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História Recomeçar com Amor - Isso é ruim Taehyung


Escrita por: YoominDu

Capítulo 2 - Isso é ruim Taehyung


Fanfic / Fanfiction Recomeçar com Amor - Isso é ruim Taehyung

P.O.V.:Taehyung 


- o que é isso? – pergunto confuso.

- O número da garçonete.

- O quê? – me ponho sobre a mesa tentando não gritar, eu sabia que ela não tinha feito por mal, porém ela não podia decidir isso por mim só porque disse que a garçonete era bonita.

Olho de canto e vejo a moça me observar disfarçadamente... droga. Se eu não chamar ela será que ficaria ofendida?

- Tae, você não consegue nem escolher aonde poderíamos caminhar... como poderia ter a atitude de pedir o número de uma moça interessante.

Olho para ela já entendendo a situação. Me encosto no banco e respiro fundo.

- A quanto tempo você está vindo até aqui analisar essa menina Olivia?

Vejo ela sorrindo enquanto olhava para fora.

- Ela é uma boa moça. Seu próximo encontro será com ela e não comigo ok?

- Até onde sei você tá sendo paga para me ajudar com meus medos e não como minha conselheira amorosa.

- Eu vi um estudo muito intrigante um tempo atrás Taehyung. Ex-soldados que puderam renascer e ter uma nova vida graças a uma mulher... as vezes temos medos Tae, porque estamos sozinho.

- Eu não sou uma criança Olivia.

- Não. Não mesmo. Por isso – ela apontou discretamente para a garçonete enquanto se inclinou sob a mesa para falar baixo – por isso ela será perfeita... não estou dando uma mãe para uma criança perdida, estou oferecendo uma mulher a um homem.

- Não pode garantir que ela terá interesse em mim...

- Posso. Já conversei com ela algumas vezes e disse que traria você. Caso ela se interessa-se ela poderia me deixar o número que eu entregaria a você. Mas essa parte é segredo.

Olho desacreditado para Olivia que sorria satisfeita pelo feito. Ela sabia que eu não deixaria moça sem resposta. Passo a mão nos cabelos e respiro fundo. Saímos do café Caramelo e voltamos a praça.

Estávamos caminhando quando escutei o som de cachorros latindo e parei em alerta. Tentei escutar melhor e então ouvi Um grito ao longe de crianças. Saí correndo ao som dos gritos e ignorei Olivia me chamando tentando me acompanhar.

Vejo um homem segurando o menino pelos pés e o cachorro próximo amarado latindo. Corro até lá e tiro o menino das mãos do sujeito, ele vem pra cima e eu me defendo dos primeiros ataques e revido com dois socos certeiros no queixo dele.

- PARA DE BATER NO PAPAI!!!

Sinto os socos fracos do menino que chorava, o cachorro havia ficado em silêncio e duas mulheres se aproximaram correndo com uma menina que as guiava até nos.

- Ele mamãe. Ele que bateu no papai.

Vejo o homem se levantando com dor no queixo. A mulher loira, mãe das duas crianças veio até mim e me empurrou para trás duas vezes furiosa.

- QUAL SEU PROBLEMA? O PAI AGORA NÃO PODE MAIS BRINCAR COM SEU FILHO AO AR LIVRE? SEU IDIOTA.

Ela deu um tapa na minha cara e fiquei imóvel. Nesse momento Olivia nos alcança e segura meu braço.

- Desculpem... ele... eu sou a médica dele, ele esta passando por um momento difícil e ele interpretou errado...

- NADA JUSTIFICA ELE CHEGAR BATENDO EM PESSOAS!!

A moça estava alterada e gritava enquanto analisava o queixo do marido. Ele não queria revidar na frente delas, mas seu olhar deixava claro que se não fosse por elas as coisas não teriam parado por aí.

- Me desculpem -.digo abaixando a cabeça.

A outra mulher que parecia irmã do cara parecia ter pena de mim e isso me incomodava

- DESCULPAS? VOCE É LOUCO!? ACHA QUE DESCULPAS... – A outra moça segura o braço dela e a mesma para de falar.

- Nós aceitamos suas desculpas -disse a moça que sentia pena de mim.

- Só pode estar de brincadeira – sussurrou a loira ainda incomodada.

- Já chega Liz... olha pra ele. Tá na cara que ele... – ela parou a frase e então me olhou – a quanto tempo deixou o exército rapaz?

A pergunta me pegou de surpresa e apenas respondi brevemente, a loira parecia ter se acalmado e sentido pena. Então o homem se aproximou com o filho pendurado em sua cintura.

- Me chamo Carlos, eu deixei o serviço militar a 5 anos... eu entendo bem sua reação a pouco apesar de confuso no início... eu já passei por isso, mas no meu caso foi  pior o desfecho.

- Desculpa por ter gritado... eu não tinha pensado que você...

- Tudo bem... isso não deveria ser uma justificativa... eu... eu realmente...

- Ele fez apenas algumas sessões comigo. Estamos ainda tentando resolver  algumas coisas.

A situação parece ter sido resolvida de maneira pacífica. As crianças não choravam mais e a loira, Liz, estava calma. Carlos já me olhava com compreensão e calma. Ele estendeu a mão e eu o cumprimentei.

- Bom... boa sorte. E, fique calmo... eu, fui salvo por ela e graças a isso hoje posso estar aqui com meus filhos e afirmo que estou 100%.

Ele sorria. Não parecia ter passado se quer pelo exército. Finalmente tenho certeza de que ainda posso ser recuperado...

- Obrigado.

Voltamos a caminha e Olivia estava seria.

- A situação se resolveu bem... por que tá com essa cara?

Ela levantou os olhos para mim muito estressada. Acho que essa é a segunda vez que a vejo realmente brava. A primeira foi quando um homem deu em cima dela de maneira forçada e ela deu um soco no meio da cara dela. Aquele dia eu ri muito, mas hoje parece que não estarei com a mesma sorte.

- Tae -ela segurou meu braço – eu agora preciso falar como sua Doutora e não amiga. O que aconteceu hoje é realmente Ruim! É como se tivesse regredindo e sei bem que não deveria dizer isso pra você, mas as vezes quero deixar as coisas mais fáceis para que me entenda logo.

- Entendo.

Ela me puxa e sentamos em um banco próximo.

- Tae. Eu gritei muito para você parar, para respirar e você simplesmente ignoro tudo. Te lembrei que não estava em zona de guerra e mesmo assim continuou. Você viu um pai brincando com o filho e o cachorro, mas em vez de ver o que estava na sua cara você seguiu o que achou ser o correto , digo, você viu um homem machucando uma criança e o cachorro bravo com ele. Você sabe que criou isso na sua cabeça certo? - seu tom de voz era calmo e sereno, nem parecia que estava assustada.

- Sim.

- Isso é ruim Taehyung. Mesmo que ainda não pudesse tomar suas decisões por medo achei que estava ouvindo bem. Mas você me ignorou tanto hoje que estou realmente chateada.

-Tem certeza que está falando como médica e não uma amiga?

Olhei para ela tentando parecer fofo e ela riu um pouco, me dando um tapa no braço.

- Você brinca só quando quer né. Tae serei sincera. Eu analisei seu caso.

- Mas você está sendo paga para isso – recebi outro tapa dessa vez mais forte.

- Sim engraçadinho, eu tô sendo paga. Mas como amiga estou realmente dando muita preferência a você, o que é por ética errado. Mas estou passando noites em claro para tentar te ajudar.

- Entendo – ela estava séria, realmente parecia uma Doutora.

Mas eu podia ver sua preocupação elevada. Eu realmente devia dar trabalho demais para ela. A maquiagem até escondia um pouco, mas era possível notar as olheiras abaixo dos olhos. Sua expressão cansada.

Queria poder facilitar para todos a minha volta.

- Olha Tae. Eu acho que seu caso pode ser como aqueles que lhe falei antes, um pouco de amor, uma mulher em sua vida , eu realmente acredito que possa fazer mais efeito do que encontros com sua psicóloga.

- Mas você é mulher....e estamos em encontros... quer namorar comigo?

- Não. Não namoro pacientes.

- Mas nunca passou noites em claro por causa do um... mas fez isso por mim... por que não se ofereceu para namorar comigo?

Dessa vez levo um tapa na cabeça e começo a rir, ela acaba cedendo a risada. A mesma passa a mão nos cabelos e os embaralha Um pouco, mas assim que os solta eles estavam perfeitos.

- A garçonete. Ligue ou mande uma mensagem pra ela. Um único encontro Tae... se não der certo eu busco outros recursos. Prometo.

Apenas concordo e ela sorri. Caminhamos mais um pouco trocando conversa e depois ela me deixa em casa. Entro e vou para meu quarto exausto... tenho uma semana para marcar o encontro com S/N...



MAS COMO EU VOU MARCAR O ENCONTRO COM ELA?



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