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História Recomeçar - Vocês deveriam ter filhos


Escrita por: juniechild

Notas do Autor


Como prometido, um POV do Bruno \O/ euheuehueh
Espero que gostem
Boa leitura ^^

Capítulo 35 - Vocês deveriam ter filhos


Fanfic / Fanfiction Recomeçar - Vocês deveriam ter filhos


POV Bruno
 

O que eu posso fazer para tentar apagar a merda que eu fiz? Beber

Claro, eu me lembro de todas as brigas com ela, sempre que me pegava bêbado e falava sem parar para eu mudar minha vida.

Ainda posso ouvir a sua voz irritante gritando enquanto me batia e me xingava.

Saudades da Ashley que eu poderia gritar com ela, xinga-la, que eu não faria sozinho. Ela faria a mesma coisa que eu, ou até pior. Mas o importante, é que no final, ela se aninhava em meus braços e tudo passava.


(...)
 

Meu pai teve a brilhante ideia de mandar uma prima distante minha vir morar comigo enquanto fazia faculdade. E a tiracolo, Tiara vai ficar com ela até ela se acostumar com a cidade.
 

Brooke (nome da minha prima) já se engraçou com Kam assim que eu a levei no estúdio. Em menos de duas semanas eles já estavam namorando. A parte boa é que ela não iria ficar no meu pé para me vigiar quando eu estivesse bebendo. A parte ruim é que sempre que nós fôssemos em alguma boate, ela estaria agarrada ao Kam, e bom, ela é minha prima. É um pouco desconfortável vê-la sendo engolida por Kam toda semana, se não todo dia.
 

(...)
 

Hoje era aniversário de Jamareo, e eu e o Phill fechamos uma boate e fizemos uma festa de aniversário surpresa para ele. Com direito a strippers e tudo.
 

No começo da festa eu me enturmei com eles e até fiquei com uma mulher qualquer, mas nada além de beijos.
 

Não sei ao certo quantos shots já tinha tomado, nem noção da hora eu tinha, mas pra mim tudo já era motivo de risada.
 

Brooke me arrastou para jogar Beer Pong com ela contra Kam e alguma mulher que eu não sei o nome.
 

Nós ganhamos o primeiro round e estávamos dando um show na dupla adversária no segundo round, já tínhamos até comemoração oficial. Logo que eu terminei de beber mais um copo de cerveja, meu telefone tocou e eu dei um salto.

Ligação On
 

- Alooooouuu - Disse e segurei a risada.
 

Esperei por alguma resposta, mas não ouvi nada.

- Teeeem alguém aí? - Disse e apertei o telefone no ouvido, talvez o barulho da boate não me deixe ouvir a pessoa do lado oposto.

A pessoa do outro lado da linha falou algo, mas eu não entendi. Olhei para a tela do celular e vi que era um número estranho.

- Eu não entendi - Gritei. - Fala mais altooo. - Gritei e ri.

- Gato, volta pra cá, você tem que terminar o que começou - A mulher do time adversário falou e Brooke revirou o olhos.

- Não sei pra que a pressa querida, vocês estão perdendo - Brooke disse baixo. Alguém está com ciúmes.

- Pera aí, tem um numero estranho me ligando - Disse e tropecei na mesa. O celular caiu no chão e quando eu o peguei novamente, a ligação já havia sido encerrada.
 

Amanhã eu retorno.

(...)

 

 Depois da conversa com Soph, eu pude recuperar o número da Ashley.
 

Uma dúvida pairava sobre a minha mente: Por que ela me ligou? O que será que aconteceu? Será que ela está bem?
 

(...)

 

Passei uma semana olhando para o celular, pensando em alguma desculpa para ligar-lhe, e poder ouvir sua voz.
 

Será que ela olha o meu Twitter?

Pensei em lhe mandar uma mensagem, mas o urubu lá poderia olhar e apagar a mensagem, então, entrei no Twitter e postei uma frase: "Sempre é tempo de corrigir erros :)".

Espero que ela veja.

 

Mas, como eu não me contenho em meu lugar, ligo para Soph e peço para ela me encontrar na Starbucks do centro.
 

- Olá Bruno - Ela diz e se senta. - Qual o motivo que o levou para me encontrar imediatamente durante esse ensolarado dia da nossa linda Los Angeles? - Ela diz e eu a encaro confuso.

- Nossa...Ahn... Bom, eu preciso conversar com você - Digo e somos interrompidos para fazermos nossos pedidos.

- Diga - Ela disse - Só um minuto - Ela falou e atendeu uma ligação. - Oi minha vida... Eu estou bem, estou aqui na Starbucks com o Bruno... Não sei, acabei de chegar... Bruno - Ela disse e eu a olho - Liam manda um oi

- Mando outro para ele - Digo e espero pacientemente por ela terminar a ligação.

- Pronto, desculpe, é que sabe como é a distância em um relacionamento e agora com essa coisa do casamento, eu tive que mudar muita coisa por causa do acidente, ui - Ela disse e massageou as têmporas.

Acidente?

- Acidente? De quem? - Disse e ela me olhou assustada,

- Acidente? An? De quem?

- Sophia, você é uma péssima mentirosa - Falei e ela me mostrou língua.

- Primeiro, vamos falar sobre você precisar da minha ajuda - Ela disse - E depois eu falo do acidente - Ela disse e piscou os olhos.

- Okay... Bom, eu preciso que você me ajude a me reaproximar da Ashley - Disse e ela abriu um largo sorriso - Eu... Eu não sei como me aproximar dela, por que eu sempre faço merda sabe. - Falei e ela assentiu. - E agora com aquele urubu do Lucas colado 24h em cima dela - Disse e revirei os olhos.

- Bom, eu tenho uma notícia boa - Ela disse e eu a olhei com uma sobrancelha arqueada

- O que? Diz mulher.

- Eu ouvi uma conversa dele com alguém, e parece que ele vai viajar para o México - Ela disse colocou a mão no queixo - Ou é Cuba - Ela disse e eu sorri abertamente

- Não importa o destino, ele vai estar longe dela, e eu posso encontra-la, e vamos nos entender, e vai voltar tudo ao normal - Disse e me levantei

- EI, EI, EI - Ela gritou rindo chamando a minha atenção e a de todos que estavam no café - Calma garanhão, você tem que esperar eu dar o sinal. Eu só posso ficar aqui até dia 8 de novembro, depois eu volto para a Inglaterra. Nós precisamos armar o plano perfeito - Ela disse e eu me sentei.

- Beleza, nós vamos pensar em tudo direitinho, mas agora me fale, que acidente é esse? - Falei e ela suspirou tomando mais um gole do seu café.

Ela me contou sobre o Carl e a Alice e eu me senti com um peso na consciência por tê-la abandonado, mas Sophia me confortou dizendo que ninguém poderia prever isso

Quando ela me contou sobre Elleanor, meu coração estranhamente se aqueceu, e eu senti uma súbita vontade de visitá-la.

- Eu preciso vê-la - Disse e me levantei - Você tem que me levar ao hospital - Disse e ela riu.

- Bruno, a Ashley está na faculdade nesse momento justificando suas faltas e tudo mais, quando ela sair ela vai me ligar para nós irmos para casa. Imagina se ela me liga quando eu estiver no hospital. O que eu vou dizer?

- O que tem? - Disse confuso. - Diz que você está comigo

- Ah claro - Ela disse e começamos a andar em direção a saida. - "Ashley querida, pode ir para casa por que eu fui tomar um café com Bruno escondido e agora vou visitar a pequena Lili com ele tá, mas não se preocupe por que ele me deixa em casa'' - Disse imitando uma voz mais enjoativa que a dela normalmente.

- Perfeito - Disse e entramos no meu carro. Ela apenas revirou os olhos e apertou o cinto.
 

(...)
 

- Bruno, silêncio por favor - Sophia disse assim que eu terminei de me lavar para entrar no berçário. - Nós subornamos a enfermeira já, se alguém descobre que nós dois estamos aqui, ferrou. Entendeu? - Ela disse e eu assenti rolando os olhos.

- Sim , sem estresse Sophie.
 

Entramos no berçário, e a primeira coisa que eu identifiquei, foram uma espécie de 10 caminhas, com três dessas ocupadas. Por um breve momento, imaginei com o seria o dia em que entrasse aqui para ver meu filho.

Mas, isso não vai acontecer muito cedo.
 

- É essa - Sophia se inclinou sobre um bebê e passou o dedo lentamente por sua face.

Eleanor deve ter uns 49 centímetros. Grande para um bebê prematuro.
 

Me aproximei dela e sussurrei um "oi bebê". Ela abriu os olhos e eu me hipnotizei com seus lindos olhinhos azuis escuro.

- Que lindo os olhos dela. - Falei e aproximei meu rosto perto do dela

- Sim. Ela tem a cor dos olhos do Carl...E da Ashley. - Ela disse e eu assenti.

- Espero que eles continuem assim. São perfeitos. - Falei e ajeitei a pulseira em seu bracinho.

- Eu também espero. Se bem que a enfermeira disse que eles podem clarear, e até atingir alguns tons esverdeados. - Ela falou ajeitando a bolsa.

- Ela é tão linda - Disse e Elleanor apertou meu dedo.

Uma onda de eletricidade percorreu meu corpo e eu me senti o pai mais bobo do mundo. Espera...Pai?

- Minha nossa, olha só isso - Sophia disse e pegou o celular.

- Mas o que você vai fazer? - Disse tentando conter um sorriso bobo.

- Tirar uma foto. - Ela disse e depois me mandou por mensagem.
 

Conversamos mais um pouco e eu tive a infelicidade de saber que o urubu chegou na frente e já a registrou. Mas não tem problema, eu vou cria-la.

 

(...)
 

Estou aqui, há uns cinco túmulos de distância da Ashley, a chuva está aumentando e ela está sentada, chorando incontrolavelmente perto do túmulo de Carl.
 

Sua mãe observa tudo friamente.
 

Eu tento ir caminhar em sua direção, mas antes de fazer isso, Lucas se levanta e vem em minha direção.
 

- O que você faz aqui? - Ele diz baixo

- Não é da sua conta - Disse e tentei passar por ele

- Se você acha que eu vou deixar você se reaproximar da Ash agora que ela está frágil, está enganado.

- Olha só Lucas. Se eu quiser realmente fazer alguma coisa, não vai ser você quem vai me impedir de o faze-lo, estamos entendidos? - Disse e olhei para Mike, que observava tudo de longe.

- Pode até ser. Mas ela não está sozinha e indefesa. Eu estou com ela - Ele disse estufando o peito e eu ri cinicamente.

- Ela pode até estar com você. Mas eu tenho certeza que a última pessoa a qual ela pensa antes de dormir sou eu. Sabe quem ela ama Lucas? - Disse e ele cruzou os braços. - E-u. E se você quiser perder o seu tempo achando que vai conquistar o coração dela, fique a vontade. Mas fique sabendo que essa guerra, eu já ganhei. - Disse e ele virou de costas. Deu dois passos e se virou para mim.

- Isso é o que vamos ver Peter - Ele disse e começou a andar em direção a saída do cemitério.
 

Ignorei sua fala e direcionei meu olhar para Ashley, que estava abraçada ao túmulo.

Fiquei dividido entre deixa-la sozinha com a sua dor, ou ir lá abraça-la. Mas antes de decidir entre uma das duas coisas, ela se levantou, pegou uma urna em cima do túmulo, arrumou o cabelo todo encharcado, em vão, e saiu andando debaixo da tempestade.
 

(...)
 

Como era de se esperar, eu fiquei duas semanas gripado, e assim que melhorei, nós começamos a turnê.

Agora eu só saio do palco uma semana antes do casamento de Sophia.


POV Ashley

 

As duas primeiras semanas com Elleanor foram uma tortura. Fraldas e mais fraldas, noites sem dormir, gorfos, cólicas...

E para piorar a situação, toda a vez que Lili (apelido que a Soph colocou em Elleanor) chorava, eu e Soph choramos também.
 

- Ai meu Deus, eu não quero ser mãe tão cedo - Sophia disse assim que conseguimos por a Ellie para dormir.

- Bom, eu vou aproveitar esse descanso para dar um cochilo. - Disse e ouvi um barulho de pratos caindo ao chão

- MEU DEUS, O QUE FOI ISSO? - Soph disse pulando do sofá

- VAI EMBORA SEU IDIOTA. EU TE ODEEEEEIO - começaram a sair gritos vindo do vizinho e eu fiquei olhando para Soph com cara de assustada.

- Acho que o clima não está muito bom no vizinho. - Sophia disse e se levantou.

- Eu também acho - Disse e fomos interrompidas por outro barulho de coisas quebrando e um barulho de porta sendo fechada com força.

Depois, silêncio.

Muito silêncio.

- É, agora eu acho que...

- VAI EMBORA HAWK - Pulei de susto e começamos a rir.

- Sophia, é feio rir da cara dos outros - Disse em meio a risadas

- Por Deus, quem se chama Hawk? - Ela disse e caiu do sofá rindo.

- Eu que não sei - Disse me rendendo ao riso.
 

(...)

28 de novembro

Já tinha 20 dias que Sophie havia retornado a Inglaterra, e desde então minha vida se transformou em cuidar de Ellie. Eu passo o dia todo com ela, já que eu tive que tirar licença maternidade. Eu não saio mais de casa, mal assisto TV. Tudo agora é sobre ela. Eu cuido dela como se fosse uma boneca de porcelana.

Hoje, Ed me chamou para tomar sorvete, uma tentativa de me tirar de casa.
 

- Ashey! - Ouvi a voz de Ed na sala do apartamento.

- No meu quarto - Gritei e em poucos segundos ele apareceu no meu quarto.

- Estão prontas? - Ele disse e começou a rir.

- A Ellie está - Falei mostrando o vestidinho rosa que havia colocado nela, junto com um lacinho na cabeça combinando com o vestido e um sapatinho branco.

- Então, pode ir tomar seu banho e se arrumar, que eu vou cuidar dela aqui - Ele disse e eu assenti, entreguei-a com uma fraldinha e dei algumas orientações, que foram ignoradas com êxito.

(...)
 

- Deixa eu ver se trouxe tudo. - Disse olhando para a bolsinha de Ellie - Mamadeira com leite materno, fralda de pano, chupeta...

- Ash, ela nem tem como segurar uma chupeta - Ed disse rindo enquanto fechava a porta.

- Me deixa - Disse rindo e ele procurou algo nos bolsos e voltou para dentro de casa - Uma troca de roupa extra, duas fraldas descartáveis...

- Olá, boa tarde - A vizinha disse fechando a porta de casa, sem olhar para mim.

- Boa tarde - Disse e fechei a bolsa. - Vamos Ed?

- Já vou - Ele disse e voltou para a porta.

Travei uma batalha com o carrinho da Ellie, na tentativa frustrada de o fechar, mas eles estava ganhando de 10x0 pra mim.

- Quer ajuda aí? - A vizinha desconhecida disse e eu ri fraco

- Eu aceito - Disse e ela se abaixou na frente do carrinho.

- Ash, aqui a chave de casa - Ed disse e começou a brincar com Ellie, que ainda estava um pouco alheia ao que estava acontecendo.

- Pronto vizinha - A vizinha disse e se levantou.

- Nossa, muito obrigada. Eu sou um desastre nisso - Disse e Ed se virou.

- É nada. Com o tempo acostuma. - Ela disse e olhou para Ed, que olhou para ela também.

Sabe aquele momento, onde duas pessoas ficam hipnotizadas se olhando, e quem a terceira pessoa começa a segurar vela?

Essa sou eu, agora.
 

- Então, o elevador chegou - Disse e eles sorriram envergonhados e eu arqueei uma sobrancelha.

- Ah sim - A vizinha disse e todos entramos no elevador.

- Ashley Kennedy - Disse e ela me olhou e sorriu.

- Eu sei, hooligan e ex mulher do Bruno Mars - Ela falou e eu me senti desconfortável. - Sou hooligan também - Ela disse e eu sorri.

- Ah, sério. Que legal - Falei e ela sorriu.

- E você - Disse para Ed - Ed Sheeran, também sou sua fã - Ela disse envergonhada e ele sorriu.

- Qual seu nome? - Ele disse assim que chegamos ao térreo.

- Andrye. - Ela disse e os dois sorriram.

Que povo sorridente esse.
 

Abri o carrinho de bebê e Ed colocou Elleanor dentro. Como estava um solzinho, coloquei um pouco de protetor solar em seu rosto.

Começamos a andar em direção a sorveteria, e vi que Andrye vinha um pouco atrás de nós.

- Ed - Disse o chamando

- Sim?

- Eu vi tá. - Disse e ele olhou para baixo envergonhado.

- O que?

- Não se faça de bobo. O clima entre vocês. Deu pra sentir de longe a química rolando. - Disse e dei língua. - Vai lá falar com ela - Disse e ele me olhou.

- Mas... será? Melhor não, não quero te deixar sozinha.

- Eu sei me cuidar. Vai logo criatura - Disse rindo e ele assentiu.
 

Comecei a andar pelas ruas e resolvi mudar um pouco minha rota. Fui andando para a orla da praia. Faz um tempo que não vou lá.
 

No meio do caminho eu vi um out-door com a foto do Bruno e dos Hooligans fazendo propaganda da turnê. Tinha duas datas de shows aqui em Los Angeles. Mas nesses dias eu já estaria em Londres, para ajudar Sophia.
 

Fiquei parada alguns segundos olhando o out-door, até ouvir alguém se posicionar do meu lado.

- Essa menina é sua filha com o Bruno? - Uma menina de 15/16 anos me perguntou.

- Que? Não, ela é minha sobrinha - Falei sorrindo.

- Ah sim. Vocês deveriam ter filhos - Ela disse e saiu andando.

- Que? - Falei alto e ela continuou seu caminho sem olhar para trás.

Me ignorou legal.




 


Notas Finais




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