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História Red - Epílogo


Escrita por: mermaidsoftly

Notas do Autor


Leiam as notas finas, é importante.

Capítulo 31 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Red - Epílogo

 " Não diga que eu simplesmente fui embora, eu sempre irei te querer "

— Papai — Liv apareceu na porta de meu escritório. Seus longos cabelos cacheados estavam jogados contra seus ombros.

Minha filha caminhou em minha direção sorrindo. Com o tempo estava ainda mais parecida com a mãe. Usava um vestido longo e azul, seua olhos brilharam quando olhou para a janela.

— Está nevando.

— Sim, começou a alguns minutos e logo toda a cidade já está coberta pela neve — disse, tirando os óculos do meu rosto.

— Oque o senhor está fazendo? — ela perguntou, vindo em minha direção. — Tio Jaxon vai chegar daqui a pouco e meu marido também.

— Ainda não consigo acreditar que está casada.

— Tenho vinte e três anos, papai.

Me levantei caminhando em sua direção. Liv me abraçou com força.

— Eu estava escrevendo — me afastei para sorrir para ela.

– Está tudo bem? — perguntou, preocupada.

— Sim, querida — disse, passando as mãos pelos cabelos negros da minha garota. — Preciso ir há um lugar.

— Está nevando lá fora — ela fez uma cara feia. — E a propósito, tio Jaxon e a tia Laura iram chegar em alguns minutos para o jantar de Natal.

— Eu sei — sorri, pegando minha jaqueta de frio com cuidado. — Não diga que eu sai, tudo bem? Não vou demorar.

[ ... ]

Eu havía conseguido tudo que sempre quis em minha vida. Estava casado. Tinha dois filhos. Estava trabalhando na empresa de meu pai. Eu havía conseguido. Havia feito tudo para ser o orgulho de Jeremy. De minha família. Conheci a Kylie três anos depois que Red se foi. Ela sempre foi uma garota incrível, uma mulher por quem sou apaixonado e agradeço por ter me dado dois filhos maravilhosos como Liv e Andrew.

Marcus e Wendy se separaram logo depois que terminaram a faculdade. Ele me contou por telefone quando eu já tinha ido embora para Miami. Assim que completei meus vinte quatro anos, estava casado com Kylie e me mudei para Stratford novamente, aonde comprei uma bela casa, ao lado da casa azul.

Marcus se casou com uma outra garota e está viajando com ela por Londres. Wendy por sua fez está morando na Roma com um de seus maridos. Ela se casou sete vezes, e nós quase sempre estamos conversando por telefone e ela sempre está lamentando por não encontrar o cara certo. Eu ainda acho que ela deveria ficar com o Marcus. Candy está morando na casa azul. Ela tem gêmeos. Dexter e ela terminaram no ano passado, ele é o pai das crianças. Ela quase sempre vem jantar em nossa casa, para fazer compahia a Kylie. Elas são amigas, se me contassem isso a alguns anos atrás eu iria rir. Meus irmãos são os melhores, Jaxon mora em Atlanta com sua mulher e Jason está solteiro, diz que não gosta de casamento, e não pretende se casar tão cedo. Mamãe e Thomas ainda moram na mesma casa de sempre. Estão felizes e juntos. Jeremy morreu a um ano atrás, ele estava com sérios problemas nos pulmões. Patrícia se abalou demais pela morte de meu pai, e eu nunca poderia imaginar que ela sofreria tanto.

O pequeno portão do cemetério estava aberto, passei pelo mesmo o deixando encostado e caminhando por entre os túmulos com calma. Eu não vinha muito aqui, na verdade, eu estava pensando muito nela a mais de uma semana. Todas as vezes que fechava meus olhos, flashes de minha adolescência passavam pela minha mente e eu me lembrava dela.

Acho que com o tempo eu me acostumei a esquecê-la, e agora as lembranças me pertubam. Eu me sintia melhor quando não pensava nela. Quando não precisava me lembrar e sofrer novamente. Eu a amo. E acho que a amarei para sempre.

                      Verônica Gilbert 

             04/05/1990    12/12/2007

Me abaixo para ficar de frente para sua lápide. Limpo a neve que me impete de ver direito e sorrio, colocando uma rosa por cima do mesmo com cuidado.

Uma rosa para você — disse, me abaixando para falar mais baixo. – Não deixo de pensar em como você era exatamente como ela, Marcus estava certo. Você era linda, poderiamos até mesmo confundi-lá com um anjo. Você era perigosa, mas eu nunca poderia considerá-la ruim, não para mim. Seus espinhos me machucaram. Eu me machuquei. As cicatrizes estão em mim. Posso parecer mas velho. Mas babe, eu ainda sou o mesmo.

Fico em silêncio, não consigo escutar nada além de minha respiração ofegante. Longos minutos de pleno silêncio atê que escuto:

— Gosto de rosas vermelhas.

Fecho meus olhos com força e me levanto a tempo de vê-la. Estava encostada em uma das enormes lápides do cemetério. Um enorme anjo com as mãos cobrindo os olhos, parecia estar chorando. Ela não havia mudado nada durante os anos, os cabelos castanhos acima dos ombros e as mãos por dentro dos bolsos da calça jenas escura. Sorria maldosa para mim.

Pronto para cumprir sua promessa? — ela pergunta, sua voz nítida, ainda estava com aquele sorriso no rosto.

Eu estava com quase meus cinquenta e nove anos, não estava tão bonito como quando nós nos conhecemos. Sorri de lado, olhando para baixo por um instante logo voltando meus olhos para ela que ainda estava sorrindo.

— Se ainda me quiser — dou de ombros.

— Eu sempre irei te querer.


Notas Finais


Bom, esse é o fim!

Gostaria de agradecer a todas vocês que sempre estiveram comigo desde o começo desta fanfic. Obrigada.

Tenho algumas explicação sobre Red que não citei durante a fanfic.

Porque ela chamava Red? : Essa é uma coisa que deve ficar rondando na cabeça de algumas de vocês e eu não expliquei isso na fanfic porquê eu não havia achado necessário. A cor vermelha é considerada intimidativa, e é conhecida como "a cor dos vencedores", Red é uma garota com a personalidade forte e não aceita perder, além dela gostar muito da cor vermelha, colocar "Red" como apelido, foi uma maneira dela se desligar de quem ela era antes, antes da mãe dela partir.

OBRIGADA POR TUDO. EU AMO VOCÊS E NOS VEMOS EM BREVE!


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