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História Real and True - Imagine (Jeon Jungkook) - Wrecked and lost - Welcome Jungkooks baby


Escrita por: sunshinejk_

Notas do Autor


Oie! Como vocês estão? Espero que estejam bem!

Não tem como não falar sobre os meninos no show do Harry. Que surto incrivelmente bom foi esse? Eu to tentando digerir todos aqueles vídeos e fotos deles até agora.

📍 A capa de hoje seria uma foto que fizesse alusão a foto citada no capítulo, porém eu decidi deixar que vocês imaginassem ela como preferirem.

📌 Avisos importantes

- “X”, indica uma pequena quebra de tempo. Quando ela for de dias, semanas ou meses, eu vou especificar.

- Comentários e críticas construtivas serão sempre bem vindos. Não tenham vergonha de interagir comigo, por favor!

- Leiam as notas finais! Eu sempre deixo informações importantes por lá.

- Plágio é crime.

Boa leitura! 🐋

Capítulo 53 - Wrecked and lost - Welcome Jungkooks baby


Tem uma tempestade se formando

E estou preso no meio disso tudo

E isso toma o controle

Da pessoa que eu pensei que eu era

Do garoto que eu costumava conhecer

               - Waves, Dave Lewis

 

 

S/N 

Seul, Coréia do Sul

– O capuz desse macacão tapava os olhos dele. – Jungkook vira o celular para mim, sorrindo largo. Era uma foto de Hyeon com pouco mais de um mês, vestindo o mesmo macacão apeluciado que ele estava vestindo agora. – Eu coloquei meus olhos nele em uma loja de Paris e disse para Jimin hyung que precisava comprar. Foi a primeira coisa que eu comprei pra ele. Naquela época nós dois nem conseguíamos nos falar direito.

– As coisas acontecem muito rápido, não é? 

– A vida é muito louca. Eu olho para trás e não consigo imaginar como tivemos força para aguentar tanto. Principalmente você.

– Nós sempre achamos que não vamos aguentar, mas aguentamos. – suspiro observando Hyeon, que mantinha os olhinhos curiosos em Gureum. Ele estava começando a interagir com o bichinho. – E eu aguentaria tudo de novo, se fosse preciso.

– Sem pensar duas vezes. – Jungkook concorda, levantando do sofá. – Ele está tentando pegar Gureum. 

Enquanto observávamos Hyeon tentar chamar a atenção de Gureum e ficar irritado porque não estava conseguindo, o celular de Jungkook começou a vibrar incessantemente, me fazendo encara-lo de um jeito desconfiado. Juntei minhas sobrancelhas o observando rolar os olhos pelo aparelho, como se procurasse por algo.

Em poucos segundos eu vi o desespero tomar conta da expressão facial de Jungkook e o corpo dele inteiro ficar tenso. 

– Jungkook, o que foi? Aconteceu alguma coisa?

Jungkook não me respondeu. Ele parecia em choque e em negação enquanto continuava a encarar o aparelho. Eu vi as orbes vivas e brilhantes que eu tanto amava se transformarem em um olhar vazio e cheio de ódio. O silêncio dele estava me matando e eu não conseguia ter noção do que estava acontecendo. Mas era algo que havia afetado Jungkook de uma maneira que poucas coisas afetavam.

– Não! Não! – ele passa uma das mãos por entre os fios de cabelo, respirando pesado. Senti meu corpo ficar fraco e sem reação. – Cacete! Eu não acredito…

– Jungkook! Por favor, para! – olho desesperada para ele, o interrompendo. – O que está acontecendo? Você está me deixando preocupada.

Ele apenas me olhou com os olhos já marejado e estendeu o celular, sentando na beirada da cama. Olhar Jungkook perdido e derrotado daquele jeito me assustava de uma maneira absurda. Ele sempre reagia de forma positiva a situações difíceis. Jungkook sempre sabia o que fazer ou falar, e naquele momento, ele não tinha reação.

– Desculpa. – ele fala sem me olhar.

Antes de fazer qualquer coisa, fechei meus olhos e repeti para mim mesma que não era nada demais e que nós poderíamos dar um jeito. Voltei meu olhar até Jungkook, que agora roía uma das unhas e encarava Hyeon sentado no carrinho.

Respirei fundo e desbloqueei o celular. A página do Twitter estava aberta e o nome de Jungkook estava presente nos trending topics de diversas formas e em diferentes posições. Mas a hashtag com o maior número de menções no momento era: 

#WelcomeJungkook’sBaby

Comecei a correr meus dedos pelo celular como se ainda estivesse em negação. Não. Não era possível. 

As fotos de Jungkook que haviam sido publicadas a meses atrás, quando fomos a maternidade, estavam em quase todos os posts. Era óbvio que as fãs lembrariam das fotos como uma confirmação da notícia que a Dispatch tinha acabado de vazar. A materia tratava a paternidade de Jungkook como a maior exclusiva que eles haviam apurado na história do k-pop. Era óbvio que qualquer notícia envolvendo algum dos garotos do BTS teria uma repercussão sem precedentes, pois naquele momento, nada na Coréia era maior do que eles. Mas um filho era algo extraordinariamente maior. E eu estava vendo o tamanho das consequências a cada post que lia. 

Agora tudo fazia sentido para o army e qualquer que fosse o contexto inventado pela Big Hit para justificar a visita de Jungkook a uma maternidade, já tinha ido por água abaixo. Nada justificaria.

– Mas que... Jungkook, onde conseguiram isso? – minha voz sai em tom de desespero ao ver uma foto dele com Hyeon e Gureum dentro do condomínio. 

Jungkook aparecia de frente, rindo e com o corpo curvado em direção ao carrinho de Hyeon. Qualquer pessoa que olhasse a imagem conseguia perceber que ele estava interagindo com o bebê. E não havia como negar que era Kook. Ele estava com uma camiseta preta de manga curta da fila, e as tatuagens apareciam perfeitamente no braço que Jungkook usava para segurar a guia de Gureum, assim como cada traço do rosto inconfundível dele. 

Eu lembrava com clareza daquela manhã. Jungkook havia aproveitado para levar o bebê para tomar sol e Gureum para passear. Eu estava no apartamento naquele momento, dormindo por causa de um antialérgico. E lembrar disso me fez sentir ainda mais sufocada. Tivemos sorte de eu não ser fotografada junto. 

– Eu não tenho ideia. – suspira, levando as mãos à cabeça. – Puta merda! Eu estou com tanta raiva!

– Eu não acredito. – suspiro, tentando manter a calma. Eu precisava fazer isso por Jungkook. – Calma. Pelo menos o rosto dele não está aparecendo. 

Jungkook assentiu, afundando o rosto entre as mãos. Não era como se nós não soubéssemos que isso poderia acontecer, na verdade, nós dois tínhamos certeza da existência de riscos.

Nós apenas não queríamos que fosse desse jeito. Jungkook pretendia fazer um comunicado oficial quando sentíssemos que fosse o momento. Era doloroso demais que estivesse acontecendo dessa maneira. Eu sentia como se estivessem arrancando algo de nós. Era injusto, assim como muitas coisas na vida de Jungkook.

Eu estava com medo. Por vezes tentei controlar a apreensão e me preparar para essa situação, mas tinha certeza nesse momento de que eu nunca estaria preparada. 

Larguei o celular em cima de sofá e levei minhas mãos ao rosto, indo em direção a janela do apartamento e observando o céu ensolarado. Isso não é podia estar acontecendo. 

Jungkook me encarou com os olhos vermelhos, lutando para não deixar as lágrimas caírem. A essa altura a Big Hit já deveria estar cercada por paparazzis, pela imprensa coreana e canais de comunicação internacionais também. Todos agindo como predadores, famintos por qualquer informação ou pronunciamento. 

 

– Eu preciso confessar para você que nunca me senti tão perdido na vida como estou me sentindo agora, mas vai ficar tudo bem., S/n. Eu prometo. – beija o topo da minha cabeça. Eu estava torcendo para que ele estivesse certo, mas no fundo sabia que o coração de Jungkook estava completamente sem direção. Eu também sabia que ele estava lutando ao máximo para não mostrar verdadeiramente o que estava sentindo e me deixar assustada. Estávamos os dois tentando ser fortes. Um pelo outro. – Você confia em mim, não confia? Eu disse que abriria mão da minha carreira por vocês se precisasse. E eu faria isso agora. 

– Não... não fala assim. Você não vai fazer nada. – deixo algumas lágrimas escaparem e aperto o corpo de Jungkook para mais perto do meu. – Nós vamos dar um jeito. 

O celular dele começou a tocar, fazendo com que nos soltássemos. Kook virou o aparelho para mim e mostrou o nome de Sejin brilhar no visor. Apertei meus olhos e respirei fundo, observando ele atender e colocar a chamada no viva-voz. 

– Jungkook... você já deve ter visto a internet, estou certo? – Sejin pergunta. A voz dele estava fraca e eu sabia que ele sentia muito pela situação. – Eu sinto muito, garoto. Sinto muito de verdade.

– Obrigado, Sejin. – Jungkook responde com a voz fraca. – Agora é pra valer. 

– É, agora é pra valer. Bom... você e S/n estão juntos? 

– Estamos. Por quê?

– Ótimo. Venham imediatamente com o filho de vocês para a Big Hit. Eu já enviei os seus seguranças para o condomínio, eles devem acompanhar vocês durante o trajeto. – Jungkook pareceu receoso, mas não tínhamos outra escolha a não ser ser confiar na empresa. Não sabíamos o que fazer e precisávamos de alguma direção naquele momento. – Não vai demorar muito para que o prédio da empresa esteja cercado pela imprensa e por fãs assim como o Trimage, então vocês precisam usar a entrada de segurança. Você sabe os protocolos, Jungkook.

– Sim.

– Você acha que realmente é necessário levar Hyeon? – pergunto pela primeira vez. 

– É o lugar mais seguro para ele no momento, S/n. – Sejin responde calmo. – Eu sei que é difícil acreditar, mas vai ficar tudo bem. Vamos fazer o possível e o impossível. Você tem a minha palavra.

 

X

 

Haviam dois carros pretos fazendo a nossa “escolta”. Não trocamos uma palavra sequer durante o caminho e Jungkook estava extremamente inquieto, batucando os dedos no volante e mordendo os lábios. 

Observei o bebê começar a choramingar no bebê conforto, como se estivesse sentindo toda a tensão que existia entre nós. Jungkook desviou o olhar do trânsito por um momento e levou até mim e depois até o bebê, colocando a mão direita em cima da minha perna e a apertando. 

Quando ele voltou os olhos para o volante, foi a minha vez de observa-lo. Ele estava com os olhos marejados e parecia ficar com o coração ainda mais partido na medida que Hyeon ia chorando mais. 

Peguei a mão dele que pousava em minha coxa e apertei forte. 

– Hey, está tudo bem. – tento forçar um sorriso. Eu estava despedaçada por dentro. – Você sabe que ele odeia andar de carro. 

– Você sabe que não é isso, S/n. – rebate. Minha garganta estava rasgando, mas eu não queria chorar. – Eu sinto que estou prestes a entregar vocês dois aos leões.

– Não! De onde você tirou isso? Está tudo bem, nós estamos aqui com você e vai dar tudo certo. – falo desesperada. – Nunca mais repita uma idiotice dessas.


Notas Finais


Não sei nem o que falar sobre esse capítulo, apenas sentir!

Eu realmente estou sem palavras aqui. Demorei horas e horas pra escrever e revisei umas cinco vezes. Espero muuito que tenha conseguido entregar o desespero deles e toda a tensão que esse capítulo exige.

O diálogo que está na sinopse veio aí lkkkkkkkkkkkk

As leitoras que vão fazer o Enem amanhã. Boa sorte! 💖

Comentem o que estão achando e sentindo!


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