1. Spirit Fanfics >
  2. Red (Blue Season Two) >
  3. Universitario

História Red (Blue Season Two) - Universitario


Escrita por: SoulMaster845

Notas do Autor


Mais um ai galera!!!!

Capítulo 11 - Universitario


Pedro descia as escadas com uma caixa grande, tomando o máximo de cuidado para não cair da mesma, seguia em direção à garagem, onde seu carro vermelho esperava de porta-malas aberto.

- E o que sua mãe disse sobre sua mudança pra Sampa? – Gaia, sentada no banco do motorista perguntava ao amigo vendo-o chegar com a caixa.

- Me apoia, diz que é bom eu sair de casa e que ela ficará bem – falou colocando o objeto no porta-malas.

- E pareceu verdadeiro ou uma chantagem emocional?

- Pareceu uma chantagem emocional, mas eu desencanei legal já disso – parou em frente da amiga – eu estou decidido a fazer isso e ninguém nem nada pode me deter.

- Você vai deixar tudo pra trás aqui, sua mãe, seus avós, as lembranças e principalmente eu – disse apontando para si própria.

- É uma consequência, agora você – apontou fazendo força – teve tudo para ir pra São Paulo também e não fez nada.

- Eu prefiro o elemento surpresa da vida Pe, quando eu menos esperar, alguma coisa acontece – ela disse se levantando.

- Isso mesmo, fique ai esperando alguma coisa acontecer.

- Pedro – Bea, a vó do garoto apareceu com uma mala – leve essas coisas também que são muito importantes.

- Obrigado vó.

- Antes de você ir nós vamos fazer uma comemoração ok? – a senhora falou entrando novamente na casa.

- Ok – ele disse sorrindo – vamos entrar? – perguntou para a amiga.

- Claro, é hora da festinha de despedida, não posso ficar de fora.

Os dois entraram e foram de encontro com os outros que estavam na casa, apenas as pessoas de sempre e todos pareciam felizes. Eles tiveram um almoço incrível, cheio de comidas que o Pedro mais gostava e esse comeu de tudo, comeu até não conseguir mais. Todos, até mesmo Pedro, queriam adiar a partida do garoto, com conversas variadas e histórias pra contar e com o tempo o dia foi passando.

- Ta ficando tarde já, se demorar mais anoitece e fica perigoso – Gaia disse ao ver o amigo se aproximar dela no jardim.

- É por isso que eu to aqui, pra me despedir de você – ele veio com um sorriso.

- Você realmente quer ir pra faculdade lá? Você poderia ficar aqui comigo pra sempre né Pedro – suplicou a garota.

- Eu queria poder fazer os dois, mas na vida temos que fazer alguns sacrifícios.

- Em falar em sacrifícios, como ficou você e o Gabriel?

- Eu não cheguei a comentar nada com você né? – falou lembrando-se do assunto – ele foi pra Londrina ontem.

- Então vocês... meio que terminaram? – perguntou confusa.

- A gente meio que nunca começou, nós dois sabíamos que nossos caminhos eram opostos, mas quem sabe um dia nos encontremos novamente né?

- Vocês ainda estão conversando?

- Claro, prometemos sempre ficar em contato.

- Isso é bacana.

- Pedro – Bea veio ao encontro dos dois – acho melhor você ir querido, se ficar muito tarde, fica perigoso.

- Eu já falei isso pra ele vó – Gaia disse para a senhora.

- Então ouça sua amiga e anda logo garoto – ela disse voltando pra dentro.

- Pode deixar vó – disse para a senhora já dentro da casa – eu vou sentir saudade da voz dela – falou para a amiga – do cheiro do jardim dessa casa, da janela do meu quarto, do meu avô sempre me ensinando alguma coisa, tanta coisa pequena que eu vou perder indo pra la.

- São nas pequenas coisas que se guardam grandes memórias cara – disse a outra pondo a mão no ombro do amigo.

- Isso foi profundo, gostei.

- Tudo o que eu faço você gosta né viado?

- Tudo mesmo, vai ser um inferno sem você la

- Eu tenho certeza que não, você vai se dar muito bem lá, nem vai lembrar de mim.

- A claro, vou me esquecer da pessoa mais importante da minha vida – falou com um pouco de lagrima nos olhos.

- O que você está fazendo? Porque que to com vontade de chorar agarrada com você?

- Porque você me ama e eu te amo sua cachorra – ele sorriu com lagrimas nos olhos.

Os dois se abraçaram ali e riam com algumas lagrimas correndo pela face de ambos, nem eles entendiam o porquê da risada, mas sentiam que sua amizade nunca terminaria.

- Eu estou preso a você pra sempre – falou o garoto no ouvido da amiga.

- Eu sei.

Pedro enxugou o rosto e sorriu para a amiga, entrou na casa e no meio de uma choradeira sem fim dos avós e da mãe dele, se despediu de todos. Quando entrou em seu carro parar começar a viagem, já começou a ter uma pontada de arrependimento sobre sua decisão, mas estava determinado a continuar.

Um pouco mais de 1hora e meia de viagem havia passado e Pedro já se via dentro da megalópole que iria morar durante os próximos 4 anos. Seus olhos contemplavam cada detalhe que passava por ele que quase não percebeu seu celular tocando.

- Quando você chega? – Filipe gritava impaciente.

- Acho que mais uma meia hora se o transito estiver bom – respondi.

- Porra, ta cansando ficar aqui no seu apartamento, já dei uma geral, arrumei as coisas básicas pra você, o Leh veio me ajudar um pouco agora e já foi pra casa.

- Obrigado por tudo Fi, é muito bom você ter conseguido esse apartamento do lado do seu, agora seremos vizinhos.

- É, nossa estou pulando de alegria – ele disse com uma voz seca e tediosa.

- Nossa, desse jeito eu vou me mudar amanhã.

- Não, eu to feliz de verdade, vou ter mais tempo com você e isso é ótimo.

- Ta, agora me deixa dirigir em paz.

- Ta, grosso – desligou.

Pedro continuou o percurso e quase 1 hora depois, chegou ao seu novo lar. Entrou na garagem e subiu para o andar onde se encontrava seu apartamento e pela primeira vez na vida abriu ele com sua chave e entrando, encontrou seu irmão sentado num sofá preto.

- Que sofá é esse? – perguntou vendo aquilo.

- Eu te dei – disse sorrindo – feliz apartamento novo.

Os dois foram ao encontro um do outro e se abraçaram.

- Eu to tão animado que você ta aqui – Filipe dizia pulando.

- E você não imagina como eu to me sentindo.

- Eu ouvi um calouro entrando no apartamento ao lado? – Leandro apareceu na porta – a espera é só o meu priminho que chegou.

- Leh! – exclamei indo abraça-lo – achei que você já estivesse dormindo.

- Eu não, tenho que organizar tudo pra amanha começar mais um ano né? Já arrumou suas coisas?

- Faz duas semanas que to arrumando tudo.

- Ótimo, até mais então.

- Até – disse se voltando ao seu irmão – eu to com caganeira de ansiedade.

- Eu sabia, você fica ansioso e a privada que sofre.

- Caso não saiba, o banheiro é no final do corredor, de nada.

[...]

Pedro passou uma primeira noite um pouco difícil, não conseguia acostumar com aquele lugar e muito menos com a nova cama, mas aos poucos o sono veio e assim que amanheceu, ele já estava de pé e se arrumando, foi comer alguma coisa e ouviu alguém bater na porta.

- O que você ta fazendo aqui tão cedo? – perguntou ao primo quando abriu a porta.

- Já ta na hora de ir – falou indo chamar o elevador.

- Sério? – se espantou.

- Pensou que seria moleza? Não podemos perder tempo, ta todo mundo tentando ir pra algum lugar já cedo, então temos que ir agora pra chegar de boa lá.

- Eu pensei que a faculdade é perto.

- O campus é os prédios não, além disso, temos que passar por uma avenida mega movimentada até chegar lá, então é foda priminho, bem vindo a São Paulo.

- Obrigado, eu acho.

Os dois saíram do apartamento e foram em direção a faculdade, chegando no local, parecia uma caos de pessoas, todos ali pareciam apressados e ansiosos, assim como Pedro e Leandro.

- Você achou que iria fugir de mim – uma voz conhecida ecoou atrás de Pedro.

- Gaia? O que diabos você ta fazendo aqui? – ele se surpreendeu.

- Eu fiz o que você falou, fiz o vestibular e passei – ela disse com um sorriso irônico.

- E você não me contou nada?

- Ela ta no andar de cima da gente – Leandro sem sair do celular falou.

- E você sabia disso? – perguntou ao primo.

- Muita gente sabia, menos você – ela respondeu – os fiz prometer não contar.

- Eu te odeio sua cretina.

- Não foi isso que você me disse ontem

- Você me fez chorar por você

- E eu chorei junto, agora estamos aqui juntos novamente.

- Eu te odeio tanto – falou sorrindo e indo de encontro com a amiga.

- Eu também – fez o mesmo.

Os dois conversaram mais um pouco antes dos três terem que se separar pra cada um ir para a sua sala.

As semanas passaram e Pedro já estava inserido e se acostumava cada vez mais com a vida na cidade grande e estava aproveitando sua vida de universitário. Sempre que podia ia a festas, mas estava sempre ocupado com os afazeres de seu curso.

- Animado com hoje primo? – Leandro perguntou no carro.

- Não, tenho uma palestra hoje no auditório do outro lado do campus e depois tenho que correr pro meu prédio pra conseguir chegar a tempo da aula – falou suspirando.

- Se acostume com a correria cara, vai ser sempre assim.

- Imagino.

Pedro deixou o primo próximo do prédio onde estudava e foi dirigindo até o prédio do auditório, estacionou o carro e pegou sua bagunça universitária para acompanhar a palestra. Tudo estava esparramado e bagunçado então ele foi correndo para a entrada tentando organizar seus papeis quando tropeçou em algo e bateu nas costas de alguém.

- Me desculpa eu realmente não te vi – falou se desculpando mas tentando pegar suas coisas.

- Pedro? – aquela voz, aquela voz suave, ele sabia de quem era.

Pedro que estava agachado no chão olhou para cima e viu um garoto com cabelos loiro escuro com as pontas num azul fraco, olhos tão azuis quanto sempre foram e uma boca convidativa com dois furinhos nos cantos onde costumava ter piercings.

- Guilherme! – exclamou sem ar.


Notas Finais


Não deixem de ler minha nova fic também, eu to muito motivado com ela também kkkkkk https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-originais-the-power-of-three-3506064


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...