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História Real and True - Imagine (Jeon Jungkook) - A head full of poison


Escrita por: sunshinejk_

Notas do Autor


Olá meus corações! Como estão?

Eu to levemente in love com esse capítulo. Ele tá muito o agente do caos KKKKKKKKKK

📍 A capa do capítulo é o Jk surpreso, ouvindo os hyungs dele.

Se preparem para a fanficada que ele vai dar 🤣

📌 Avisos importantes

- “X”, indica uma pequena quebra de tempo. Quando ela for de dias, semanas ou meses, eu vou especificar.

- Comentários e críticas construtivas serão sempre bem vindos. Não tenham vergonha de interagir comigo, por favor!

- Leiam as notas finais! Eu sempre deixo informações importantes por lá.

- Plágio é crime.

Boa leitura! 🐋

Capítulo 17 - A head full of poison


Fanfic / Fanfiction Real and True - Imagine (Jeon Jungkook) - A head full of poison

Eu não posso me apaixonar por você

Então por favor não se apaixone sem mim

- I Can’t Fall In Love Without You, Zara Larsson

 

 

S/N 

Seul, Coréia do Sul

– Quando eu cheguei a primeira coisa que experimentei foi Japchae. – conto, os fazendo assentir satisfeitos. – É a minha comida coreana favorita.

Eu estava feliz com a recepção dos meninos. Eles estavam conversando comigo como se já nos conhecêssemos há bastante tempo, mas ao mesmo tempo não eram invasivos ou inconvenientes. Eu estava receosa de que eles pudessem me ver como algum tipo de ameaça, mas havia me preocupado em vão. Em nenhum momento eles perguntaram sobre a minha relação com Jungkoook - o que provavelmente faziam diretamente para ele -, e foram extremamente simpáticos e amáveis.

Agora eu estava contando um pouco sobre a minha adaptação na Coréia para Jin, Jimin e Taehyung, enquanto Namjoon, Hoseok, Yoongi e Jungkook estavam sentados ao redor da bancada da cozinha bebendo. 

– Taehyung também é louco por Japchae. – Jimin comenta, apontando para o amigo. – Se nós deixarmos ele come isso todos os dias.

– Você tem que provar o do Jin. É o melhor que eu já comi. – V fala simpático, apontando para o amigo. – O pior é o do Jungkook. Se ele oferecer comida para você, fuja.  

– Ele é terrível na cozinha. – Jimin concorda rindo. 

– Sério? Ele cozinhou para mim e para a senhora Jeon. – deixo uma risada escapar. – E não estava ruim.

– Eles estão exagerando. – Jin me olha cúmplice. 

– Espera. Ele realmente cozinhou? Jungkook sempre pede delivery ou sai para comer. – Jimin arregala os olhos. Assenti calma.

– E você já foi no Palácio Gyeongbok? – V volta ao assunto anterior. 

– Você acredita que não? – torço os lábios, fazendo eles me olharam chocados. – Eu quase nunca saio. Moro aqui tem três anos e a primeira vez que fui a um bar de karaokê foi há dois meses atrás, e só porque um amigo me levou até Hongdae. 

– Você foi na Picasso Street? – Jin pergunta.

– Sim, ele me levou. – assenti animada. – Jihoon é arquiteto e adora fotografia. Lá é um paraíso para ele.

– Ele é seu amigo da faculdade? – Jimin me olha curioso, enquanto eu bebia um gole do suco de laranja. 

– Éramos vizinhos. – explico, dando de ombros. 

 

J U N G K O O K

Seul, Coréia do Sul

– Jungkook-ah, a mãe do seu filho é tão bonita. – Hobi fala enquanto tomava um pouco de vinho, arqueando as sobrancelhas. Era óbvio que ele estava me provocando. – Oh, ele ficou vermelho. Vocês estão vendo?

– Me erra. – revirei os olhos sentindo ele apertar minhas bochechas, fazendo Namjoon e Yoongi rirem. – Aigoo! Vocês parecem crianças. 

Taehyung, Jimin e Jin não saíram da volta de S/n desde o momento em que nós chegamos no apartamento de Hannam. Eles estavam conversando entretidos na sala enquanto S/n mostrava algo no celular dela. Os quatro pareciam realmente envolvidos no assunto, como se fossem conhecidos de longa data. Era legal ver ela se sentindo á vontade com os meus hyungs, porque querendo ou não, eu queria que eles se conhecessem adequadamente. 

Nos primeiros contatos e conversas, S/n estava surpreendentemente tímida. O oposto da garota decidida que eu estava costumado a conviver e que me falava o que bem entendesse sem medo. Eu não me importava com o jeito “direto” dela. Na verdade, isso me confortava. 

– Ela me disse que está estudando relações públicas. – Namjoon me olha satisfeito. – É um curso muito bom. Era uma das minhas opções caso as coisas como idol não funcionassem.

– Ela quer trancar quando o bebê nascer. – confesso, largando o copo de cerveja em cima da bancada. – Eu não gosto da ideia. Aish! Você acredita que eu sugeri que ela parasse de trabalhar? – levei as mãos até minha cabeça, lembrando. 

– Ela obviamente não gostou da idéia. – Yoongi fala e eu concordo. 

 – Ela disse que estava fora de cogitação. – suspiro, fazendo eles rirem. – Me arrependo até o último fio do cabelo.

– Choques culturais, não é? – Hobi brinca. 

Apesar da brincadeira, isso era um fato. Nossas culturas eram totalmente diferentes. Porém eu estava cansado de soar como um idiota para ela. Isso me deixava incomodado.

Nós dois havíamos conversado sobre isso quando minha mãe ainda estava em Seul. Estávamos almoçando juntos quando o assunto sobre ela ficar sobrecarregada com a maternidade, o trabalho e a faculdade surgiu. Então eu tive a - péssima - ideia de sugerir que ela parasse de trabalhar quando o bebê nascesse. A mesma situação tinha pesos e significados completamente diferentes para nós dois. Na Coréia, as mulheres geralmente ficam afastadas do trabalho até que as crianças tenham idade escolar. Acontece que S/n não era uma garota coreana. Eu precisava me lembrar disso.

– E a sua mãe? – Yoongi questiona, com as sobrancelhas juntas. – O que ela pensa sobre isso? 

– Ela não falou nada para S/n, mas eu sei que ela odeia a ideia do neto ir para uma escolinha antes de ter idade obrigatória. 

– Você está ferrado, maknae. – Yoongi brinca, me dando um tapa fraco nas costas. – Sorte que tem a gente. 

Deixei uma risada escapar e levei meus olhos até onde S/n estava com meus outros hyungs. Ela ouvia Taehyung com um sorriso nos lábios e a expressão facial calma, enquanto segurava o celular dele e observava atentamente algo. 

Senti os olhos de Namjoon em cima de mim e me virei lentamente para ele, girando o corpo no banco alto da bancada. 

– O que foi?

– Estou com uma impressão boa dela. – fala sério, colocando os cotovelos sobre o mármore. – Tem os pés no chão e não se permitiu deslumbrar com a vida que você tem. Isso é algo importante.

– Minha mãe me disse a mesma coisa. Elas se deram bem. 

Minha mãe tinha ido embora na manhã de hoje e eu já sentia o meu peito cheio de saudade. A visita tinha durado apenas quatro dias, mas ela prometeu voltar antes que o bebê nascesse e eu prometi tentar achar tempo no final do ano para ir a Busan e passar as festas em família. 

Virei minha cabeça para ver S/n mais uma vez.

Eu havia complicado a vida dela de uma maneira absurda.

– Namjoon tem razão, Jk. – Yoongi se pronuncia, me fazendo virar para eles novamente. – Ela parece uma pessoa consciente. Desse jeito as coisas ficam claras e no lugar que devem ficar. 

– O que você quer dizer com isso? – desvio o olhar dele para meus dedos, os batucando na boca da garrafa. 

Eu sabia exatamente o que ele queria dizer.

– Vocês não confundem as coisas.

– Não hyung. Sem chances disso acontecer. – falo firme, com meus olhos nela. S/n deveria sentir muitas mágoas de mim e eu a compreendia totalmente. – Eu já compliquei a vida dela demais. Seria justo parar de fazer isso. 

 

X

 

Senti meu corpo relaxar quando sentei no sofá da sala de exercícios vocais. Eu, V, Jin e Jimin já havíamos passado as vocal lines e agora seria a vez de Namjoon, Hobi e Yoongi. 

– Preciso falar com Bong Hye sobre a nossa conversa com Hitman. Sabem onde ele está? – pergunto.

– Ele foi almoçar com a namorada, S/n e um amigo delas. – Jin responde calmo, desviando os olhos do celular para mim. – Você pode encontrar ele depois. Vamos com você.

Dei de ombros e peguei uma garrafa de água na geladeira.

– Você conhece esse amigo dela, Jungkook? – V hyung questiona. Jin tirous os olhos do celular novamente, olhando estranho para ele e eu neguei, juntando as sobrancelhas. Por que eu conheceria? – Eles parecem ser bem próximos e talvez ela sinta algo por ele. Eles saem bastante, S/n passeia com o cachorro dele e eles até fizeram trabalho voluntário juntos em um hospital infantil. 

– Taehyung-ah! – Jin cerra os dentes, fazendo Jimin rir.

– E eu não deveria estar te contando isso. – V morde a boca, se repreendendo. Jin o olhou como se dissesse “Ah é? Jura?”.  

– Aish! – Jin balança a cabeça. – Por que você fala tanto? 

– Eu disse para você que ele ia esquecer e falar. – Jimin fala convencido. Estava claro que eu era o único por fora do assunto. – V sempre deixa algo escapar.

– Espera. Como vocês sabem disso? 

– S/n contou aquele dia do jantar. Ele quem levou ela para conhecer Hongdae pela primeira vez. Ela até nos mostrou algumas fotos. – V vomitou tudo, dando de ombros. Jin e Jimin riram mais ainda dele. – É um cara bonito.

– Eles eram vizinhos. – Jimin acrescenta. Minha cabeça estava em um looping infinito de informações. – E se eu não me engano ele é arquiteto.

– Jimin-ah. Você também não! – Jin repreende ele, jogando a cabeça para trás. – Você não precisa se preocupar com isso, Jungkook.

– É. – V tenta me confortar. – Ele deve ser apenas um amigo próximo.

– Próximo demais, não acha? – Jimin coloca lenha na fogueira e Jin tapa a boca dele. Mordi meu lábio, pensativo. – Eu estou brincando. Você nem sabe... espera, você se importa? 

Arregalei meus olhos, sem reação. A pergunta dele era como uma flecha envenenada atravessando a minha pele. 

– Eu? – perguntei juntando minhas sobrancelhas e deixando uma risada sem ânimo escapar. Jimin assentiu como se fosse óbvio. – Aish! Claro que não, que tipo de pergunta é essa? Ela tem a vida dela e eu a minha. 

Os três me olharam de forma debochada. Eu sabia que era somente para me irritar, mas naquele momento realmente funcionou. Sai da sala batendo meus pés forte e com a garrafinha de água na mão. Já do lado de fora eu consegui ouvir Jin repreendendo V por ter tocado no assunto e Jimin por ter entrado na onda.

Aquilo havia tido um efeito péssimo em mim. Passei o resto do dia inquieto, envenenado pela pergunta de Jimin e por todas as palavras que saíram da boca dos meus hyungs. Porém me esforcei para que eles não notassem. Eu não entendia como alguém que até ontem eu não sabia sequer da existência, estava atordoando minha cabeça.

Quando Bong Hye apareceu de volta na Big Hit, eu evitei falar com ele e decidi não conversar sobre Hitman. Eu me conhecia bem o suficiente para saber que iria acabar deixando minha curiosidade falar mais alto e perguntar sobre o amigo de S/n. E isso soaria estranho.

Eu não estava com ciúmes dela. Apenas queria esclarecer as coisas para não ser surpreendido ao chegar no meu apartamento e ver ela com um namorado. Seria uma situação estranha e colocaria meu trabalho em risco. Mas ela sabia disso. Estava cansada de saber.

E no início da noite, quando eu cruzei a porta do Trimage, pensei pela primeira vez em uma possibilidade:

E se S/n estivesse mesmo com alguém e no futuro resolvesse assumir um relacionamento sério?

Ela iria embora do meu apartamento e provavelmente levaria o bebê junto. Morariam os três juntos e eu seria apenas o pai que não consegue dar atenção o suficiente.

Seria ele quem levaria o filho de S/n na escola e para passear no parque, já que eu nunca poderia fazer isso sem ser encurralado por paparazzis. Depois eu compraria quantidades absurdas de brinquedos para tentar compensar minha ausência.

A criança o veria como o pai número um e nunca pediria a minha ajuda nas tarefas da escola ou para se livrar de uma encrenca.

Eu estava assustado.


Notas Finais


📌 Extras:

- Japchae é um prato muito popular na Coréia, que consiste em macarrão com vegetais.

- O Palácio Gyeongbok é um dos palácios imperiais mais amtigos de Seul e um dos pontos turísticos (se não o mais) famosos da Coréia.


Não, mas o V sendo o fofoqueiro preferido da nação e me deixando extremamente orgulhosa. Ele sabe das coisas.

Menção honrosa pro Jihoon que alugou um terreno na cabeça do Jungkook apenas por existir KKKKKKKKK

Espero que tenham gostado! ❤️


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