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História Red Eyes. - We're so cliche


Escrita por: B3arlyBe4r

Notas do Autor


OIEEE
FINALMENTE CAP NOVO
depois de mil anos
desculpem a demora, meio que deu tudo errado pra escrever esse capítulo, sempre que eu tentava escrever não ficava bom :/
mas enfim, agora a criatividade voltou
eu realmente espero que vocês gostem desse cap 💕 (eu estava quase desistindo da fanfic, mas foi só eu ler os comentários que eu mudei de ideia)

Capítulo 13 - We're so cliche


Fanfic / Fanfiction Red Eyes. - We're so cliche

15/08/2013

Acordei sentindo algo tocar suavemente meus cabelos, o que logo se tornara um leve afago. Não demorou muito para que eu percebesse que eram as delicadas mãos de Juuzou que estavam acariciando gentilmente minhas madeixas.

Abri lentamente meus olhos e pude ver meu pequeno sorrindo para mim.

Aah.. Como eu amava seu sorriso, seus olhinhos se fechando enquanto sorria, suas bochechas levemente rosadas, a sensação de paz que transmitia.. Amava ver meu pequeno feliz, e faria de tudo para deixá-lo contente.

Me disperso de meus pensamentos voltados ao pequeno quando ouço a voz do mesmo:

—Bom dia.. —Disse Juuzou, com a voz fraca.

Cuidadosamente retirei sua mãozinha de meus cabelos e beijei levemente seu pulso.

—Bom dia, meu anjinho. — Falei enquanto acariciava gentilmente as costas de sua mão com o polegar.

Juuzou não disse nada, apenas desviou o olhar e ficou com suas bochechas ainda mais coradas. 

Havia algo errado, eu conseguia sentir.

—Hey, anjinho.. O quê foi? —Perguntei, me aproximando mais do menor.

—Não é nada.. — Suas bochechas ficaram mais coradas ainda, era perceptível que o pequeno estava constrangido; Logo, associei com o que havia acontecido ontem à noite. Fora a única coisa, de certa forma, "constrangedora" a qual pude pensar. Mas.. O quê em específico tinha o deixado assim?

—Juuzou.. É sobre.. A noite passada? —Perguntei ao menor, tentando ao máximo não deixá-lo desconfortável.

—M-Me desculpa, ...E-eu sei que você q-queria.. Mas.. — Escondeu seu rosto em meu peito. — Eu não consigo, é como uma tortura..—Finalizou, com o tom de voz quase inaudível.

—Sshh.. Está tudo bem, anjinho. —O abracei e beijei o topo de sua cabeça. — Eu nunca te forçaria à nada, me desculpe por tocar no assunto, só queria saber o porquê de estar tão cabisbaixo.. — Falei enquanto acariciava suas costas.

—Às vezes eu acho que não te mereço. — Dissera o menor, enquanto erguia levemente sua cabeça para me olhar nos olhos.

—Por que?

—Você é literalmente a melhor pessoa do mundo inteiro! Eu sou só.. Um menino que fica irritando os outros, como consegue gostar de mim? — Perguntara o menor, com uma carinha confusa.

Pelo visto, teria que provar todos os dias que Juuzou era a perfeição em pessoa e que ele deveria parar de se menosprezar.

E foi o que eu fiz.

—Quantas. —Beijei sua testa. 

—Vezes.— Beijei uma de suas bochechas.

 — Vou ter que te falar. — Beijei a outra bochecha.

— Que. — Beijei a ponta de seu nariz

—Você. — Beijei novamente suas bochechas 

—É. — Beijei seu maxilar.

 — Perfeito? — E, finalmente, beijei seus lábios.

Fora um beijo lento e extremamente apaixonado. Pude sentir as mãos de Juuzou voltarem aos meus cabelos e puxarem levemente os mesmos.

Separei nossos lábios e parei para admirar a obra de arte que era Juuzou Suzuya corado e levemente ofegante. 

Céus! Como ele conseguia ser tão adorável e excitante ao mesmo tempo? 

—Pare de me olhar assim! — Dissera Juuzou, cobrindo seu rosto com suas mãos.

Apenas ri da reação do menor, e segurei seus pulsos, cuidadosamente descobrindo seu rosto, o qual exibia uma expressão de indignação extremamente adorável.

—Sabe que eu não resisto. — Falei e selei nossos lábios novamente.

Nós teríamos ficado o dia inteiro deitados juntos e falando trivialidades se uma Akira não tivesse nos chamado para visitar um parque de diversões mais tarde. 

Ok, isso não nos impedia de ficar juntos, mas eu não estava com a mínima vontade de sair.

Mas a reação de Juuzou fora o suficiente para me fazer mudar de ideia. Ele ficou tão animado quando soube, parecia uma criancinha. 

Afinal, ele nunca havia visitado um parque de diversões antes, e, provavelmente iria querer ir em todos os brinquedos possíveis. 

Sairíamos somente à noite, então ainda tínhamos tempo para ficarmos "em paz". Digo isso porque ao sair com uma certa pessoa insuportável vulgo Akira, é impossível ter paz. Ela sempre acaba falando alguma coisa sobre mim e Juuzou, nunca é algo ruim, mas é irritante. 

Estávamos esperando o tempo passar. Eu estava sentado no sofá e Juuzou estava  sentado em meu colo, de frente para mim. Como de costume, ele havia colocado suas músicas favoritas para tocar, e ficava cantarolando alguns trechos enquanto falava sobre como estava ansioso para ir nos brinquedos do parque.

—Quando foi a última vez que você foi em um parque de diversões, Seidou?

—Fazem alguns anos, que eu me lembre foi em algum aniversário da minha irmã. 

Ok, admito que estava tão ansioso quanto Juuzou, afinal, faziam mais de 5 anos que não visitava aquele parque. 

—Por que quer saber disso? —Perguntei.

—Hm? Não posso querer saber da vida do meu namorado? — Dissera Juuzou, fingindo estar magoado.

—É claro que pode, bobinho. — Falei e selei rapidamente nossos lábios.

Ficamos nos encarando por longos segundos, até o pequeno se distrair com a música que havia começado.

...Can't count the years in one hand..

That we've been.. Together. —Cantarolou, acompanhando a música.

...I need the other one to hold.. you..

..Make you feel-

Make you feel.. Better.. — Continuou a cantar, com seus olhinhos fechados, completamente envolvido na canção.

..It's not a walk in the park, to love each other..

But when your fingers interlock..

Can't deny.. Can't deny, you're worth it! 

..Cause after all this time..

I'm still.. Into you... — Abriu seus olhos e me fitou profundamente.

Mas logo, saiu do meu colo e começou à dançar extremamente agitado à aquela música.

I should be over by the butterflies.. 

But I'm into you! — Aproximou-se de mim e puxou meus braços, me fazendo levantar e, tentar dançar com o pequeno.

O que era algo muito mais difícil do que parecia. Os movimentos que Juuzou fazia conseguiam ter total sincronia com a melodia, era humanamente impossível que eu conseguisse dançar do mesmo jeito.

Mas mesmo assim, dancei com ele, e estava sendo mais divertido do que imaginei.

And baby even on our worst nights..

..I'm into you.. I'm into you...

Suzuya ria enquanto dançava, parecia não fazer o menor esforço, mas mesmo assim dançava incrivelmente bem (mesmo estando apenas pulando de um lado para o outro e balançando seus braços e sua cabeça).

Talvez eu estivesse tão apaixonado que não conseguia ver defeitos em nada do que ele fazia. Talvez. 

Let 'em wonder how we got this far..

..Cause I don't really need to wonder at all..

Yeah, after all this time.. 

Juuzou se aproximou ainda mais de mim, me abraçando.

..I'm still...

Into you.. — Dissera Juuzou e, logo em seguida, selou nossos lábios, iniciando um beijo apaixonado.

Abracei sua cintura com uma de minhas mãos e levei a outra até sua nuca, acariciando gentilmente aquele local.

Suzuya me empurrou e me fez voltar a sentar no sofá, mas logo sentou-se em meu colo, voltando a me beijar intensamente.

O pequeno separou nossos lábios e segurou meu rosto com as duas mãos.

—Wow! Você é muito bonito. —Disse ele, com um sorriso no rosto.

—Você é mais. — O respondi, o que resultou numa risada vinda do menor.

—Nós somos tão clichês! — Disse o pequeno, entre risos.

—Só percebeu isso agora? — Falei, também entre risos.

—Sim, mas tudo bem, eu amo clichês.— Seu sorriso tornou-se ainda maior.

—Eu amo você. — Falei enquanto levava uma de minhas mãos até seu rosto, fazendo um leve afago.

—...Também te amo, seu chato. — Disse o menor, com suas bochechas levemente rosadas.

Sorri para o mesmo e selei rapidamente nossos lábios, era praticamente impossível resistir à ele.

Comecei à distribuir beijinhos pelo seu rosto, tirando lindos sorrisos do mesmo. Mas isso não durou muito, visto que o menor havia se distraído com alguma coisa.

—Woah! Já está quase anoitecendo!

—Como assim? —Perguntei e virei meu rosto em direção à janela. Ok, estava mesmo quase anoitecendo. —Como o tempo passou tão rápido?

—Não sei, só sei que a Akira vem nos buscar daqui a algumas horas. — Dissera Juuzou.

—Aish! Eu tinha me esquecido.. Acho que já vou tomar banho, ou quer ir primeiro?

—Hm.. Podemos ir juntos. — Juuzou falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

—O-o quê? —Perguntei, surpreso pela sugestão. Realmente espero que ele não esteja pensando no mesmo que eu.

—O quê foi? Aish! É só um banho Seidou! Para de maliciar as coisas! 

—E-eu não maliciei!! — Já podia sentir minhas bochechas queimando. Droga, eu não conseguia disfarçar nada.

—Hm, ok, tá. Vou fingir que acredito. —Disse Juuzou, em tom de ironia.

—Eu confio em você o suficiente para isso, então para de drama! — Continuou.

—O-ok. Desculpa.. — Ele conseguia me deixar extremamente constrangido com uma única frase, Céus!!

—Desculpado! — Disse, e selou nossos lábios novamente.

Logo, ele havia corrido para o quarto para escolher suas roupas. E eu fui até o banheiro para encher a banheira.

Demoraram longos minutos até a banheira encher. Uma vez cheia, me despi e entrei na mesma, esperando Juuzou entrar.

Após pouco tempo de espera, pude ouvir a voz de Suzuya novamente.

—Posso entrar? 

—P-pode.. —Sim, eu ainda estava constrangido.

O pequeno mal entrou no banheiro e já havia começado à falar.

—E-eu sei que você já.. Quase.. Me viu assim mas.. P-pode fechar os olhos?

—Já estão fechados.

Pude ouvir os passos do menor, e senti a água se movimentar. 

—Pode abrir seus olhos. 

No instante em que os abri, pude ver meu pequeno com seu tronco e braços expostos. Havia feito espumas na banheira para que não nos sentíssemos tão constrangidos, e... bem, estava dando certo.

—Hm.. Você sabe que eu só sugeri isso porque você disse que não iria fazer nada.. Mas do jeito que está me olhando parece que vai me agarrar à qualquer momento. — Era perceptível a provocação em sua voz.

—Ah é? Pois é isso mesmo que eu vou fazer. — Me aproximei rapidamente do pequeno e o abracei, logo, fazendo um ataque de cócegas no mesmo.

—Pfft.. S-SEIDOU!! — Falou entre risos. —P-Para! C-Com. ISSO! — Ok, sua risada já havia se tornado incontrolável.

—Hm, me deixa pensar.. Não. — Continuei com o ataque de cócegas. 

—HaHAHh! O-ok, eu me rendo! — Disse com certa dificuldade, pois sua risada o atrapalhava. Mas após ele se render, finalmente parei com as cócegas.

—Isso.. não.. foi.. divertido. Eu vou te bater. — Falou, tentando normalizar sua respiração.

—Foi sim, e você não tem coragem de me bater.

—Tenho sim, só não te agredi.. Ainda.. Porque eu não quis.

—Vou fingir que acredito.

—Olha eu vou te ba-— O puxei para perto de mim, deitando suas costas em meu peito.

—Sshh, você fala demais. —Falei enquanto acariciava seus cabelos.

—Hmpf! Você é muito chato. 

—Também te amo. 

Juuzou desencostou-se de minhas costas e voltou a ficar de frente para mim, com uma carinha emburrada.

A qual eu não consegui resistir. 

Segurei seu rosto com minhas mãos e o beijei.

O mesmo segurou meus pulsos e subiu em meu colo. O que talvez não tenha sido uma boa ideia.. Visto que o mínimo toque, mesmo que não-intencional, já havia me feito soltar um.. ruído. 

Desci os beijos ao pescoço do pequeno, intercalava entre beijos e leves mordidas em sua pele sensível que, assim como eu, arrepiava-se com o mínimo toque.

—S-Seidou-kun.. 

—Hm? —Perguntei enquanto mordia levemente a pele de seu pescoço.

—A-aí não.. —Dissera ele, puxando levemente meus cabelos, numa tentativa falha de me afastar de seu pescoço.

Beijei o local que estava mordendo e me afastei de seu pescoço.

—Sshh, me desculpe, eu devia ter me controlado. — Falei enquanto voltei a acariciar os cabelos do pequeno.

—N-não se desculpe, eu só..

—Está tudo bem, não se culpe por isso.

—...— Suzuya não disse nada, apenas desviou o olhar.

—Posso lavar seus cabelos? — Perguntei, numa tentativa de distrair o menor.

—Uh? P-pode! — Abriu um sorriso tímido.

Então comecei a lavar as madeixas alvas do pequeno. E pude perceber o quanto ele gostava que mexessem em seus cabelos, ele quase chegava à ronronar.

Cerca de 15 minutos depois, saímos do banho, nos secamos e nos vestimos. Ajudei Juuzou à secar seus cabelos, o qual quase dormiu ao sentir o ar quente em contato com seus cabelos.

Estávamos do lado de fora da minha casa, esperando Akira chegar com Amon. Segundo ela, seria um "encontro duplo".

O leve vento da noite fazia com que as madeixas de Juuzou se movessem levemente, o dando um ar mais angelical ainda. 

Ele estava perfeito.

Com suas roupas que sempre ficavam grandes de mais em si e seus inseparáveis suspensórios coloridos. Era perfeito de todas as maneiras.

Estava tão distraído apreciando meu pequeno que nem percebi quando Akira havia chegado com Amon.

Ficamos falando sobre assuntos aleatórios por um tempo, mas logo começamos à caminhar até o parque de diversões. O qual ficava bem próximo à minha casa.

Durante o caminho, Akira surgia com algumas perguntas constrangedoras sobre mim e Juuzou. Mas na hora em que ela me perguntou se "Eu já perdi o 'cabaço' " eu não sabia se enterrava minha cabeça na terra ou se começava a rir. Ah, uma coisa que essa mulher não tem são limites.

Quando chegamos no parque, Juuzou parecia mais animado do que as crianças que estavam lá. E me arrastou para todos os brinquedos que ele podia ir (do carrossel até à montanha russa).

Ainda estava tonto por causa da montanha russa. Mas aquele menino estava extremamente elétrico, por sorte, ele havia escolhido a Roda Gigante ao invés do Elevador.

Não que eu estivesse reclamando, estava amando ver aquele sorriso cada vez mais feliz e aqueles olhinhos cada vez mais brilhantes. Faria de tudo para vê-lo feliz, inclusive voltar na Montanha Russa que quase me matou.

Havíamos entrado na cabine, e a Roda Gigante já tinha começado à rodar.

Nos levantamos e ficamos apreciando a vista incrível de Tóquio.

—Nem parece que eles existem, não é?— Juuzou quebrou o silêncio.

—Eles quem?

—Os ghouls. Em momentos assim todos esquecem da existência deles.

—Talvez até eles mesmos esqueçam o que são..

—Que filosofia foi essa? 

—Não me pergunte, eu ainda estou tonto por causa daquela coisa.

—Pfft, a Montanha russa? 

—Ela mesma.

—Aish, me desculpa, eu sei que você não gosta desses brinquedos e eu ainda te faço ir neles. Eu sou um péssimo namorado.—Disse o menor, me abraçando.

A Roda Gigante havia parado, nossa cabine estava no topo.

—Uh? Não é não! — Me virei para ficar cara a cara com ele.

—Você é o melhor namorado do mundo! E tanto faz se eu vou ficar tonto depois, eu faço qualquer coisa para te ver feliz. Eu já te disse isso milhões de vezes, e eu vou repetir.—Falei, tirando uma risada do pequeno.

—Você é o motivo dos meus sorrisos, eu te amo mais que tudo, anjinho.

—...Ai isso foi tão clichê. — Dissera Juuzou, segurando o riso.

—Sim, foi proposital.

—Pfft..  Eu também te amo, muito, muito mesmo, mais que tudo no mundo.

Era como se fosse automático, nos aproximamos um do outro ao mesmo tempo, e nos beijamos apaixonadamente até a falta de ar nos separar.

Vivíamos um clichê típico dos filmes de romance americanos, éramos feitos um para o outro, nos amávamos mais que tudo no mundo. Nada poderia dar errado.

Não por enquanto.


















































Notas Finais


💕perdoem os errinhos




é... oi? alguém ainda lê isso aqui? se sim, saibam que eu estou pensando em reescrever a história :)

sim, eu sei, ja passaram 4 anos desde que eu comecei a escrever red eyes mas eu ainda sou hiperfixada nos meus meninos, infelizmente tem pouquíssimo conteúdo deles por aí, e foi por isso que eu resolvi escrever essa fanficzinha

enfim, se vocês estivem afim de um red eyes reescrito e mais fiel ao animangá de tokyo ghoul.... let me know!

beijinhos, se vocês ainda estão aqui, obrigada! desculpa pela demora, não foi por mal, eu adoro vocês <3


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