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História Red is the warmest colour. - Doce e Inigualável.


Escrita por: omominyoongi

Notas do Autor


OEEE POVO \O/

Primeiramente, me desculpem pela demora :v
Segundamente, eu mexi nos ultimos capitulos, coloquei capa e troquei : - por — troquei pq achei que ficaria mais legal, porém, o conteúdo dos cap tá a mesma coisa, só mudei isso, tá? :3
Terceiramente, boa leitura! <3

Capítulo 6 - Doce e Inigualável.


Fanfic / Fanfiction Red is the warmest colour. - Doce e Inigualável.

 Estávamos dentro daquele ônibus a um bom tempo, e nós não falávamos nada. O silêncio era confortável, mas o som da voz dela era melhor. Eu queria puxar um assunto, pedir para ela não descer em seu ponto... ficar um pouco mais comigo. Mas como eu pediria aquilo de um jeito normal? Sem soar estranho?

— Hm... Erza, posso te perguntar uma coisa? — perguntei. Ela fitou meus olhos e assentiu com a cabeça — Tem número de algum restaurante que entrega em casa? Esqueci-me completamente disso... não tem uma mísera comidinha na minha casa! — falei. Ela piscou um par de vezes e riu.

— Oras, não precisa pedir comida nenhuma! Jante lá em casa! A comida da minha mãe é a melhor! — ela disse confiante. Senti minhas bochechas esquentarem com o convite repentino, mas aceitei.

— Claro, seria ótimo! — sorri pegando em sua mão, entrelaçando os dedos. Ela sorriu daquele jeitinho que só ela sabe, e voltou a fitar qualquer lugar do ônibus. De qualquer jeito, queria ficar um pouquinho mais com ela, e jantar na casa dela seria uma ótima oportunidade. Poderia conhecer mais sobre ela e sua família, então por que não? Às vezes, penso que ela me vê só como uma mísera amiga, uma criança, eu não sei dizer. Ela me olha como se eu fosse seu precioso bebê, ou como se eu fosse tua garota. Não consigo saber ao certo o que sou pra ela. Sempre fico triste ao pensar na possibilidade de ela não sentir nada do que eu sinto por ela, chego a ficar com medo disso. O meu desejo carnal por ela só aumenta cada vez mais! Ainda mais quando estou perto dela, e isso tá me intrigando muito. Faz menos de uma semana que eu a conheço, então por que ela tem que ter um poder tão absurdo sobre mim? Acordei-me de meus pensamentos quando ela fez sinal para o ônibus parar, e nós descemos juntas.

— Ah... merda — ela disse irritada olhando para o portão de sua casa. Fitei o que ela tanto olhava e vi aquele... brutamontes. Vê-lo fez com que ela soltasse minha mão e mudasse seu semblante fofo, para um irritado.

— Ah! Achei que jamais chegaria! — o tal de Simon, disse chegando perto dela.

— Por que insiste em vir aqui? — ela cruzou os braços em baixo dos seios, ficando ainda mais séria — Me deixa em paz por pelo menos um dia!

— Não fode! Ainda estamos namorando! — ele disse em um tom mais alto. O cara cheirava a bebida, e seus olhos estavam vermelhos, como se ele tivesse fumado alguma coisa. O fato daquele bêbado falar com ela de um jeito tão bruto, fez meu sangue ferver, e eu não iria me segurar contra aquele cara.

— Não use tal linguajar com ela! — falei um pouco alto. Ele pareceu só ter me notado depois que gritei. Me olhou com desprezo enquanto eu fazia um bico muito irritado — Não vê que está enchendo o saco? — falei colocando as mãos em minha cintura, estufando o peito. Eu vou até final com isso — Já não bastou falar com ela daquele jeito na confeitaria, tratando-a mal, e agora vem importuná-la em casa?

— Quem pensa que é para falar alguma coisa? — Simon virou-se para mim. Franzi o cenho e falei:

— Sou alguém que se importa com a Erza! E ela não quer te ver agora! — falei mantendo a postura. Ele abriu a boca para falar algo, mas a voz de Erza o fez se calar.

— Ela tem razão. Não quero te ver agora! — Erza disse, e eu esbocei um sorrisinho convencido nos lábios — Só vá embora por hoje.

— O que? Eu... — quando fora terminar sua frase, uma mulher de cabelos curtos ruivos... não, escarlates, apareceu atrás dele. Ela trajava uma calça jeans preta, uma camisa azul bebe e um avental estampado com bolinhas rosas. Eu a fitei e ela me fitou, depois fitou Erza.

— Algum problema aqui? — a mulher disse. Sua voz era séria, e pareceu intimidar Simon, assim como me intimidou.

— Problema nenhum, Abigail... — Simon disse fitando Erza nos olhos.

— Sei! Está um pouquinho tarde não acha? Deverias ir para casa, Simon! — ela disse, fazendo Simon assentir, e me fitar com ódio. Fiquei olhando nos olhos dele, do mesmo jeito que ele olhava para os meus. Sentindo meu sangue ferver. Eu quero atropelar esse cara!

— Chegou numa ótima hora, mãe! — Erza disse suspirando, chegando perto moça escarlate.

— Termina logo com esse cafajeste minha filha! Eu não aguento mais! — ela disse fazendo Erza rir. A mulher me fitou e abriu um largo sorriso — Então, quem é você?

— Lucy, amiga da Erza, é um prazer! — sorri, fitando-a nos olhos. Ela parecia tão assustadora perto de Simon, mas agora, estava tão gentil e doce.

— Ah, Lucy, veio jantar conosco hoje? — ela perguntava enquanto andávamos para dentro da casa. Sorri e assenti — Que bom! Faz tempo que não temos uma companhia sem ser o Gray!

— O Gray? — perguntei fitando Erza.

— Ele é meu vizinho, tá sempre jantando aqui — Erza disse apontando para a casa ao lado da sua. Nós entramos, e a mãe de Erza tinha preparado macarrão com almôndegas, e eu fiquei muito feliz pois amava aquele prato. O semblante feliz no rosto de Erza era uma das coisas mais lindas que eu poderia sonhar em ver. Queria tirar minha câmera da mochila e fotografá-la ali mesmo. Mas seria estranho flertar com Erza na frente da mãe dela, então decidi deixar para outra hora. Quando terminamos de comer, Erza me chamou para subir, e conhecer seu quarto. Aquilo me animou, será que rolaria algo?

— Uau! Que arrumado! — falei entrando em seu quarto — Me desculpe por isso Erza, mas você tem cara de bagunceira!

— Todos dizem isso! — ela riu sem graça, sentando-se em sua cama. Rodopiei na cadeira de computador que havia ali e ela disse: — Muito obrigada, Lucy....

— Hm? Pelo o que? — perguntei curiosa, fitando-a. Ela se levantou da cama, e ficou na minha frente, me levantei também.

— Obrigada por bater de frente com o Simon. Eu estava mesmo precisando de alguém assim — ela sorriu fitando qualquer canto do quarto — Realmente não sei o que fazer com ele. Você me confortou bastante, mesmo em pouco tempo, sinto que posso contar com você.

— E você pode! Se for preciso, eu atropelo ele! — falei e ela deu uma gargalhada divertida, depois me fitou com um sorrisinho nos lábios.

— Não precisa atropelar ninguém... — ela disse se aproximando mais um pouquinho. Eu senti minhas bochechas esquentarem, e minha boca tremer com toda aquela aproximação, mas eu não iria recuar. Não mesmo.

— Tem certeza? Ele me parece atropelável... — eu disse esboçando um sorrisinho sapeca. Ela riu com o nariz e negou com a cabeça, pondo uma de suas mãos em minha bochecha, acariciando meus lábios com o dedão. Fitei os lábios dela, que estavam fechados e um sorriso doce brincava neles.

— Tenho certeza... você deveria me ajudar de outro jeito... — ela sussurrou, agora olhando em meus olhos. Aquela troca de olhares tão intensa, os olhos cor chocolate tão pertos de mim, me deixavam perdidinha — Minha mãe mandou avisar que quando meu pai chegar, ele te deixará em casa...

— É? Quer dormir lá? — falei sem pensar, vendo-a ruborizar. Dei uma risadinha daquela visão e ela riu também.

— Talvez não seja uma boa ideia... — ela disse. Eu iria perguntar o porquê de não ser uma boa ideia, mas os lábios dela sobre os meus me impediram.

Ela me beijou.

 Permaneci de olhos abertos por longos dois segundos, pois não estava acreditando que aquilo estava acontecendo. Foi tão repentino... eu estava certa, ela está mesmo na minha! As minhas bochechas esquentaram, e meu coração parou, para logo voltar a bater insanamente. Fechei os olhos, colocando ambas minhas mãos em suas bochechas, afim de aprofundar aquele simples toque. As mãos dela foram para minha nuca, e ela entreabriu a boca convidando-me para um beijo mais sério, aceitei de primeira.

 Um arrepio percorreu pelo meu corpo ao sentir sua língua quente invadir minha boca, e a mão que estava em minha nuca, passou a me arranhar levemente. O beijo dela estava sendo tão delicado, tão doce. As poucas vezes que beijei, foram garotos, e todos muito brutos aliás. Erza mexia sua língua com a minha com calma, talvez procurando prolongar aquele beijo, ou simplesmente aproveitar o momento. Chupei a língua dela, e isso a fez dar um gemidinho muito sexy. Arrepiei-me completamente. Quando eu estava começando a ficar sem o maldito folego, mordi seu lábio inferior, o puxando para mim, logo o chupando depois. Ela me deu breves selinhos antes de fitar meus olhos e dizer:

— É por isso que não é uma boa ideia... — ela disse sorrindo. Eu tinha certeza de que meu coração iria explodir a qualquer momento. Eu não sabia que beijar podia ser tão bom! Eu estava para avançar em seus lábios mais uma vez, quando o barulho de uma buzina chamou nossa atenção — É a buzina do meu pai, provavelmente acabou de chegar.

— Ah... que merda... — cochichei fazendo bico. As vezes penso que sou muito sem vergonha, pois falo o que penso, e bato de frente quando quero. Mas quem disse que eu ligo?

— Relaxa... eu vou lá contigo — ela disse saindo de perto de mim, abrindo seu armário. Ela colocou um casaco qualquer e quando fora abrir a porta do seu quarto, correu até mim, beijando-me rapidamente — Agora vamos! — ela deu o sorriso mais fofo que eu já vi na minha vida, e abriu a porta de seu quarto. Descemos as escadas em silencio, e acenei gentilmente para Abigail, que disse que eu deveria ir lá mais vezes. Nós fomos até o carro do pai de Erza, e eu o cumprimentei, mas ele parecia ser um homem meio fechado, então não puxei assunto. Ele tinha cabelos castanhos assim como seus olhos, e parecia ser jovem demais para ser pai de uma adolescente, assim como a mãe de Erza. Ela estava sentada no banco da frente, conversando com seu pai sobre os assuntos da escola, e sua banda. Seu pai dava respostas curtas, como se não estivesse interessado, porém, conclui que ele é um cara de poucas palavras. Depois de eu explicar o caminho, chegamos rapidinho na minha casa. Eu desci do carro, me despedindo do senhor Scarlet, e Erza desceu do carro também. Ela fitou minha casa e depois me fitou, e eu não entendi muito bem esse ato.

— Você é rica e nem me fala, né? — ela disse, ri negando com a cabeça e ela fez bico — Sei!

— Ah, qual é! — peguei em sua mão com cautela para que o pai dela não notasse. Vai que ele não sabe sobre a Erza – ser bissexual –, né? — Quer entrar um pouquinho? — cochichei dando um sorrisinho sínico, vendo suas bochechas rosarem.

— Sabe que não posso... — ela deu um sorrisinho, e eu podia ter certeza que corei com aquilo — Nos vemos amanhã, está bem?

— Certo... — eu disse. Ela largou minha mão, e deu tchau, logo entrando em seu carro e saindo com seu pai. Esperei o carro virar a esquina para entrar em casa. Eu estava tão fora de mim que errei a fechadura da porta umas seis vezes, e dei risada disso. Eu parecia uma bêbada naquela hora, mas talvez eu esteja embriagada de amor. Ri de novo dos meus pensamentos clichês, e entrei dentro de casa, logo trancando a porta e acendendo as luzes.

 Dei um suspiro cansado, me jogando em cima do sofá. Céus, que beijo foi aquele? Por que as coisas boas duram tão pouco? Sorri lembrando-me dos pensamentos que tive mais cedo. Achando que ela me via como uma simples amiga, mas não. Ela não me vê como uma simples amiga! Tem coisa aí, e eu to gostando bastante.

— O gostinho da boca dela... — falei para mim mesma, tocando meus lábios. Ri envergonhada de tudo que está acontecendo, e de como eu estou gostando. Os lábios dela eram tão doces, tão gostosos de beijar. Droga, eu quero de novo, eu preciso beijá-la logo, senão eu vou enlouquecer! Rolei no sofá, e comecei a fitar o teto — “Quer dormir lá em casa”, meu Deus, eu sou o que? Uma tarada? — falei para mim mesma, lembrando-me do que falei para ela. Sou mesmo uma sem vergonha, isso que dá crescer na roça!

 Me levantei do sofá, e fui até a cozinha, pegando um copo de água, e depois apaguei tudo. Subi as escadas, e coloquei o copo no meu criado mudo, indo em direção ao banheiro. Como eu já tinha tomado um banho após a escola, decidi apenas escovar meus dentes, e colocar uma camisola. Guardei minha mochila, liguei o ar condicionado, e depois apaguei a luz, indo para a minha cama.

— Será que vai ficar tudo estranho? Se bem que ela lidou com aquilo como se não fosse a primeira vez... — falei baixinho, será que ela já viveu isso com outras garotas? Pensar naquilo me deixava abalada, coisa que eu não queria sentir quando o assunto fosse ela. Despertei-me de meus pensamentos quando meu celular vibrou. Fitei a tela e vi que Erza tinha me mandado uma mensagem.

“— Tudo bem? Tá tudo direitinho aí? “

Ri da mensagem repentina, e que parecia não ter sentido algum. Era a primeira vez que ela me mandava uma mensagem, até porque eu peguei o número dela hoje.

“— Tá tudo bem! Só que eu tava afim de te ver =3=”

Enviei sem nenhuma – como sempre – mísera vergonha. Depois de fitar minha própria mensagem, comecei a me arrepender mentalmente, meu Deus, que merda estou fazendo? Ela deve me achar uma bobinha! O celular vibrou e eu o peguei na velocidade da luz. Lendo a mensagem dela.

“— Pior que eu também to com vontade de te ver! Nem para sermos vizinhas T—T”

Corei e dei uma risadinha daquilo, talvez eu não seja tão bobinha!

“— Daqui a pouco vou dormir... aliás... amei o beijo...”

Enviei, enquanto fitava a foto de perfil dela do WhatsApp. Ela estava com um semblante tranquilo, e um sorrisinho nos lábios. Absurdamente linda.

“— Ora, ora... quando quiser repetir, estarei aqui. Eu estava mesmo com vontade de lhe beijar novamente, Lucy.”

Ruborizei com aquilo, e dei um gritinho. Cacete! Eu to amando isso tudo! Então eu teria quando quisesse? Se for assim, terei todo santo dia!

“— Se eu te agarrar na frente do Simon, você me perdoa? ”

Enviei com um sorrisinho sapeca nos lábios. Eu estava beijando a namorada dele, aquele maldito era um corno! Pensar nisso tudo me deixava bem demoníaca e vingativa, e eu estava adorando todo aquele sentimento malvado.

“— Não, não perdoaria u_u mas se quiser me beijar em outras ocasiões, eu aceito :v”

Ri da mensagem e senti meus olhos incharem. Bocejei e suspirei, bebendo a agua que eu havia trago.

“— Então tá, me lembrarei disso! Vou dormir, até amanhã! ”

Enviei, me deitando, esperando sua mensagem chegar para poder dormir melhor.

“— Até amanhã, Lucy. ”

 

(...)


Notas Finais


BEIJOOOOOOOOOOOOOO AEEEEE \o/ Gente, amo escrever cena yuri =u= Foi muito bom escrever esse beijo cheio de sentimentos, e amei tbm mostrar a personalidade bruta da Lucy :v Ela veio da roça e vai dar na cara do Simon u_u É aquele ditado, bruta e sistemática (isso é um ditado??) :v Se alguém achou muito rápido, sorry :c A Erza meio q n planejava beijar ela naquele hora naum, mas vcs saberão oq passou na cabeça da nossa ruivinha no próximo capitulo >:D Lucy rindo maleficamente de ter chifrado o Simon AHEUAHAHAUHEUAH *queimando no fogo do inferno* AKDFHAFAAP, o que acharam? O próximo vem logo pq to querendo finalizar essa fic rapedenho pra eu reescrever a minha outra (Fitzpleasure) u_u Comentem aew (ou n) :D Aliás, o nome do cap é o que o beijo da Erza é para a Lucy =3=


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