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História Redenção - HIATUS - Capítulo Sete


Escrita por: Amazona

Notas do Autor


Então pessoal! Agradeço a todos pelos comentários anteriores e favoritos e digo que irei respondê-los amanhã sem falta! Estou sem tempo agora de noite e só terei amanhã!
Estou tão empolgada com esse novo capítulo que irei postar ele agora! Espero muito que gostem!!!!! <3
Dedico a todos vocês <3

Capítulo 7 - Capítulo Sete


Estou bastante nervosa a cada minuto que fico nesse maldito elevador que parece demorar séculos para chegar ao estacionamento. Deixei minha irmã e seu namorado para cuidarem de Hope e espero que minha filha não fique chateada comigo ao saber que irei ao um encontro com um homem que não é o seu pai.

Finalmente chego ao meu destino e vejo um belo loiro encostado em um carro prata.

Steve sorri assim que me vê.

— Boa noite, anjo!

— Boa noite, Steve.

— Você está muito bonita – ele diz.

Sorrio.

Pela primeira vez em muito tempo, fiquei maluca tentando escolher alguma roupa que preste. Tinha sido bastante difícil, mas tinha conseguido me sentir bem com esse meu vestido vermelho.

— Você está muito bonito também – digo.

— Obrigado.

Ele abre a porta do carona para mim e eu entro.

— Para onde nós vamos? – pergunto assim que ele senta no banco do motorista.

— Pensei em sairmos para jantar e depois irmos a um lugar surpresa – ele diz.

—Não sou muito fã de surpresas...

— Dessa você vai gostar – ele diz.

Sorrio.

Ele dá partida e começa a puxar assunto comigo.

Conversamos o caminho inteiro até chegarmos em um restaurante brasileiro. Sempre tive vontade de comer aqui, mas nunca tinha tempo.

— Comida brasileira é tudo de bom – Steve fala na entrada.

— Nunca comi nada do Brasil – digo.

Steve sorri para mim.

— Hoje nós tiraremos a sua virgindade.

Solto uma risada ao perceber que duas senhoras olharam estranho para ele.

— Você não deveria falar essas coisas em voz alta.

Steve ri e olha para as senhorinhas.

— Me desculpem – ele diz.

Entramos no restaurante e somos recebidos por um garçom que nos indica um lugar para sentar e nos entrega o cardápio.

— Steve, eu não sei o que pedir – digo nervosa ao ler os nomes dos pratos.

— Relaxa, anjo.

— É melhor você pedir por mim.

— Você confia nos meus gostos? – ele pergunta rindo.

— Agora já não sei se confio mais! Para de rir!

— Vou pedir esse prato aqui. – Ele aponta e me mostra.

— Sururu?

— Nunca provei, mas parece ser gostoso só de olhar para essa foto – ele diz.

O garçom reaparece e anota os nossos pedidos.

— Vão querer o que para beber? – ele pergunta.

— Eu quero um suco de manga – digo.

— Eu vou querer o mesmo que ela – Steve fala.

O garçom anota tudo e nos deixa sozinhos.

— Espero que esse Sururu seja gostoso – digo.

— Você vai ter que confiar em mim – ele diz.

Sorrio.

— Diana...

— Sim?

— Me desculpe por ter te beijado mais cedo na frente do seu ex marido – Steve fala.

Eu tinha me esquecido do quão irritada tinha ficado com ele por aquilo.

— Desculpas aceitas e espero que isso não se repita.

— Então não vou poder mais te beijar?

— Claro que vai! – digo quase que desesperada e Steve sorri.

Droga.

— Bom saber – ele diz.

Nossa conversa continua e parece que o assunto entre nós dois acaba. Descobri mais sobre ele e sua vida como militar e eu contei um pouco sobre mim e meu trabalho na ONU.

— Falar do trabalho é chato, eu quero saber é dos seus podres, Anjo! – ele fala.

— Sempre fui uma pessoa muito correta e não fazia nada errado.... – Minto na cara dura.

Se Steve soubesse das coisas do meu passado, iria ficar bastante chocado comigo e eu não queria que isso fosse assunto de primeiro encontro.

— Vou fingir que acredito – Steve fala.

— Preciso ir ao banheiro – digo.

— Mudando de assunto né?

Sorrio.

— Uma dama nunca entregaria seus podres de mão beijada – digo.

— Um dia eu vou descobrir – ele diz confiante.

Sorrio, mas por dentro estou assustada.

— Já volto – digo.

Ando um pouco apressada para o banheiro e entro na primeira cabine que eu vejo aberta.

Steve acha que poderá descobrir algo de mim “ um dia “ enquanto eu espero que o que a gente tiver não passe de hoje. Não estou preparada para me envolver emocionalmente com alguém e nem quero.

Steve é um cara legal, mas eu não era certa para ele.

Será que ele achava que depois desse encontro teríamos outros? Espero que não.

Preciso ligar para Shayera e conversar com ela sobre isso.

Felizmente ela atende no primeiro toque.

— Oi Di!

— Shayera eu preciso de ajuda.

— O que aconteceu?

— Estou em um encontro com Steve e eu estou surtando com isso.

— Ai, Diana...

— Não estou querendo nada sério e também não espero ter outro encontro com ele, mas parece que ele acha que vai ter mais coisa. Entende o que quero dizer?

Shayera ri.

— Diana, você está exagerando.

— Como assim?

— Quem foi que disse que ele quer algo a mais com você? Por que ele não pode ter te chamado para sair como amigo?

— Amigos não beijam amigos! – digo.

— Você tem certeza disso? Devido ao seu histórico...

— Mais isso é diferente Shayera!

— Diferente por quê?

— Porque...

— Diana, você só está com medo de aproveitar e também sabe que Steve é um bom rapaz e que não igual ao traste do Tom.

— Não sei...

— Diana, saia já desse banheiro que eu sei que você está e volta para onde o Steve está e aproveite a sua noite! Não pensa em futuro ou passado, foca no presente e te desejo uma boa noite de sexo! Beijos!

E então minha amiga desliga.

Não pensar no futuro ou passado... Eu posso fazer isso.

Saio da cabine e vou para a pia molhar de leve o rosto. Uma mulher sai da outra cabine e fica ao meu lado da pia, ela está me observando com um sorriso na cara.

— Me desculpe, mas eu ouvi a sua conversa... – ela diz.

Fico envergonhada.

— Desculpe por ter falado alto – digo.

— Você está com medo de se divertir e isso é normal, mas pare com isso mulher! Tem que se divertir mesmo e aproveitar enquanto tem um homem aos seus pés. – Só agora percebo o seu sotaque. Era diferente dos que eu conhecia.

— Vou tentar... – digo.

— Me desculpe sair falando assim, é que eu falo logo na cara sabe... Lá na minha terra no Brasil, era super comum dizer as coisas sem rodeios.

— Também gosto de falar tudo na cara, sem rodeios.

— Então, fala para ele o que está sentindo! Aposto que ele vai entender.

— Não sei...

— Qual é o seu nome?

— Diana.

— Diana, me chamo Raissa e sou a dona desse restaurante e vou te ajudar.

— Como assim?

— Já sei do que você precisa para ter coragem.

— Eu...

— Volte para a sua mesa, que eu irei me encarregar de servir você e o seu acompanhante. — Ela me empurra para fora do banheiro e eu volto para o meu lugar.

— Tudo bem, Anjo? – ele pergunta.

— Sim – respondo nervosa.

Minutos depois, Raissa aparece em nossa mesa com a nossa comida e bebidas.

— Sururu é um prato bastante pedido entre os casais que vem aqui... Ele é afrodisíaco e quente. – Ela sorri para mim e depois para Steve — E recomendo beber um pouco de cachaça brasileira, para descer bem.

Ela deixa uma garrafa e dois copinhos.

— Obrigado – Steve diz.

Raissa sai e nos deixa sozinhos.

Steve coloca um pouco de cachaça em cada copinho e me entrega um.

— Vamos brindar – ele fala.

— Ao que? – pergunto.

— Ao Sururu que parece estar delicioso oras!

Sorrio.

— Ao Sururu! – digo.

Bebo a cachaça e sinto tudo queimar por um instante.

— Cachaça brasileira é forte. – Steve alerta.

— Não sou fraca para bebidas – digo.

Começamos a comer e realmente a comida estava divina.

Espero que até ao final do jantar, eu crie coragem para dizer algumas coisas ao Steve.

#

Não sei como consegui me controlar para não agarrar Steve durante todo o percurso até o estacionamento do restaurante, mas o auto controle tinha ido embora assim que entramos em seu carro.

Estou em seu colo e o beijando como louca.

Acho que a cachaça que tomamos tinha acendido o meu fogo e a honestidade.

— Steve, quero você dentro de mim – digo enquanto ele beija o meu pescoço.

— Tem certeza, anjo? – ele pergunta e morde a minha orelha.

Tiro meu vestido rapidamente e fico apenas de calcinha em seu colo.

— Tenho bastante certeza – digo.

Ele me olha admirado.

— Ainda bem que ninguém consegue nos enxergar aqui dentro – ele fala ao tirar o seu suéter e ficar nu da cintura para cima.

Me apoio em seu peitoral musculoso e ele abre rapidamente a sua calça, deixando livre o seu membro rígido.

— Você tem alguma camisinha? – pergunto enquanto tiro a calcinha.

— Não aqui.

— Ainda bem que uso anticoncepcional – digo e me encaixo nele.

— Anjo... – Ele geme.

Começo a me mover em cima dele devagar, para me acostumar com o seu tamanho.

Steve segura as minhas nádegas e me move no ritmo que ele quer. Arquejo e gemo, quando aumento a intensidade e força.

— Me beija – peço.

O gosto dos seus lábios era viciante, não queria parar de beijá-lo nunca.

— Você é tão linda – ele diz enquanto eu beijo o seu pescoço e aumento mais ainda a intensidade dos meus movimentos.

— Steve...

— Diana... 

Ele se move embaixo de mim e me acompanha e eu estou quase chegando lá.

Beijo ele mais uma vez e finalmente chego ao orgasmo. Que sensação maravilhosa.

Ele sai de dentro de mim e goza fora.

— Isso foi maravilhoso – ele diz enquanto se ajeita embaixo de mim.

— Foi mesmo – digo sorrindo que nem uma idiota.

Olho para Steve e ele olha em meus olhos.

— Você está se sentindo bem? – ele pergunta.

— Estou ótima – digo.

— Não quero que se arrependa quando estiver sóbria – ele diz.

— Steve, não irei me arrepender.

Ele sorri e vira o rosto para o lado.

— Eu não quero que você crie expectativas sobre o que pode acontecer com a gente depois dessa noite. – Finalmente crio a coragem e falo.

Steve volta a me olhar.

— O que isso quer dizer? – ele pergunta.

Me ajeito em seu colo e seguro o seu rosto.

— Não estou procurando por relacionamento, não quero me envolver com alguém emocionalmente. Gosto de você Steve, você é um cara legal e gente boa. Não quero te magoar e não quero que crie expectativas.

Saio do seu colo e pego o meu vestido que estava no chão e o visto. Steve começa a se arrumar também e não fala nada.

— Eu vou poder te beijar? – ele pergunta.

— Que tipo de pergunta é essa? – pergunto.

— Você não quer um relacionamento e não quer se envolver emocionalmente com ninguém. Isso eu entendo e posso lidar, mas eu quero saber se vou poder beijá-la mesmo que não tenhamos nada.

— Você pode me beijar e fazer outras coisas, contanto que não se apaixone – digo.

— Você se acha muito! – Ele ri.

O clima entre nós continua leve mesmo depois de tudo o que fizemos e do que falei.

— Se não se importa, gostaria de ir para o lugar surpresa que você queria me mostrar e depois fazer outras coisas.

Steve sorri.

— Você que manda.

Ele liga o carro e saímos do estacionamento rumo ao lugar surpresa.

Durante todo o caminho, Steve deixa a sua mão apoiada em minha coxa e eu não me incomodo. Até gosto.

Agora que eu tinha sido direta com ele, espero que minha mente me dê um descanso e paz.

Steve estaciona o seu carro ao lado de um prédio enorme.

— Onde estamos? – pergunto.

— Você vai ver – ele diz.

Saímos do carro e entramos no prédio sem problemas, pois Steve conhecia o porteiro. Entramos no elevador e ele aperta último botão que dava para o último andar.

As portas se fecham e sou surpreendida por um beijo de Steve.

— Ficou surpresa? – ele pergunta assim que se afasta.

— Fiquei desnorteada – respondo.

Quero mais beijos como esse.

O fogo que eu estava sentindo por ele naquele carro, voltou com tudo assim que ele se afastou de mim.

Chegamos ao último andar e só agora notei que esse é um prédio empresarial. Tudo está vazio e iluminado pelas luzes do lado da rua.

Ando até a janela enorme de vidro e olho maravilhada para a vista.

— Que lugar lindo Steve – digo.

Ele fica ao meu lado.

— Adoro vir aqui para pensar e esquecer dos problemas – ele diz.

— Adorei a surpresa – digo olhando para ele.

— Fico feliz com isso.

Me aproximo e passo os braços ao redor do seu pescoço.

— Acho que quero repetir a dose – digo.

Steve ri.

— Esse Sururu te deixou muito assanhadinha – ele diz.

— Pode até ser, mas... – Lhe dou um beijo e depois me aproximo do seu ouvido — Eu queria transar com você desde que eu o beijei naquele elevador.

Olho para ele e seus olhos estão brilhando.

— Maldita hora que aquela mulher nos atrapalhou!

Rio.

— Estou sem calcinha e esperando você – digo assim que me afasto dele.

— Ah, Anjo...

Ele começa a se despir.

Sorrio maliciosamente para ele e para o seu corpo perfeito.

A minha noite seria boa demais...


Notas Finais


Se tiver algum erro me desculpem!
Gostaram????


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