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História Soukoku AU: Red Camellia - Capítulo II


Escrita por: DoubIeBlack e Biagawa

Notas do Autor


Hey, detetives e mafiosos!
Eis o segundo capítulo da nossa Short Fic, com bastante lemon e depravação desses dois maníacos que amamos.
Esperamos que gostem da leitura.
Bom capítulo a todos. 💙

Capítulo 2 - Capítulo II


Fanfic / Fanfiction Soukoku AU: Red Camellia - Capítulo II

Depois daquele incidente, a vida de Chuuya mudara completamente. Por muito pouco não havia sido pego pela polícia, e como se já não bastasse ter que se preocupar em ser um procurado pela justiça, agora também tinha um rival.

Só de pensar nele, o sangue de Chuuya fervia. Queria fazê-lo pagar por aquela humilhação e jurou para si mesmo que faria o moreno engolir aquele sorriso debochado.

Nos dias que se seguiram, sem que Chuuya se desse conta, já estava obcecado. Precisava encontrar aquele filho da puta, não importava como, não importava o preço. E ao invés de matar homens infiéis, Chuuya dedicava sua energia a seguir o rastro do outro assassino.

Para sua surpresa, Osamu Dazai não era um nome falso. Ele realmente existia, e Nakahara descobriu que ele havia sido internado alguns anos no hospital psiquiátrico de Yokohama. Mas fora isso, não conseguira descobrir mais nada. Dazai não tinha família, vínculo empregatício, ou registro criminal. Nada. O desgraçado era como um fantasma.

Foi quando que, no meio de uma busca por pista, por volta das 9 da manhã, Chuuya recebia uma mensagem em seu celular de um número privado. 

"Posso lhe informar o paradeiro de quem você procura, mas o preço... não será barato!!!"

Ver aquela mensagem deixou Chuuya desconfiado.

Quem poderia ter seu celular? E o pior, saber que ele procurava por Dazai? 

A única pessoa que ele conseguiu pensar foi no próprio Dazai, na intenção de fazer uma armadilha e o arrastar para a mesma. Ainda assim, se fosse mesmo aquilo, seria ainda melhor para Chuuya. Resolveria tudo aquilo de uma vez e teria sua doce vingança, jurando para si mesmo que não seria enganado por aquele desgraçado novamente.

Dessa forma o ruivo apenas veio por responder:

"Ofereço até a minha alma para encontrar esse desgraçado." - Digitou sem hesitar, e antes mesmo de obter a resposta ele já começou a se preparar para o que viria.

Havia comprado outra faca e um canivete, além de conseguir uma arma com seu amigo Akutagawa que trabalhava numa loja de armas no submundo de Yokohama. Estava preparado para tirar a vida daquele filho da puta custe o que custar.

A resposta vinha um pouco depois.

"Nossa, está mesmo apaixonado por ele, huh? Bom, anote a listinha do que eu quero. ❤️

- Meio quilo de caranguejo. 

- Duas porções de Gohan. 

- Salada diversa. 

- Sushi. 

- Sobremesa, um pudim bem gostoso. 

Compre tudo e me envie uma foto. Depois, te passarei o endereço".

Chuuya teve de reler aquela mensagem mais de uma vez, como se quisesse confirmar que estava lendo direito. A mensagem era cheia de emojis de caranguejo, como se tivessem sido escrita por uma criança.

"Que porra de preço é esse?! Não sou uma dona de casa, seu desgraçado!" - Digitou com a testa franzida, sentindo que aquilo não passava de uma brincadeira.

"Sem comida, sem acordo". - Era a resposta que Chuuya recebia logo em seguida.

- Desgraçado. - Resmungou antes de jogar seu celular contra a cama com certa força, ainda que não o bastante para quebra-lo.

Estava em um quarto alugado que costumava ficar, já que a polícia não sabia da existência do mesmo por se tratar de um bairro da favela e, dessa forma ele tinha privacidade ali.

Era um quarto bastante simples, mas havia uma cama e uma televisão, além de um pequeno banheiro e uma espécie de cozinha, ainda que fosse no mesmo cômodo que o quarto.

Não tinha muito dinheiro de fato, o que conseguia normalmente adquiria de seus "admiradores" antes de tirar a vida deles, já que homens mais velhos aparentemente tinham bastante dinheiro para gastar, a ponto de não se importarem de dá-lo para um rapaz mais novo que queriam passar a noite.

No entanto por estar tão obcecado com o homem que usurpou sua assinatura de assassinato, fazia um bom tempo que não recebia dinheiro de nenhuma vítima.

Ainda assim, teria que comprar aquelas coisas caso quisesse ter sua vingança para finalmente voltar a sua vida normal. Sendo assim, saiu para ir até o mercado mais próximo comprar aqueles ingredientes, voltando cerca de 30 minutos depois para enviar uma foto deles sobre sua mesa.

"Satisfeito?" - Foi o que escreveu junto a foto antes de enviar.

Alguns minutos depois, o celular de Chuuya recebia uma nova mensagem.

"Estou! Bom trabalho. ��

Agora traga tudo para o edifício central de Yokohama, apartamento 53, quinto andar.

Terá sua recompensa".

Aquele endereço surpreendeu o ruivo por ser um lugar no centro da cidade, onde tornaria difícil a sua infiltração com armas. Ainda assim não tinha outra escolha. Era sua única pista e única chance de encontrar aquele desgraçado.

Dessa forma, Chuuya prendeu seus cabelos num rabo de cavalo e vestiu um casaco de moletom com uma touca, de modo que conseguisse esconder os cabelos e parte de seu rosto.

Colocou a pistola em sua cintura e sua faca e canivete em bolsos diferentes da calça, disfarçando a presença deles com a barra de seu casaco.

Colocou todas aquelas comidas dentro de uma sacola antes de enfim sair de casa para ir até seu endereço.

 

Demorou cerca de uma hora para chegar no prédio, e viu o quanto era chique e com alguns seguranças na entrada, o que fez Chuuya xingar Dazai em silêncio. Havia procurado em todos os lugares escondidos da cidade, mas nunca pensou que ele moraria em um lugar tão exposto daquele jeito.

Assim que chegou na recepção, deu um jeito de distrair a atenção da recepcionista ao derrubar algumas malas de um homem que aparentava estar de mudança, de modo que a mulher logo fosse até ele para o ajudar.

Com a passagem livre, Chuuya conseguiu se esgueirar até o elevador mais próximo para subir até o andar daquele filho da puta, tomando o cuidado de ficar em um ponto cego da câmera onde não podia se ver seu rosto.

Assim que chegou ao 13° apartamento, Nakahara tocou a campainha.

Já estava pronto para voar na garganta daquele homem, assim que ele abrisse a porta. Mas tudo o que ouviu foi uma voz vinda de dentro do apartamento.

- Pode entrar!

E entrou com tudo. Quando o fez, suas suspeitas logo se confirmaram. Dazai estava ali sentado no sofá, vendo televisão enquanto comia um saco de salgadinho. Vestia uma calça social bege, com uma camisa listrada por baixo de um colete preto. Suas mangas estavam puxadas até os antebraços, de modo que as bandagens que cobriam seus braços ficassem ainda mais visíveis. 

- Você demorou! - Reclamava o moreno, sem demostrar qualquer preocupação de ter Chuuya ali. - Achei que fosse morrer de fome.

Chuuya sentiu o sangue ferver com aquela ousadia, deixando a sacola de comidas cair sobre o chão enquanto puxou a faca de seu bolso. Não planejava atirar ainda, afinal apenas chamaria a atenção de todo o prédio. Mas imaginava que sua faca seria o suficiente para acabar com a vida daquele idiota.

- Você vai morrer, mas não de fome!

- Feche a porta pelo menos, seu burro. - Dazai dizia sem nem sequer olhar para ele, continuando a comer seu salgadinho. - Vai chamar a atenção dos vizinhos, amador.

Em resposta Chuuya deu um chute contra a porta, de modo que fizesse a mesma bater com tudo e se fechar, sem desviar os olhos de Dazai.

- Ao menos eu não sou um usurpador de merda. - Dito isso e sem se conter mais, Chuuya avançou na direção de Dazai, correndo até ele ao mesmo tempo que investiu com a faca contra seu rosto, pronto para mata-lo.

- Opa! - Dazai desviava o rosto com perfeição, mas não era capaz de conter a investida de Chuuya contra o seu corpo. Acabava que ambos iam para o chão, com Chuuya caindo por cima do moreno no chão da sala. O ruivo ergueu a faca para golpeá-lo com tudo na cabeça, mas antes que pudesse desferir aquele golpe, sentia algo gelado contra a sua barriga. Era o cano da arma de Dazai.

- Oh, um tiro a queima roupa assim... com certeza seria fatal...

Para a fúria do menor, sentir aquela arma contra si o impossibilitava de fazer qualquer coisa.

Sabia que o disparo viria mais rápido que o movimento de sua faca, de modo que estaria morto antes mesmo de tirar a vida daquele homem irritante. Dazai pôde sentir toda a furia de Chuuya através de seus olhos azuis enquanto o rapaz lutava em uma batalha interna sobre o que fazer.

Foi então que para a surpresa do moreno, ele veio por sorrir.

- Você planejou tudo isso, não foi? Copiar minha assinatura e chamar minha atenção... tudo para que eu viesse atrás de você.

- Talvez, mas não sei se você merece tanto. - Levava sua mão ainda livre na direção ao cabo da faca de Chuuya. Ele ofereceu certa resistência para soltá-la, mas não tinha outra escolha além de ceder, já que ainda tinha a arma de Dazai bem apontada para seus órgãos mais vitais.

Assim que pegou a faca de Chuuya, o moreno a jogava para longe.

- Sendo como for, funcionou. Olha como estamos agora. - E em seguida levava a mão livre contra as nádegas de Chuuya, apertando-as com intimidade. Mas antes que o ruivo achasse que estivesse apenas sendo assediado por aquele tarado, tinha a própria arma roubada de sua cintura. Com a arma de Chuuya agora na outra mão, Dazai apenas ria. - Você comprou essa arma especialmente para me matar? Ah, que adorável.

Chuuya cerrou os dentes, mantendo todo seu autocontrole para não socar a cara de Dazai ali mesmo, sem se importar com o cano da arma apontado para si.

Tudo o que queria era vê-lo se afogar no próprio sangue.

- Então o que tá esperando? Já conseguiu o que queria, agora me mata logo de uma vez.

- Se eu quisesse te matar, não acha que eu já teria feito isso? 

Falava em um tom de voz um pouco mais provocativo, vindo por jogar a arma de Chuuya igualmente longe, para novamente ter a mãos livre e revistá-lo. Achou apenas um canivete que também se livrou logo, antes de ter a certeza de que o ruivo não possuía mais nenhuma arma em seu poder.

- Tem que ser um pouco mais inteligente.

- Então que merda quer comigo? - Novamente veio por franzir a testa, sendo obrigado a se manter na mesma posição, sobre o moreno, a mercê daquela arma apontada para si. - Ah, eu já sei... - Falou de repente, com um sorriso nos lábios. - Sentiu tanto tesão naquela noite que desde então não consegue parar de pensar em mim, não é? Deve estar tendo muitos sonhos molhados comigo a ponto de estar perdidamente apaixonado. - Falou em um tom provocante e orgulhoso, como se tivesse adivinhado o real motivo de tudo aquilo. - Ainda tem a minha foto? Imagino que deve se masturbar todos os dias enquanto olha pro meu pau.

- Ela é o papel de parede do meu celular, na verdade. - Dazai dizia sem pudores, rindo de Chuuya enquanto olhava nos olhos dele. - Você está por cima de mim, pode me fazer baixar a guarda... se rebolar.

Chuuya erguia uma das sobrancelhas, se surpreendendo por ele não negar aquela informação. De fato, a sedução era sua melhor arma e sabia que podia deixar Dazai completamente a mercê de seu corpo para roubar aquela arma, mas dentro de si novamente se viu em uma luta interna.

Sentia um ódio mortal por aquele homem abaixo de si a ponto de querer explodir seus miolos com a arma que ele apontava para sua barriga. Queria fazê-lo sofrer como nunca antes havia feito com suas vítimas, mas ainda assim, não podia negar no quanto aquele filho da puta era gostoso pra caralho.

Havia tido uma pequena amostra de seus toques naquela noite e, ainda que não admitisse, não era apenas o ódio que o havia trazido até ali. Queria repetir a dose daquele encontro e durante todos os dias que o perseguiu, não conseguia evitar de pensar na forma como ele o havia marcado e arranhado a ponto de fazer Chuuya se arrepiar sozinho em sua casa. Havia o desejado como nunca antes desejou alguém.

- Então realmente quer ter o meu corpo, Dazai de merda?

- Sim. - Osamu dizia sem desviar os olhos dele, levando a mão livre em direção ao rosto de Chuuya, acariciando de leve sua bochecha com os dedos. - E se realizar o meu desejo, eu também posso realizar um seu, mesmo que este seja me matar.

- É uma proposta interessante. - Falou com sinceridade, até que aos poucos, começou a mover com seu quadril de forma lenta, se encaixando sobre o volume no meio das pernas do maior. 

Aquilo definitivamente não estava em seus planos, mas não podia negar que causava uma sensação bastante prazerosa em si ao sentir o pênis dele se encaixar em suas nádegas.

Dazai imediatamente suspirou, sem esconder o quanto podia ser manipulado pelas reboladas de Chuuya. Mesmo mantendo a arma bem apontada para a barriga do menor, sua outra mão deslizava para a cintura dele, agarrando-a de leve como se quisesse acompanhar seus movimentos.

O ruivo sentia que aos poucos uma ereção se formava no meio das pernas de Dazai, de modo que o incentivasse a continuar com os movimentos de vai e vem. - Está ficando duro só com isso? - Perguntou em um tom provocante, apoiando as mãos sobre o peito dele de modo que auxiliasse seus movimentos. - Se não tivesse me prendido naquela cama, poderia ter tido todo meu corpo naquela noite.

- Foi um sacrifício necessário. - Dazai dizia com um pouco mais dificuldade devido aos próprios suspiros, enquanto sorria maliciosamente para Chuuya. - Mas hoje é um novo dia, não é?

- É... - Respondeu sem parar com as reboladas, até que se curvou ainda mais sobre o moreno para dar uma forte mordida em seu pescoço, deixando ali a marca de seus dentes. Por mais que tivesse feito aquilo para proporcionar um prazer no maior, a força com que cravou seus dentes na pele dele foi forte o suficiente para demonstrar todo o ódio que ainda nutria por ele.

Dazai era consumido por um intenso arrepio, suspirando de prazer enquanto deixou um pequeno gemido de dor ecoar diante aquela mordida, e àquela altura seu pênis já estava bem ereto sob os movimentos de Chuuya. Em uma tentativa de retribuir, sua mão livre ia contra o meio das pernas do menor, passando a massageá-lo  mesmo por cima da calça.

- Tira isso... - Pedia Dazai meio manhoso. - Quero te tocar também.

Aquele toque surpreendeu Chuuya, que sentiu um igual arrepio o consumir.

- Achei que só se importava em gozar. - Falou com um sorriso, até que veio por erguer o corpo o suficiente para retirar sua calça. No entanto, se manteve com a boxer vermelha que usava, como se ainda quisesse provoca-lo. - Como teve muito tempo para ver o meu pau, não vou deixar ver de novo tão fácil assim. - Mas pela boxer, Dazai era capaz de ver como o pênis do ruivo  também estava duro, ainda que não pudesse contemplá-lo sem o tecido.

Ao ver aquela bela ereção, Osamu levava a mão na direção ao pênis dele, demonstrando o quanto estava ansioso por aquilo. Ele então se levantava um pouco, sentando-se no chão com o menor ainda sobre seu colo e a arma apontada para ele. Com a mão livre, mantinha os toques mesmo que por cima da boxer, sem tirar os olhos daquela região. - Tem certeza que não posso te tocar diretamente? Prometo terminar dessa vez...

Um suspiro ecoou pelos lábios do ruivo após ouvir aquilo, vindo por se agarrar aos ombros de Dazai enquanto se mantinha sobre seu colo. Por mais que quisesse tortura-lo, sentia um desejo enorme de ser tocado por ele.

- F-faz o que quiser. - Falou com certa dificuldade, e Dazai podia notar o quanto ele também desejava ser tocado, ainda que não admitisse.

Osamu sorria vitorioso, puxando o pênis de Chuuya para fora da boxer. Passava então a masturbá-lo, descendo com a mão para cima e para baixo por toda a extensão do membro do outro, agora em um ritmo mais intenso. - Está bom assim?

E em resposta, suas unhas se cravaram contra os ombros de Dazai, ao mesmo tempo que veio por morder o lábio inferior para conter um gemido.

- Dá pro gasto... - Falou num tom de desafio, ao mesmo tempo que um sorriso se formou nos lábios do mais velho. - Mas você segura melhor uma arma do que segura um pau.

- Ainda está esperando o momento certo para roubá-la de mim? - Dazai perguntava com um sorriso, preso a aqueles olhos azuis até não resistir mais e roubar os lábios de Chuuya em um beijo cheio de desejo, sem parar de masturbá-lo.

Não teve tempo de responder, já que o ruivo teve de acompanhar o ritmo daquele beijo. Suas línguas se tocavam intensamente, e sem conseguir mais se conter, um gemido foi-se ouvido da parte de Chuuya, que passou a mover com o quadril novamente contra o pênis de Dazai.

A mão dele o masturbando era o suficiente para que seu tesão apenas aumentasse, além da sensação de ter aquela arma apontada para si. Não admitiria, mas se sentia ainda mais excitado com a sensação de perigo em poder levar um tiro.

Dazai parecia perceber aquilo, passando a deslizar com o cano da arma pela lateral do corpo dele, como se fosse uma carícia. Ali, em meio ao beijo, Osamu abaixava a guarda, de modo que Chuuya agora pudesse roubar a pistola dele se quisesse. Isso se conseguisse se desvincular daquele beijo.

- Ngh...- Um novo gemido ecoou pelos lábios do ruivo ao sentir o toque da arma, de modo que ele envolvesse o pescoço de Dazai com os braços enquanto intensificou aquele beijo. Sua bunda roçava com mais força sobre o pênis dele, demonstrando o quanto o desejava e sequer se importava mais em roubar aquela pistola.

Foi quando Osamu invertia suas posições, deitando Chuuya contra o piso de madeira da sala. Se fossem fazer sexo, seria ali mesmo. Com o menor deitado, Dazai apontava a arma agora para a cabeça de Chuuya. - Tira a roupa.

E um sorriso sádico se formou nos lábios do ruivo, se arrepiando por completo com aquela atitude.

O filho da puta sabia como excitá-lo.

- Vai me comer no chão da sua sala? Achei que fosse mais romântico. - Falou em um tom de deboche, levando a mão contra o zíper de seu casaco, o abrindo bem lentamente na intenção de provocar Dazai. Via a forma como aqueles olhos castanhos o encararam ao mesmo tempo que Chuuya se despia bem lentamente, expondo aos poucos seu corpo pálido, porém delicioso.

- Me desculpe por decepcioná-lo. - Dazai sorria com sadismo, se satisfazendo com aquela bela visão do corpo de Chuuya. Era lindo, excepcionalmente lindo. - E é para tirar toda a roupa. - Indicava a boxer vermelha que o menor ainda usava, demonstrando que queria vê-lo logo sem ela também.

- E você, não vai tirar a sua? Ou vou ter que te ameaçar com essa arma também? - O sorriso não sumiu do rosto do mais baixo, até que veio por retirar sua boxer num ritmo igualmente lento, prendendo a atenção de Dazai naquela região. 

Viu quando os olhos do maior brilharam de excitação quando seu pênis pulou para fora da boxer, se mostrando completamente rígido.

- Terá que roubar a minha arma primeiro. - Dazai o desafiava, tratando a arma como se ela fosse um brinquedo. - Não quer tentar? Ou não acha excitante poder mandar em mim?

- Essa é fácil. - Chuuya então ergueu o corpo o suficiente para dar uma nova mordida no pescoço de Dazai, enquanto que uma das mãos segurou seu pênis por cima da calça, apertando-o sem pudores.

Enquanto o distraía com aquelas sensações, sua mão livre logo alcançou a arma que ele segurava, a roubando sem muita dificuldade. Dazai não oferecia qualquer resistência dessa vez, praticamente entregando a arma para o rival.

- Viu? - Sorriu orgulhoso, apontando a arma contra a barriga do moreno, da mesma forma que ele havia feito consigo. - Agora é sua vez de tirar a roupa.

Agora sob a mira do outro, o maior não tinha outra escolha além de obedecer. Começava desabotoando seu colete, retirando-o de forma lenta e provocativa. Depois, partia para a própria camisa, desabotoando-a de baixo para cima. Conforme ia a retirando, Chuuya teve uma primeira visão do corpo enfaixado de Dazai. Tinha bandagens ao redor do pescoço, nos braços, em boa parte do peito e metade do abdômen, ainda que as faixas moldassem seus músculos, deixando-os perfeitamente visíveis para Chuuya.

- Sempre soube que era gostoso pra caralho por debaixo desses panos. - Confessou com um sorriso, praticamente comendo Dazai com os olhos enquanto mantinha a arma apontada para ele. - Não pare por aí. Quero ver se vale a pena o que você tem aí embaixo.

- Hai. - O moreno assentiu, erguendo-se um pouco para agora retirar a própria calça, e em seguida, a boxer preta que usava. Expunha seu pênis para Chuuya pela primeira vez. Ainda que já o tivesse tocado, vê-lo com os próprios olhos era algo totalmente diferente. - E então? Vale? - Osamu perguntava com certo orgulho, gostando de se exibir para o outro.

- Dá pro gasto. - Dito isso, Chuuya se sentou no chão, de modo que levasse a arma na direção do pênis dele, passando a deslizar o cano frio da mesma por toda a extensão de sua ereção, como se o masturbasse com o objeto.

- Aww... Isso é perigoso. - Dazai dizia manhoso, ao mesmo tempo em que estremecia ao sentir o toque do metal contra seu pênis.

Suspirou baixinho, até que levava uma das mãos até os cabelos de Chuuya, puxando-os com certa força para que ele erguesse o rosto e o moreno pudesse roubar seus lábios em um novo beijo.

A forma como Dazai puxava seus cabelos era o suficiente para fazer Chuuya gemer, ainda que sua voz fosse prontamente abafada pelo beijo intenso que se iniciou.

Mas sentiam que já haviam demorado demais naquilo, dessa forma o ruivo veio por empurrar o corpo de Dazai contra o chão. No entanto, antes de subir em seu colo Chuuya retirou a última peça de roupa de seu corpo, ficando completamente despido sobre o colo de Dazai.

- Não achou que fosse ficar por cima, não é?

- Não. - Dazai respondia com um sorriso, deliciando-se com aquela visão de ter o garoto completamente despido sobre o seu corpo. O pênis de Osamu latejava, ansioso por estar dentro dele. - Assim posso ter uma visão ainda melhor de você.

- Ótimo. - Chuuya ergueu o quadril o suficiente para guiar a ereção de Dazai para dentro de si, sentando aos poucos de modo que ele penetrasse lentamente. O ruivo gemia diante aquela sensação incrivelmente prazerosa. - Ahh... - Sua mão livre se agarrou as faixas de Dazai sobre seu peito, e logo o menor começou a se mover lentamente sobre o colo dele.

- Aw! - Dazai se arqueava com o corpo, sentindo seu pênis ser introduzido no interior de Chuuya. Ele era apertado, o que lhe proporcionava ainda mais prazer do que poderia ter imaginado, especialmente quando ele passou a mover. - Aposto que não se imaginou rebolando no meu colo... Quando veio pra cá... - Dazai comentava com certa dificuldade, afinal, era difícil falar entre seus próprios suspiros de prazer. Não conseguia tirar os olhos do ruivo, admirando a maneira como o corpo dele se movia, a cada vai e vem.

- Tem razão... não imaginei. - Seu rosto estava bastante corado pelo prazer, além de sentir a temperatura de seu corpo mais quente. Os movimentos se intensificaram aos poucos, de modo que sentisse o pênis alheio lhe invadir cada vez mais fundo. - Mas ao menos... não preciso me preocupar...de deixar meu DNA em você...hm... 

Suas unhas se afundaram no peito do maior, vendo que suas bandagens ficavam levemente manchadas pelo sangue que escorria por aqueles arranhões. Aquilo fazia Dazai se arrepiar por inteiro, sentindo seu peito arder por aqueles arranhões.

- Pode deixar o seu DNA em mim a vontade... - Osamu disse com um sorriso, até que vinha por se erguer levemente com o corpo, de modo que ficasse sentado no chão novamente, com Chuuya em seu colo.

Sua destra ia novamente contra os cabelos vermelhos dele, puxando-o mais uma vez para o lado para expor o pescoço do ruivo e Osamu pudesse avançar contra sua pele branca com seus lábios sedentos. Passava a lhe chupar a pele com gosto, querendo deixá-la bem marcada, tudo isso enquanto o ruivo ainda rebolava deliciosamente sobre seu pênis.

- Ah... Dazai, desgraçado. -. Gemeu pelo nome do maior, ainda que esse viesse acompanhado a um xingamento.

Odiava Dazai por ter roubado suas vítimas e usurpado sua assinatura, de modo que se passasse por si. Odiava Dazai pelo fato de ele ser tão irritante e debochado. Mas principalmente, odiava Dazai por ser tão gostoso a ponto de fazer Chuuya delirar enquanto rebolava sobre seu pênis, desejando sentir cada vez mais daquela sensação incrivelmente prazerosa.

- Ah... está parado demais, Osamu. - A mão que ainda segurava a arma se ergueu até a cabeça do maior, apontando a pistola contra ele. - Quero que me foda e mostre do que é capaz.

- Se está me ordenando com uma arma... Acho que não tenho escolha, não é? - Perguntava através de um tom irônico, agarrando o corpo de Chuuya antes de virá-lo para o lado e levá-lo ao chão.

Dazai acabava saindo de dentro dele no processo, mas é claro que não se demorou para se colocar novamente sobre o corpo do menor. O olhou durante alguns segundos, como se quisesse gravar aquela visão em sua memória para sempre. Chuuya estava com o rosto completamente vermelho pelo tesão do sexo e os lábios levemente inchados devido aos beijos intensos trocados com ele. Isso sem contar as marcas arroxeadas que tinha entorno de todo o pescoço.

Finalmente, o maior guiava seu membro para dentro do outro, fazendo-o de uma vez de modo que o corpo do ruivo fosse intensamente impulsionado para frente.

- Aw... Chuu... ya... - Aquela era a primeira vez que gemia o nome dele, passando a mover com o quadril para frente e para trás, indo cada vez mais fundo para dentro do outro assassino.

Um gemido ainda mais alto escapou pelos lábios do ruivo, que acabou por sorrir diante aquela sensação tão prazerosa. Dazai sabia como faze-lo delirar de prazer, e o ruivo demonstrava aquilo através de seus gemidos nada contidos que se espalhavam pelo apartamento.

Não notou em que momento deixou a arma de lado, mas no segundo seguinte suas mãos agarraram o corpo do maior para passar a lhe arranhar as costas, sem conter a força de suas unhas contra a pele dele. Assim tornava a manchar suas faixas com seu sangue.

Mas o ardor em suas costas apenas motivava com que Dazai fosse ainda mais rápido em seus movimentos. Queria que Chuuya gemesse seu nome e que ficasse com as pernas bambas de tanto prazer. Foi quando tornou a inclinar com a cabeça contra o corpo do menor, deslizando com os lábios pelo seu peito.

A superfície da pele de Chuuya já se encontrava molhada de suor, mas Osamu não se incomodava. Foi então com a boca até um dos mamilos do ruivo, passando a brincar com ele com a língua.

- Ahh! Dazai... - O nome do maior escapava pelos lábios do ruivo de forma manhosa, que tornou a se agarrar as suas faixas ao mesmo tempo que seu corpo era impulsionado a cada nova estocada.

O barulho do choque de seus corpos se misturava ao gemido de ambos, tornando tudo ainda mais excitante.

- Ah.. Dazai .. Caralho... Eu vou... - O alertou com certa dificuldade pelos gemidos, mas não rápido o bastante, uma vez que no mesmo instante veio por se entregar a um intenso orgasmo. Vinha por ejacular contra o corpo de Dazai em meio a um gemido mais alto e arrastado enquanto seu corpo era consumido por espasmos. - Ahhh!!

Osamu suspirava de volta, soltando o mamilo dele para poder se concentrar no próprio prazer por um momento. Continuava a estocá-lo deliciosamente, até que sentisse que não seria mais capaz de evitar sua chegada ao limite.

- Chuu.. Aw...! - Estremecia ao ejacular, preenchendo todo o interior de Chuuya com o seu sêmen quente.

Foi diminuindo a velocidade com que o estocava, até se retirar de dentro do ruivo. Estava ofegante e plenamente satisfeito, vindo por depositar parte de seu peso sobre o corpo do menor.

Sem dúvida alguma, aquela havia sido a transa mais excitante e inesquecível da vida de ambos.

- Eu juro... que te mato da próxima vez. - Chuuya falou com certa dificuldade devido a respiração ofegante, deixando que Dazai deitasse sobre si. - Mas por hoje... Eu deixo passar por ter me feito gozar.

- Mesmo? - Dazai deu um sorriso ao ouvir aquilo, levantando levemente a cabeça para olhar nos olhos de Chuuya. Foi quando se ergueu um pouco com o corpo, pegando a arma caída no chão ao lado deles. - É uma pena, seria maravilhoso ver a sua cara de bobo quando tentasse atirar em mim com essa arma. - E então puxava o compartimento de munição da pistola, mostrando para Chuuya que ela desde o princípio estava descarregada.

Os olhos do ruivo se converteram numa expressão de surpresa e irritação, no entanto, no segundo seguinte se mostrou pensativo ao se dar conta daquilo. - Não planejava me matar então?

- Já disse que não. - E tornava a se deitar no chão, agora de barriga para cima e ao lado de Chuuya, enquanto fitava o teto.

-Tsc. -  O menor resmungou com um bico, se mantendo deitado no chão, ainda ao lado de Dazai. Não parecia se incomodar em ficar ao lado dele. - Vai me dizer por que começou a matar pessoas e por uma camélia como eu?

- Eu só estou tentando encontrar algum sentido na minha vida. - Dizia em um tom um pouco mais pensativo, fitando o teto da sala. - Mas até agora, não encontrei nada.

- Bem-vindo ao clube, colega. - Chuuya respondeu dando de ombros, também mantendo o olhar sobre o teto. - A única vez que eu me sinto vivo é quando tiro a vida de alguém. Irônico, não é?

- É. - Dazai dizia com um pequeno riso, virando levemente o rosto para Chuuya. - Por que homens infiéis?

- Porque é divertido, não acha? Eles deixam suas esposas em casa pra ir atrás de algum moleque novinho pra se satisfazer. Mas no final, esse moleque novinho acaba com a vida deles. - Falou em tom de deboche, esticando uma das mãos até sua calça jogada no chão, tirando um maço de cigarros e um isqueiro, vindo por acender um enquanto dava uma profunda tragada.

- É, isso soa bem. - Dazai deu um pequeno sorriso, esticando uma das mãos para roubar o cigarro dos lábios do outro. Levava então contra os seus próprios, dando uma profunda tragada. - Se quer saber, eu adoraria ser morto por você.

Chuuya voltou os olhos para Dazai, o olhando com certo interesse.

- Uma pena. Por hoje, perdi o interesse em matar você. - Pegou seu cigarro de volta das mãos dele, dando um trago novamente. - Mas talvez eu deixe você continuar usando as camélias. Sabe, não acho que vou poder continuar muito tempo por aqui, afinal já sou procurado.

- Não quero que seja preso. - Respondia de maneira sincera, até que vinha por se levantar do chão.

- Não foi o que pareceu quando me deixou preso naquela cama. - Chuuya falou com a testa franzida enquanto se levantou para pegar as próprias roupas para se vestir.

- Ah, Chuu... - Dazai por sua vez também se levantava, passando a colocar as próprias roupas, começando pela calça. - Eu sabia que você conseguiria se safar daquilo. A cabeceira da cama estava frouxa.

- Tsc. - Olhou para o maior com uma expressão emburrada, terminando de vestir seu casaco. - É bom apagar aquela foto. Ou farei uma pior sua.

- Tá bom, eu apago. - Respondia enquanto colocava a camisa, ainda que a deixasse aberta. - Mas podíamos tirar outras depois. Que tal... Ah, que tal fazermos um vídeo erótico? - Sugeria com certa empolgação.

Mas Chuuya encarou Dazai com uma expressão assassina diante aquela proposta. - Não sou um ator pornô pra fazer isso.

- Que pena. – Dizia por fim com um riso debochado, indo pegar a comida que Chuuya havia trazido para ele. As sacolas estavam no chão, mas felizmente, nada tinha sido danificado. - Quer um pouco de caranguejo?

- Sabe cozinhar? - Chuuya perguntou agora com certa curiosidade, erguendo os olhos para Dazai depois de se vestir. Não negaria aquela refeição, afinal ele mesmo a havia comprado.

- Bom, quase tudo aqui já veio pronto, e o caranguejo é só colocar na panela. - Dazai dizia pensativo. Realmente não tinha grandes dotes culinários, mas estava disposto a tentar. - Pode ligar a televisão, ou tomar um banho se quiser.

- Vou aceitar o banho. - Disse já dando as costas para Dazai, caminhando em busca do banheiro. Por algum motivo sentia intimidade o suficiente para andar pelo apartamento dele como se fosse sua própria casa.

Ao passar pelos cômodos notou que a casa não havia muitas coisas para lazer. No quarto que aparentava ser de Dazai possuía apenas uma cama e um guarda roupa e logo ao lado já era o banheiro, onde Chuuya se colocou a tomar banho.

Dazai possuía claramente mais dinheiro que si, e Chuuya pensou que ele devia ter algum emprego além de seu "hobby" em matar pessoas. Sabia que dessa forma o moreno não atrairia suspeitas para si, e internamente achou algo inteligente de se fazer, ainda que não tivesse essa oportunidade.

No banheiro Chuuya não se demorou em limpar os resquícios de sexo de seu corpo, aproveitando para lavar os cabelos e relaxar um pouco naquela água quente.

Cerca de 10 minutos depois retornava para a cozinha, vestindo as mesmas roupas de antes.

Na cozinha, Dazai estava visivelmente tendo dificuldade com o caranguejo. Havia aberto um site de receitas pelo celular, mas não estava adiantando.

Chuuya encarou aquela cena com uma sobrancelha erguida, vendo que o maior já havia feito uma bagunça considerável na cozinha e um cheiro de queimado começava a preencher toda casa.

Foi então que caminhou a passos firmes até ele, parecendo irritado. - Que merda, você não consegue fazer nada direito?! Tem certeza que consegue matar alguém sem fazer bagunça?! - Falou claramente irritado, puxando a faca que Dazai segurava para tentar cortar o caranguejo, sem sucesso até então. - Deixa que eu faço essa merda. E desliga a porra do fogo que deve estar queimando o resto de neurônios que caiu dessa sua cabeça.

- Nhai. - Dazai fazia um bico ao receber aquela bronca, ainda que prontamente obedecesse, desligando o fogo. - Vai cozinhar pra mim?

- Não vou deixar você estragar a comida que eu comprei com meu dinheiro, então vou. - Falou com a testa franzida, colocando o caranguejo dentro da panela e enchendo a mesma com água.

Dazai sorria para ele, desta vez de maneira um pouco mais doce. Acabava se colocando ao lado de Chuuya, como se observasse o que ele estava fazendo. - Assim até parecemos namorados.

Chuuya o xingava de todos os nomes possíveis, terminando de cozinhar o caranguejo. Enquanto isso, Dazai pegava os pratos e o ajudava a servir a comida.

Aquela era a primeira refeição que faziam juntos e tinham um momento que não fosse focado em sexo ou em matar um ao outro.

Não revelavam quase nada sobre si mesmos, mas ao menos se conheciam um pouco melhor. Chuuya descobria que eles tinham a mesma idade, apesar de Dazai ser alguns meses mais novo. Osamu também fazia várias brincadeiras com o ruivo, o que com o tempo acabava deixando de ser irritante, e acabasse roubando alguns sorrisos do menor.

Depois da refeição, Chuuya anunciou que iria embora.

- E fique avisado, Dazai de merda. - Dizia ao sair pela porta da frente, se voltando para o moreno com uma expressão bem séria. - Na próxima vez, eu juro que vou te matar.


Notas Finais


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