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História Redemption - Capítulo 7


Escrita por: __Gummy__

Notas do Autor


REBROTEI APÓS A MORTE.
Como estão meus anjos? Mais uma vez, eu penso as mais sinceras desculpas pela tão grande demora. Sinceramente, além do pouco tempo que tenho tido, os bloqueios não me ajudam.
Este capítulo ficou pequeno porque a ação ocorrerá no próximo, este foi apenas para mostrar que eu não me esqueci de postar.
BOA LEITURA <3

Capítulo 8 - Capítulo 7


O ar tinha sido subitamente sugado da cozinha. Sinto a autenticidade nas palavras de Shownu quanto a eles serem uma máfia. Procuro algum sinal de brincadeira no rosto de Shownu, mas sou redondamente enganada quando a sua expressão é impassível. Merda.  Os papéis com os registos que descansavam no colo de Jooheon nesta manhã, a droga, as armas que Wonho e Shownu usavam e os carros começaram a fazer sentido na minha cabeça. Luto por me manter sem expressão, mas é escusado, ainda por cima estando neste ambiente relativamente estranho em que eu limpo as feridas que brotaram do nada na cara de Shownu.

- Já estranhava. – Engulo a seco. Não, eu não fazia ideia. Os cortes na sua face começam a ficar mais pálidos à medida que o sangue é ensopado.

- Não, não estranhavas. – Shownu dá uma pequena risada. – Tiveste perdida este tempo todo a tentar perceber que raio éramos nós. Lamento informar-te, mas não somos propriamente meninos da igreja.

- Porque estás com a cara nesse estado horrível, além do que ela já é? – Debocho mandando o pano para a banca, enquanto ganho uma pose confiante perante a figura sentada de Shownu.

- Um dia vais ver, quando fores… - Ele me olha de cima a baixo. – Menos fraca.

Rolo os olhos até aos mesmos pararem na porta da cozinha. Hyungwon está descontraído, com os ombros leves. Os seus lábios grossos estão num sorriso doce, que só vai aumentando enquanto se aproxima.

- Como estás, hyung? – A voz rouca dele me provoca uma boa quantidade de questões. Como é que ele é de uma máfia? Pelo pouco que conheço de cada um, possivelmente só Wonho e Shownu tinham perfil para estar numa máfia. Shownu pelo físico e pela personalidade, Wonho por ser algo negativamente indescritível.

- Ótimo. Já tens as armas prontas para por o fim às vidas miseráveis dos Zeta? – Arregalo os olhos. Não sou a única. Hyungwon perde a sua aparência sonolenta para deixar os olhos bem abertos, alternando-os entre mim e Shownu. – Ela já sabe o que somos, que lide com isso.  – Assinto levemente para Hyungwon. A expressão dele suaviza, ainda mais com um esboçado sorriso que lhe lanço.

- Eu vou arrumar a casa, novamente. – Suspiro, pronta para sair da cozinha. A minha mão é puxada. Hyungwon larga-a com delicadeza depois de passar a minha face para ele.

- Amanhã eu e tu vamos sair. – A forma como ele diz é suspeita. Vejo uma réstia de felicidade escondida e suavidade.

- Onde?

- Depois vês. Vai lá, não quero que Wonho te trate mal por estares distraída. – Hyungwon pisca-me o olho, e uma sensação de calma me corrompe. Assinto aparentemente normal, mas sinto um pequeno nervosismo com as perguntas que me surgem. Onde é que ele quer ir comigo, e com que intenção? Mexo ligeiramente a cabeça, focando-me no que terei que limpar hoje.

Fazendo uma revisão geral, ainda não pus os pés nos quartos dos meninos, além do de Hyungwon. Ainda não limpei esses quartos. Caminho calmamente até ao andar de cima. Por que raio me acostumei a estar aqui? Já nem me conheço.

Quando dou por mim, a minha mão está rodando a maçaneta de uma das portas. A mesma é bem a da frente do quarto de Hyungwon. Me pergunto de quem é este quarto. Umas cortinas pretas roçando os lençóis bagunçados da cama no centro do quarto são a primeira coisa que me salta à vista. Isto porque não olhei para o lado da varanda antes, senão tinha morrido antes de ver a maldita cama. Mais uma vez, uma das paredes é composta inteiramente por vidro, tendo uma pequena varanda em anexo, com uma visão da natureza digna de filme. Nessa varanda está o pecado em calça moletom cinzento, com toda a sua extensão do tronco exposta ao meu olhar, e com um cigarro na boca, o que faz os meus lábios secarem perante aquela visão dos deuses. Wonho não parecia assim tão bem composto escondido na roupa.

 

- Vais ficar a secar-me com os olhos, ou vais arrumar isto logo?

 

Os meus olhos reviraram sozinhos, e com todo o meu apoio. Passo o olhar novamente pelo bonito quarto, e viro-me de costas para sair do mesmo. Um dos meus pulsos é preso, mas isso é mais que suficiente para impedir as minhas pernas de darem mais um passo que seja.

- Onde pensas que vais? Tens que limpar esta bagunça de quarto.

 

Preferia limpar a bagunça que é a tua vida. Pestanejo uma vez antes de me virar para o dono da voz. A minha boca seca pela segunda vez. Wonho está mais na minha frente, o que me dá uma visão periférica dos meses de malhação na sala deste corredor. O seu abdómen é bem constituído, e trabalhado a detalhe. Olho para os seus olhos rapidamente, arrancando alguns pensamentos impróprios que já se formavam na minha cabeça.

 

- Pensei que não querias, por estar aqui.

 

Murmuro indefesa. Só o tinha seminu à minha frente, e já me sentia fraca.

 

- Sobre qualquer circunstância, tu tens que limpar. Trabalha logo, para saíres daqui.

 

A sua carranca estraga logo a miragem que é o seu corpo. Ando até à cama, mas não sem lhe dar um pequeno encontrão no ombro. Largo o pequeno pano e um produto próprio de limpeza aos pés da cama, e caminho até à lateral da cama. Começo a puxar cuidadosamente os lençóis para a frente, arruinando as dobras que se formavam.

 

- Tenho que te arranjar um uniforme de empregada. Tu com essas roupas pareces uma vagabunda, não uma empregada de limpeza.

 

Wonho voltou para a varanda, e segura um outro cigarro por entre os lábios naturalmente rosados. Ignoro a deixa dele, e continuo fazendo meu trabalho.

 

- Responde-me, idiota.

 

Viro-me para ele, e encosto as pernas na beira da cama.

 

- Faça o que porra quiser.

 

Um ar divertido surge na face de Wonho, enquanto o mesmo me queima com o olhar.

 

- Eu posso mesmo. Posso-te por em cinco minutos ali naquele descampado, sem pele e sem olhos. Parece-te bem?

 

A minha reação às suas ameaças balança entre a indiferença e a preocupação. Porque eu realmente sei que ele é capaz disso, e ao mesmo tempo, tenho perfeita noção de que ele tem a língua demasiado afiada para alguém que controla uma máfia. O quão longe as suas ameaças iriam? Decido por em prática uma das minhas ideias que poderiam resultar em morte.

Não referi que havia uma secretária no seu quarto, e isso é um ponto fulcral para a minha pequena vingança por todo o dia, além de o ter queimado com cigarro, e lhe ter apertado as bolas.
Uma série de folhas se empilhavam em cima da secretária preta. Pareciam importantes,  pela forma como estavam duvidosamente dispostas. Se tivesse um isqueiro, seria um bocado mais doloroso para ele. Em vez de passar o pano sobre a superfície escura, passo a mao, e usando força exagerada, mesmo que não fosse necessário. Os papéis parecem levitar todos para o mesmo lado, em questão de milénios de segundos, deixando-se cair sobre toda a alcatifa vermelha que ocupava boa parte do quarto. Um sorriso irónico domina a minha boca, enquanto meus olhos pousam sobre a figura já enraivecida de Wonho.

 

- Pensava que eram adornos da secretária. Quem diria que sabes ler e escrever, hm?

 

Não tenho tempo de continuar o meu pequeno discurso adocicado de ofensas e ironia avançada, porque a sua ameaça se torna física, mais uma vez. Minha cintura é agarrada e marcada com dedos grossos por cima da roupa, e sinto meu corpo se arrastar para a cama de uma forma forçadamente dolorosa. Reprimo um gemido frustrado e de dor, ele não merecia nenhuma reação da minha parte. Caio na cama com as pernas abertas, e isso impulsiona Wonho a colocar sua perna direita no mesmo nível dos meus quadris. Nessa posição, fico impossibilitada de me levantar ou de fugir da situação. O meu pescoço exposto leva o mesmo destino que minha cintura, então é preso entre os dedos alheios. Com a sua mão controlando meus movimentos, a minha cabeça é inclinada para trás, deixando meu pescoço ainda mais evidenciado a perigos, e ao olhar cortante sobre mim.

- És estúpida a esse ponto de me provocar?

Um risinho demasiadamente amargo sai dos seus lábios, antes da suavidade apenas centrada nos mesmos deslizar pela pele sensível do meu pescoço. Mas de forma alguma eu tive tempo para obter qualquer tipo de reação.

- Não achas que estás muito próximo dela?

De todas as vozes que pensaria ouvir nesse momento tão inusitado, surge a que menos esperava.


Notas Finais


BAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAM
E os vossos ships agora, quais são?
Aguardo respostas.
BEIJINHOS <3


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