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História Redemption - Capítulo XXIX - Hard Betrayal



Notas do Autor


Olá~
Aqui trazemos mais um capítulo! Esse desenvolvendo mais um pouco a trama. Esperamos que gostem!
Boa leitura! ;)

P.s: imagem do personagem novo nas notas finais, como sempre.
P.s.s: era pra ter saído ontem de madrugada ainda, mas fiquei até 3:40 da manhã tentando postar essa benção e minha internet não deixava 👌🏻

Capítulo 31 - Capítulo XXIX - Hard Betrayal


Fanfic / Fanfiction Redemption - Capítulo XXIX - Hard Betrayal

— Pai, ‘cê tá muito estranho — Souichiro comentou com uma sobrancelha arqueada enquanto seguia o Okita mais velho pelos corredores da mansão.

Já era por volta das 21 horas daquele domingo, e Sougo havia o tirado do meio de uma brincadeira com Dango e as outras crianças Sakata, dizendo que eles precisavam conversar. A cada segundo que passava desde então, Souichiro ficava mais e mais curioso. O que seu pai tinha para lhe falar que precisavam ir para o quarto que ele sua mãe estavam usando por aqueles dias?

O capitão da primeira divisão nada respondeu, parando à frente da porta e abrindo-a para que o filho entrasse. Assim que pôs um pé para dentro do aposento, ao invés de encontra-lo vazio como esperava, Souichiro ficou mais intrigado ainda ao ver a pessoa que os esperava lá dentro, sentada em uma das camas.

— Mãe? Espera, o que tá acontecendo? — ele perguntou, olhando da mãe para o pai. — Seja lá o que for, eu já disse que não fui eu!

— E eu já disse que você não está encrencado — Sougo falou, seu sempre neutro tom ficando sério à medida que ele se inclinou para olhar o filho nos olhos. — Souichiro, o que acontece é que... sua mãe tem uma coisa para te dizer, até mais.

— MAS DE JEITO NENHUM, SEU SÁDICO! — Kagura atirou a almofada com tanta força que a porta se fechou antes que o homem tivesse a chance de sair por ela. — Esse assunto diz respeito a nós três, como a família desconstruída e problemática que somos, então você vai sentar a bunda aqui e me ajudar a conversar com o filho que você também ajudou a botar no mundo!

Para acompanhar a confusão, Souichiro agora também se encolhia pela explosão da mãe. Seu pai, porém, só estralou a língua, murmurando um “tão escandalosa” antes de sentar-se junto de Kagura. Entre os dois, havia um espaço, e Souichiro logo pegou a dica de que era para ele se sentar ali.

—Então... — Novamente, o menino olhava da mãe para o pai, esperando que alguém lhe explicasse o que estava acontecendo ali.

— Souichiro — Kagura começou com um suspiro. — Meu bebê, você sabe... você sabe que amamos você, certo?

— Sim...?

— E nós nunca faríamos nada para te machucar, então o que aconteceu... o que você viu- ou melhor ouviu...

— Você está bem depois do que aconteceu de hoje? — Sougo concluíra com certa impaciência.

O pequeno, por sua vez, rapidamente se lembrou da confusão durante o jantar e do motivo pelo qual tudo aquilo aconteceu, sua cara contorceu-se em uma expressão de nojo.

— Por favor, não me digam que vocês querem falar sobre... o que quer que seja que vocês estavam fazendo.

— Nós não queremos-

— Mas temos — Kagura foi quem cortou Sougo firmemente dessa vez.

— Mãe, eu entendo a preocupação, mas essa sinceramente é a última coisa na vida que eu quero discutir com vocês. Principalmente porque eu não ligo.

— Não, Souichiro, nós temos que te explicar... Desculpa, o quê? — Ela olhou-a confusa assimilando a última informação que o filho dera.

O menino suspirou, levantando-se da cama para poder olhar melhor para ambos os pais.

— Escuta, por mais que eu deteste pensar nisso, — E realmente, o rosto dele se contorceu em nojo mais uma vez. — Eu... acho que não foi uma coisa repentina e que só aconteceu aqui e agora, né?

Kagura não conseguiu dar qualquer tipo de resposta, mas Sougo assentiu com a cabeça.

— Isso quer dizer que a única mudança nas nossas vidas é que agora eu sei de uma coisa que eu não gostaria de saber. O resto continua o mesmo. — Ele ergueu as mãos exasperado. — Então eu não ligo! Aliás, depois desse tempo com a Mayume e o Soujirou, eu até gostaria de um irmãozinho-

— Epa, vamos com calma pirralho.

— Eu não vou reproduzir o DNA desse cobrador de impostos maldito uma segunda vez!

O menor deu de ombros.

— Não custava tentar — comentou conformado.

— Tem... tem certeza de que está tudo bem mesmo, Souichiro? — A ruiva olhou nos olhos azuis do filho, tentando descobrir se ele realmente dizia a verdade.

Tranquilizou-se, entretanto, quando viu ele confirmar com a cabeça, carregando certeza nos olhos.

— Ótimo, então agora posso me retirar para longe dessa companhia desagradável — Sougo pronunciou-se ao seu modo entediado de sempre, fazendo algumas veias saltarem na testa da yato.

— O único desagradável aqui é você, seu sádico de merda! — xingou enquanto caminhava em direção ao corredor, por onde o policial já sumia, provavelmente para iniciarem mais alguma briga descabeçada.

Souichiro riu baixinho. Estava tudo bem assim, do jeitinho que sempre fora a vida toda.

(...)

Entrando no salão não muito grande, mas também longe de ser pequeno, o homem direcionou-se ao balcão, diante do qual sentou-se sorridente enquanto a senhora vinha até ele.

— Bom dia Kokoro-san! — cumprimentou simpático, o que arrancou um sorriso feliz da dona do estabelecimento.

— É bom te ver por aqui, Inosuke-kun — respondeu com a voz típica de uma idosa que viveu muitos anos, ao mesmo tempo em que pegava uma caneca de porcelana sem cabo e jogava dentro um pozinho verde.

Os cabelos grisalhos presos no coque frouxo, unidos às rugas que circundavam seus olhos chocolates, traziam um ar ainda mais gentil para a senhora, a qual agora já servia o chá verde para o cliente.

— Faz tempo que não aparece para visitar essa idosa à beira da morte. — Repousou a pequena chaleira de água quente sobre a madeira.

O visitante riu, não demorando a tomar um gole da bebida quente.

— Não fale assim, Kokoro-san. Você ainda me servirá muitos chás e muitas bebidas até o fim da sua vida! — Sorriu mais uma vez, encantador.

Os cabelos¹ castanhos escuros emolduravam o rosto marcado pela cicatriz que atravessava a parte superior do nariz. O dragão tatuado ao lado do olho esquerdo, olho esse verde e sobreposto por dois piercings na sobrancelha grossa, acompanhava as outras dezenas de tatuagens espalhadas pelo corpo bronzeado.

Como resposta a senhora riu, mas logo pediu licença para atender a outro cliente que tinha acabado de chegar.

Ficando a sós por alguns minutos, Inosuke transformou o sorriso simpático em um olhar afiado, analisando o salão repleto de mesas e pessoas fazendo seu desjejum. Atendendo aos clientes, que em sua maioria eram hóspedes da pousada, estavam os dois jovens que ele já havia visto andando por Aokigahara com a família do Comandante.

Ele se pôs a observá-los por algum tempo, admitindo que realmente eram bastante eficientes, já que conseguiam atender as todos os pedidos sem demora. Não pôde deixar de observar, contudo, que suas posturas transmitiam muito bem o fato de não serem meros garçons. A agilidade e os reflexos de ambos demonstravam que eram bem treinados.

Sorriu consigo mesmo. Embora fizessem o trabalho com excelência, era óbvio que não estavam no lugar em que melhor aproveitariam suas habilidades.

— Prontinho, Inosuke-kun, aqui está o de sempre — anunciou a dona da pousada ao colocar à sua frente a bandeja com arroz branco, dois ovos crus e bacon frito.

— Obrigada, Kokoro-san — agradeceu. — Então, aqueles são os jovens que estão hospedados na casa do Comandante, não são? — Indicou com o olhar os dois yorozuya que continuavam a trabalhar a todo vapor.

— Sim, foi uma coincidência enorme eles serem conhecidos do Comandante — comentou aparentando admiração.

— Mesmo? Por quê? Pensei que tivesse os contratado justamente por isso. — Após quebrar os ovos e misturar as gemas ao cereal, separou os hashi descartáveis para começar sua refeição.

— Não, não — negou gesticulando com as mãos. — Nós ouvimos falar do Yorozuya, famoso em Edo, por um cliente nosso que frequentava o bar. Ele morava lá antes, sabe? Ele nos falou muito bem sobre os dois, parece que já tinha contratado seus serviços. Então nos interessamos e Zochi foi procurá-los para os contratarmos por algumas semanas, enquanto nos adaptávamos a abertura da pousada. Qual foi a surpresa quando descobrimos que eles conheciam o Comandante ao ponto dele hospedá-los na própria casa! — concluiu a breve explicação, sorrindo divertida.

— Bem, parece que eles ajudaram a criar a bastarda — comentou após a primeira porção ingerida.

— Sim, sim — ela concordou. — Eles vivem com a menina em um dojô de Edo, pelo que brevemente me disseram. Mas eles não falam muito sobre isso. Aliás, — Aproximando-se um pouco mais do homem, abaixou o tom de voz, para que somente ele ouvisse. — não achei que os Sakata aceitariam uma bastarda tão facilmente. Não parece estranho?

Ele deu de ombros.

— Ele pode ser tudo, mas não acho que o Comandante seja o tipo de homem que abandonaria uma filha, acho que Souichirou apenas foi obrigado a aceitar isso.

— E desde quando Souichirou-sama é obrigado a alguma coisa, meu filho? — Sorriu desacreditada. — Ele é quem obriga quem quiser ao que quiser nessa cidade.

— Realmente. — Riu sem humor.

Assim que a idosa voltara a seus afazeres, ele passou a revezar-se entre tomar seu café da manhã e observar as coisas à sua volta. Alguns minutos depois, entretanto, obrigou-se a concentrar-se na discreta cena que se desenrolava no fundo do salão, onde uma jovem de longos cabelos negros, encapuzada, aproximou-se dos dois jovens yorozuya e entregou o que ele conseguiu identificar como um pequeno pedaço de pergaminho. Ela não se demorou ali, porém, logo sumindo de suas vistas pela porta. A comunicação silenciosa que os amigos tiveram, no entanto, lhe chamara a atenção.

Mais uma vez sorriu consigo mesmo.

— Pobre Comandante...

(...)

Com os olhos fechados, sentia a brisa suave batendo-lhe no rosto, na sacada da varanda de seu quarto, no segundo andar. Sorriu, a sensação era sempre maravilhosa.

— Gyuu-san. — Ouviu a voz suave lhe chamar.

— Já concluiu sua missão, Tomoe-san? — questionou ainda de olhos fechados, num tom de voz gentil e tranquilo.

Abriu-os apenas quando a companheira já estava ao seu lado.

— Sim — respondeu simples, com sua voz baixa e melancólica.

— Então só resta informar ao Inori-san — constatou, mas foi uma sentença sem resposta da outra parte.

Não que não estivesse acostumado a tal coisa. Era raro Tomoe se comunicar com palavras, ela falava apenas o necessário e nada além disso. Na maioria das vezes, quem se comunicava no lugar dela era seu irmão mais velho, Tomura, que embora parecesse estar sempre entediado com a vida, não media as palavras quando queria falar.

Ignorando o silêncio contínuo, observou um pássaro carregar algumas minhocas até o ninho feito no pinheiro negro, plantado próximo ao portão de entrada.

— Uma família sempre vai querer cuidar de suas crianças, hum? — comentou para si mesmo, embora em voz alta. — Tomoe-san, vamos até o Iwasaki-sama. Estive pensando em alguns pontos de nossas estratégias, e acho que precisamos modificar um pequeno detalhe.

E então, sorrindo gentil, caminhou em direção ao interior da casa, sendo acompanhado pela companhia silenciosa de sua companheira de exército, em busca de seu líder.

(...)

— Achei que tinha me esquecido, Uchiro-san. — Encostado à uma das paredes que formava o beco, fingiu mágoa enquanto soltava a fumaça provinda do cigarro que fumava.

— Peço desculpas pelo atraso, estava ocupado na sede — pediu muito formal, enquanto caminhava pelo local pouco iluminado.

Nas ruas próximas e ali mesmo, eles eram os únicos seres humanos. Estavam acompanhados apenas por um gato preto, que se lambia sobre um dos containers de lixo.

— Ora, deixe toda essa formalidade. Somos amigos de longa data. — Sorriu com ironia.

— Não comece a testar minha paciência, Inosuke. — Encarou-o seriamente.

O homem riu.

— Você era mais bem-humorado quando traficava armas e drogas, Uchiro-san — debochou.

— Sim, em um passado distante o qual não é o motivo de eu vir até aqui — cortou secamente.

— Claro que não. O motivo de estarmos aqui é para obedecer as ordens do cara que nos prendeu. — Sugou o tabaco mais uma vez. — Como o mundo dá voltas. — Riu novamente, divertido.

— De fato. — Foi obrigado a concordar, refletindo sobre a situação como um todo.

Nove anos antes ele chefiava não só o homem à sua frente como vários outros, enquanto ganhavam dinheiro ilicitamente, até que foi capturado pela Tenshouin Shinikayou e seu espírito fora dobrado pelo Demônio de Aokigahara. Agora estava ali, servindo a esse mesmo demônio e a essa mesma organização.

O que o levava de volta ao motivo de estar ali.

— E então? O que conseguiu?

Inosuke deu uma última tragada antes de jogar o cigarro no chão e apagá-lo com o pé.

— A mesma história que eles contaram ao Comandante — respondeu com tédio. — Foram contratados pelos velhotes e vieram trabalhar na pousada que eles abriram.

— Então nada de novidade... — constatou desanimado, mas reflexivo.

— Não foi o que eu disse. — Sorriu matreiro, fazendo o outro encará-lo com as sobrancelhas erguidas.

— Primeiro, Kokoro-san disse que foi o marido que foi conversar com os jovens. E não sei se você sabe, mas Kokoro-san e Zochi-san vieram para Aokigahara há uns 15 anos apenas. Eles nasceram, se casaram e tiveram filhos em Nayana. — Sorriu pela terceira vez ao ver as pupilas do ex-chefe dilatarem-se em surpresa. — E segundo, — Deu continuidade. — os dois jovens tiveram uma visita hoje cedo. A garota Kawazaki entregou algum tipo de bilhete a eles. — Encarou o soldado, que agora exibia ainda mais surpresa em sua expressão. — Não faço ideia do que estava escrito no pedaço de pergaminho, mas você sabe o que isso significa, não sabe, Uchiro-san?

— Gostaria de não saber — respondeu sepulcralmente, baixando seu olhar, mais uma vez reflexivo.

(...)

Assinando o último documento do dia, Gintoki respirou em alívio, dando graças aos céus que conseguiria ir pra casa mais cedo naquela segunda. Fechou a pasta que guardava os últimos papeis que lera e olhou o relógio na parede à direita, ficando satisfeito que ainda iriam dar sete da noite. Para quem estava acostumado a deixar a sede das oito em diante nas últimas semanas já era uma vitória e tanto.

A pequena euforia interior, porém, fora abafada pelas batidas que escutara na porta. Com um suspiro derrotado voltou a recostar-se na cadeira da qual antes se levantava, permitindo o acesso do visitante com um “Entre” desanimado.

— Comandante. — Uchiro ajoelhou-se assim que adentrou a sala do superior, levantando-se quando esse gesticulou a permissão para tal. — Peço desculpas por vir procurá-lo agora, mas achei que seria melhor transmitir essas informações de uma vez. Aya-san me disse que ainda se encontrava aqui.

— Conseguiu descobrir algo sobre o que te pedi? — Automaticamente sua expressão de desânimo fora substituída pela tensão e curiosidade.

Ele realmente não sabia o que esperar daquela investigação. Ou talvez fizesse uma ideia e isso fosse justamente o que o deixava temeroso.

Levantou-se, caminhando em direção à mesinha no canto da sala.

— Sim, senhor. Acabei de vir do meu encontro com Inosuke.

— E como aquele desgraçado está? — Sorriu com certa diversão em seu tom de voz. — Faz tempo que não o vejo — comentou distraidamente, abrindo a garrafa com um líquido âmbar em seu interior, e preenchendo o copo de vidro com ele.

— Pediu para que parássemos de pegar no pé dele — respondeu no mesmo tom de seu chefe. — Aparentemente, nossas constantes visitas ao bordel dele estão afugentando os clientes — ironizou.

— Então mande-o parar de receber clientes envolvidos com o tráfico, que teremos prazer de deixá-lo em paz. — Carregou a voz com sarcasmo, fazendo o outro sorrir lateralmente.

— Foi exatamente o que o disse — concordou, mas não demorou muito para voltar a assumir seriedade em suas feições. — Quanto ao que me pediu, Comandante, temo não trazer informações muito agradáveis — começou com cautela e preocupação.

— Continue — pediu simplesmente, enquanto tomava um gole da bebida.

Uchiro tomou fôlego antes de dar continuidade.

— Aparentemente, os donos da pousada, os Kousuki, ouviram falar do Yorozuya por meio de um cliente estrangeiro, que morou em Edo. Eles se interessaram pelo trabalho dos dois jovens e resolveram ir até à cidade contratá-los. De acordo com o que Kokoro-san disse à Inosuke, foi Zochi-san quem viajou até a capital para falar com eles.

— Então foi uma coincidência eles entrarem em contato com pessoas que eram próximas a mim? — desacreditou a história, com um sorriso irônico.

— Provavelmente é o que querem que pareça. No entanto, — Erguendo a mão direita, ofereceu uma das duas pastas que carregava sob os braços ao superior, o qual se aproximou e tomou-a para as próprias mãos. — Como verá aí, eu entrei em contato com o departamento de transportes e eles me enviaram os registros das compras de passagens do casal. Zochi-san, ou mesmo sua esposa, não saíram de Aokigahara nos últimos dois meses, a não ser que tenham feito isso por outros meios menos convencionais, o que acho muito improvável.

— Sim, não faria sentido... — concordou folheando as páginas no interior da pasta, até chegar na ficha cidadã de Zochi. Seus olhos arregalaram-se em surpresa. — Oe, Uchiro...

— Era a próxima coisa que iria informar — o aposto respondeu ao chamado, compreendendo a surpresa do chefe assim que viu o documento que ele olhava. — Como pode ver, o casal só veio para Aokigahara nos últimos 15 anos. Eles são natural de Nayana. Além disso, — Pausou um segundo, procurando a melhor forma de contar a próxima informação, mas preferiu por ser direto mesmo. — enquanto Inosuke estava na pousada, os dois jovens yorozuya receberam uma visita, Comandante. — Entregou a pasta que restava, observando a expressão de surpresa crescer ainda mais no rosto do albino quando esse abriu-a. — A garota Kawazaki apareceu por lá, disfarçada, e entregou um bilhete aos dois. Não sabemos o conteúdo do pergaminho.

Alguns segundos se passaram em silêncio, enquanto Gintoki ainda analisava as informações recém-adquiridas. Seu cérebro trabalhava rapidamente, unindo todas as peças que antes o irritavam por estarem soltas e não fazerem sentido, mas agora se encaixavam perfeitamente.

— Uchiro — pronunciou-se finalmente, após o silêncio tenso. Encarou-o seriamente. — Essa investigação deve ser mantida sobre absoluto sigilo. Nada, absolutamente nada, do que estamos fazendo ou descobrimos deve sair daqui, compreendeu?

O outro acenou afirmativamente.

— Sim, senhor.

— Continue investigando, qualquer nova informação me diga imediatamente. — Mais uma vez o outro acatou com o mesmo gesto e palavras. — Está dispensado por hoje. Obrigada pelo trabalho.

— Às suas ordens, Comandante. — Envergou-se respeitosamente, logo se retirando do cômodo, deixando o prateado sozinho com seus pensamentos.

— No que vocês estão se metendo, seus idiotas...?

Largando o copo agora vazio sobre a mesa e desligando tudo, finalmente deixou a sala, com as duas pastas sob os braços.


Notas Finais


1- Inosuke: https://i.imgur.com/Txrsc4z.jpg
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Eita, eita, eita! Está chegando o momento do primeiro enfrentamento Gintoki x Yorozuya. Como será que vai ser? Vai dar muita merda? Ou não?
Descobriremos nos próximos! XD
Até mais, minna. ♥


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