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História Ravena - Entre o céu e o inferno - Capítulo 01 - Primeira Aparição


Escrita por: paloma_n_abreu

Capítulo 3 - Capítulo 01 - Primeira Aparição


Fanfic / Fanfiction Ravena - Entre o céu e o inferno - Capítulo 01 - Primeira Aparição

"Nada é 
por acaso''


DESAPARECIDO, DESDE A NOITE DE 20 DE SETEMBRO, O FILHO DO GOVERNADOR DO ESTADO DE NOVA IORQUE, AARON WATSON

Já se passou dois meses do desaparecimento do jovem Aaron Watson (21), filho de Jeremy Watson e Isabelly Castle.

Aaron foi visto pela última vez em uma boate em Las Vegas, no distrito da Califórnia. Estava se divertindo com os amigos, que deram sua falta às duas da manhã ao encontrarem sua carteira e celular a frente do estabelecimento.
Segundo um dos seguranças, que não quis ser identificado, deu-nos entrevista relatando que Aaron saiu em companhia a uma mulher mais velha no seu próprio carro. E logo atrás, um carro de mesmo modelo, uma Ferrari portofino prateada.

O NYPD (Departamento de Polícia de Nova Iorque) suspeita que essa mulher seja a culpada pelo desaparecimento do jovem. A mulher foi identificada como Donna Troy, dançarina e sócia da TAO. Ela também está desaparecida desde esse dia. Nenhum registro em hotel, nenhuma compra, como se ela não existisse.

"Esse caso está sendo um dos mais complicados e misteriosos que estamos investigando nos últimos tempos" - Delegado Salles.

Logo após um mês de buscas, por denúncia anônima, o carro dele fora encontrado em uma estrada no interior do Texas, na cidade de Angleton, intacto, sem algum tipo de invasão ou quaisquer violentações.

Mas, a polícia encontrou um símbolo estranho nos bancos: o desenho de um sol com uma estrela de cinco pontas dentro. Também descoberto um pergaminho no porta-luvas contendo um texto em língua desconhecida, e o que mais chamou atenção dos policiais foi uma frase específica e que aparece inúmeras vezes: Azarath Metrions Zinthos. As autoridades supõe que essas duas pistas podem estar ligadas a algum culto satânico ou como já dito a um assassino em série.

As autoridades locais suspeitam de Aaron. Visto que tudo liga a ele e até um relato famíliar.

"Nosso filho, durante o último ano mudou radicalmente. Passou a beber frequentemente, a se trancar horas e horas dentro do quarto, e sair de madrugada sozinho, e voltar dias depois. Sabemos que ele é maior de idade, mas ele mudou muito. Não sabemos o que aconteceu com nosso filho." - Isabelly Castle (mãe de Aaron)

Desde então, acontecimentos estranhos vêm aparecendo naquela região. Desaparecimento repentino de jovens garotas com o mesmo perfil: morenas de cabelos coloridos, além de vários assassinatos. Essas mortes estão sendo investigadas como se um assassino em série fosse o culpado, logo que o mesmo símbolo, também encontrado no carro de Aaron, foram identificados nos corpos das vítimas.

A família está desesperada atrás do garoto. Os pais estão dando 500 mil dólares de recompensa para quem tiver informações de Aaron.

"É difícil saber que um filho pode estar perdido por aí, se ele estivesse morto, talvez, seria melhor, pois assim teríamos uma certeza." - Palavras do governador Watson.

- Rav, desliga essa televisão e vamos logo. - diz Koriand'r.

Estelar, o apelido da garota de cabelos rosa, desliga a televisão e puxa o braço da amiga, que estava concentrada nas notícias.

- Doeu Estelar. - rosnou massageando o lugar que foi atacado pela amiga.

Estelar tem uma força, que aparentemente não se vê. Uma jovem magricela, sedentária, mas que quando precisa de uma força, esta surge do nada.

- É para doer mesmo. Você não sai da frente dessa televisão. Desse jornal. - retruca Estelar.

- Como serei uma boa jornalista se, nem ao menos vejo jornais? - pergunta a de cabelos roxos.

Ravena sempre sonhou em ser jornalista. Não aquelas que ficam atrás de folhas de papel, mas sim um jornal televisivo. Invejava aqueles que ficavam na frente das câmeras, não porque ela gosta de aparecer, mas porque considera um desafio estar diante de câmeras para uma cidade ou até um país inteiro. Levar notícias que valham a pena ser mostradas, não só apenas aquelas que todos odeiam escutar e estão cansados de ouvir.

- Mas você passa vinte e quatro horas na frente dessa televisão. - Estelar não exagera, a amiga fica horas e horas sentada à frente da televisão. - Já está ficando paranóico.

- Então está. - diz Ravena entediada. - Mas temos que ir mesmo? Eu não quero sair.

- Temos. Acha mesmo que vai ficar aqui enquanto tem uns gatinhos lá fora? Não mesmo Ravena! - diz animada. - Hoje vai pegar todos.

- Não quero nada Estelar. - responde. - Você sabe que está muito recente o que aconteceu entre eu e o Mark.

- Você e o Mutano não estão mais juntos, portanto, você está solteira e mulheres solteiras podem sair pegando todos. - a garota faz biquinho enquanto abre a porta do carro. - Vamos Rav...

Depois de muita insistência com a amiga, Ravena finalmente decidiu ir ao encontro de amigas. Seria o último antes da faculdade, talvez a última vez que se vejam em anos. É como se fosse uma despedida de solteira, mas só que com amigas. As quatro: Ravena, Estelar, Margot e Diana, sempre foram muito amigas desde a época da infância, mas com o passar do tempo Diana foi se afastando, elas nunca souberam os motivos para tal afastamento. E hoje obviamente não estará presente.

Aproximadamente quarenta minutos depois, chegaram enfim ao destino. Um lugar que tenta imitar as tavernas do século XIX, onde os autores do romantismo se embebedavam e ali mesmo criavam suas magníficas obras.

Taverna Night Club. Em negócios de amor, nada de sócio.

Ótima propaganda pensa Ravena.

Ela para na frente da taverna, tem a impressão que já havia visitado aquele local, mas que se lembre nunca esteve ali. A entrada é coberta por várias portas de madeira rústica, dando a sensação que realmente aquela madeira era do século dezenove. Ao entrar, a iluminação, muito pouca, deixa a taverna com um ar obscuro. Muitas pessoas, principalmente homens totalmente bêbados, com suas canetas na mão. Apenas duas mulheres ela avista, num pequeno palco, dando um "showzinho particular", a aqueles homens.

O que deu nessas meninas de virem aqui. Tenta entender.

Do outro lado um barzinho. Um garçom, um homem bêbado. Mas não encontra as amigas. Olha ao lado a procura de Estelar, mas não a encontra. Sente-se preocupada, o que aconteceu com ela?

Ela olha para o palco quando, uma terceira mulher entra no palco.

"Estelar?"

Estelar está diferente. Os cabelos rosados deram espaço a cabelos negros, a pouca maquiagem deu origem a uma maquiagem pesada, a roupa de adolescente saiu e entrou uma roupa de bordel. O que estavam fazendo ali? Num bordel?

Outra mulher entra em cena. Um susto. Ela? Outra ela? Porém de cabelos louros. Ela olhava maliciosamente para um homem, também louro, ele se levanta e aproxima-se dela. E ali começa uma guerra de amassos no meio de um bar. Ele a chama por um nome, mas não com paixão, muito menos um nome qualquer, contudo, seu nome.

"Ravena...
Ravena...
Ravena...
Ravena...
Oh! Ravena..."

Como se fosse um mantra.

Vamos voltar ao nosso lar. Nossa vida Ar...

- Ravena!...Ravena?!...O cara já está ficando com medo de você... - sentiu alguém a sacudi-la. - RACHEL ROTH! -grita Estelar, chamando a atenção de todos.

- O que foi Estelar? - diz num tom de estresse saindo do transe. - Pare de gritar, todos estão nos olhando.

- Eu que lhe pergunto o que está acontecendo?

As duas sentaram-se na mesa, uma de cada lado de Margot. Ravena ainda perplexa com o que acabara de acontecer. E Estelar incomodada com a situação, conhece amiga sabe que tem algo a mais acontecendo. Ravena volta a olhar para aquele homem. Ela o observa atentamente. Os olhos claros, assim como a esmeralda mais pura, contrastam com a pele morena e com os cabelos negros como a noite sem contar nas covinhas, quando ele sorriu para ela. Percebeu que já conhecia aquele rosto de algum lugar. Talvez tivessem se encontrado na rua, na escola ou em qualquer lugar, mas já havia visto seu rosto. Ele a olha misterioso, profundamente, com uma expressão A La Monalisa. Indecifrável. Ela, confusa. Com as sobrancelhas juntas, e o olhar preocupado. Ravena retira o olhar do indivíduo e o coloca sobre as amigas, que estão empolgadas por ela.

- Não sei... Juro que já vi aquele homem.

- Se eu fosse você, investiria. Não é todo dia que aparece um peixão desses.

- Condordo com a Margot. Ah se eu tivesse chance. - responde Estelar. - Vai Rav...

- Não. Já disse que não. - responde Ravena. - Vocês sabem bem o porquê.

- Poupe-nos Ravena. Você não merece isso. - diz Estelar. - Comporte-se ele está vindo. - abre um sorriso.

Ela revira os olhos e olha rapidamente para ele. Mil e um pensamentos passam por sua mente. Quem seria ele?

Ele se aproxima lentamente da mesa.

- Boa noite meninas. - diz sorridente deixando as covinhas a mostra.

- Boa noite. - cumprimentam em uníssono.

- Com licença, posso me sentar? - pergunta.

Elas assentem. Ele se ajeita na cadeira ao lado de Ravena. A garota sente os pelos de seu braço eriçarem. De perto ele é mais bonito ainda, e seu sorriso ah! Isso sim que é um sorriso, o perfume de madeira o deixa mais belo (não necessariamente que um perfume deixe alguém bonito, o que importa é o caráter). Ela está se sentindo bem incomodada, pelo lado bom.

- Ahn... então, qual o nome de vocês? - deu uma rápida olhada para as três, e no final parou um pouco em Ravena.

- Margot Krouse.

- Koriand'r Lowery. Ou apenas, Kori ou Estelar.

- Rachel. - diz com descaso, porém Margot dá um pisão por debaixo da mesa. - Rachel Roth.

- Belos nomes. Principalmente o seu. - refere-se à Ravena. - Rachel, era o nome dá minha avó. - comenta. - Meu nome é Jaden, prazer.

Os três, sim os três iniciaram uma conversa. Ravena permaneceu calada, como se estivesse sendo julgada e só se pronunciasse na presença do advogado, e como não tem advogado recusava-se a falar. Ficou nisso quase uma hora. Entre olhares cruzados entre Jaden e Ravena, e ela fixada no celular verificando notícias.

- Margot vamos ali comigo. Preciso retocar a maquiagem. - diz Estelar. - Já voltamos Rav.

- Tudo bem. - responde a amiga.

As duas levantam e saem enquanto Ravena olha mortalmente para as duas amigas. Sua expressão não é das melhores, e claro a raiva que está sentindo delas, não é pouca.

- Então Rachel. - tenta puxar assunto. - Tem apelido?

- Sim. - ela abre um sorriso forçado.

- Qual? - pergunta.

- Rav.

- Você é difícil assim sempre?

- Sim.

- Você gosta de monossílabos, não é?

- Sim.

-Adoro monossílabos, - diz. - as mais fáceis liberdades. - malicia.

A garota abre um sorriso, verdadeiro.

- Seu sorriso é lindo. - elogia.

- Obrigada. - responde.

- Finalmente um polissílabo.

- Sim.

- Desse jeito eu me apaixono.

Ela solta uma risadinha, meio envergonhada.

A noite ficou entre piadas sem graças, doses de whisky e palavras cruzadas (descobriram algo que gostam de fazer em comum). Entretanto, Ravena sempre na defensiva, e continuava com um pé atrás, não deu nenhum tipo de liberdades a ele.

Em um certo momento da noite ele até tentou beijá-la. Jaden se encantou completamente por Ravena, não digo apaixonado pois seria muito avançado para apenas uma conversa de quatro horas, mas encantado pelo jeito que Ravena é.

O que mais existia ma conversa era aquelas piadinhas sem graça.

"O que a esposa do Albert Einstein disse quando ele tirou a roupa na sua lua de mel?
- Nossa, que físico!"

"Sabe a piada do viajante?
- Quando ele voltar ele conta."

Na maior parte delas, os dois riam feito loucos, os efeitos da bebida.

04:30 A.M.

- Quando vamos repetir a noite? - pergunta Jaden, passando o dedo por entre as madeixas roxas.

- Nunca. - responde Ravena. - Tenho que ir, as meninas estão me esperando.

- Tudo bem... - diz revirando os olhos.

- Tchau. - responde simples. - Boa noite.

Ela ia se virando, quando ele a puxou pelo braço. Eles ficam se olhando, mas ao mesmo tempo olhando o vazio. Estelar a chama para irem embora. Mas eles continuam se olhando.

- Preciso ir. - fala Ravena depois de um tempo. - Tchau.

Enfim se afastam. Ela se afasta com um sorriso no rosto e encontra as amigas rindo dela. Então as três vão em direção à casa de Ravena. As ruas para chegar até lá são escuras e estreitas, tem becos escuros, e iluminações precárias.

Mas não era assim há um ano atrás.

Aretha e Ravena moravam numa casa bem ampla no subúrbio de Angleton, poderiam ser consideradas ricas. Mas tudo mudou quando elas foram assaltadas, levaram tudo e sequestraram Aretha. Ninguém soube de seu paradeiro, e está desaparecida até hoje. Ravena foi obrigada a se mudar para uma casa mais simples num lugar mais barato. Não havia sobrado nem sequer um tostão. Teve que começar a trabalhar meio período, já que havia repetido um ano devido a muitas faltas.

Durante os últimos dias, esteve a procura de sua mãe mais do que nunca, já vai fazer um ano desde seu desaparecimento, e está chegando o Natal, não quer passar mais um sozinha. Já passou o dia das mães, o seu aniversário, o aniversário dela...

Foi muito difícil e ainda é para Ravena, as duas eram muito apegadas, tinham uma ótima relação entre mãe e filha.

- Que foi Rav? - pergunta Estelar. - Mudou o humor de repente!

- Estava pensando na minha mãe. - ela abaixa a cabeça e para no meio do beco. - Sinto tanta falta dela.

- Eu sei, mas vamos... - diz Margot. - Esse beco está ficando mais tenebroso a cada momento. - diz agarrando-se ao braço da amiga.

- Boa amiga você hein Margarete. - diz Ravena, totalmente fora de si. - Esse beco "tenebroso" não se compara a escuridão que eu vivo. Ás vezes eu até gosto dessa escuridão, dessas trevas, porque eu vejo quem se importa comigo.

- Gente, isso não é hora. - intromente Estelar.

- Cala a boca Estelar. - grita as duas juntas. - Sempre quis falar uma coisa de você Margarete. - ri sarcástica. - Você é muito falsa. Sabe Estelar.?

- Ravena, por favor, - implora a jovem de cabelos verdes. - Não...

- Ela precisa saber.

- Também quero saber. - uma voz num tom grave surge na conversa, junto a uma gargalhada maligna. - Conte-nos Rachel.

Atrás de Estelar e Margot surge uma criatura que faz Ravena arregalar os olhos e seu coração descompassar. Inacreditável e anormal. É o que define esse ser.

- Vamos Rachel, conte-nos. - diz colocando as mãos nos ombros das duas meninas.

Ravena cambaleia para trás assustada, mas acaba encostando em alguém, melhor, "algo" bem mais alto que ela. Talvez um homem, deduz com sua pouca sobriedade. O medo já está induzido em suas veias. Dois "homens" ou talvez até mais num beco escuro contra três mulheres bêbadas? Não ia ser coisa boa. As três amigas pensam nisso.

O ser segura os braços de Ravena e a pressiona contra seu corpo. Sem querer ela solta um grito, e a criatura aperta mais seu braço.

- Quieta. - disse pausadamente e de forma sedutora. - Seja boazinha.

O medo era tão grande em Estelar e em Margot que elas não conseguiam nem mexer, ficaram paralisadas de medo. Ravena as encarava tentando dizer-lhes alguma coisa, mas tudo que tentar fazer nesse momento é falho. Apareceram mais criaturas, cerca de sete a oito seres, surgiram em meio a escuridão e se materializaram na frente delas.

Dessa vez o medo foi transformado em gritos, gritos das três. Totalmente estridentes e agudos. Todos eles tamparam os ouvidos, aquilo era um veneno para eles. É a hora de tentar fugir.

Num impulso Ravena saiu correndo em direção as amigas para tentar tirá-las do transe em que estavam. Mas elas não se mexeram, a garota dos cabelos roxos se desesperou. As duas apenas conseguiam mexer os olhos, e estavam de boa aberta.

Alguém a puxou por trás fazendo-a cair no chão. Ela gemeu de dor, o impacto foi forte.

- Amarrem-na. Ele a quer viva.

Ela sentiu alguém se aproximar.

- Quem me quer? Vocês que sequestraram minha mãe? Porque que me querem?

Algo puxou suas mãos para trás as amarrando forte. A mesma criatura a levantou.

- Quando chegar a Azarath você vai saber de tudo. - responde. - Agora, vamos.

Deram alguns passos, até saírem do beco.

- Jacob! - alguém grita do outro lado da rua.

Todos os homens olharam ao redor mas não encontraram nada. Rapidamente alguns deles caem com a cabeça cortada e sangue negro escorrendo. O homem que segurava Ravena, pegou-a pelos ombros retirou uma arma do bolso e começou a atirar para todo lado. Parecendo querer acertar algo invisível.

Depois de uma corrida de quase cem metros com Ravena nas costas homem parou, esperando que algo acontecesse. E sua estratégia estava correta. Aconteceu. Ele jogou Ravena brutalmente no chão e foi em direção à outro homem a sua frente.

- Seja bem vindo ao inferno, anjo. - diz a criatura.

- Obrigado Jacob. - ele tirou uma pena de seu bolso.

- Vai querer me matar com uma pena? - ele transfere um golpe com uma espada, mas o outro desvia. - Idiota! - grita.

A pena que o homem segurava se transformou em uma espada de ouro e sua roupa metamorfou em uma armadura de batalha. Ele sorri malicioso, deixando a mostra suas covinhas. Ele difere um golpe ao ser a sua frente, acertando-o de raspão. Isso deixa sua pele a mostra, a sua verdadeira face. Uma pele avermelhada.

Agora dos dois travam uma batalha intensa de espadas. Enquanto isso Ravena, tenta se soltar. Teria que achar algo para cortar a corda, mas não encontra nada. Ela tenta se levantar para esconder-se, ao menos, porém cai novamente no chão com um empurrão que lhe é dado, devido a isso Rav sente algo perfurar seu corpo e urra de dor quando sente seu corpo sendo jogado. O homem sobe em cima dela, e ele começa a estapeá-la. Rav não consegue ver seu rosto, os tapas são cada vez mais fortes e sua visão vai ficando escura. Apenas sente uma dor imensa, o peso do homem em cima de si aumenta mais, prevê a quebra de um osso devido aos consecutivos impactos.

Mesmo com a visão turva, Ravena consegue ver vultos: o homem que a imobilizava parou de bater nela, ainda tonta sente o peso dele diminuir e vagarosamente o seu corpo arrastado.

- Ravena. - diz o indivíduo que a salvou. - Está consciente ainda? - pergunta.

Ele olha a perfuração que jorra sangue. Se ela continuar ali, pode morrer. Tira a camisa e coloca em cima do machucado para tentar estancar o sangue que dali sai.

- Fale alguma coisa se estiver consciente.

A mulher escuta a voz dele cada vez mais longe, soando como um eco em sua cabeça. Ela tenta responder, mas já é tarde demais.
Seus olhos que antes eram num preto inconfundível agora já são tampados pela fina pele do olho.

- Droga Ravena! Acorde! - diz aflito. - Não me abandone, por favor.

"Não posso te levar para um hospital."

Imediatamente ele liga para um táxi, enquanto as lágrimas rolam pelo seu rosto timidamente.

"Você não pode morrer assim Ravena. Não agora."

Ir a pé para a casa dela agora seria muito arriscado, pode acontecer de serem atacados novamente. Não pode usar suas habilidades assim no meio de uma rua na Terra. O jeito é esperar. Mas essa espera pode acabar com a vida dela. Ela sabe que ainda não está pronto para perdê-la.

Um anjo sem seu afilhado perde a vida também....


Notas Finais


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