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História Reencarnado como Mulher em um Mundo de Fantasia - Teste: Parte 1


Escrita por: DeusaLinaMAX

Capítulo 4 - Teste: Parte 1


Fanfic / Fanfiction Reencarnado como Mulher em um Mundo de Fantasia - Teste: Parte 1

A recepcionista Rose leva Paula para a bancada da guilda para explicá-la como funciona o sistema.

— A guilda é uma organização apartidária e dependente que é financiada por 3 gestões, o Estado, Guilda Comercial e Empresas Privadas. Como é financiada por esses setores, temos a obrigação e o dever de cumprir as missões pertinentes a defesa quando nos for solicitada, seja por ataques de monstros ou escolta. O Estado é o país, a gente tem que defender as cidades e eliminar monstros dos vilarejos. A Guilda Comercial é geralmente a escolta dos comerciantes pelas áreas perigosas que são dominadas por monstros ou bandidos e as Empresas Privadas são indústrias que não tem ligação com o Estado, elas estão em zonas distantes das cidades, como minas de Mithril, então é nosso dever também as proteger, entendeu? — disse Rose entregando um pequeno livro de leis e deveres da guilda.

— Entendi. Então a guilda existe em outros países? Já que é financiada pelo Estado — pergunta Paula.

—  Existe, a Guilda é universal, no entanto, todos os países que têm a Guilda de Aventureiros tem suas próprias regras, geralmente, não muda muito, mas se for para outra nação é bom procurar quais as diferenças antes, para não ter problemas, né.

— Entendi.

— Prosseguindo, os aventureiros estão repartidos em 7 diferentes nichos, os de Classe E que são todos os aventureiros novatos, os de Classe D onde estão a maioria dos aventureiros e são considerados Veteranos Normais, os de Classe C que são os aventureiros chamados de Veteranos Especialista, os de Classe B são aventureiros poderosos que todas as guildas de aventureiros tem em suas filiais porque são eles que avaliam as pessoas que querem se tornar aventureiros. Os de Classe A são aventureiros com grandes poderes que cuidam da maioria dos monstros de alto nível que aventureiros das classe mais baixas não podem vencer, geralmente são chamados quando existem dragões ou hordas de monstros causando problemas. Toda cidade grande tem que ter um e são conhecidos por serem Guardiões. Os de Classe S apesar de serem considerados aventureiros em nome, não são mais parte da Guilda de Aventureiros.

— Por que?

— Os de Classe S são chamados de Individuo Estratégico Nacional, basicamente, são pessoas incrivelmente poderosas que os países têm para proteção de todo a nação, é como se fosse uma arma dissuasória, eles são tão raros que em nosso reino só existe 3 e já somos considerados potência por isso.

— Eles devem ser fortes mesmo, e a outra classe? — pergunta Paula atenciosa com o próximo nível da guilda.

— São de Classe SS ou Classe Deus, só existe 2 no mundo todo atualmente, dizem que são tão poderosos que podem até matar os próprios deuses. Existe até uma lenda que um dessa classe há milhares de anos derrotou o Deus do Oblívio, mas ninguém sabe o paradeiro deles — disse Rose sorridente —, É apenas uma lenda, então não se sabe se é verdade.

— Entendi... e se são tão poderosos porque está contabilizado como aventureiros? — diz Paula curiosa.

— Parece que estão registrados no Alto Comando da Guilda, os superiores disseram que eles já foram aventureiros antes, até a igreja concordou, então por isso que são registrados como aventureiros. E para subir de classe, você precisa fazer as missões de acordo com sua classe que estão no Painel de Missões ali na parede. Para fazer uma missão acima da sua, você precisa reunir um grupo de 5 pessoas da mesma classe e algumas vezes existe missões especiais onde várias classes se juntam para cumpri-la. É isso aí, entendeu tudo?

— Entendi.

— Ótimo, agora vamos para próxima parte que é sobre seu teste se você está nos requisitos para ser um aventureiro — diz Rose tirando uma bola de cristal debaixo da bancada.

— Teste? Que tipo de teste — pergunta Paula.

— Teremos 2 testes, são testes para saber que tipo de aventureiro você é, do tipo maga ou tipo corpo a corpo. Essa bola de cristal será seu primeiro teste, ela mostrará seu nível de poder mágico. Ela brilhará de acordo com seu potencial, quanto mais brilho mais poder mágico, toque na bola — Rose coloca a bola em cima da bancada.

“Parece que é a mesma coisa quando Viserion usou para descobrir meu elemento.” Pensou Paula enquanto colocava a mão na bola de cristal e liberava seu poder mágico.

*SHINE*

— O QUE. O QUE ESTÁ ACONTECENDO?! — gritou Rose.

— Tem algo de errado, tira a mão DAÍ, PAULA — gritou Lunaria, a elfa.

— Oh merda, se afastem, vai explodir — Kroos pula e empurra Paula para longe da bola de cristal.

— Essa não — falou Suze pulando no chão  

 

*BOOOOMM* *CRASH*

A bola rapidamente começou a brilhar em uma luz branca tão ofuscante como se fosse um pequeno sol e explodiu, destruindo a metade da bancada da guilda, enviando lascas de madeira para todos os lados.

— M-Mas... que caralhos aconteceu aqui? — um homem barbudo bem pequeno de 1,30m aparece na porta do lado de uma estante de livros que estava atras da bancada.

— Todos estão bem? — pergunta Rose enquanto se levantava do chão.

— Parece que sim — responde Kroos se levantando também com Paula e as outras pessoas que estavam próximas da bancada.

— ROSE, VENHA JÁ AQUI — gritava o anão raivoso pela bagunça na guilda, ele usava um casaco marrom que arrastava no chão —, O que diabos aconteceu?

— O dispositivo de medição de poder mágico explodiu, Mestre da Guilda — responde Rose com o cabelo desgrenhado.

— Puta que pariu, como isso é possível? Essas coisas são uma fortuna, quem fez isso? — pergunta o mestre da guilda.

— O dispositivo explodiu quando estava medindo o poder mágico de uma pessoa que estava fazendo o teste para aventureiro — Rose falava calmamente.

— O que? Envia essa pessoa para meu escritório agora e ajeite essa bagunça.

— Sim senhor.

“Acho que estou ferrado agora.” Pensou Paul.

 

Um momento depois na sala do mestre da guilda anão.

 

— Então foi você que destruiu minha guilda — disse o anão sentado numa almofada grande em cima da cadeira para deixá-lo na mesma altura da mesa.

— Eu- eu sinto muito, não foi minha intenção, eu apenas...— falou Paul cabisbaixo tentando conseguir o perdão do anão.

— Hmmm... para explodir o dispositivo de medição apenas com poder mágico... você deve ser incrível. Donde você vens? — pergunta o anão.

— Eee- eu sou nova na cidade, vim do interior para ser uma aventureira — responde Paula nervosa.

— Do interior, né! Eu tenho um pouco de dúvida sobre isso — o anão encarava profundamente Paula.

Suor começou a escorrer da testa de Paula e suas mãos começaram a ficar fria.

“Se ele descobrir algo, vou ter que me preparar para fugir.” Pensou Paula imaginando qual arma invocaria para escapar dali.

 — *AH* tudo bem, vamos deixar assim por enquanto. De qualquer forma você tem que cumprir seu próximo teste. Leve ela para a arena, Rose.

— Sim, senhor — a recepcionista aparece na entrada da porta.

“Para destruir um dispositivo de alto nível como aquele... quem realmente é você? Acho que vou ter de contactar aquela velha maluca.” Pensou o anão.

Em uma área grande parecido com uma arena de tourada, estava um homem careca com uma cicatriz vertical no seu olho esquerdo, ele não usava camisa e vestia uma calça preta colocada no corpo com correntes ao redor da cintura.

— Então, você é a próxima. — disse o careca.

— Esse é o Lenci. Aventureiro Classe B e o encarregado pelo segundo teste. Combate corpo a corpo. — disse Rose —, ele analisará sua técnica de luta e determinará se será aprovada ou não.

— Exatamente, não pense que pegarei leve só porque você é uma mulher linda, você irá sofrer que nem os outros. — falou Lenci pegando um bastão de beisebol com pontas afiadas.

— Não pode ser — Paul começou a tremer pelo que estava porvir. “Eu nunca lutei na minha vida, quer dizer, na outra vida.”

— BOA SORTE PAULA — gritou Suze na porta da entrada da arena.

— Tome cuidado — falou Lunaria.

— Boa sorte Paula, se você conseguir eu te dou um beijo — falou Kroos.

— Quem é o filho da puta que quer teu beijo? — Suze falou com tom de escárnio.

— Desse jeito você me magoa- —  disse Kroos quando foi interrompido.

— Puxe a espada, garota, e vamos começar logo — falou Lenci balançando o bastão de um lado para o outro.

— Você não bateria em uma linda moça virgem e pura, nééé?! — disse Paula fazendo uma pose sensual, arrebentando a bunda ao mesmo tempo que colocava uma mão na cintura e apertando o peito com a outra.

— eh... he...hehe. HAHAHAHAHAH, não fique brava se você acabar morrendo — falou Lenci caminhando em sua direção.

“Mais que merda, você é gay por acaso? Se fosse eu no seu lugar, já teria me fingido de morto por um pouco de buceta. Agora eu estou fudido dessa vez.” Pensou Paul perplexo com a atitude do aventureiro.


Notas Finais


— Desculpe pela demora pra postar, pessoal, estou meio ocupada com a faculdade e trabalho — disse a autora.
— foda-se seus estudos e seu trabalho, sua piranha, posta essa merda mais rápido que os punheteiros querem chegar na parte boa logo — falou Paula putassa.
— AE? então tá bom, vou fuder com vc no próximo capitulo.
— Calma chefia, não sabe brincar? — disse Paula arrependida.
— De qualquer jeito, espero que vcs curtem, valeu S2.


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