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História Recomeçar com Amor - Estava Bom


Escrita por: YoominDu

Capítulo 7 - Estava Bom


Fanfic / Fanfiction Recomeçar com Amor - Estava Bom

P.O.V.: Taehyung

As semanas que se seguiram S/N veio todas manhãs tomar café da manhã comigo, nós desciamos para a cozinha junto com minha mãe e irmão e ficamos pelo menos 1h conversando até elas duas precisarem sair.

S/N ficava mais tempo, quase até o horário do almoço, e todo dia eu me esforçava pra contar um dos dias que passava naquele campo de batalha, assim com ela se esforçava todo dia pra contar um pouco dos namoros abusivos que teve.

Eu passei a entender melhor sobre os medos dela, e tentava a deixar confortável nas mesmas situações. Posso garantir que ela estava também se esforçando pra me ajudar a superar o passado e isso nos aproximava mais e mais cada dia.

Quando estava recuperado começamos a sair fazer passeios em ar livre, e apesar de assustado, S/N não largava minha mão. No começo tinha medo de reagir e machucar ela, mas a confiança que ela tinha em mim era absurdamente cega já. Isso me assustava mas também me deixava feliz.

Não demorou para que meus pesadelos se tornassem sonhos quentes com aquela mulher. Isso me perturbava as vezes, mas quanto mais conviviamos mais atraído eu me sentia por ela, cada toque me excitava, e ultimamente ela vive grudada em mim.

Já até fazíamos lutinhas, o que pra Olivia foi o melhor avanço que ambos tivemos e que ela achava que já estaríamos currados em breve.

Hoje minha mãe e irmã ficaram fora, parece que era um acampamento com pais da escola, então S/N conversou com minha mãe e ficará aqui em casa comigo, e confesso estar com medo de forçar ela a algo...

Escuto a campainha e minha mãe abriu a porta, tanto ela quanto a minha mana estavam se arrumando para a viagem. Desço correndo e vejo S/N na porta, usava uma camiseta largar e jeans folgado, além do chinelo que era algo extremamente intimo nosso.

Semana passada compramos um par de chinelos para casal. Logicamente dissemos que era de amizade,  mas no fundo acho que nós dois sabiamos que não era assim.

Mãe -Chegou na hora. Deixa eu te mostrar os lanches que preparei pra vocês hoje de noite.

Ela acena pra mim antes de sumir na cozinha com minha mãe, eu sigo e vejo as instruções que minha mãe passa pra ela, e sim S/N estava atenta a cada virgula das instruções, e não tenho dúvidas de que seguirá a risca.

Meia hora depois minha mãe e irmã saíram, lembro do olhar delas assustado e preocupado, imagino que se eu disse baixinho em pensamento "fiquem" ambas largariam as malas e desistiriam do acampamento, então me esforcei pra pensar: "vão e se divirtam". Elas foram.

 Olho pra S/N ao meu lado e ela segura minha mão com força, acabamos indo pro sofá e eu peguei o baralho de cartas pra jogar. Nós eram viciados em cartas, minha mãe dizia que parecíamos aqueles velhos que se reúnem no domingo nos bares pra beber e jogar. E de fato parecia.

Ela era extremamente competitiva e odiava perder, seus olhos verdes analisavam cada movimento de mão, analisava cada leve expressão minha e tenho a sensação de que ela conseguia desvendar quais minhas cartas fazendo isso, e ela vencia todas com isso, ao menos costumava vencer.

Ela estava me analisando agora enquanto o três de copas estava na mesa. Eu aprendi a manipular expressões e controlar meus movimentos e foi assim que comecei a ganhar. Podia ver sua expressão discreta de surpresa quando eu fazia algo que ela não esperava.

S/N - Ok. Você ficou muito bom nisso.

Tae - Aprendi com a melhor, tenho certeza. 

Vejo os olhos dela me fitarem. Longos segundos que ela me encarrou e não comsegui evitar ficar excitado com isso... estou me sentindo um pervertido louco com isso, apesar de só ocorrer com ela.

Antes que eu pudesse falar algo sobre o jogo e voltar a partida ela me interrompe e joga as cartas pro lado e fazendo espaço pra vir em cima de mim. Quando se coloca em meu colo nossos olhos se encontram novamente, mas agora era a centímetro de distância.

Sinto meu peito acelerado e sei que ela estava movendo a cintura de leve em cima de mim, sentia meu membro quase explodir de tesão. Respire Tae, não faça nada ainda.

S/N - Tae... eu gosto mesmo de você.

Colo minhas mãos com calma na cintura dela, e fico feliz em ver que ela não se assutou com tal ato.

Tae - Eu também gosto de você.

Ela me beijou e minhas mãos automaticamente apertaram de leve sua cintura. Senti um arrepio percorrer meu corpo quando ela passou as mãos pelos meus braços até o pescoço. Sinto que ela rebolava já em meu colo e isso estava me deixando maluco.

Quando para o beijo eu fico frustrado, mas era preciso respirar, antes de voltar a me beijar ela susurrou em meu ouvido.

S/N - Por favor, faça o que quer.

Não esperei nenhum segundo a mais e a levantei assim que nos beijamos de novo, ando com ela em meu colo para o quarto com cuidado. A deito suavemente na cama e ela continuava agarrada a mim, seus olhos fechados com força.

Eu sei que ela queria aquilo tanto quanto eu, mas sabia que ainda sentia medo, e digo admitir que ela tem mais coragem do que eu, mas jamais poderia fazer isso até que ela não se sinta confortável.

Ela me puxava para beijar, mas eu tirei as mãos dela do meu pescoço e recuei me semtando na cama, ela se sentou e tocou meu ombro.

S/N - Você...

Tae - Eu acho que não tô pronto pra isso, desculpa - ela concordou, era mentira, mas pude ver como isso aliviou ela de certa forma ao mesmo tempo que frustrou.

S/N - Ok. Tudo bem.

Apoio minha cabeça no ombro dela enquanto a mesma mexia no meu cabelo.

S/N - Mas podemos nos beijar mais?

Levanto o rosto um pouco surpreso e ela abaixa a cabeça envergonhada.

Tae - Você quer?

S/N - Sim... Estava bom.

Puxo ela mais pra cima na cama e me deito ao lado dela, arrumo seu cabelo e a beijo. Um beijo calmo, carregado de carinho, mãos dadas e em pleno silêncio, foi assim que ficamos por horas.



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