História Rebeldes problemáticos. - Estou sozinha...

Quebra de tempo

Passaram-se exatamente duas semanas, estamos em uma segunda-feira de manhã, eu estou em minha casa.

Estou me arrumando para ir pra escola, minha mãe está na sala, bebendo como sempre...

Terminei de me arrumar e fui para a sala, fiquei olhando minha mãe.

Ela é uma mulher de 37 anos, muito bonita por sinal. Mas... Suas atitudes a torna feia e ridícula, eu queria muito mesmo, poder perdoa-la pelo oque aconteceu a meu pai.

Mais...

Por mais que eu queira, não consigo! Isso me da uma certa dor no peito, de saber que nunca irei conseguir perdoa-la e ter novamente aquele amor que eu tinha quando eu era mais nova.

Eu a amo! Mais estou me esquecendo disso, cada dia que se passa, uma lembrança boa dela vai embora e me deixa com as ruins!

Peguei minha mochila e fui para a escola... 

Logo no caminho da escola, encontro com Rosa e um cara de cabelos negros, alto e bonito.

- Você por aqui vadia loka! – Falou Rosa me abraçando.

- Pois é vagaibis!!! Não vai me dizer que esse ai é o seu namorado?! – Falei.

- Ele mesmo, senhor Leigh mozaum açúcar, e adivinha! Eu segui aquele seu conselho que você me deu e olha o resultado... Nós vamos viajar por uns 2 dias para a casa dos pais do meu lindo! Miga, você dá ótimos conselhos amorosos!!! – A platinada falou muito feliz e animada.

- Parabéns querida, vai me deixar naquele INFERNO, junto com o Alexy e o puto do Armin!!! Você deveria conhecer o submundo antes do tempo, oque acha? – Falei sarcástica.

- Meu Deus garota, são apenas dois dias... – A platinada falou.

- Sabe oque são dois dias sem você? Pois é!!! Nem eu sei. – Falei e o clima foi cortado por nossa risada contagiante.

- Amor, vamos? – Perguntou Leigh, o namorado da Rosa.

- Okay meu bem. Tchal minha linda! – A Rosa me abraçou novamente.– Se cuida, e boa sorte! Vai por mim, você vai precisar de um trevo de mais de 40 mil folhas, porque puta que pariu einh! 

- Não piora as coisa Rosalya! Você falando desse jeito ta me deixando com mais medo desses dois dias sem você do que antes! – Falei.

- Ta parei. Tchal das trevas. – Rosa falou e entrou no carro e foi embora.

Eu via o carro se distanciar para a direção oposta a minha, depois olhei para o caminho que eu estava a seguir e continuei andando.

Cheguei na escola e quem eu avisto? 

Não é o Castiel! Porque vocês sempre pensão que é a merda desse garoto que eu vejo em minha frente?

Foi mal, eu me exaltei um pouquinho hihihi....

Continuando...

Avistei Abrega saco de batatas e companhia na entrada da escola. Não deu nem um segundo e a viada ja veio soltar a franga comigo.

- Machinho! Não sabia que agora era permitido animais na escola! – A Ambre falou e logo uma rodinha de alunos se formou, e nós estávamos no meio.

- Nem eu, que eu saiba, lugar de vaca é na roça! – Falei e todos começaram a rir.

- Skyper e a sua famosa boca suja... – Falou a loira enrolando uma mecha de seu cabelo em seu dedo indicador.

- Ambre, você fica igual a um cachorrinho atrás de mim! Porque não caça alguma coisa melhor pra fazer? Eu sei, você me ama mais não tem coragem de adimitir. Mais poha! Ja te falei que NÃO SOU LÉSBICA CARALHO!!! – Falei e começaram a rir mais alto ainda.

- Ha! Que audácia!!! 

- Aff, dá licença! Não tenho tempo pra vagabundas que mandam nude para qualquer um... – A empurrei pro lado e logo abriram caminho para eu passar e assim eu fiz.

Comecei a andar corredores a fora até tamparem a minha visão.

Tenho certeza que é puto do Armin!!! Ele sempre tampa a minha visão ou fica se pendurando em cima de mim! Agora vocês entendem o porque do "puto". Esse garoto é muito chato!!!

- Armin desgraça do game, é melhor você me soltar antes que eu dê um chute nas suas bolas caralho!!! – Falei.

- Você não tem coragem... – Falou Armin.

- Vai achando! É isso que eu vou fazer ago... – Nem terminei de falar e Armin tirou suas mãos. – Bom mesmo, viado!

- Idiota.

- Cadê o Alexy? – Perguntei.

- Deve estar por ai enchendo o saco do Kentin. – Falou o puto do Armin.

- Coitado do Kentin...  

Nós tivemos aula normal, durante a aula eu ficava tacando bolinha de papel nos alunos, e ninguém desconfiava que era eu.

Eu taquei algumas no Castiel mais o ruivo não deu a mínima e continuo a prestar atenção na aula... Rabugento dos infernos!!!

O sinal bateu e todos saíram da sala menos eu e o Armin, ultimamente eu e o Armin estamos sendo muito amigos.

O Alexy está nos esperando na porta enquanto nós dois damos passos curtíssimos para fazer graça com o Alexy.

- Anda logo poha!!! Não posso perder o Kentin de vista! – Falou o azulado.

Eu e Armin rimos e fomos ao enconto de Alexy que nos puxou pelos corredores correndo.

Chegamos no pátio e ficamos fazendo vários nadas enquanto Alexy espionava Kentin.

- Quer um conselho Lexy? Porque você não abre o jogo pro Kentin? Tipo, "Kentin, eu gosto de você, e se você gostar de mim nós entra em um acordo!". – Falei.

- Quem sabe eu faça isso... Mais vai que não da certo?! – Falou o Alexy ainda em sua missão de espião clichê.

- Vai por mim, vai dar certo! Mais também tem a opção de você oferecer dinheiro em troca ele namora com você. – Falei e eu e Armin rimos.

- Prefiro a primeira mesmo. – Respondeu Alexy. – Mais eu vou la falar com ele e ver no que dá. – Alexy saiu.

- É, parece que sobramos. – Falou Armin.

- Pois é. Oque acha de irmos comer alguma coisa na lanchonete? – Perguntei.

- Seria uma ótima ideia. – Respondeu Armin.

Nós fomos para a lanchonete e Castiel estava la devorando seu hambúrguer, nos sentamos na mesma mesa de Castiel.

- Eae tomate! – Falei.

- Não vou ficar de vela não einh. – Falou Castiel.

- Como assim vela? – Perguntei.– Ah deixa pra la, não quero saber...

Falei e no mesmo instante meu celular tocou.

Ligação ON.

- Alô?! – Falei.

- Senhorita Skyper Anaís? 

- Sim, essa sou eu.

- Aqui é da policia, e sinto muito informar. Mais a sua mãe estava devendo dinheiro para uns traficantes e eles a mataram. 

- Como assim? Isso é trote? – Falei com voz de choro.

- Não senhorita, isso realmente aconteceu. 

- E-Eu vou desligar. – Falei e desliguei.

Ligação OFF.

Eu deliguei a tela do meu celular e fiquei cabisbaixa com ele prensado contra meu peito.

Comecei a chorar baixinho. 

Armin percebeu que eu estava chorando e me abraçou.

- Oque aconteceu Sky? – Perguntou Armin.

- Ar-Armin... – Retribui seu abraço e continuei a chorar.

- Sky! Ta tudo bem? – Falou Castiel se sentando na outra cadeira do meu lado.

Eu me separei do abraço de Armin e os dois ficaram me olhando.

- E-Eu tenho que ir. – Falei saindo.

- Espera! – Castiel ia vir atrás de mim, mais Armin o segurou.

P.O.V. Castiel ON...

- Me larga Armin! Ela está chorando!!! – Falei na tentativa de Armin me soltar.

- Vai por mim Castiel, oque ela mais precisa agora é de ficar sozinha. – Falou Armin.

- Sky... – Falei baixinho a olhando se afastar...

P.O.V. Castiel OFF...

Quebra de tempo...

Passei hoje mais cedo la em casa e estava toda isolada, dei um jeito de entrar e fiz minhas malas com roupas e dinheiro.

Agora eu estou andando na rua sem rumo como sempre...

Já são umas 7 horas da noite e não tenho lugar para ficar. Meu celular novamente começou a tocar.

Ligação ON.

- A-Alô. – Falei.

- Sky, até que em fim você me atendeu!!! Onde você está? 

- Quem é? – Perguntei.

- Sou eu, o Castiel. Mais onde você está?

- Ata...  Eu tô...–Olhando a rua.– Eu tô na rua –inventem ai!– porque? – Perguntei.

- Passa aqui em casa. Eu sei que você não está bem. – Falou o ruivo.

- O-Okay. Tchal. 

Ligação OFF.

A rua em que eu estava era caminho para a casa de Castiel, assim como ele havia me pedido, eu fiz.

Fui em sua casa e toquei a campainha. Ele logo me atendeu e ficamos nos olhando.

- Ah vem cá baixinha! – Falou o ruivo me abraçando.

Eu retribui o abraço, e nós fomos andando enquanto estávamos abraçados, eu fechei a porta com um leve empurrão com o pé e nós caimos no sofá ainda abraçados.

Eu estava em cima de Castiel e era até engraçado ficar daquele jeito com Castiel.

- Pode me contar o que aconteceu... – Falou o ruivo.

- Não sei como falar... Minha...Minha mãe foi assassinada... – Falei.

Continua....