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História Re: E se...? If - Black Butterfly IF


Escrita por: ThinkMind

Notas do Autor


E se...? Beatrice tivesse um contrato mais profundo com Subaru?

Capítulo 6 - Black Butterfly IF


[—Ram—]

[Beatrice: Subaru, o que está fazendo, eu diria? Esses serviços não são da empregada de cabelos rosa, eu suponho?]

[Subaru: Hum? Ah, Beako~ Mesmo que eu seja o cavaleiro de Emilia-Tan, ainda fui e sempre fui um mordomo da mansão. Apesar de não estarmos na mansão de Ros-Chi, não posso só ficar sentado e deixar de fazer alguma coisa, não acha? Eu ia parecer um preguiçoso.]

[Beatrice: O Subaru de Betty não é um preguiçoso, pelo contrário, ele é o que mais se esforça entre todos, eu diria.]

[Subaru: Ow, assim você me faz corar~]

Outra vez, quando estou supervisionando o trabalho fracassado de Barusu, tenho que ouvir tais palavras. Foi o questionamento de Beatrice-Sama para Barusu e sua conversa desnecessária.

Hah!

Simplesmente isso é risível.

Barusu? Esforçado? Apesar das grandes habilidades dedutivas de Barusu que o permitiram ter alguma sorte em vários eventos, Barusu não era realmente nada mais do que um pouco acima da média como mordomo, menos ainda como cavaleiro, e pior como um homem, na humilde opinião de Ram.

Seu único real ponto forte foi seu bom senso.

Pois ele ainda continuou seu trabalho medíocre como mordomo para ajudar no máximo que podia, já que realmente não tinha outras habilidades compensatórias e se tornar um estorvo, motivado por qualquer arrogância em pensar não precisar mais trabalhar após tornar-se um Cavaleiro. Apesar dele fazer um treino ridículo para se melhorar como cavaleiro, ele ainda não podia realmente superar muitos em combate direto.

Mesmo o mercador fracassado poderia ser um lutador melhor do que Barusu. Se eu tivesse que apostar, eles já devem ter brigado e o mercador deve ter vencido no Santuário.

[Beatrice: Ainda acho que essa empregada deveria fazer o trabalho dela de maneira mais eficiente e deixar seu contratante em paz, só porque ela é incapaz de fazer um bom trabalho sozinho, eu suponho.]

[Ram: Beatrice-Sama. Se me permite dizer, que Ram faz seu trabalho diligentemente. Ram ajuda na limpeza, na compras, na cozinha. Enquanto Barusu ainda teve um pequeno lapso de decência e inteligência de que era melhor continuar a fazer um trabalho de mordomo medíocre enquanto melhora para deixar de ser um cavaleiro horrível.]

[Subaru: OY, Nee-Sama! Isso foi cruel!]

[Ram: Barusu não entende que a maior crueldade é fazer Ram enxergar seu patético trabalho de limpar essas vidraças. Uma vergonha para todas as empregadas e mordomos que terão de concertar seus erros.]

Digo enquanto olho para o terrível trabalho dele nas janelas. Uma tentativa patética de mostrar um pouco de produtividade, mas continua falhando em todo tipos de coisas, mesmo as mais simples.

[Beatrice: Você não tem o direito de falar em pessoas tendo que concertar seus erros, eu suponho. Todos os outros mordomos e as empregadas da outra e desta mansão perdem muito do tempo concertando seus erros, empregada, que são dezenas de vezes pior do que qualquer trabalho ruim que meu contratante tenha feito, de fato.]

[Ram: ... Barusu. Seus modos terríveis estão sendo passados para Beatrice-Sama e corrompendo-a para se tornar igual a você. Uma lastima que alguém tão importante tenha caído ao nível de considerar um trabalho tão terrível como o seu, minimamente decente.]

[Subaru: E-Eu, a-a, B-Beako n-não precisa atacar Nee-Sama dessa forma, s-sabia? Todos aqui se esforçam para fazerem o melhor.]

[Ram: Alguns mais do que outros, Barusu. Já que em quanto você fica brincando com Garf, nós continuamos a cuidar dos serviços importantes da mansão. Não temos a sorte de termos uma desculpa para sermos negligentes e relaxados.]

[Beatrice: Grrr! Não fale como se fosse um exemplo, empregada inútil, eu diria.]

[Ram: Hpmf! Não preciso ficar ouvindo tais tolices. Barusu, Beatrice-Sama. Tenho mais serviço para fazer além de ouvir tais besteiras.]

E assim que terminei minhas palavras, me virei para retirar-me.

Deixando-os para refletirem.

Hmpf! Empregada inútil? Beatrice-Sama estava perdendo qualquer tipo de respeito aos serviços que prestei todos esses anos nos domínios de Mestre Roswaal-Sama? Todos os serviços que prestei sozinho, incluindo ajudar Barusu a se tornar um mordomo, minimamente, decente.

Se eu tivesse tido o mínimo de ajuda nos últimos anos...

Como daquela suposta irmã que Barusu afirma que eu deveria ter tido...

Todo serviço limpando o chão, janelas, cozinhando, cuidando do quintal, protegendo os domínios. Até quando ajudei contra o ataque das bestas na Vila de Arlam. Esforço que tive de fazer para proteger todos, incluindo o estúpido do Barusu.

Desde que a mansão de Mestre Roswaal-Sama foi destruída pelo plano estúpido dos três idiotas, tivemos que nós mudar para a mansão de Annerose-Sama, e, desde então, da primeira semana que passamos aqui, Beatrice-Sama começou a agir de maneira estranha com a maioria das pessoas da mansão — mais especificamente com todos da antiga mansão.

Na primeira semana. Mais especificamente, na primeira manhã.

Ouvimos um grito gigantesco. Pensávamos ter sido um ataque.

Ela parecia triste, abatida, em choque. Vimos ela em um estado catatônico no quarto de Barusu. Ele estava tentando confortá-la do que parecia um pesadelo, abraçando-a, e ela abraçava-o como se ele fosse desaparecer do mundo. Grudados. Todos pensamos ser por culpa do choque de ter saído da Biblioteca Proibida e de nossa antiga Mansão e ninguém a culparia por isso. Afinal era um espírito que disseram não ter deixado a biblioteca nos últimos quatro séculos.

Mas ela voltou ao que pensávamos ser o estado normal. Todos ficaram aliviados, obviamente.

Só que seu comportamento com Barusu tinha mudado também. Ela o tratava com mais carinho, ficava próxima, não o abandonava em nenhuma ocasião. Quase como Puck agia com Emilia-Sama. Não que não fosse esperado, mas o comportamento dela parecia muito pior do que pensávamos.

Às vezes ela agia agressivamente com todos nós. Até cometendo atos disfarçados de acidentes; certa vez, não posso provar, pensei ter a visto empurrando o comerciante das escadarias, por sorte, ele não se machucou tanto quanto o esperado. Quando questionei-a, ela afirmava ter tropeçado e o derrubado sem querer, mas o que vi foi diferente.

Tenho certeza de que a vi empurrá-la. Vi-a correndo, se aproximando por trás, antes de golpeá-lo nas costas das pernas dele.

Se tivesse sido um evento isolado, não ligaria. Afinal; poderia ter sido uma tentativa de brincadeira, arriscada, que Barusu poderia ter a incentivado a fazer. Ele a trata como uma criança, apesar da diferença de idade que eles têm. Mas esses eventos continuavam acontecendo. Ela continuava fazendo coisas semelhantes que causavam danos nas pessoas.

As únicas que não eram afetadas nesse caso foram as empregadas que aqui já trabalhavam, assim como Petra e Frederica. Eram todos que estavam livres dos ataques dela.

Mesmo Ram sofreu com tais problemas.

Ela ofendia o trabalho que Ram fazia, todos eles, de limpeza, de cozinha, de cuidados. Ela também fazia esses “acidentes” acontecerem comigo. Tais eventos quase se tornaram diários, irritantes, o bastante para quase acostumar-me com tais ofensas e ataques. Até quando tentei falar com o Mestre Roswaal-Sama, para pedir apoio em tal questão, ele absteve-se para não entrar na confusão com Beatrice-Sama, ou imagino que ele já deva estar lidando com esses tipos de problemas com ela.

Mesmo Barusu, que deveria ser seu contratante, fazer o serviço de educá-la, demonstrou-se inútil em fazer tal coisa. Mostrando outra das habilidades que ele não possui, uma habilidade que seria útil de verdade nestes momentos. Hah! Barusu idiota e fracassado, como sempre.

Algo deve ser feito. Mas, como a maioria, fico imaginando o que possa ter acontecido.

—X—

E assim, ao anoitecer, outro dia tinha terminado.

Trabalho duro. Algo que todas as empregadas e mordomos tivemos que fazer hoje, mas Barusu, mesmo quando tentou acompanhar, se mostrou ineficiente.

Quase mais do que o normal.

Beatrice-Sama novamente continuou atrapalhando quando Ram tentou incentivar Barusu a se esforçar e dar um pouco de seu conhecimento para ele melhorar. Mas ela continuava interrompendo, continuava criticando tudo.

Como expliquei... começou a se tornar um habito irritante.

[Ram: O comportamento de Barusu corrompeu até alguém como Beatrice-Sama...]

Suspirei mais uma vez. Decepcionada com o quanto ela tinha caído naquele ponto, mas ainda o por quem ela tinha caído. Novamente: Subaru é um homem de bom timing para certas situações e só, com habilidades medíocres ou quase na media em outros.

Não queria criticá-lo, mas torna-se impossível quando não se encontra algo para elogiá-lo de verdade além de sua sorte.

Quando caminhava para voltar ao meu quarto. Pude notar algo. A porta daquele quarto, onde temporariamente deixamos aquela garota que possui uma aparência semelhante a minha — aquela que Barusu diz se chamar Rem e ser minha irmã gêmea que sempre foi uma empregada melhor do que eu —, estava meio aberta. Estranho. Barusu poderia estar lá? Ele costuma...

[???: morra...]

Uma voz, não a de Barusu. Era feminina.

[??? Morra... morra... morra...]

Aquela voz continuava falando, de novo, de novo e de novo. Algumas muitas vezes.

Morra...? Por que...?

Conforme ela continuava fazendo, comecei a me aproximar da porta entre aberta. Quem poderia estar lá? Seria um intruso? Não. Porque essa voz me é familiar. E ninguém invadiria a mansão assim, não tão facilmente.

Chegando mais e mais perto, pude colocar um olho por entre fresta e olhar dentro.

Lá estava. Beatrice-Sama de pé em cima de um banco ao lado da cama, encarando a figura de cabelos azulados.

[Beatrice: Você é um monstro, eu suponho. Você machucou o Subaru de Betty, de fato. Não importa o quanto ele tenha perdoado ou o que quer que você tenha feito, eu não vou perdoar suas transgressões, de como o feriu, eu suponho. —— Morra. Eu quero que você morra logo, pois assim ele não vai ter mais um peso para carregar, então, é melhor que morra logo e não o faça desperdiçar mais seu tempo tentando tomar conta de você, eu diria.]

Ela falou aquelas palavras em um tom frio. Frio e cortante, como se não estivesse falando com nada além de um verme ou pior. Ou como se estivesse falando com um monstro e uma aberração.

Beatrice-Sama levantou uma mão. Um gesto reconhecível, pois também era capaz de sentir um fluxo de mana. Ela estava pronta para atacar a figura na cama.

[Ram: O que está fazendo, Beatrice-Sama?]

Sem sequer perceber, entrei naquele quarto. Talvez fosse por Barusu ou por mim mesmo, quando entrei, seguindo um instinto dentro de mim que dizia para eu fazer.

[Beatrice: —— Estou me livrando de um incomodo, eu suponho.]

[Ram: Um incomodo? Fala daquela que Barusu resgatou, não é? Foi um pedido de Barusu para fazer isso? Duvido. Pelo mesmo motivo de que acho que ele sequer sabe das suas ações de agora, não é? Ele se esforçou tanto para salvá-la. Ram acredita que este incomodo seja algo que Barusu não permitiria nem a você atacar, ferir ou matar.]

[Beatrice: O contratante de Betty não deveria ter se incomodado, eu suponho. Dado o que ele sabe sobre essa sua irmã, ele também entenderia que minhas ações são em busca de ajudá-lo da melhor forma possível, eu suponho.]

[Ram: Por que acredita nisso? Ram não compreende muito do que esta falando, Beatrice-Sama. Das coisas de que Barusu falou em nome de minha irmã, ela seria alguém gentil que ajudou-o muito. O que entristece Ram pensar que minha suposta irmã ajudaria alguém tão fútil quanto Barusu. Ele não consegue tomar contar nem de seu espírito, mostrando o tipo de homem inútil que——]

[Beatrice: NÃO O CHAME ASSIM!!! —— Você não compreende nada, eu suponho. Nenhum de vocês realmente pode compreender o que quero dizer ou meu contratante, eu suponho! Ele é alguém pouco diligente na aplicação de punição para aqueles que o feriram ou o abandonaram, eu suponho. Ninguém realmente entende o esforço que ele colocou em nome de que todos ficassem bem e salvo, eu suponho. Ele não é um homem fútil ou inútil e NÃO PERMITIREI QUE FALE ASSIM DELE!]

Ela não falou a última parte com suas palavras características. Mas mais do que isto. Uma sensação, uma sensação muito estranha, forte, vinha dela. Uma raiva esmagadora e um tipo de cheiro que—

BLEEERGH!

Um cheiro insuportável.

Um cheiro horrível, terrível, avassalador emanava no ar, como uma cortina preta que dominava a sala. Um cheiro que adentrava nas minhas narinas, corrompendo tudo, destruindo tudo. Um cheiro tão horrível que me fez cair no chão e vomitando tudo o que tinha jantado.

Um cheiro tão insuportavelmente horrível.

Tão horrível que sentia vontade de morrer só em senti-lo para nunca mais sentir de novo, ao ponto de, em minha mente, ter se passado a idéia de cortar minha garganta para nunca mais senti-lo de novo.

[Beatrice: Entenda, empregada. A sua vida, a vida de sua irmã, do palhaço, minha própria, de todos que estão dentro desta propriedade, foram salvas pela benignidade de meu contratante em não desistir de ninguém. Mas no momento em que perceber que ele está infeliz aqui, no momento que este lar se transformar em uma gaiola que restringe as liberdade, no momento em que eu perceber que as vidas de vocês só servem para afundar a de meu contratante. —— Nós vamos acabar com o mundo.]

Aquelas palavras... aquele tom... aquela pressão que parecia esmagar cada osso do meu corpo...

Quando olhei para cima, quando olhei para face de Beatrice-Sama, quando olhei em seus olhos. Vi. As borboletas rosadas em seus olhos azuis estavam diferentes; agora eram ametistas em olhos negros. Assim como suas roupas pareciam ter perdido a cor natural, transformando-a em uma forma diferente de tudo.

Ela calmamente desceu do banco. Andando como se nada do mundo estivesse errado, ela passou mim como se não fosse nada. Como se eu fosse um inseto insignificante e então foi-se embora do quarto.

Nós deixando para trás.

Não pareciam mais um espírito... parecia... uma Bruxa.


Notas Finais


Neste IF, Beatrice possui um contrato mais profundo com Subaru que a permitiu tanto entrar em contato com a Bruxa da Inveja quanto descobrir sobre o Retorno pela Morte sem ser punida.

Tendo entre as mudanças:

-Beatrice sabe sobre o Retorno pela Morte e pode ver as memórias das mortes de Subaru (assistindo-as, sentindo-as).
-A Bruxa da Inveja (não Satella) teve contato com Beatrice, corrompendo parte dela conforme mostrava as mortes (como se injetasse parte de si mesma em Beatrice, desde personalidade, seu mana, poderes, ideias, etc.).
-Nesse IF, é uma das versões mais poderosas de Beatrice, pois ela consegue Mana tanto de Subaru quanto da própria Bruxa da Inveja.
-Beatrice/Bruxa da Inveja tem episódios de tentativas de homicídio "acidentais" com os aliados de Subaru que tentaram o matar, o mataram ou o magoaram de alguma forma.
-A história se passa no ano entre o Arco 4 e 5.

Para avisar: Vou escrever minha versão de Priscilla IF, mas vai demorar para eu postar. Já que estou também de Consequences IF.


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