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História Redemption - Capítulo XXVII - Faithful Servant



Notas do Autor


Boa noite! Chegamos com mais um capítulo pra vocês. Aqui vos trago o que eu espero que sejam muitas risadas, com uma pitada de tensão ao final XD
Espero que se divirtam! Boa leitura! ;)
~Marima
*~*~*
Olá novamente, povo brasileiro!
Mais um capítulo refresco e estrelando: o meu pequeno tesouro, meu eterno bebê, Soujirou-kun
Aproveitem~
~Ginko
*~*~*
Hey pessoas! Prontos pra rir mais um pouco?? Espero que sim, e espero que estejam aproveitando esses capítulos. Sério, aproveitem eles, pq dias sombrios virão.
~Nina

Capítulo 29 - Capítulo XXVII - Faithful Servant


O dia transcorria quente e ainda assim animado. A família Sakata, junto de seus hóspedes, se encontravam na área de festas da mansão, região do jardim que além da área de churrasco possuía uma enorme piscina.

O plano até sexta à noite, era passar o domingo no castelo, a pedido do próprio Souichirou. No entanto, nessa mesma noite receberam a notícia de última hora que o líder do clã Yasuie e sua família iriam visitar a cidade, e Souichirou iria recebê-los como hóspedes. Gintoki definitivamente não estava a fim de lidar com gente nobre naquele fim de semana, menos ainda cercado de gente doida e idiota, por esse motivo preferiu cancelar os planos e passar o dia em casa mesmo. Acabou tendo que pedir à Kinana e Kaya que adiassem a folga, mas todos os outros empregados estavam liberados — inclusive Rose, que fora visitar sua filha.

Sendo assim, as crianças brincavam com a bola na parte mais rasa da piscina. Isso incluía Takasugi, que fora forçado por elas a participar da brincadeira, com o pretexto de estarem em número ímpar, já que Misha e Kari estavam ali também. Ele não fora de muito bom grado, mas não teve escolha quando foi literalmente arrastado por Dango e Souichiro. Os adultos, por sua vez, dividiam-se entre se refrescarem na água e conversarem sentados confortavelmente nas espreguiçadeiras espalhadas em volta dela.

Shouyou parecia manter uma conversa agradável com Mayah, Otae, Katsura e Shinpachi, enquanto Kagura se satisfazia com as bebidas e os petiscos diversos que as cozinheiras da casa preparavam pra saborearem durante aquela tarde. Hasegawa e Kondou arrastaram Hijikata para a piscina, o que facilitava as tentativas de Sougo de afogar o vice-comandante.

Gintoki, por sua vez, estava sentado um pouco mais afastado da bagunça, com sua bebida em mãos enquanto ficava de olho em Soujirou, que parecia absorto em observar uma enorme fileira de formigas trabalhando arduamente.

— Soujirou-kuuuuun... — cantarolou com preguiça não só na voz, mas na alma. 

O pequeno de 1 ano e 5 meses apenas se virou para ele, permanecendo com os olhos atentos em direção ao pai. 

— Soujirou, você não é muito pequeno pra estar aí estudando esses insetos como se planejasse uma experiência sinistra pro futuro? Você não deveria estar comendo barro ou tentando se afogar na piscina? Vamos, todo mundo sabe que personagens como você acabam sendo a criança quieta e solitária que não tem amigos.

O pequenino de abastados cabelos pretos pareceu pegar alguma coisa no chão, e veio em direção ao mais velho, estirando a mão como se fosse entregar algo. Gintoki recebeu na sua palma o velho exoesqueleto de uma cigarra que mudou de “casca”.

— Você que achou?

O mais novo balançou a cabeça afirmativamente.

— O que quer que eu faça com ela? 

Enquanto balbuciava algumas sílabas que não fizeram muito sentido para o prateado, ele gesticulava escondendo o punho direito dentro do pequeno kimono verde.

— Guardar?

Fez que sim novamente com a cabeça.

Gintoki então suspirou, atendendo ao pedido do garoto e guardando o “presente” no bolso de sua bermuda de banho, perguntando-se mentalmente o que diabos seu rebento caçula pretendia fazer mais tarde com o cadáver de uma maldita cigarra — tudo bem, não era um cadáver, mas não deixava de ser algo “morto”. Porque sim, era uma espécie de hobby estranho do pirralho encontrar as coisas pelos jardins e dar aos mais velhos para que guardassem o “tesouro”, para mais tarde pedi-los de volta.

Soujirou, por seu turno, pareceu pretender voltar a observar as formigas, mas pelo visto seus planos foram cancelados pela imagem de seus irmãos indo até a mesa repleta de aperitivos. Caminhando como qualquer bebê fofo faria, o pequeno obrigou o pai a levantar-se e também ir em direção ao alvo. Logo o prateado percebeu o motivo dos irmãos e seus amigos chamarem sua atenção, porque alguns deles tinham sanduíches recheados com frutas e chantilly nas mãos, e Soujirou realmente gostava daquilo.

Gintoki, ainda atento a sua cria, observou-o tentar chamar a atenção dos maiores, mas as crianças estavam tão absortas na conversa e em degustar a comida abundante que não perceberam a aproximação do pequeno. Ele deu mais alguns passos para poder alcançar a turminha do barulho e então satisfazer a vontade de seu pirralho, sua atenção, no entanto, fora desviada de seus filhos para o garoto que saía da piscina e caminhava na mesma direção na qual eles estavam. Um sorriso debochado surgiu em seus lábios.

— Oe, Takasugi-kun — cantarolou o nome do ex-joui, mais uma vez prolongando o pronome, fazendo-o parar e virar o pescoço para o albino, já com um olhar fulminante.

— Já disse para não me chamar assim, maldito — rosnou o pequeno samurai, mas fora ignorado com sucesso.

— Como está indo a vida? Fazendo novos amigos? — provocou debochado. — Desistiu de destruir o mundo para se tornar uma criança feliz? Eim, Ariel-chan? Vai ser a nova pequena sereia? Hum?

Algumas veias saltaram da testa do ex-líder da Kiheitai, e ele pretendia revidar a provocação, mas fora impedido pelo próprio Gintoki, quando esse berrou indignado ao voltar sua atenção para as crianças sob a tapagem.

 

Enquanto seu pai perturbava o antigo companheiro, a única criança da família nascida com seu permanente natural, porém negro — e uma mísera mecha branca lateral — buscou outras táticas para chamar a atenção dos irmãos, vendo que as anteriores não foram eficientes. Puxando a ponta da toalha que o gêmeo albino tinha em volta dos ombros, ele esforçou-se em chamar.

— Sa...to-shi. — A voz infantil do pequeno pudera ser ouvida, fazendo com que aos poucos todas as crianças se concentrassem em observar Satoshi com uma expressão de perfeita perplexidade estampada no rosto. — Sato-shi. — Apontou para o sanduíche nas mãos do irmão mais velho.

— Oe... — Misha chamou. — Oe! Ele acabou de falar seu nome, não foi?! — A surpresa também estava estampada nas feições de Sayuri, Kari e Mayume.

— Qual a surpresa...? — Dango questionou um tanto confusa, sendo acompanhada por Souichiro.

Pelo que haviam lhe contado, o pequeno já falava, surpreendentemente, desde os 7 para 8 meses. E estava sempre falando algumas palavras aqui e ali, inclusive o nome dela mesmo.

— Ele nunca tinha chamado o Satoshi pelo nome — Sayuri esclareceu a dúvida. Ela sorria. — Parece que agora ele pode chamar todos nós.

— Tá de brincadeira?! — As crianças pularam no mesmo lugar, se assustando com o grito.

Satoshi já tinha entregado metade de seu sanduíche ao irmão, que agora o apreciava com satisfação, sentado no chão. O berro viera do único adulto ali perto: Gintoki, que parecia mais indignado do que jamais estivera em sua vida.

— Até o moleque? Até o maldito moleque que te assustaria por diversão e eu não? O que você tem contra o papai, hein, Soujirou?! Não fui eu quem te deu a palmada quando você nasceu!

— Do que tá falando, velhote? — Satoshi o olhou com um misto de confusão e diversão, fazendo questão de prontamente jogar gasolina na fogueira e assistir o pai explodir de vez.

— Do que eu ‘tô falando?! ‘Tô falando desse bebê ingrato e sem sentimentos que nunca chamou pelo pai!!

— Vai começar... — Mayah rolou os olhos com as exclamações exaltadas.

Àquela altura, o estardalhaço do comandante já havia chamado a atenção de todos presentes no jardim. Eles se aproximaram do centro da confusão.

— Gintoki, pelos céus, você deveria estar feliz por Soujirou ter aprendido mais uma palavra, não surtando como uma adolescente rejeitada — Mayah comentara ao se abaixar próximo do pequeno, fingidamente indiferente, embora não tenha conseguido disfarçar o tom divertido de deboche.

— Como pode dizer isso, Mayah?! Você acompanhou minha jornada, testemunhou meus esforços! — Tirou um lenço não se sabe de onde, já que estava com um short de praia, e assoou o nariz ruidosamente.

— Quem você está tentando comover com essas lágrimas de crocodilo? Seu filho não tem nem um ano e meio, e ninguém aqui cai nessa. — Mayah disparou e cada cabeça visível naquele lugar acenou com um sim silencioso, em concordância.

— Estou curioso, quais foram os seus esforços, Gintoki? Sufocar o garoto numa tentativa de alimentá-lo? — Takasugi finalmente viu uma chance de dar o troco. — Na verdade você tem bastante cara de quem levaria uma criança pro zoológico e a colocaria na jaula dos gorilas.

— Eh? O que está dizendo aí, metade de emo?! — Algumas veias saltavam de sua testa, seu rosto estava distorcido numa expressão raivosa. — O vilão que queria destruir o mundo é você! — Apontou para o menor ainda tremendo de indignação. — É por isso, não é? Você quer ser Ariel-chan para atrair criancinhas para o mar e afogá-las!

— Eu duvido muito que conseguiria, já que existe você, que se esforça tanto pra não matar os próprios filhos sem querer.

— Oh... Danna, eu não deixava — Sougo soltou a frase no ar, esperando o caos que viria depois.

— Ei! Eu sei o que tá tentando fazer, ladrão do governo! — Kagura resolveu também se intrometer.

Mayah, no entanto, fora a seguinte a se pronunciar.

— Sabe, ele não é um pai ruim — comentou se referindo à suposição de Takasugi. Gintoki a olhou com os olhos brilhando em veneração, por estar sendo defendido, mas o momento não durou muito. — Só não sabe o momento de parar de ser... — Pausou um segundo tentando encontrar a melhor palavra. — Gintoki — concluiu, rolando os olhos mais uma vez.

Não tinha termo melhor pra expressar o que queria.

— Realmente... — Shinpachi concordou para si mesmo enquanto passava por entre o núcleo do debate e também se servia dos sanduíches. — Quando Gin-san começa a dar uma de Gin-san, não consegue mais parar.

— Megane...

Como se fosse apenas natural, o jovem yorozuya deu também mais um dos sanduíches ao pequeno que estava agora aos seus pés, já que ele tinha acabado o que fora dado por Satoshi.

— Patsaaan... — Gintoki cantarolou com a voz de um coração cheio de ódio, estralando os dedos das mãos junta por junta.

— Gin-san? — O jovem começou a se afastar instintivamente.

— POR QUE O MEU FILHO ESTÁ CHAMANDO O SEU NOME, SEU LADRÃO DE AFETO INFANTIL?!

— MEU NOME NÃO É MEGANE!

Ele correu pela sua vida com o prateado em seu encalço. No entanto, se aproximou demais da piscina, escorregando e caindo na água.

Sentindo-se desencorajado a se molhar apenas para o perseguir, mas sem ter a sua ira aplacada, Gintoki juntou tudo que havia no fundo de sua garganta num gargarejo repugnante e cuspiu bem na cabeça do óculos, digo, rapaz, que estava para fora da água.

— Seu... — Shinpachi partiria facilmente para a violência quando o outro lhe dera as costas, e até tentou, mas Kondou e Hijikata o seguraram enquanto ele se debatia, sabendo que não era uma boa ideia mexer com aquele louco permanentado nesse momento.

— Que exagero Gintoki. Que tipo de autoridade é você, se prestando a esse papel... — começou Katsura, já não aguentando mais aquela cena e começando um de seus discursos cheios de moral. — Soujirou é uma criança muito inteligente, com certeza já o teria chamado de papai se não fosse o seu comportamento ridículo. Certamente é uma punição. Não é, Soujirou-kun? — Ele se aproximou do pequeno, pousando a mão em sua cabeça.

Esse, por sua vez, olhou para cima, encarando o longo cabelo do homem que lhe tocava.

— Zula.

— Zula jyanai, Katsura-

Foi interrompido por dois pés voadores entrando em suas costelas, o que o fez ser arremessado alguns metros dali.

— Soujirou-kun! O que foi que eu te fiz?! — O samurai apenas ignorou a tentativa de assassinato que acabara de cometer, jogando-se aos pés do Sakata menor, que continuava a apreciar o sanduíche, mas dessa vez de pé. O comandante deu continuidade a suas lamúrias diante do filho. — Por que até o Patsan?! ATÉ O ZURA! Você saiu das minhas preciosas kintamas! Então por quêêê??

— Zura... jyanai — Pausa para tossir sangue. — Katsura da!!! — Desmaio.

— Ora, Gintoki — Shouyou fora o próximo a se pronunciar. — Provavelmente Soujirou-kun apenas não vê necessidade de te chamar, já que você é um bom pai e sempre entende o que ele quer — sugeriu apaziguador, embora não conseguisse esconder o riso de diversão.

— Não me venha com essa, Shouyou! — O comandante ainda estava aos pés da criança, se comportando como uma verdadeira vítima de um atentado terrível. — Você só fala isso porque foi o primeiro dentre todos esses ladrões desgraçados de bebês a quem ele chamou.

O que era verdade. Ele ainda se lembrava de Soujirou o chamando de sensei e de Shouyou ter quase se derretido como um picolé no verão por isso.

Sentia sua indignação histérica crescer mais e mais dentro de si, e então uma luz no fim do túnel cegou seus olhos. Não, ele não estava prestes a atravessar o rio — por mais que Mayah, já impaciente, estivesse pré-disposta a obrigá-lo a isso. A luz foi a ideia brilhante, digna de Eisten, que lhe surgiu.

Como um verdadeiro apelo de um homem desesperado, o albino levantou-se e pegou o último sanduíche na bandeja, fazendo questão de sentar-se em frente ao bebê Sakata quando levou o lanche a boca. Seus olhos brilharam triunfantes quando aqueles bracinhos ergueram-se em sua direção, mas ele apenas fingiu que não via tal coisa.

— Você não vai fazer isso com seu próprio filho, Gintoki. — Mayah abriu a boca indignada pelo que ela achava ser a vingança infantil do marido.

— Ki...n...toki.

O silêncio geral naquele momento foi sepulcral. Todos encaravam o caçula da família ainda com os bracinhos erguidos, seus olhos fofos brilhando pelo último pedaço do sanduíche, que agora estava paralisado no ar, à caminho da boca do pai.

— Parece que ele finalmente aprendeu seu nome, Kintoki — Takasugi foi o primeiro a se pronunciar, exibindo um sorriso maldoso que não deveria combinar tanto com o rosto de uma criança.

O uivo seguinte foi a de um cachorro ferido, que tornou a jogar-se aos pés de seu filhote mais novo, “chorando” desesperadamente. Soujirou, por sua vez, não pareceu se incomodar com o escândalo. Pelo contrário, logo alcançou o lanche ainda nas mãos do pai, passando a saboreá-lo.

— Soujirou-kun! — Sacudiu o pequeno pelos ombros, após alguns breves minutos xingando coisas que não pareciam fazer sentido algum para os presentes. — Fui eu quem perdi noites preciosas de sono por você, fui eu que troquei suas fraldas fedidas, fui eu que teve as brincadeiras com a mamãe interrompidas por seu choro! Sou eu que te alimento com meu suor e lágrimas! — Sacudiu o menino mais uma vez. — Por quê?! Por quê?!

E não conseguiu gritar mais nada, porque o golpe em sua cabeça quase o deixou inconsciente.

— Pare de sacudir meu filho, seu idiota desequilibrado!! — O taco de basebol que se materializou como se tivesse sido invocado com um jutsu ainda estava em suas mãos, fazendo jus ao enorme galo que surgiu na cabeça do homem, largado no chão entre a consciência e a inconsciência. — Sinceramente! — Bufou irritada, jogando o taco sobre o comandante, o que agora sim o deixou desacordado.

Após o ocorrido, todos os espectadores dispersaram-se aos poucos, abandonando o samurai desmaiado por ali mesmo. Os únicos que permaneceram no lugar por mais alguns minutos fora a própria Mayah e seu rebento.

Ela observou Soujirou se abaixar e pegar o exoesqueleto, que aparentemente havia caído do bolso de seu marido na confusão, e então aproximar-se dele, cutucando seu braço. Obviamente a intenção era mandá-lo guardar de novo. Vendo que o mais velho não atendera seu chamado, o pequeno cutucou mais forte, mas agora também utilizando sua voz para alcançar seu objetivo.

— Papa.

Mayah gargalhou com vontade.

— Às vezes eu acho que você realmente faz de propósito, Soujirou... — Continuou rindo, afastando-se e deixando pai e filho para trás.

Gintoki teria, no mínimo, outro surto quando soubesse daquilo.

(...)

— Você não vai conseguir perfurar meu coração apenas com o olhar, Miyuki-san — ironizou a outra, sentada graciosamente na cama de sua cela. — Para isso aconselho pegar emprestada uma espada com um dos seus companheiros. — Sorriu debochada, não desviando o olhar da morena do outro lado das grades.

— O que você quis dizer naquela noite? — Ignorando a provocação da prisioneira, questionou de forma direta.

Desde o dia em que levaram Ayanara sob custódia, pretendia ter aquela conversa. No entanto, por algum motivo, que ela ainda desconhecia, seu comandante a mantivera longe da cortesã e, aparentemente, a ordem para que assim continuasse a ser fora dada a Kornors.

— Eu disse muitas coisas na noite em que me prenderam, seja mais específica, Capitã-san.

— Você sabe muito bem sobre o que estou perguntando — retrucou, esforçando-se para manter a calma. — Quero saber o significado do que você disse após ele te ameaçar.

Ela riu sem humor.

— Então o chefe de vocês não partilha tudo o que sabe com seus companheiros, hum? Mesmo os mais íntimos, como a própria amante — provocou mais uma vez. — Deveria imaginar, já que vocês peões não devem saber de sequer metade das coisas que acontecem de fato, não é? — Levantou-se e caminhou até estar próxima às grades de ferro. Seu sorriso era carregado de sarcasmo e desdenho. — Seguem as ordens do todo poderoso Comandante sem questionar absolutamente nada, cegamente. Sem se importarem se faz sentido ou não, sem-

— Poupe sua saliva — cortou-a secamente. — Seu veneno, ou o dos idiotas que concordam com você, não irá atingir qualquer uma das pessoas que vestem essa túnica. — Apontou para a própria vestimenta.

— Claro, justamente por serem soldadinhos cegos.

— Pelo contrário — rebateu firmemente. — É justamente por enxergarmos tudo. Nós sabemos a quem servimos, Ayanara. E por sabermos disso é que seguimos sem nos contrapor.

— Se acredita nisso, então por que está aqui, indo contra uma ordem direta do seu comandante e do vice dele, Miyuki-san? — alfinetou.

— Não estou indo contra qualquer ordem — respondeu tranquilamente. — Sou uma das responsáveis pelo caso e ninguém me proibiu de vir até você. Embora por motivos que eu desconheça estejam fazendo de tudo para me manter afastada de você — ponderou.

— Então por que não pergunta diretamente ao seu vice-comandante? Ou ao seu amante?

— Antes de tudo, — Uma veia saltava na testa da capitã. — pare de repetir essa asneira de amantes. Não existe absolutamente nada romântico entre eu e meu chefe. E eu não perguntei ainda a um dos dois, porque sei que são teimosos o suficiente para não me contarem se acreditam que é o melhor para mim — confessou em meio a um suspiro frustrado. — De qualquer maneira, acho que também perdi meu precioso tempo vindo até aqui — concluiu, pronta para dar as costas e sair dali.

— Pois então ouça bem a quem você serve, Capitã. — Ayanara, no entanto, abriu a boca antes dela o fazer. — Seu precioso comandante sabe sobre minha família e sabe o que Inori fez durante toda a minha vida, e ainda assim usou disso para me ameaçar e conseguir informações de mim. Eu vivo sob a ameaça do desgraçado do meu irmão desde nova, Miyuki-san, porque ele é o pai da minha filha, e o seu chefe não deu a mínima importância ao que aconteceria com ela se eu abrisse a boca, — Continuou rancorosa. — pois não lhe convém. Não o importa. — Vendo que a outra a encarava com os olhos perplexos, voltou para a cama no canto da cela e então concluiu. — É esse homem a quem você serve.


Notas Finais


E então? Chega dá dó do Gintoki kkkkkkkkkkk' E sim! Soujirou é superdotado! Um gênio, de fato. Desde cedo é um prodígio. E quando adulto se torna um grande pesquisador, que traz, inclusive, uma série de descobertas sobre a altana e sua relação com os seres vivos. Olha só, que preciosidade. ♥
E esse final, eim? Confesso que adoro jogar essas cenas soltas no vento, p fzr vcs ficarem quebrando a cabeça pensando sobre o assunto. XD

Até o próximo capítulo, minna! =*


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