História Real and True - Imagine (Jeon Jungkook) - Jungkooks day - parte 2

Você é o único com quem sonho todos os dias

Você é o único em que sempre penso

Você é o único que me faz comportar

Meu amor é seu amor, seu amor é meu amor

Querido, eu te amo, preciso de você aqui

Me dê todo o tempo

Querido isso está predestinado a acontecer

Você me pegou, sorrindo o tempo todo

        - You da one, Rihanna

S/N

Califórnia, Estados Unidos

Sai do banheiro soltando meus cabelos do coque desajeitado que havia feito para tomar banho e sorri observando Jungkook escorado na varanda, falando ao telefone. Ele sorria o suficiente para eu dizer que era alguém especial na ligação. Assim que ele notou a minha presença desligou e largou o celular em cima do pequeno sofá ao canto do quarto, sorrindo largo. 

– Com quem você estava falando? – perguntei com certo cuidado, tentando não parecer possessiva. – Seu sorriso estava gigante.

– Minha omma. Ela ligou mais cedo e eu não consegui atender porque nós estávamos jantando. Gureum está bem. – explica fechando o vidro da sacada. – Meus hyungs também ligaram. 

Os olhos dele pousaram na minha roupa. Eu estava vestindo uma das camisetas da Carhartt que ele havia me dado e que ficavam duas vezes maiores que o meu corpo. Jungkook analisou e sorriu malicioso, me fazendo revirar os olhos.

– Engraçadíssimo. 

– Gostei da camiseta. – fala em tom galanteador. – Fica linda em você.

Jungkook se aproximou cruzando os braços em torno da minha cintura e eu sorri feito uma idiota, observando cada centímetro de seu rosto. As mãos quentes dele entraram por de baixo da minha camiseta e começaram a arranhar minhas costas, me deixando toda arrepiada. Essa era uma das melhores sensações do mundo para mim. Fechei os olhos me deixando levar pelos toques delicados, porém firmes de Jungkook. Quando percebi onde as coisas terminariam, ele juntou nossos lábios. Passei minhas duas mãos pelo seu pescoço, afundando meus dedos nos fios de cabelo dele. Kook segurou uma de minhas coxas, grudando minhas costas no balcão da sala. 

Aprofundei ainda mais nosso beijo, como se existisse qualquer possibilidade dele fugir se eu não fizesse isso. Mantive meus olhos fechados ao sentir a boca de Jungkook passear pelo meu pescoço, me deixando ainda mais excitada. Ele não estava facilitando as coisas para mim. 

– O que foi? – perguntou confuso, depois de eu o afastar. – Você faz essa cara quando está pensando demais.

– Com você fazendo isso eu nem consigo pensar, amor. – falo ofegante, reprimindo um sorriso enquanto sentia uma das mãos dele tocando meu seio. – Jungkook…

– Você me deixa louco, S/n. 

– Para de graça. – protesto o empurrando até a cama. – Você sabe o quão excitada me deixa fazendo isso.

Nossos toques não eram leves. Tudo estava tão intenso como nós dois e as nossas roupas estavam começando a me deixar incomodada.

Arranquei a camisa de Jungkook arranhando o abdômen dele, enquanto distribuía beijos em sua clavícula. Pude sentir o corpo dele se arrepiando inteiro enquanto alguns gemidos saiam inconscientemente. O cheiro dele era inconfundível para mim. 

Jungkook inverteu nossas posições e puxou a minha camiseta, olhando firme em meus olhos. Ele costumava fazer isso e sabia do efeito que tinha em mim. Eu ficava ainda mais louca por ele e me sentia como um cordeiro idiota, perdidamente apaixonado pelo lobo. Mas em um bom sentindo. As mãos dele passeavam por lugares do meu corpo que poderiam me matar de tanto prazer. Jungkook parou de me beijar por um momento e parou próximo ao meu ouvido, segurando minha cintura.

– Eu controle as coisas hoje. – sussurrou. Senti cada parte do meu corpo arrepiar, mordendo meu lábio.

O observei se afastar de mim e ficar de joelhos a minha frente, beijando minhas coxas. Ele segurou a barra da minha calcinha e a puxou lentamente, me deixando ansiosa. Senti um calor insuportável atingir meu corpo conforme os dedos dele entravam em mim. 

Jungkook me encarou com desejo, enquanto meu peito subia e descia ofegante. Parecia que estávamos em um jogo. 

– Quando eu te toco, o que você sente? – pergunta antes de começar a fazer movimentos com a língua. 

Eu não conseguia responder. Ele sabia que eu não conseguia.

– Eu só preciso de você agora. 

Jungkook se posicionou no meio das minhas pernas e antes que eu pudesse implorar novamente, senti ele entrando dentro de mim. 

Deixei minha cabeça cair para trás, mordendo meus lábios para que os gemidos não saíssem altos conforme ele foi se movimentando. A sensação de prazer me atingiu completamente, e eu apertei o sofá com força ao mesmo tempo que tentava me concentrar para não gritar. 

Jungkook inclinou o corpo em direção do meu e afundou a cabeça perto de meu ombro, soltando gemidos abafados. As mãos dele se mantinham firme na minha cintura e conforme a respiração dele foi ficando pesada e audível, da mesma forma que seus gemidos, o prazer se intensificou. Levei minhas mãos até as costas dele, o querendo ainda mais perto de mim, ao sentir os beijos em meu pescoço se intercalando com os movimentos rápidos que ele fazia. 

Senti meu corpo se contrair e chegar a seu prazer máximo um pouco antes de Jungkook. Naquele momento nada importava. Nossos corpos cansados, nossas respirações pesadas e descompassadas, minhas unhas cravadas no braço dele. Nada. 

Senti meu corpo ficar fraco, assim como o de Jungkook e deixei minhas costas encostarem completamente na cama macia. Foi só o tempo de darmos um selinho, até o corpo de Jungkook também cair em cima do meu. O abracei cheia de paixão, beijando seus ombros. Ele respondeu com beijos delicados em meu pescoço e um carinho em minha cintura. Nossas ações agora eram muito mais apaixonadas do que cheias de luxúria. 

– Eu vou matar você sufocada se continuar me puxando. – fala recuperando a respiração e se apoiando nos braços para não deixar todo o peso em cima de mim. 

– Não importa. – respondi baixinho, o puxando ainda mais para perto. – Desde que eu fique olhando para você e sentindo o seu cheiro, tanto faz. 

Aquilo parecia exagerado ou até melancólico. Porém era real e verdadeiro. Eu poderia morrer sem me importar, desde que fizesse isso olhando o rosto adorável e sentindo o cheiro inconfundível de Jungkook. Nada importava.   

Ele riu e mudou nossas posições, escorando as costas na cabeceira da cama e puxando meu corpo para perto, de uma maneira que me permitiu deitar minha cabeça em seu peito.

Ficamos deitados recuperando as forças e aproveitando a companhia um do outro, até Jungkook propor que fôssemos para a jacuzzi da cabana. Ele me pegou pela mão e nós fomos até o banheiro. Eu liguei a água quente e a observei cair com força enquanto Jungkook virava o tubo de espuma. 

Me sentei de frente para ele, sentindo cada pedacinho do meu corpo relaxar ao entrar em contato com a água quente. Os olhos de Jungkook ficaram fixos em mim e ele tinha um sorriso tímido nos lábios.

– Ei! Pode parar de me olhar assim? – deixo uma risada escapar. 

– E por que eu pararia? – perguntou me puxando para perto dele. Encostei minhas costas em seu peito, fechando meus olhos. – Você é a coisa mais bonita que eu já vi na vida. 

– Você não está preocupado com o que podem fazer? – pergunto repentinamente. Isso tinha acabado de vir á minha mente. – Não têm medo das consequências que essa viagem pode trazer? 

– S/n… – Jungkook suspira, balançando a cabeça. Eu não queria o chatear com esse assunto, mas precisava saber até onde ele estava se arriscando. – Eu não quero que você fique pensando nisso o tempo todo. Nem eu estou pensando. Eu estou nem aí, pra falar a verdade. – dá de ombros. Forcei um sorriso e ele continuou. – O máximo que pode acontecer é a empresa me dar uma multa por infringir o contrato. Você não precisa se preocupar, eu juro. 

– Hitman sempre me enxergou como um problema na sua vida, Jungkook. Sem falar naquele contrato estupido que ele queria fazer você assinar.

– E que eu não assinei. – ele me olha sério, tentando passar segurança. – Nunca cogitei assinar.

– Eu sei, mas… é inevitável ficar preocupada com você. Hitman  estava fechando os olhos para nós dois e não tocou mais no assunto porque as coisas estavam bem. Mas agora, com todo o caos dos últimos meses por causa das fotos do nosso filho e toda a pressão que vocês sofreram, ele não vai aceitar ver você largar tudo pra viajar comigo como se nada estivesse acontecendo. Ainda mais sem os seus seguranças e sem avisar Sejiin. Ele vai ficar furioso. E por mais que eu odeie dizer isso, é compreensível.

– S/n… – ele me afasta, fazendo com que eu o encarasse. – Você precisar confiar em mim.

– Ei, não me olha assim. – protesto. Ele parecia me olhar com pena. – Eu odeio que sintam pena de mim.

– Não estou sentindo pena. – ele acaricia meu rosto com o polegar. – Estou sentindo culpa. Detesto ver você se torturando por causa disso. Me machuca muito.

– A culpa não é sua. – encosto nossos narizes, fechando os olhos. Ficamos em silêncio por alguns minutos, até eu me pegar observando o braço tatuado de Jungkook. – Você não deveria esconder as suas tatuagens.  Eu amo elas.

– Você sabe que não é tão simples. – me observa passar os dedos por cima do braço praticamente fechado. – Eu até poderia mostrala-las, mas as da mão já causaram uma polêmica desnecessária e eu não quero nem pensar em passar por toda aquela merda de novo. Não aguento mais ser o saco de pancadas. – sorri fraco. – E eu fiz elas para mim, no final das contas. As pessoas saberem é só um detalhe.

Era algo tão pequeno, mas que as pessoas tornavam imenso. Jungkook tinha tatuagens, ponto. Isso não tornava ele uma pessoa ruim. Considerar isso nem fazia sentido.

Eu havia ficado com um pé atrás quando ele fez as primeiras, mas acabei percebendo com o tempo que o motivo não eram as tatuagens em si, mas sim quem havia feito elas. Aquela história ainda me assombrava. 

– Isso é tão idiota. – dou de ombros, vendo ele concordar e rir. Era bom saber que ele levava esse assunto de uma maneira leve. – Não é nenhum crime você ter tatuagens. Pelo contrário, isso é arte também.

– Já disse que você é o amor da minha vida? – ele beija minha cabeça. – Porque você é. E essa é a única certeza dessa minha vida louca.