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História Redemption Silent - Chapter Three


Escrita por: coexxist e bernard

Notas do Autor


Oi oi oiiiii gentyyyy ~momento Kéfera~ Aqui estou eu again.
Preciso me desculpar por não ter postado na semana que eu havia prometido, aconteceu alguns problemas. Quer dizer, problemas enormes. Vocês devem estar tipo: "de novo o mesmo motivo de sempre?" Ou "você é cheia dos problemas." Sim gente, infelizmente, sou cheia dos problemas. Mas não vou me justificar porque, segundo minha grandma, quanto mais você se justifica, pior fica.
Queria dedicar este capitulo a algumas pessoas importantes que me ajudaram muito com a fanfic: One (Esquecidinha) Rachel (rachel_wilde) e Mery (mery_horan)
Então, é isso. Notas finais babys!

Capítulo 4 - Chapter Three


Fanfic / Fanfiction Redemption Silent - Chapter Three

O sol já não estava mais brilhando no alto do céu em Londres. A lua já tomava seu devido lugar e o contraste entre o azul noturno e o rosa diurno eram magníficos quando se juntavam e formavam apenas uma só sintonia, exatamente do jeito que estava naquele momento. E os olhos da freira não se desconectavam daquele robusto céu. Estava tão mágico que poderia clamar ao Senhor para que aquele visual permanecesse por mais longas horas e que pudesse observá-lo eternamente. Mas assim como nenhuma infelicidade é eterna, momentos como aquele também não são. E em questão de minutos, o céu já retornava ao seu tom azul escuro, a lua já era a estrela mais brilhante e os pontinhos de luz já se localizavam densamente.

Teus olhos azuis voltaram-se para o pequeno quarto em que lhe pertencia provisoriamente, os móveis estavam em seus devidos lugares, a cama à direita, o criado-mudo logo à esquerda da mesma e em frente o pequeno banheiro, ao lado a velha mesa de reza da freira. Naomi Taider direcionou-se até o criado-mudo, retirando dali seu hábito de corpo que consistia em um cocar feito de um touca rígida que emoldura o rosto, um véu branco que se estendia abaixo do queixo, um longo véu preto anexado ao topo da touca e um longo vestido preto feito do mais qualificado algodão da Europa, que vinha acompanho por um cinto de tecido que segurava o terço do rosário, meias e sapatos simples. Hábito este que era obrigatório em qualquer local do hospital.

Não existiam dúvidas de o porquê sentia tanto calor no verão europeu e do por que se sentia tão bem aquecida nos rigorosos e densos invernos. Mas acima de tudo, sabia exatamente o porquê de estar tão preocupada naquele momento e negava-se a si mesma que logo um dos seus primeiros pacientes poderia estar morto, e sua mente torturava-a em querer procurar e saber o que havia sequer acontecido, porém, não o fez, não o fez porque acima de tudo tinha fé em Deus e havia implorado-o o dia inteiro que um homem tão jovem como aquele devesse viver muito mais que apenas vinte anos.

E em meio ao turbilhão de pensamentos, Naomi despiu-se e enrolou uma tolha em seu corpo, entrou naquele cubículo ao qual chamavam de banheiro e encarou sua própria imagem no espelho. Estava péssima! Seus cabelos castanhos estavam sem brilho e seus olhos não exalavam mais a alegria de Cotswolds, mas o pior era que, de fato, detestava se olhar no espelho daquela maneira, detestava ter um principio de vaidade e pecado dentro de si, e repreendia-se internamente por isso.

Ligou o chuveiro e sentiu a água gelada em contato com sua pele macia como seda. As gotículas percorriam o corpo de Naomi assim como uma dura punição com um cilício de ferro, eram dolorosas e ao mesmo tempo aliviadoras, porque curavam a alma e ajudavam-na a reencontrar o paraíso perdido. E a freira sentia a cada mililitro que seu interior encontrava a paz novamente, mesmo que soubesse que o caos lá fora duraria muito mais do que diziam os boatos do vilarejo.

E uma vez com a peça estendida sobre seu corpo, ela ajoelhou-se em frente à sua mesa, estendeu os braços e juntou as mãos em ato de reza. Implorou ao Senhor que a ajudasse, que cuidasse muito bem de seus pacientes e que, acima de tudo, protegesse todos os pacientes do Saint’s Mary. Em seguida, começou a rezar o precioso Pai Nosso, a perfeita Ave Maria e a oração ao qual Naomi Taider realmente amava, a oração da verdade: Salve Rainha.

Mas fora interrompida quando suaves sons de toques a porta surgiram ecoando pelo quarto. Naomi interrompeu suas orações e prometeu a si mesma retomá-las mais tarde.

Levantou-se calmamente do chão e abriu a porta, dando de cara com aquele que conhecera há pouco tempo, mas que reconhecia seus traços detalhadamente:

— Seu paciente saiu da sala de cirurgia, Irmã Naomi. — Pausou — Ele precisa de teus cuidados. — Walter Scottlines pousou suas mãos atrás de seu corpo e retirou-se do local, seguindo pelo corredor. Naomi Taider apenas fechou a porta e acompanhou seu colega de trabalho em silêncio. Ele olhou para trás de relance, podendo observar, por segundos, Naomi de cabeça baixa, pensativa, curiosa.

O caminho parecia enorme suficiente para deixá-la cada vez mais preocupada a cada passo que dava. Não sabia o que se passava exatamente em sua mente, sabia apenas que estava com um turbilhão de sentimentos de compaixão por aquele pobre coitado soldado. E se a família dele não soubesse de sua situação? E pior, se ele não tivesse ninguém?

[...]

O corpo de Justin Bieber jazia sobre a cama do hospital a alguns metros longe de onde Taider estava. Naomi percebeu, mesmo de longe, que os olhos do soldado focavam no teto acima de sua cabeça e que suas mãos remexiam-se fragilmente sobre o lençol branco que cobria grande parte de seu corpo. A freira que, debaixo daqueles panos, o soldado estava despido, sem nenhuma roupa sequer, mas não se incomodou com este fato, já estava acostumada com situações como esta.

E quando seus pensamentos voltaram-se novamente para o porquê de estar ali, Naomi retomou seus passos, podendo-os ouvir ecoando através do enorme salão. Passou entre as camas, entre os diversos pacientes, até chegar a seu paciente. Encarou-o, ainda atônica por Justin Bieber estar olhando o mesmo local, por não tê-la notado:

— Senhor? — Rompeu o silencio. — Preciso fazer teus curativos, tudo bem? — Ele nada disse e Naomi olhou a maleta acima do criado-mudo, abriu-a e pôde observar os materiais necessários para sua função, lembrando-se rapidamente da situação que havia encontrado o soldado naquela mesma manhã. — Se o senhor me ajudar, eu prometo que lhe trarei uma sobremesa na hora do jantar.

Um sorriso estampou o rosto do jovem e outro brotou instantaneamente no rosto da freira, acompanhando a alegria de Justin Bieber. Parece uma criança necessitando de doces, pensou Naomi Taider. E agora, Justin olhava atento para sua freira. Não cansava de observar os olhos azuis daquela mulher, hora verdes, hora também castanhos. Não cansava de observar os lábios finos e rosados, não cansava, acima de tudo, de olhar o conjunto todo daquela abençoada mulher, apesar de apenas seu rosto estar evidente. E os pensamentos mais impuros invadiam sua mente ao imaginar como seria os cabelos dela caindo sobre o rosto suado, ou como seriam suas curvas se estivesse despida, mas tratou logo de afastá-los.

“Ela era uma santa, devota de Deus, não uma promiscua qualquer, e tão divina quanto uma rosa vermelha no jardim de Éden.” — Pensou o soldado, totalmente assustado consigo mesmo.

As mãos de Naomi foram ágeis, retirando cuidadosamente o lençol do corpo do soldado e o posicionando um pouco acima da virilha. Seus olhos, agora castanhos, admiraram seu abdômen levemente másculo contraindo-se com sua respiração compassada. Ele parecia sentir menos dor, concluiu a freira, mas mudara de ideia assim que posicionou a gase no primeiro ferimento. Justin Bieber comprimiu os lábios e estreitou os olhos intensamente enquanto Taider molhava-o com bebida alcoólica de péssima qualidade. Respirou fundo, prendeu-a por ternos minutos e depois a soltou desesperadamente.

— Se me permite perguntar, — Proferiu o soldado com tua voz falha e ponderada por dores, desviando a atenção da freira para seus castanhos olhos lacrimejados. — qual és teu nome?

— Naomi. — Molhou suas mãos na água e secou-as em uma toalha, encarando o soldado. — Naomi Saphira Taider, Senhor Bieber. Mas prefiro que tu me chames de Irmã Naomi.

— Saphira? — Sussurrou. — A pedra preciosa azul, tão azul quanto o infinito céu diurno? — Ela permaneceu em silêncio. — Detenho-me por isso, mas desejo dizer-lhe que teu nome és sinônimo de seus olhos, mais azul ainda, mais encantador ainda.

— Tuas palavras são bonitas, senhor, sabes usá-las muito bem. — A freira finalmente disse, voltando-se para os curativos.

Tentava a si mesma para que prestasse o máximo de atenção no que estava a realizar, mas este ato era praticamente impossível porque seus olhos precisavam observar os olhos do soldado, porque seus ouvidos necessitavam ouvir sua voz e sua palavra. Não entendi tamanha insistência, porém, sabia que talvez Deus a estivesse pedindo por isto, pedindo para que colocasse um sorriso no rosto daquele homem e que tentasse, ao Maximo, dissipar suas dores.

— Obrigada, Naomi. — Agradeceu, saindo dos padrões pelo qual a freira estava acostumada a ser chamada. — Porém, minhas palavras não estão acima da tua beleza.

Os olhos que antes estavam focados no terceiro e último ferimento no peitoral, agora estavam refletidos nos olhos castanhos. Naomi Taider arregalou-os tentando similar as palavras que acabaram de sair da boca rosada de Justin Bieber.

— O senhor está cortejando-me? — Perguntou gaguejando.

— Oh meu Deus, — A voz de Justin tomou outro tom, tom este que Naomi não reconhecera. — não me interprete mal, Irmã Naomi. Sou um homem de respeito, jamais faria tamanha audácia, principalmente com uma santa.

 

“Mas que tua beleza me encanta e que seus olhos me hipnotizam, isso eu não posso negar, Irmã.” — Pensou o soldado.

 


Notas Finais


Hey hey hey again. Espero que tenham gostado assim como eu amei escrever. VOCES VIRAM A CAPA NOVA? NÃO? DÊEM UMA OLHADA, ESTA DIVONICA!

Qualquer dúvida estou aqui:
http://ask.fm/AnaCFoll e http://ask.fm/GrupoDOW

Trailer da fanfic aqui: http://youtu.be/JmhwtMhN3d0


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