você deveria tomar logo, assim não passa pelo que passou hoje. — ele me diz, se sentando. É como se soubesse o que aconteceu, e o que estou pensando.

Faz sentido, assim não ficarei tentando me entender constantemente. Eu sei que devo, mas algo me impede, como se segurasse minhas e me impedisse de abrir a caixa, apertando meus dedos com força. Quero tomar. É necessário.

— Também deveria vestir uma roupa — ele dobra o cobertor sobre meu corpo. —, você não mora sozinho, seu folgado. — só quero que Namjoon feche a porta, pois sei que vou chorar.

 


Notas Finais


Bom, será que aconteceu? Será que Jeon existe?

Obrigada por lerem, não entrem em pânico. É noes!

VÃO LER MINHA FIC NOVA, MINHA BEBÊ TÃO ESPERADA (e triste):

Os Três Lados da Loucura:
https://www.spiritfanfics.com/historia/os-tres-lados-da-loucura-11023994

Vlw, flw!

Hochii~~~


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