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História Redwave - Routine


Escrita por: blakes

Notas do Autor


aqui estou eu novamente, e vim dizer que o clipe de shout out to my ex está maravilhoso.
bom, eu sempre me perco nos dias em que devo postar a fanfic, mas faz parte.
esse capítulo está chato, sim!
mas eu precisava dele.
até depois
<3

Capítulo 3 - Routine


Fanfic / Fanfiction Redwave - Routine


“Eu estive acordada a noite toda, querendo ficar rica
Estive trabalhando nessa minha merda
Ordenhando todo o jogo duas vezes, você tem que ver como eu vivo
Estive trabalhando nessa minha merda
Agora comece este trabalho”
Work – Iggy Azalea

 

O toque do despertador soava pela terceira vez naquela manhã de segunda-feira, mas parecia estar a milhares de quilômetros de Marie. Apenas no quarto toque Marie acordou. Com um pulo, ela sentou-se na cama, olhando para o relógio digital ao seu lado, sobre o criado-mudo, ela estava atrasada. Marie olhou para o relógio de ponteiros na parede a sua frente, ela estava, realmente, muito atrasada. 
Marie correu para o banheiro, literalmente. Tomou um banho rápido, apenas para dizer que o tomou. Após tomá-lo, pegou as primeiras peças de roupa que viu pela frente e as vestiu. Pegou a primeira bolsa que viu, e nela colocou o que achou necessário levar para o estúdio de filmagens.  Anchaelor estava pronta, digo, quase pronta. Faltava apenas a pulseira, quase insignificante, mas com um valor sentimental enorme. Como sempre, não conseguia colocá-la com facilidade, ainda mais depois de ver a marca roxa que circulava seu pulso, mesmo uma semana depois do ocorrido, a marca ainda estava  bem visível. Após colocá-la, pegou a chave da cobertura e trancou a porta, encontrando-se no corredor. O elevador estava parado em seu andar. Seria hoje o dia em que Marie enfrentaria um de seus traumas? O elevador estava, realmente, muito convidativo. Mas Marie era fiel às escadas. Anchaelor desceu-as rapidamente, as vezes pulando um ou dois degraus. Até chegar ao estacionamento, quase sem fôlego, após descer dezoito andares de escada. 

(...)
 

– Marie, bom dia! – Kate desejou.

– Taylor já chegou? – Marie cumprimentou a melhor amiga, a qual era recepcionista do estúdio. 

– Bom, ainda não o vi me ignorando, então suponho que não. 

– Ótimo, terei dez minutos para respirar. – caminhou até a máquina de café, pegando um copo.

– Seu mecânico gostoso passou aqui, hoje mais cedo. – Kate apoiou-se na bancada da recepção. 

– O que Kyle queria? 

– Ele disse que seu carro já está pronto. Ele até tentou te ligar, mas como sempre, caiu na caixa de mensagens. Você precisa tirar seu celular do silencioso. 

– Você já tentou viver a minha vida? Pois eu te garanto, você ficaria louca com essa merda apitando a cada dois segundo. 

– Espero que o celular dele não fique no silencioso também...

– Celular de quem?

– Do seu mecânico maravilhoso. 

– Kate, Kyle é casado e tem três filhos. 

– E quem disse que eu ligo? Marie, eu só quero um pouco de diversão. 

– Mas você sabe que essa sua “diversão” pode acabar no divórcio de um casal muito querido por mim. 

– Onde chegamos, não é mesmo? Minha melhor amiga torcendo contra mim. E, ah, esse negócio de causar divórcios costumava ser do seu feitio.  

– As vezes acho que eu deveria ter deixado você cair do balanço na quarta série. 

– As vezes eu acho que deveria ter desistido de você no Jardim I. 

– Mas nós não  nos conhecíamos no Jardim I. 

– Por isso mesmo. 

– As vezes eu acho que você e a Eliza deveriam ser melhores amigas. 

– Eu odiava a Eliza. Afinal, quem gosta de falsas? 

– Por isso mesmo. 

– Tudo bem – fez uma pausa – , espero ter entendido errado. Muito errado. Você joga sujo, Anchaelor.

– Ninguém mandou provocar. 

– Mas então... não vai me falar nada sobre seu namorado novo, senhorita Anchaelor? – Kate pegou um copo de café. 

– Do que você está falando, Boslon? – Marie pegou seu celular e sentou-se no sofá cinza.

– Qual é, Anchaelor? Já está em todos os sites possíveis e impossíveis. 

– O que está em todos os sites? Ai, esse café está quente demais. 

– Espere um pouco...  

– Ok... Kate, por que há  tantas pessoas me xingando no Twitter? – perguntou ao ver as inúmeras notificações.

– Por isso: “Marie Anchaelor e Liam Payne estariam tendo um caso?” 

– Mas é o que? – Marie jogou o café no lixo. 

– “Marie Christina Anchaelor (vinte e sete) e Liam Payne (vinte e sete) estariam saindo juntos? – leu Kate – A atriz foi vista no carro de Liam na noite passada, após a premiação, a qual Marie apresentou. A atriz também foi vista na casa de Liam após isso.” 

– O que? Mas eu nem tenho vinte e sete anos! – Marie levantou-se do sofá. – Contar que eu fui a primeira a sair daquela merda de festa eles não contam, não é mesmo? 

– Você ainda não ouviu isso: “Durante toda a festa, Liam e Marie não largavam um ao outro. Todos lá sentiram o clima.” 

– Clima de que? Eu sinto clima de The Sunrise. Kate, todos lá estavam tropeçando em seus próprios pés, bebendo como loucos, fumando como loucos, enxergando como loucos.

– Você sabe que você já foi louca. – sussurrou Kate. 

– O que você disse? Você mesma, mais que ninguém, sabe que eu não estava louca. Eu realmente os via e ouvia. Você não precisou passar pelo o que eu passei, então não pode opinar sobre minha sanidade. – pegou sua bolsa – Agora eu preciso trabalhar. E eu realmente espero que Taylor chegue aqui “rodando a baiana”. Tenha um péssimo dia, senhorita Boslon. 

– Eu estava brincando, Marie. 

– Brincou com o assunto errado.  – Marie caminhou para dentro do estúdio.

Marie estava participando de um seriado, Lost Memories, o qual falava sobre uma garota, a qual perdia a memória, e após isso é induzida a acreditar nas coisas em que uma enfermeira a fala, pelo menos ela achava que era uma enfermeira. 

Várias cenas foram gravadas naquele dia. 

Marie estava completamente exausta. Subiu os seus dezoito andares de escada. Alguns dos vizinhos a chamavam de “louca”, ela, apenas de “prevenida”. Anchaelor abriu a porta de seu apartamento, correndo para o chuveiro. Por mais que ela amasse seu trabalho, aquilo lhe cansava. Mas nada superava o maravilhoso sentimento  ao final do mês, e ele era causado por apenas um motivo: os zeros em sua conta bancária que sempre aumentavam. 

Após seu – merecido – banho, Marie foi à cozinha. Lá preparando um chá, uma de suas bebidas favoritas. Após isso foi para seu quarto, junto ao imenso script. 
E essa era sua rotina depois do trabalho. Horas e horas lendo falas, até seus olhos cansarem e sua mente não conseguir raciocinar. 

Eram, aproximadamente, dez horas quando o telefone fixo tocou no escritório. 

– Alô.

– Olá, senhorita Anchaelor, liguei apenas para dizer que daqui meia hora eu, sua melhor amiga, estarei te esperando na porta do seu prédio. 

– Vai me levar pra jantar? Que ótimo, porque eu estou faminta. 

– Nós vamos à uma festa, Marie. Coloque a roupa mais curta que você tem no seu closet. 

– Se é isso... eu prefiro ficar em casa com meus scripts e marca textos coloridos. 

– Meia hora, Anchaelor.  

– Eu já disse que nã... vadia, desligou na minha cara. 
 

(...)
               

– Diga à ela que estou descendo. – desligou o interfone. 

Marie pegou seus saltos ao lado da porta e saiu do apartamento. Descendo os dezoito andares, pela escada, claro.

– Eu realmente pensei que teria de subir lá e te vestir. Achei que não viesse. 

– Se eu não viesse aqui embaixo você subiria lá e bagunçaria toda a minha casa. 

– Bagunçaria mesmo, agora vamos, o táxi está lá na frente nos esperando. 

– Até mais tarde, senhor McCoy! – Marie despediu-se do porteiro de seu prédio. 

– Ela quis dizer “até amanhã”, senhor McCoy. – disse Kate.

O senhorzinho apenas sorriu. Acenando para as jovens que saiam do prédio. 

– Eu ficarei lá até meia noite, no máximo, amanhã tenho que trabalhar, sem contar que ainda é segunda-feira, dia de ficar em casa e reclamar. 

– Você quem sabe. Só por eu ter conseguido te tirar de casa em dia de trabalho já estou contente. E a propósito, adorei o seu look gótico, te deixa com um ar de “perigosa”. 

– Eu só estou de preto. Isso não quer dizer que eu seja gótica, muito menos perigosa.  

– Tanto faz, hoje eu pago tudo pra você. 

– Não vou questionar, né. Essa frase soa tão bem vinda de você, Kate. O que acha de dizê-la mais vezes? 

– Capricorniana... 

(...)
 

– Kate, essa fila tá muito grande. – elas haviam chegado à fila do club.

– Não tem problema, nós esperamos. 

– Se eu tirar meu salto e pisar no chão, e depois colocar o salto de volta... 

– O que tem? 

– Eu ficaria com chulé se fizesse isso?

– Credo, Marie. Além de chulé, você vai ficar com os pés sujos. 

– Ninguém irá ver meus pés mesmo...

– Ah se vão. Principalmente aqueles paparazzi ali.  – Kate apontou com a cabeça. 

– Ah, então eles também vão ver que eu não depilei minhas pernas. – Marie colocou sua bolsa e frente ao rosto. 
– Agora você usa a sua fama pra entrar sem ter que ficar na fila. 

– Eu não vou fazer isso, Kate. Vamos esperar aqui na fila, como todas as pessoas normais. 

– Pessoas normais não têm suas vidas gravadas por uma câmera quase vinte e quatro horas por dia. 

“Onde está o Liam?” 

– Liam quem? – Marie perguntou à Kate. 

– Seu “namorado”.

– Ele não é meu namorado! – Marie elevou seu tom de voz. 
“Você está mesmo grávida?”

– Grávida? O que? – Anchaelor abaixou sua bolsa e olhou para os paparazzi.  

“Não gostamos de falar sobre nossa vida pessoal” – Marie e Kate foram puxadas para o meio da multidão, estavam sendo levadas para dentro do club.

Os ouvidos de Marie encheram-se com o som alto. 

– Obrigada, Kate. – Marie sentou-se num banco.

– Não há de que – uma voz mais grossa falou. 

– Você tá tomando “bomba”, Kate? 

– Ela não parece estar tomando “bomba”.

– O que? – olhou pra cima – o que você tá fazendo aqui? Saia de perto de mim. – Marie levantou do banco.

– Eu preciso falar com você. – ele puxou-a para um canto onde o som era menos alto.


Notas Finais


então...
o que acharam?
beijo procêis
<3


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