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História Redenção G!P - Capítulo 4


Escrita por: camrenmercy

Capítulo 4 - Capítulo 4



Duas horas mais tarde, Camila havia tomado banho e feito sua maquiagem e cabelo. Ela tinha colocado seu par de jeans favorito e uma camiseta frouxa. Ela estava distraída tirando o pó dos móveis com um pano, sua mente pensava sobre o dispositivo de rastreamento que muito provavelmente ela tinha em seu telefone e o que mais Lauren poderia ter sido capaz de fazer. 
E se ela tivesse rastreando o computador que tinha  emprestado-a ? 

Haveria câmeras em todo o apartamento? 

Enquanto ela olhava ao redor, tentando fazê-lo discretamente, caso estivesse sendo observada, a campainha do interfone tocou. 
Ela apertou o botão. 

- Sim? 

- Sinto muito interromper seu dia senhorita Cabello, mas a senhorita Wallace tem algo que gostaria de levar para cima. Posso autorizar? - O porteiro perguntou. 

Camila não tinha idéia de quem era a senhorita Wallace, mas quem quer que fosse não parecia ser uma ameaça. - Claro! E obrigada.

- De nada, senhorita. 

Vinte segundos depois a porta do elevador abriu e uma mulher alta, loira e vestida com esmero passeava como se fosse dona do lugar. Ela olhou uma vez para Camila e em seguida deixou cair uma caixa na porta de entrada antes de 
virar seu olhar penetrante na direção dela. 


- Isso é para Lauren. Quem diabos é você?

-  Camila Cabello, governanta de Lauren. 

- Mentira. - Estridente veneno misturado em sua voz. 

- Desculpe? 

- Lauren nunca teve uma governanta desde que a conheço. Ela guarda sua privacidade a sete chaves e usa um serviço de limpeza uma vez uma semana, mas só isso. 

Camila não tinha idéia de quem era essa mulher, mas foi ficando com a sensação de que ela era "alguém que cuida daquele aspecto da vida de Lauren". Ela endureceu seus nervos para responder. 

- Trabalho para ela há duas semanas. 

- E você a chama de Lauren? Isso parece terrivelmente desrespeitoso. 


Quem diabos essa mulher acha que é? Camila encolheu os ombros para a questão. 

- É a forma como ela quer. - Camila respondeu em um tom uniforme. 

- Você está aqui mais do que uma vez por semana? 

- Sim. 

- Quantas vezes? 

- Eu moro aqui. - Quando ela disse essas palavras, Camila soube que a mulher não gostaria da sua resposta. E estava certa. Flechas de pura maldade irradiavam dos olhos da mulher. 

- Você está trepando com Lauren?

Camila deu um passo para trás e fúria explodiu. 

- Não. Eu só limpo a casa e lavo sua roupa. 

Essa resposta pareceu acalmar a mulher, mas apenas aparentemente.

 - Por que ela precisa de uma governanta todos os dias, de repente? - Ela fez a pergunta quase a si mesma. 

Camila se sentiu mal sobre a mentira branca que ela estava prestes a dizer mesmo que não devesse nada àquela mulher. Ela e Lauren nunca tinham discutido se iriam ou não contar a alguém sobre seu "negócio". Ela não queria particularmente que alguém soubesse que ela era sua empregada não remunerada.

 - Eu realmente não sei. Só sei que ela me contratou e eu limpo para ela. Ela raramente está em casa. 

A mulher afirmou com pleno conhecimento.

 - Sim, eu sei. Ou ela está naquele banco estúpido dela ou está na minha cama, desparafusando seu cérebro. - O rosto dela tornou-se sombrio e ela franziu a testa para Camila como se algo tivesse lhe ocorrido. 

- Há quanto tempo você disse que trabalha para Lauren? 

- Duas semanas.

A carranca se intensificou.

 - Só para você saber, Lauren é minha. Estamos 
namorando há dois anos e vamos nos casar em breve. 

Camila sentiu uma pequena pontada de algo que ela não conseguiu identificar. 

- Parabéns. 

- Sim, bem, não me parabenize ainda. Eu ainda não a tenho completamente. Mas ela se casará comigo. 

- Isso é ótimo. Sim, apenas formidável. 

- Eu me chamo Tanya. E posso chamá-la de Camila?

Camila sorriu e tentou não para mostrar seu desdém.

 - Sim, é claro. 

- Ótimo. Vamos nos ver muito porque estou aqui o tempo todo. E vamos nos dar bem contanto que você não tente tirá-la de mim. Não que você possa. Você não é o tipo dela. Lauren gosta de mulheres altas e bonitas. E você não é isso, 
você sabe, né? 

- Não, não sou alta ou bonita. - Assim que as palavras saíram de sua boca, Camila se lembrou do que Lauren havia dito mais cedo e do jeito como disse. 
Um pequeno pingo de culpa se arrastou até sua garganta, mesmo que ela não tivesse feito nada de errado. 
Ela não sabia se Lauren realmente acreditava no que disse ou se estava tentando fazer algum tipo de ponto, mas Lauren certamente soou como se acreditasse. Mas o fato era que Camila nunca havia pensado em si mesma como uma mulher 
bonita. Sua mãe era bonita, ela não. 

- Ok. Bem, você não é tão ruim, você sabe. Até mais tarde. Você vai dar-lhe a caixa, certo? 

- Sim, é claro. Foi bom conhecer você. 

- Você também.

      ****

Camila estava na cozinha quando ouviu Lauren voltar para casa naquela noite. 
Até agora este tinha sido o dia mais agitado desde aquele dia que bateram. 
Primeiro ficar perdida e o incidente com o GPS e então conhecer Tanya Wallace. 
Lauren estava descontente quando a deixou mais cedo, descontente e assustadora, e agora seus nervos estavam um pouco esticados enquanto esperava para ver se ela cairia em sua rotina habitual. Lauren não tinha solicitado nenhuma refeição antes e então ela se preparou uma salada e agora estava arrumando antes de ir para seu quarto. 
Ela ouviu seus passos no piso de porcelana e depois enquanto cruzava o tapete. Em poucos segundos ela sabia que Lauren estaria na porta da cozinha, mesmo que ela estivesse de costas para ela. Camila estava consciente de seu coração batendo alto em seus ouvidos e fechou os olhos por um instante, tomando uma profunda respiração antes de se virar para encará-la. 
Agarrando o balcão atrás dela, ela a viu estudando-a em silêncio. Ela sabia que precisava falar antes que a tensão se tornasse ainda mais espessa.

 - Oi. 

Lauren a olhou de cima para baixo e tomou seu tempo antes de perguntar: 

- Você está bem? 

- Sim, por quê? 

- Não sei. Sozinha e perdida em Houston. - Disse Lauren, referindo-se ao incidente demais cedo. 

Lauren fez soar como se ela tivesse uns 10 anos de idade, mas ela sorriu fracamente, presa ao script gritando em seu cérebro. Ignorando a pulsação batendo através de sua corrente sanguínea exigindo saber por que Lauren estava mantendo esses cuidados todos com ela. 

– Estava em plena luz do dia e eu não sou uma criança. 

Toda suavidade saiu de expressão e os olhos de Lauren caíram para os peitos de Camila. Manchas de vermelho destacaram as maçãs do seu rosto e suas narinas dilataram. Um vislumbre obstinado aqueceu nos olhos que Lauren levantou aos dela. Se Camila não estivesse se segurando na bancada, o flash de luxúria em seu rosto provavelmente a teria levado para seus joelhos. Essa foi a primeira vez que ela pegou um olhar sexual no rosto de Lauren, foi a primeira vez que ela tinha sido tão descuidada, tão intensa que fez o coração dela pular uma batida antes de assumir uma cadência no peito que, colocar sua respiração em um ritmo normal parecia uma façanha impossível. 
Ela lambeu os lábios secos e tentou tomar o controle da situação.

 - Tanya veio aqui hoje. Ela deixou uma caixa para você. 

Os olhos de Lauren se estreitaram.

 - Tanya esteve aqui? - Sua voz era profunda e havia desagrado em seu tom de voz. 

- Sim, ela... 

Uma linha profunda e tensa ficou ao redor de sua boca quando Lauren cortou.

 –Ela disse alguma coisa para aborrecê-la?

Ela me disse que vocês iam se casar. 
- Nós nos apresentamos conversamos um pouco. Ela deixou uma caixa para você. - Camila reiterou. 

- Você tem certeza? Ela não a aborreceu? 

Ela me perguntou se eu estava transando com você. - Não, claro que não. Ela achou difícil acreditar que você tinha uma governanta agora. Eu não disse nada sobre o contrato. Só disse que você me contratou e que eu estava aqui há duas semanas. Eu espero que esteja tudo ok .

- Tudo bem. 

Camila virou sua boca para cima e esperou que se assemelhasse a um sorriso quando se afastou do balcão e tentou driblá-la e colocar fim neste encontro desconfortável. 

- Boa noite, então.

Ela pensou que estava livre quando passou por Lauren. E então sentiu seu pulso ser levantado atrás dela e preso no aperto dela. 

- Camila. - Seus olhos estavam quentes nos dela, olhando fixamente para baixo, com uma pergunta sedutora e ardente necessidade que quase a dizimou, fazendo seus ossos derreterem onde ela estava. 
Seu polegar acariciou sua pulsação quando Lauren devagar e com firmeza começou a puxá-la para ela. Os olhos dela foram para seus lábios e o cérebro de Camila começou a gritar para Lauren em silenciosa negação. Não faça isso! Não me toque. Não seja esse tipo de pessoa. Não me toque quando você tem uma namorada. Você tem uma namorada, uma namorada. 

Seus olhos se fecharam firmemente contra Lauren e seu corpo se enrijeceu em uma recusa obstinada. Ela sentiu seu aperto diminuir, mas Lauren não a libertou completamente. 
Ela abriu a olhos para encontrá-la olhando para ela, havia linhas de tensão em sua boca. 
Ela torceu seu pulso, tentando sair de seu alcance.

- Boa noite, Lauren. 

Ela conseguiu sobreviver aos três dos mais longos segundos em sua vida até que finalmente Lauren soltou sua mão. 


- Boa noite. 

Ela se virou e fugiu para o santuário de seu quarto.

 

*******

 


Lauren estava em seu escritório no dia seguinte lutando contra uma dor de cabeça constante. Ela tentou se concentrar no arquivo que tinha acabado de receber de Joy, mas era quase impossível.

- O que há de errado com você? - Sua assistente de longo tempo perguntou, com um olhar confuso em seu rosto. 

- Nada, só uma dor de cabeça. - Ela abandonou o arquivo momentaneamente e inclinou seu rosto nas mãos. 

- Como não é nada? Você está pálida! Você está doente? 

- Doente? - Lauren parecia perplexa como se o conceito de estar doente fosse algo que ela sequer remotamente considerasse. Outras pessoas ficavam doentes, mas ela não. 

- Sim, Lauren, doente. - Joy, uma mulher mais velha e uma avó, circulou a mesa e colocou a mão em sua testa, e Lauren se sentiu ela mesma por deixá-la fazer isso. 

- Você está queimando. Aposto que sua temperatura está alta. Você precisa ir para casa. 

- Eu não vou para casa. Isso é loucura. - Ela respondeu apertando a ponte de seu nariz e fechando os olhos. 

- São três horas da tarde, você não tem mais compromissos hoje. Se isso o fará se sentir melhor, leve o arquivo McMasters com você e vá para casa. Tome alguns remédios e vá para cama descansar um pouco. 

- Não, absolutamente não. 

- Lauren, não seja tão teimosa. Vá para casa. Já que tem nova governanta, ela poderá fazer uma sopa e cuidar de você em casa.

Lauren ergueu as mãos longe do rosto e deu-lhe um olhar penetrante.

 - Você realmente acha que eu preciso para ir para casa? 

- Sim. Você não quer que todos nós a levemos a força, não é?

-Tudo bem, eu vou. - Ela concordou rapidamente, não como seu eu habitual. 

        **** 

Camila  entrou no apartamento depois de um extenuante treino particular. Ela estava suada da cabeça aos pés e precisava de um banho desesperadamente. 

- Onde você esteve? 

A última coisa que ela esperava era que Lauren já estivesse em casa. Ela se encolheu com o tom de acusação na voz dela. Os olhos dela se voltaram para o sofá onde Lauren estava sentada, de frente para a porta, esperando-a chegar a 
casa. 

- Na academia. - Ela respondeu tão suavemente quanto pode. 

- Eu precisei de você. Você deveria estar aqui. Liguei para o seu maldito telefone e ele tocou lá. 


 Ela apontou o braço e fez sinal na direção da cozinha, 
onde o telefone estava sendo carregado. 


Camila olhou na direção do telefone e depois de volta novamente para Lauren. Ela só esteve lá embaixo por uns 45 minutos e verdadeiramente nem considerou levar o telefone. 

– Você disse que estava tudo bem eu ir para lá. - Ela levantou seu rabo de cavalo longe do pescoço, o suor escorrendo-lhe pela espinha. 

- Por que você está em casa tão cedo?

- Eu estou doente. - Lauren disse em um tom de voz que sugeria que tudo era culpa de Camila. 

- O que há de errado? - Camila perguntou caminhando mais para dentro da sala. 

- Estou com dor de cabeça e febre. Joy disse que você deve me fazer uma sopa.

- Quão alta é sua febre? - Perguntou ela.

- Eu não sei. Como posso saber? - Mais uma vez, seu tom implícito de que tudo de errado era culpa dela.
 
- Com um termômetro ou de outra forma. Quão mal você se sente? - Camila não iria brigar devido à má atitude de Lauren. 

- Eu me sinto mal. A febre deve estar alta. - Lauren afirmou como uma criança petulante. 

- Talvez você devesse ver um médico.

- Por que eu faria isso? Uma sopa não pode ajudar? 

- Lauren... deixa pra lá! Eu não posso simplesmente fazer uma sopa instantânea. A não ser que você queira uma sopa de lata.

- Que outro tipo há? 

Camila a estudou para ver se Lauren estava de sacanagem com ela, mas Lauren não parecia estar. 

- Tudo bem. Vou preparar um pouco de sopa. Você quer biscoitos ou sanduíche de queijo grelhado? 

- Você sabe como fazer sanduíche de queijo grelhado? 

- Eu acho que provavelmente posso fazer alguns. 

- Isso soa bem. Devo ir para a cama agora? 

- Se você quiser. Há bandejas sob o armário, posso te levar na cama, se é com isso que você está acostumada.

- Eu não estou acostumada a nada. Nunca fico doente. - Lauren não a olhou com cara de doente agora, mas ela absteve-se de comentar algo. 

- Tudo bem. Pode esperar 15 minutos enquanto tomo um banho? Estou muito nojenta. 

- Venha até aqui e veja o quanto estou quente. Joy colocou a mão na minha testa, veja o que você acha. 

Camila mordeu o interior de sua bochecha e deu um passo hesitante em direção a ela. Lauren parecia boa o suficiente para comer, apesar de sua atitude abatida, e isso estava tomando tudo o que ela tinha para se lembrar de que Lauren tinha uma namorada. Ela podia não se referir a Tanya como tal, mas era essa a maneira como Camila via. 
Ela parou na frente do sofá onde Lauren descansava. Dobrando a cintura, ela estendeu a mão e colocou-a suavemente na testa dela. 

O braço de Lauren serpenteou para fora e pousou nas costas dela, embaixo, com a mão bem aberta e os dedos abertos sobre sua bunda. 


A mão de Camila tremia sobre a testa dela. 

- Você parece bem pra mim. Talvez apenas um pouco quente. - Ela realmente não tinha muita experiência, não era uma mãe e não tinha irmãos. Ela não achava que Lauren estivesse com febre realmente, certamente nada como a onda de calor que seu toque instigava nela agora. Camila tirou a mão dela e tentou se mover longe. O aperto dela ficou mais 
forte sobre sua carne, mantendo-a no lugar. 

- Você cheira tão bem, Camila. 

Um fio quente de consciência começou a se espalhar como lava derretida através de suas entranhas. Sua língua disparou e lambeu seus lábios secos.

- Você deve estar com febre. - Suas palavras eram cáusticas. - Você está delirante. Eu estou repugnante, Lauren. Eu estou toda suada. 

- Você nunca poderia ser repugnante. Você é muito bonita. 

Oh, Deus, essa palavra novamente. 
A mão de Lauren deslizava para cima e para baixo em sua espinha, apertando sua bunda. 

Camila se afastou e colocou distância entre elas. 

- Por que você não vai para sua cama agora? Eu estarei lá em 20 minutos com sua sopa. 

Ela se virou e foi para seu quarto, não esperando para ver se Lauren fez o que ela tinha falado. 


Notas Finais


Essa Lauren é uma figura kkk
Desculpem qualquer erro...


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