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História Reboot - 2Won Adaptação - - Twenty-eight


Escrita por: crwinterh

Notas do Autor


Boa leitura, amoras.

Capítulo 29 - - Twenty-eight


Levantei-me em um pulo e ataquei o oficial, dolorosamente consciente de que não estava de capacete. Jooheon tinha chegado lá primeiro e agarrou o braço do oficial no momento que ele apertou o gatilho. A bala passou por ele e pela parede do barraco.

Ele atirou de novo, e Jooheon cambaleou quando a bala atingiu seu peito. O oficial se virou para mim quando me choquei com ele, derrubando-o na terra. Chae arrastou-se rapidamente pelo chão e arrancou a arma da mão do homem.

Os gritos do lado de fora significavam que outros oficiais na área tinham ouvido a comoção. Pisei com força na perna do humano, até ouvir um estalido. Ele gritou e agarrou a terra para se afastar de mim.

Pulei sobre ele e corri pela porta, estendendo a mão para Hyungwon. Ele a pegou, e Joohoney disparou porta afora atrás de nós.

Atravessamos correndo o jardim e voltamos para a rua precariamente pavimentada. Olhei em volta e vi um grupo de cinco oficiais nos perseguindo. Eu me abaixei quando um deles atirou, colocando as mãos na parte de trás da minha cabeça como se isso pudesse deter uma bala.

As pernas compridas de Honey faziam dele um corredor veloz, ultrapassando-nos e virando à esquerda ao nos aproximarmos de um cruzamento. Balas passavam raspando por mim. Vimos Jooheon virar novamente à esquerda atrás de um edifício de dois andares.

Contornei o prédio, e ele estava esperando na outra extremidade, encostado na lateral enquanto observava a rua pela qual acabáramos de vir. Os oficiais passaram correndo e esperamos meio segundo antes de dispararmos pela rua e corrermos na direção oposta.

Chegamos ao limite da cidade, onde as árvores eram densas antes de serem substituídas pelo descampado na frente da cerca da corporação. Paramos na escuridão, e eu me virei para olhar as casas ao longe. Os oficiais não estavam à vista, mas as aeronaves pairavam acima da cidade, os holofotes varrendo as ruas.

— Este... era o seu plano inteiro... não era? — perguntou Honey, arfando. Apoiou uma das mãos em uma árvore, tentando recuperar o fôlego. — Só me pegar e sair correndo?

— Você tem um melhor? — perguntou Hyungwon, franzindo o cenho.

— Posso apostar que poderia pensar em alguma coisa.

Revirei os olhos enquanto puxava o mapa de Gangnam do bolso. Não estávamos longe dos rebeldes. Podíamos chegar à casa deles em cerca de dez minutos depois de ter certeza de que despistamos os oficiais da corporação.

— Está se sentindo bem? — perguntei a Chae.

Ele assentiu.

— Tudo bem. Ainda assim... — Ele esticou a mão para me mostrar o quanto estava tremendo.

— Você deveria comer um pouco de carne — disse Jooheon. — Ajuda. Principalmente com toda a história de “querer comer humanos”. Meio que engana o corpo por algum tempo, sei lá.

— Vamos arrumar um pouco para você assim que chegarmos aos rebeldes — falei, dando mais uma olhada ao redor antes de desabar na grama. Chae sentou-se ao meu lado e entrelaçou seus dedos trêmulos nos meus. Queria ir para seu colo e apertá-lo até convencê-lo — e a mim mesmo — de que tudo estava bem. Eu me contive, já que o Lee provavelmente não ia gostar.

Honey ainda estava de pé, lendo o bilhete do pai.

— Por que ele o mandou? — perguntou ele sem erguer os olhos.

— Porque eu queria fugir e fizemos um acordo.

— Ele o ajudaria se você me ajudasse — disse Lee.

— É.

— Você podia ter quebrado o acordo. Podia ter simplesmente ido embora.

— Não vamos receber a localização da reserva até eu levá-lo aos rebeldes.

Jooheon mordeu o lábio e suspirou.

— Eles não confiam nem um pouco em nós.

— Joshua foi muito bom comigo — assegurei, a culpa invadindo o meu peito à medida que eu percebia que a decepção no rosto dele era pelo pai. — O melhor oficial com quem trabalhei.

Ele disse que tinha outros filhos, então fazia sentido não querer arriscar tudo.

— Acho que sim. — Jooheon olhou de relance para Hyungwon. — Você foi embora porque estava ficando louco?

— Não, isso aconteceu depois. — Ele soltou uma risada sem graça e esfregou o rosto com uma das mãos. — Eles iam me eliminar porque eu não queria matar ninguém.

 

Joohoney desviou o olhar, obviamente desconfortável, e eu apertei a mão dele. Hyungwon encontrara algo distante em que fixar os olhos, e eu quis desesperadamente mudar de assunto.

O 39 deslizou para o chão e ficamos sentados em silêncio por um longo tempo, ouvindo o barulho distante de oficiais e aeronaves. A mão de Chae estava quente na minha, mas eu ainda tremia. Achei que era mais de medo do que pelo vento batendo no meu rosto.

Hyungwon olhava para o chão e tentei não o fitar, mas sua expressão desnorteada era como um ímã. Abri e fechei a boca tentando pensar em algo reconfortante para dizer, mas não havia nada.

Tinha aberto a boca pela centésima vez quando Jooheon se levantou, sacudindo as calças.

— Não estou ouvindo nada — disse, inclinando a cabeça na direção da cidade silenciosa.

— Querem dar uma corrida?

Eu concordei, oferecendo a mão para meu 22 enquanto ficava de pé. Ele se levantou e cruzou os braços em cima do peito, soltando uma respiração longa ao examinar a área à nossa frente. Estava livre; os oficiais e as aeronaves tinham ido embora.

— Você está bem? — perguntei, tocando seu braço de leve.

Ele assentiu sem me olhar nos olhos.

— Estou bem. Vamos encontrar esses rebeldes.

 

 



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