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História Reden - Misery Business.


Escrita por: jillianbanks_

Notas do Autor


Oiii lindas ^^
Espero que gostem!!
XoXo
Música para o capítulo: Adele- Rumor Has It ❤

Capítulo 38 - Misery Business.


Fanfic / Fanfiction Reden - Misery Business.

Depois que David terminou de me explicar sobre tudo, eu fiquei alguns minutos sem dizer nada e depois apenas agradeci por ele ter me contado e me levantei e saí do quarto fechando a porta. Eu andei sem realmente olhar até o elevador e pressionei o botão. 

Quando entrei no meu quarto, eu me sentei na beira da cama e abaixei a cabeça nas mãos e senti que ia ficar histérica. Puxei meus cabelos e respirei fundo duas vezes até me acalmar.

Depois disso me levantei. Tinha algo que eu precisava fazer.

Peguei o elevador e fui até o andar onde o quarto de Natalie ficava. Havia pessoas lá dentro, várias vozes falavam ao mesmo tempo. Bati duas vezes e tudo ficou em silêncio. Quando a porta se abriu, Natalie me olhou surpresa.

-Oi, está tudo bem?-Ela pergunta preocupada e eu balanço a cabeça dando um sorriso.

-Não se preocupe eu estou ótima, só queria falar com o Bill ele está aí?-Eu pergunto e Natalie arregala os olhos minimamente mas disfarça.

-Ah..ele? Tem certeza disso?-Ela pergunta apreensiva mordendo o lábio e me perguntei por que disso.

-Tenho sim, eu posso?-Eu aponto para a porta e ela hesita ao me deixar passar.

Quando entrei todos os presentes ali me encararam esperando. Eles deviam estar esperando que eu começasse uma cena ou gritasse. Sinto decepciona-los. Bill estava sentado na cama ao lado de Georg, que estava com a mão no ombro do amigo. Tom e Gustav estavam de pé com os braços cruzados, e Natalie se juntou a eles me olhando. Bill me olhou como se eu fosse um pesadelo vindo á tona. Vi que sua mão agarrou o lençol e ele desviou o olhar para a parede.

-Eu posso falar com ele a sós?-Eu pergunto olhando para tudo menos ele. Gustav e Georg se levantaram na hora, mas Tom me encarou no lugar.

-O que você quer com ele?-Tom pergunta inflexível. 

-É particular, ou então eu falaria na frente de todo mundo.-Eu respondo o mais delicada que eu pude, mas Tom estava começando a me irritar. Bill pode responder por si próprio.

-Ah não sério? Eu não sabia dessa..

-Tom. Nos deixe a sós.-Bill o interrompe e o irmão o lança um olhar carrancudo.

Tom e Natalie saíram e fecharam a porta. Bill permaneceu calado olhando para o chão, ao fita-lo percebi que seus olhos estavam inchados e vermelhos, e sua aparência mais frágil do que de costume. Andei até ele e me sentei do seu lado, a uma fria distância sem contato e dei um pigarro. Minha raiva não tinha dissipado, mas ao ver sua aparência perdi o calor das palavras que antes pareciam fáceis de se pronunciar. Hesitei.

-Eu vou ser direta, tudo bem pra você?-Eu pergunto sentindo minha voz rígida pela tensão. Bill ergueu seu olhar e começou a mexer nas mãos, ele concordou com a cabeça.

-Fale o que quiser.

-David me contou tudo. Contou que você decidiu ter esse namoro falso com a Rebeca para ajudar a banda. Mas você não foi obrigado a nada, escolheu isso e podia ter dito não. Podia ter me dito a verdade e não ter me escondido tudo isso.-Eu começo sentindo minha raiva fluir novamente com cada palavra. Ergui a voz.-Pelo bem ou não da banda, você me traiu com ela. Você sabe o que eu penso disso não sabe? Eu te dei uma segunda chance. Não existe terceira.-Bill se mexeu inquieto quando disse isso. Ele engoliu em seco e molhou os lábios.

-Se você me deixar ex..

-Não. Hoje quem vai falar sou eu.-Eu o corto e vi que ele ficou bravo com isso, mordeu o canto da boca e começou a bater o pé nervosamente. Era um castigo para ele não poder falar.-O pior de tudo isso foi que...que eu..-Eu pauso passando a mão no cabelo angustiada.-Eu confiei em você, sequer imaginaria que você faria isso. E eu ainda..ainda fui uma idiota acreditando quando você dormia comigo, que você era só meu e que me amava.

-E amo.-Bill responde rapidamente levantando o olhar e sem pensar tocar minha mão. Tirei minha mão da dele comprimindo os lábios.

-Eu não acredito em você.-Eu falo juntando as mãos com força no colo as olhando.-Eu só quis ter essa conversa pra ter certeza.

-Certeza do que?

-De que está acabado entre nós dois. E caso reste alguma dúvida.-Eu tirei o colar de garra do pescoço e deixei na cama. Quando fui me levantar Bill segurou meu pulso e me virei para ele, que segurou meu rosto o fazendo o olhar.

-Por favor..-Ele pediu e uma lágrima desceu pelo seu rosto.-Por favor não faça isso..-Ele passou o polegar pela minha boca e eu fiquei imóvel o olhando friamente. 

-Não fui eu quem fez isso, foi você.-Eu respondo sem me mexer. Por mais que eu não quisesse parecia que algo me prendia lá.

-Me desculpe. Você tem que me desculpar!-Ele soluça colocando a outra mão na minha nuca, me olhando desamparado. Não respondi, mas Bill passou seus olhos para minha boca, e ele respirou fundo se aproximando. Não consegui me soltar dele e sair. E eu não sei se eu queria sair. Seus olhos se fecharam e senti seus lábios macios tocarem os meus muito delicadamente, me perdi na suavidade de seu beijo e arfei colocando as mãos em volta de seu pescoço. Ele apertou seus braços em volta da minha cintura, me puxando sem delicadeza, quase em desespero. Seu beijo ficou mais intenso e o senti arfar no meu ouvido quando nos separamos e então caí em mim novamente. O empurrei para longe e respirei fundo.

-O que pensa que está fazendo?-Eu pergunto furiosa e ele me olha completamente confuso.

-Mas..

-Mas nada, nunca mais faça isso!-Eu ordeno fechando a cara. Bill começou a dizer alguma coisa mas eu ignorei abrindo a porta e saindo o mais rápido que eu pude de lá.

Quando saí, fechei os olhos com força me apoiando na parede e dei um grande suspiro. Mas logo que ouvi um pigarro abri os olhos e vi Natalie, Tom, Gustav e Georg me encarando. 

-Já podem entrar.-Eu falo envergonhada antes de sair de lá e ir para as escadas. Desci as escadas e fui direto para meu quarto. Onde me sentei no chão e coloquei a cabeça nos joelhos. 

Mas não chorei dessa vez.

 

Bill**

 

-O que ela disse?-Tom perguntou pela vigésima vez e pela vigésima vez eu respondi:

-Me deixa em paz Tom.-Eu respondo mal-humorado com as mãos no cabelo. Natalie, Georg, Gustav e principalmente Tom estavam tentando saber o que ela tinha dito. Eu realmente não queria falar sobre isso. Com ninguém.-Aliás todos vocês, eu quero ficar sozinho agora.-Eu peço levantando para olhar cada um resignado.

-Tá você quem sabe.-Georg levantou as mãos e andou para a porta. Gustav saiu sem dizer nada. Olhei para Natalie e Tom.

-Cara você tá no quarto da Natalie esqueceu?-Tom fala apontando para Natalie, que levantou uma sobrancelha.

-Mas a Rebeca vai estar no meu quarto, ela sempre entra lá quando quer, isso me irrita.-Eu respondo irritado e os dois se entreolharam. Na verdade isso não me irritava, se fosse Nick quem fizesse isso eu não reclamaria, mas Rebeca era insuportável, ela sempre tentava me agarrar ou então ficava me perguntando sobre garotas que eu já fiquei.-O trato era que eu ficaria com ela na frente das pessoas, mas eu não quero ela me esperando quando eu for tomar banho!-Eu exclamo os olhando sério. Um pequeno silêncio se seguiu, até que Tom deu risada. O olhei com vontade de estrangular alguém. Natalie deu uma cotovelada nele, que diminuiu a risada.

-Ah ok, desculpa. É que a cena parece engraçada.-Ele admite e Natalie balança a cabeça. Minha mente vagou para outra cena relacionada a banhos..

-Bill-Natalie fala e eu levanto o olhar voltando ao presente.-vou falar com David sobre isso. Enquanto isso pode ficar aqui.-Ela da um sorriso de compreensão e eu suspiro aliviado.

-Obrigado Natalie.

-De nada. Vem Tom.-Ela chama abrindo a porta e Tom a olha indignado, mas ao ver sua expressão ele bufa saindo pisando duro.

Quando fiquei sozinho milhares de pensamentos vieram a minha cabeça. O contrato. Nick. Rebeca. Nick. A banda. Nick. Bufei me levantando de um pulo e passei a mão no cabelo e as deixei ali, fechei os olhos tentando pensar em algo que não fosse ela. Só o rosto dela aparecia na minha mente. Sua expressão traída quando caminhou até a mesa onde Rebeca me obrigou a jantar com ela. Logo quando estávamos tão bem. E eu ainda não pude fazer nada, não pude dizer o que estava acontecendo, Rebeca não podia saber que era tudo falso. Na cabeça dela era tudo real, nosso namoro para ela era o destino nos unindo novamente. Se destino realmente existia ele estava de brincadeira com a minha cara. 

Eu havia até dito para irmos num horário diferente do que ela sempre ia. Pedi para Natalie atrasar um pouco até Rebeca terminar a salada e se entediar de ficar ali. Mas tudo tinha conspirado para dar errado hoje. Admito que devia ter contado a ela, todos me disseram que era o certo a se fazer, mas eu adiei, eu sabia que ela não ia aceitar essa história, e que ia terminar comigo. Eu entendia que seria pedir demais, e que nenhuma pessoa iria querer isso, mas ainda assim hesitei, eu queria mais tempo com ela antes de tudo desmoronar. 

Quando ela disse todas aquelas coisas, eu sabia que ela estava certa, eu só queria, não, eu tinha esperança que ela entendesse o quanto eu a amava. Eu não sentia absolutamente nada por Rebeca, devia ter dito isso a ela! Agora ela tinha dito que não acreditava mais em mim. 

Quando fui atrás dela e deixei Rebeca gritando no restaurante e a vi arrumando suas malas, me senti desesperado, eu tinha medo do que ela ia fazer. Quando tentei falar com ela e ela gritou comigo e me empurrou, foi como um soco no estômago, eu me senti vazio, como se quando ela saiu pela porta dizendo que ia embora, tivesse levado toda a minha essência junto. 

David e Natalie ficaram discutindo se era melhor deixa-la ir ou não. Gritei com eles dizendo que ela não podia ir, que ia atrás dela, que a culpa era minha por aquilo ter acontecido. David tinha dito que ia, mas que eu ia ficar com Natalie, eu tentei argumentar mas todos eles me disseram que se eu fosse junto ela não voltaria. Aquilo doeu mais que um tapa pra mim. A ideia de que ela me odiava.. Era pior do que me sentir vazio. Era como se eu tivesse tudo menos a coisa que eu mais queria. Que mesmo com tudo eu me sentia sem nada.

Parei de refletir quando bateram na porta.

-Entre.-Eu hesito com um pedaço da minha mente com medo de ser Rebeca e a outra com esperança de ser ela. Mas era David.-Oi David.

-Oi, Natalie já falou comigo, eu acabei de voltar do seu quarto, Rebeca não vai mais entrar lá.

-E como conseguiu isso?-Eu pergunto apreensivo. Não era fácil dialogar com Rebeca.

-Disse que você gostava que ela se arrumasse bastante e que precisava descansar longe dela.-David responde levantando as sobrancelhas e se sentando na cama parecendo achar o que disse engraçado.

-Só isso?-Eu pergunto duvidoso.

-Ah e que precisava pensar na carta que vai escrever pra ela.-Ele responde rapidamente e eu levanto um tom na voz.

-O quê? Que carta?

-Calma Bill, eu só disse isso pra ela te deixar um pouco sozinho. Eu sei que deve ter sido difícil.-David me olha triste e eu suspiro.

-Foi, ela despejou toda a vitamina na cabeça da Rebeca.-Eu lembro deixando de ficar sério e sorri, David tossiu disfarçando uma risadinha mas depois franziu as sobrancelhas ficando com a expressão preocupada.

-Ela.. terminou com você?

-Terminou.-Eu levanto o colar que eu tinha dado a ela e David balançou a cabeça.

-Aquele contrato... Sabe que posso arrumar advogados e..

-Não David, agora já está feito, não vai mudar nada mesmo.

-Vai sim, tente falar com ela você não parece bem Bill.-Ele fala me olhando com as sobrancelhas franzidas.

-Ela não quer me ouvir, e além disso vai prejudicar a banda.-Eu respondo automaticamente. David suspirou.

-Não devia ter nem sequer ter cogitado essa ideia, isso tudo não teria acontecido se eu tivesse dito ao Phillip para ir..

-David..-Eu o interrompo vendo que ele estava se culpando.-Você não disse para eu fazer isso, eu quis.-Eu seguro o colar na mão e o coloco no bolso da jaqueta.-Rebeca não está lá mesmo?

-Não, eu mesmo a levei até seu quarto. Pode ficar tranquilo.-David assegura acenando e eu balanço a cabeça.

-Obrigado, eu vou ir dormir um pouco estou cansado.

-Não vai comer?-David pergunta preocupado.

-Não estou com fome.-Eu respondo e vi que ele não gostou, mas assentiu.

-Tudo bem, mas peça o serviço de quarto depois, não quero te ver sem comer ok?-David fala na voz paternal e eu balanço a cabeça.

-Claro, eu peço depois.-Eu concordo indo até a porta e hesito com a mão no batente.-Hãn..David?

-Sim?

-Ela não quer me ver, mas você pode pedir a Natalie para ver como ela está? Eu..não quero que ela fique sem comer nem nada.

David me olhou por um instante a mais e depois assentiu.

-Claro Bill, todos nós nos preocupamos com ela.-Ele balança a cabeça com o olhar sério e eu soltei o ar mais aliviado.

-Eu sei..obrigado David.-Eu agradeço e ele assente saindo logo atrás de mim. Desci pelo elevador até meu quarto e entrei me jogando na cama. Logo depois me lembrei que estava com as roupas erradas para dormir, então grunhi preguiçoso me levantando e andei até o banheiro.

Depois de ter tomado banho e colocado roupas confortáveis, pedi o serviço de quarto e me deitei na cama ligando a televisão. Perdi o sono depois de comer então me sentei na frente da janela e fiquei olhando para as ruas movimentadas e as luzes da cidade iluminando a noite. Apertei o colar mais forte nas mãos e suspirei. Eu tenho que pensar em alguma coisa pra ela me desculpar! Mas o que? 

Eu ia ter um dia cheio e cansativo, tudo que eu queria era dormir, eu estava com sono, mas não conseguia parar de pensar nela. Era frustrante e inútil. Finamente de madrugada depois de revirar várias vezes na cama eu consegui atingir a inconsciência.

 

...

 

Meu dia foi um saco. 

Começando quando eu acordei com o despertador as seis da manhã em ponto, eu estava caindo de sono. Tomei um banho gelado, porque meu chuveiro tinha quebrado. Me arrumei mal humorado e desci para tomar café junto com os outros. Por sorte Rebeca não acorda cedo nem morta, por isso quase tive paz durante o café da manhã. Quase.

Nick não me lançou olhares irritados e nem demonstrou qualquer sinal de antipatia, ela só agiu como se não me conhecesse e falou com todos do jeito de sempre; até deu risada das piadas do Tom. Isso foi pior do que ser tratado mal, eu me senti sem importância, como se não valesse o esforço. Por isso fiquei ainda mais mal humorado. 

Quando saímos para o ensaio antes do show, falei com Georg e perguntei o que eu poderia fazer, já que ele namorava Chelsea e ela era melhor amiga dela.

-Bill você era namorado dela, você não sabe o que fez ela ficar apaixonada por você?-Georg respondeu enquanto olhava para as ruas de Moscou. Dito isso eu me virei para frente pensativo e franzi as sobrancelhas. Georg deixou de olhar a paisagem e se virou para mim.

-Você realmente não sabe não é?-Ele pergunta balançando a cabeça e eu estalo a língua.

-É claro que eu sei, eu só queria que você me ajudasse com isso. Eu não dormi bem hoje e não estou conseguindo pensar muito bem.-Eu respondo suspirando e passei a mão no cabelo me encostando no banco e fechando os olhos. Alguns segundos depois senti alguém me cutucar.

-Ei Bill!-Georg me chama e eu abro os olhos.

-O que foi?

-Eu tive uma idéia.

-Então me fala!-Eu digo ficando atento na hora. 

-Você sabe que ela sempre quis ter um carro não é?-Arregalei os olhos.

-Você está me dizendo pra dar a ela um carro eu..

-Não Bill, pensa em outra coisa que ela disse, além de um carro o que mais ela gosta?-Georg pergunta e eu faço uma careta.

-Eu não sei acho que..

-Chegamos.-David interrompe se virando do banco da frente e Georg me lançou um olhar que eu entendi como “conversamos sobre isso depois”. 

Logo que chegamos lá dentro, encontramos Natalie e Andreas nos esperando na porta. Aonde ela estava..? Natalie notou que eu procurava por ela e se aproximou cochichando no meu ouvido rapidamente.

-Ela só foi buscar a minha mala de maquiagens no carro com Jeff.-Ela me tranquiliza dando um sorriso e eu retribuo parando de olhar em volta. 

David nos levou até onde estava a plataforma e depois disso não tive muito mais tempo para pensar. Eu tinha que me preparar para o show de hoje.

 

...

 

Nick**

 

-Niiick?-Ouço Tom me chamar pela terceira vez e tive que respirar fundo antes de me levantar do sofá no corredor e colocar o notebook na mesa de centro. Corri pelo corredor e virei com a mão na parede.

-O que foi dessa vez?-Eu pergunto suavizando a voz para não ser grossa; Tom já tinha me chamado duas vezes para perguntar onde David estava. Ele estava mexendo em sua guitarra com a testa franzida e levantou o olhar impaciente.

-Você ainda não viu ele? Preciso que alguém venha ver o que está acontecendo, eu não consigo tocar a guitarra desse jeito!-Ele reclama desistindo e tirando o apoio, deixando a guitarra em cima de uma caixa de som. Bill e os outros estavam parados olhando com a mesma expressão que Tom. Mordi o lábio com força pensando no que faria.

-Ok, ele disse que ia falar com os técnicos e já voltava, mas como ele não chegou ainda eu vou ir atrás dele tudo bem? E eu já falo o que está acontecendo e trago alguém que cuide disso.-Eu respondo tentando passar calma e vejo que funcionou; Tom assentiu respirando fundo.

-Tá legal.-Ele responde se sentando no chão do lado da guitarra. Notei que Bill me observava e desviei o olhar saindo de lá.

Não estava sendo fácil ignorar ele, na verdade era uma das coisas mais difíceis que eu já fiz. Eu queria tanto falar com ele, rir das coisas que ele falava durante as conversas, mas eu não podia. Suspirei estressada passando pelo corredor e batendo na porta do camarim, onde Natalie estava. Ouvi um “entre” abafado e abri a porta, colocando apenas a cabeça para dentro. Natalie estava arrumando as roupas que eles iam usar no show e se virou para mim.

-Ah oi.

-Oi, Natalie eu vou ter que ir procurar David, parece que a guitarra do Tom está com problemas.

-Tudo bem, pode ir.-Ela responde balançando a cabeça e voltando a empilhar as roupas em cima do sofá. 

Assenti e fechei a porta, andando pelos vários corredores que me deixavam desorientada. Mas eu decorei rapidamente quando entrei ali com Natalie, então virei os corredores e entrei por uma porta, me sentindo aliviada ao ver David conversando com algumas pessoas a alguns metros dali. Andei até onde ele estava e esperei ele me ver ali. Logo que ele me viu, franziu as sobrancelhas, ele sabia que para eu vir o chamar algo estava errado. Ele deu uma desculpa e se virou para mim.

-O que aconteceu?-Ele pergunta sem rodeios.

-Tom pediu para te chamar, a guitarra dele está com algum problema, ele precisa de alguém para consertar.-Eu respondo apreensiva, eu não sabia se isso era muito grave. Mas pela cara que David fez, parecia que era.331¹  

-Certo, eu já estou indo, diga a ele que vou levar um técnico para ver isso agora tudo bem?-Ele responde parecendo tenso. Assenti virando noz calcanhares e saindo de lá.

Voltei pelos corredores e quando cheguei na plataforma estava arfando e só percebi quando eles estavam me encarando esperando. Fiz um sinal com um dedo para esperar e respirei fundo.

-Eu falei com ele, ele disse que já está vindo com o técnico.-Eu digo e eles assentem voltando a conversarem entre si.-Precisam de mais alguma coisa?-Eu pergunto aumentando a voz e foi Bill quem respondeu.

-Não obrigado.

Dessa vez não teve como ignora-lo, ia ser falta de educação, por isso dei um meio sorriso e saí.

Aquilo estava me deixando maluca, e era apenas o primeiro dia sem falar com ele. Me joguei bufando no sofá e puxei o notebook no colo continuado meu trabalho. Cinco minutos depois David e um homem com o crachá de técnico passaram pelo corredor e foram até a plataforma. Os observei passar e depois voltei a responder os e-mails. Eu até gostava de fazer isso, melhorava a minha escrita e ajudava David, duas coisas boas. 

Uns quinze minutos depois, eu terminei tudo que tinha que fazer e guardei o notebook na bolsa me levantando. Ao fazer isso me inclinei e peguei um papel que eu deixei cair no chão, ao me levantar bati de frente com alguém e senti uma for aguda no peito.

-Aí!-Eu exclamo colocando a mão onde senti a batida. Mãos masculinas seguraram meus ombros me endireitando e olhei assustada para o rosto de quem eu tinha batido. Ele também me reconheceu na mesma hora.-Liam?

-Monique?-Ele ecoou minha pergunta e sorriu surpreso. Fiquei com a boca aberta o olhando ainda surpresa demais para falar alguma coisa. Ele como sempre estava impecável em suas roupas elegantes e o penteado sem um fio do cabelo loiro sequer desarrumado. Me recompus vendo que seus olhos azuis me avaliavam dos pés a cabeça e fiquei rígida.

-O-o que faz aqui?-Eu me esforço para recaptar sua atenção e não reparar muito nas minhas roupas nada elegantes e em meu cabelo preso num rabo de cavalo nada arrumado. Me senti muito informal de repente. Ele sorriu quando eu guaguejei, ele parece aqueles caras que acham bonitinho meninas se atrapalharem, que bom.

-Como é meu último ano na faculdade e meu pai é bem influente ele consegue alguns trabalhos pra mim.-Ele responde dando de ombros e eu cruzo os braços.

-Sim, mas ainda não respondeu o que eu perguntei.-Eu respondo sem pensar e depois me arrependi, parecia grosseria. Mas Liam deu risada e me olhou sorrindo também cruzando os braços.

-Eu vou escrever sobre o show da banda para uma revista, o cara que devia fazer isso ficou doente por isso me ligaram.-Ele explica e eu assinto murmurando um “ah!”. Logo depois disso ficamos em silêncio e eu sorri para o chão vendo que ele ainda me olhava com interesse. Para mim era engraçado quando alguém gostava de mim. Lembrei de uma coisa de repente.

-Mas..você viajou somente para fazer isso? Sua faculdade é em Milão não é..?-Eu pergunto curiosa e ele ficou tenso como se fosse um assunto que ele não queria tocar. Ele molhou os lábios e desviou o olhar.

-Não eu já..estava em Moscou. Para resolver umas coisas.-Ele responde voltando a me olhar, analisando minha expressão. Franzi as sobrancelhas por um momento mas me toquei de que aquilo não era da minha conta e mexi os pés olhando em volta me sentindo desconfortável. Eu não me senti interessada em saber qual era a coisa que ele tinha que resolver, fiquei surpresa com isso. Por que eu estava incomodada se nem o conhecia direito? Olhei para cima e vi que ele me encarava sem sorrir, ainda dos pés a cabeça. Será que eu estava tão mal vestida assim? Franzi o nariz para minha calça jeans escura larga, minha botinha preta e a blusa cinza de alças finas. 

-Você precisa de alguma coisa? Eu posso te ajudar?-Eu pergunto prestativa e ele pareceu se lembrar.

-Hmm conhece David Jost?-Ele pergunta olhando um papel na sua mão e só agora percebi que ele estava com uma bolsa de trabalho estilo jornalista. 

-Claro, quer que eu o chame?-Eu pergunto e ele assente.

-Se ele não estiver ocupado.

-Espere aí, pode sentar.-Eu faço um aceno indicando o sofá e já ia saindo quando senti sua mão tocar rapidamente minha cintura. Me virei tensa com o contato repentino.

-Desculpe hãn..eu só ia dizer que adorei te ver de novo. Não sei se vou ter a chance de dizer isso depois.-Ele fala hesitante, mas com a voz firme. Olhei para seus olhos pensativa.

-Também gostei de te ver.-Eu respondo e depois dou um sorriso saindo sem olhar para trás. Ao me virar respirei fundo indo para a plataforma. Quando cheguei lá o técnico estava com a guitarra do Tom nas mãos e parecia estar regulando, enquanto Tom olhava criticamente, certamente pronto para falar caso sentisse que a guitarra estava ameaçada. David e os meninos observavam mais longe. Andei em passos silenciosos até onde Bill, Georg e Gustav estavam e sussurrei para Gustav.

-Gustav, como está indo?-Eu pergunto o olhando e ele sorriu balançando a cabeça.

-Não muito bem, até agora o técnico não falou nada mais do que “nossa”.-Ele responde fazendo uma voz engraçada e eu dei risada. Como todos estavam em silêncio minha risada ecoou e eu tampei a boca vendo que até Tom me olhou. Gustav deu risada disso e eu dei um sorriso para ele antes de ir até David.

-David você está muito ocupado agora?-Eu pergunto e ele balança a cabeça.

-Não muito-Ele sorri.-o que houve?

-Tem um jornalista de uma revista aqui para fazer uma matéria sobre o show e ele queria falar com você.-Eu explico.

-Ele está esperando lá fora?

-No corredor.

-Tudo bem, diga que eu estou indo.-Ele responde assentindo e eu ando de volta até o corredor. Liam estava sentado no sofá com os cotovelos apoiados nos joelhos e olhava ao redor batendo os pés. Andei devagar até ele, que percebeu e deu um sorriso simpático.

-Eaí?

-Ele disse que já está vindo falar com você, se importa de esperar?-Eu pergunto educada e ele balança a cabeça.-Ok.

Eu bati a ponta dos pés sem saber o que fazer e olhei em volta.

-E então como você está?-Liam pergunta e eu me viro para ele surpresa. 

-Estou bem e você?-Eu respondo me encostando na parede e cruzando os braços. Liam se inclinou mais para perto e franziu as sobrancelhas me olhando.

-Não você não parece bem.-Ele ignora minha pergunta e da um sorriso. Coloquei uma mão na cintura e ergui as sobrancelhas.

-Você mal me conhece como pode saber disso?-Eu respondo séria e depois percebi que fui grosseira novamente. Mas Liam não se intimidou com isso, ao contrário, ele riu e depois molhou os lábios.

-Dá pra ver nos seus olhos.-Ele responde sorrindo e eu franzo as sobrancelhas tentando descobrir se ele estava falando mesmo sério ou zuando com a minha cara.

-Você tá falando sério?-Eu pergunto duvidosa e ele ri de novo. Ele dava muita risada.

-Sim, estou. Por que não me conta o que aconteceu?-Ele indica o sofá parando de sorrir me observando. Hesitei por um instante e depois quando estava indo para lá ouvi passos e me virei. Bill passou por mim com a cabeça baixa, ele não parecia muito bem. Ele entrou no camarim sem dizer nada e eu encarei a porta me sentindo mal de repente. Ouvi Liam me chamar e despertei.

-Oi, o que disse?-Eu pergunto distante e ele estava com uma expressão entre divertimento e algo mais no olhar. Ele se levantou e deu uma piscadinha sorrindo.

-Vai lá.-Ele fala com uma mão no meu braço e aperta levemente antes de me largar e sair andando até a plataforma. Mordi o canto da bochecha pensando se hoje as coisas iam ficar ainda mais confusas pra mim. Dei de ombros e suspirei fazendo o que ele tinha me dito para fazer. 

Andei até a porta e bati antes de entrar. Ele podia estar trocando de roupa. Antes que eu pudesse pensar sobre o assunto, ouvi um entre abafado e não soube dizer se tinha sido ele ou Natalie que tinha respondido. Abri a porta e me deparei com Bill sentado no sofá junto com Natalie, folheando uma revista de moda. Ele levantou o olhar por um instante e depois voltou a virar a página da revista. Franzi o cenho, ele estava bravo? O que podia ter acontecido? Natalie me olhou e deu um sorriso.

-Nick eu tenho que ir falar com um dos seguranças, pode ficar aqui cuidando de tudo?-Ela pergunta de levantando e me dando um olhar bem significativo. 

-Tá certo, fico sim, sem problemas.-Eu respondo assentindo sorrindo e ela aperta um dos meus ombros antes de sair. 

Quando a porta de fechou, senti a mesma cena de antes de formar quando Liam estava sentado e eu sem saber como agir. Mas ao olhar para Bill e ver sua expressão triste eu não pude deixar de me importar. Andei até ele sem pressa e me sentei do seu lado cruzando as mãos e o olhei.

-Aconteceu alguma coisa?-Eu pergunto o mais gentil que eu consegui ser. Ele nem sequer levantou o olhar da revista.

-Não.

Pisquei surpresa com o quanto ele foi sem emoção ao me responder. Mas eu não queria desistir de primeira.

-Eu quero saber, porque está com essa cara?-Eu pergunto insistente e ele suspira virando a página, ainda sem me olhar.-Bill!-Eu exclamo colocando a minha mão em cima da dele quando ele foi mudar de página novamente. Não tinha sido a intenção ser romântica mas mesmo assim Bill finalmente me olhou. Mas não havia nada de romântico em seu olhar.

-Já vai sair com esse cara? É assim que quer fazer? Pagar com a mesma moeda?-Ele pergunta irritado e eu balanço a cabeça revirando os olhos.

-E eu pensei que estivesse assim por causa da sua mãe..

Bill de calou e eu parei para o olhar. 

-Oh..Bill. É mesmo ela?-Eu pergunto colocando as mãos na boca surpresa. Bill parecia envergonhado, ele mordeu o canto do lábio desviando o olhar.

-É que..na verdade não existe doença alguma. Eu inventei isso porque não achei nenhuma outra desculpa pra..

-Ah mas é claro. Mais uma mentira.-Eu digo irônica.-Seu nome é mesmo Bill ou tem mais alguma coisa que eu preciso saber?-Eu pergunto o olhando irritada. Ele respirou fundo e depois se levantou.

-Não quero brigar com você.-Ele responde parecendo decidido a isso. 

-Quer saber? Eu não estava interessada em sair com ninguém, Liam veio aqui por coincidência e trocamos algumas palavras só isso.-Eu explico me levantando também e Bill colocou os braços na cintura me olhando.

-Está falando sério?-Ele pergunta de repente parecendo muito vulnerável. Eu tive vontade de responder “diferente de você, eu sempre digo a verdade”. E foi exatamente o que eu disse.

-Diferente de você eu sempre falo a verdade.-Eu falo duramente, vendo ele de retrair com a minha resposta. Seus olhos endureceram e ele franziu o cenho.

-Você vai ser assim? Vai jogar tudo que eu fiz na minha cara sempre que eu tentar falar com você?-Ele pergunta ríspido, toda a vulnerabilidade que antes estava ali tinha sumido. 

-Sim eu vou. Então nem tente falar comigo, vai perder seu tempo.-Eu digo voltando a me sentar e pegando a revista que antes ele estava lendo. Bill mordeu os lábios e desviou o olhar bufando.

-Que infantil, pensei que fosse uma pessoa madura. Que sabe conversar.-Ele atira me lançando um olhar debochado. Atirei a revista no sofá e o encarei incrédula.

-É isso que acha? Que eu sou a infantil da história? Quem não soube conversar comigo e dizer o que estava acontecendo foi você! -Eu acuso o olhando irritada. Teve a coragem de me chamar de infantil! Bill cruzou os braços e balançou a cabeça, ele sabia que era verdade mas nunca admitiria.

-Porque eu sabia que ia reagir desse jeito! Você nunca entenderia o meu lado!-Ele grita e eu dou um sorriso irônico.

-Queria que eu reagisse de que forma? Que eu entendesse e te apoiasse com um namoro falso com aquela.. Aquela..-Eu me interrompo e Bill ergue as sobrancelhas.

-Aquela..?

-Aquela patricinha mimada!-Eu grito me levantando e Bill me olha sério.

-Não fale assim dela. –Bill responde inflexível e eu pisco chocada. Como assim ele está defendendo ela?

-Vai defender ela agora?-Eu pergunto também ficando séria cruzando os braços. Bill desviou o olhar suspirando.

-Ela não é tão ruim assim você..-Ele começa e eu ergo as sobrancelhas a beira de um chilique estilo Chelsea. Bill respirou fundo e massageou as têmporas antes de voltar a me olhar; esperei numa fúria contida.-Não precisa ficar com ciúmes, eu já disse que a única mulher que eu amo é você!-Ele se aproxima estendendo as mãos mas eu me esquivo saindo de perto dele.

-Se você realmente me amasse não ia ter feito isso. O que você faria se a situação fosse inversa? E se eu tivesse que namorar um cara, para beneficiar a minha profissão e você só descobrisse isso quando nos visse juntos e eu fizesse o que você fez comigo?-Eu pergunto o fitando interrogativa. Bill desviou o olhar para o chão e fez um bico irritado. –Eu sabia.

-Espera! Eu sei o que eu faria.-Ele responde se virando para mim me olhando intensamente nos olhos.

-Então diga.-Eu peço tentando manter o tom neutro, sem mostrar o quanto aquele olhar mexia comigo. Ele molhou os lábios e se aproximou, de repente o brilho dos olhos novamente ali.

-Se eu disser você promete não me interromper?-Ele pergunta com doçura inclinando a cabeça como sempre fazia quando estava em dúvida e me segurei para não sorrir. Eu não podia sorrir agora.

-Sim.-Eu respondo de mal gosto e ele para de sorrir.

-Tem que prometer.-Ele responde me lembrando impaciente e eu suspiro.

-Meu Deus pra que isso Bill?-Eu retruco e ele me interrompe.

-Apenas prometa!-Ele exclama e percebi que tinha estragado o momento com isso e suspirei profundamente.

-Eu prometo.-Eu respondo tentando ficar calma e ouvir o que ele tinha a dizer. Bill deu um sorriso mas se conteu ficando sério.

-Você está certa. Eu não ia gostar e também ia terminar com você, eu me conheço, eu sou possessivo e nunca ia te querer com outra pessoa.-Ele começa sincero e eu fiquei um pouco menos irritada, mas não totalmente.-E eu não digo que é errado você ficar brava comigo porque não é. Mas é por isso que eu te peço perdão e que me de mais uma chance, porque eu sei que eu não faria isso, por mais que quisesse e te amasse, meu orgulho não permitiria.-Ele se aproxima mais, ficando a alguns centímetros, podia sentir sua respiração e seu hálito frio nos meus lábios entreabertos. Engoli em seco ainda o olhando, ele disse que eu não podia interromper. Ele sorriu vendo que eu lembrei disso.-Eu sei que te magoei com isso e quero que saiba que só não te contei o que estava acontecendo justamente porque não queria te ver brava comigo, e queria ter mais tempo com você..-Ele se aproxima ainda mais e tocou meu cabelo, deslizando os dedos por uma mecha. Foi bem rápido já que meu cabelo estava curto. Ainda não disse nada, ele podia ter mais a dizer e esperei. Eu estava certa.-Eu sinto muito, muito mesmo.-Ele fala me fitando, os olhos expressando a sinceridade e o peso de suas palavras.-Eu sei que é uma pessoa bem melhor do que eu..-Ele começa e eu abri a boca para interromper mas ele fez um sinal com o dedo para esperar.-Você nunca faria o que eu fiz, eu sei disso, mas também sei que como é melhor do que eu seria nessa situação, que você pode tentar me perdoar e me deixar consertar o que eu fiz. Sei que é melhor do que isso, e que me ama mais do que tem raiva de mim.-Ele fala colocando as mãos no meu pescoço, me fazendo olhar em seus olhos. Ele avaliava se aquilo era mesmo verdade, e podia apostar que pela minha expressão ele sabia que o que disse era verdade.-Por favor, diga que me perdoa.-Ele pede segurando meu rosto com delicadeza. Mas quando abri a boca ele me interrompeu colando nossos lábios, me beijando lentamente e com carinho. Quando ele se afastou, me senti estremecer mas não consegui dizer nada. Bill deu risada quando hesitei.-Já pode me interromper. 

Molhei os lábios e respirei fundo o olhando. Bill esperava com o olhar ansioso. 

-Bill eu..

Quando estava prestes a responder houve um estrondo que me interrompeu, fazendo ambos olharem para a porta. Que droga.


Notas Finais


*-* eu sei que vocês vão me matar pelo suspense mas é a vida AUSHAUSH
E..vocês vão querer me matar de novo porque eu não tenho previsão de quando vou postar de novo. As minha aulas começam segunda e esse ano eu vou ter uma rotina muito apertada e não vou ter tempo de escrever :/ mas eu vou tentar ❤
Beijinhos e deixe seu comentário e faça uma autora feliz :D
O que vocês acham? Deve perdoar ele ou nein?


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