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História Refém do Amor - Entre Essas e Outras


Escrita por: Enix

Capítulo 32 - Entre Essas e Outras


Fanfic / Fanfiction Refém do Amor - Entre Essas e Outras

Como prometido, ali estava a caixa em cima de sua mesa de escritório. Obviamente, antes que fosse parar nas suas mãos, a caixa de vinte centímetros foi violada, examinada e repassada a outras mãos, tudo para garantir a sua segurança. Mesmo sabendo que sua amiga Hinata era incapaz de prejudicar alguém, Sakura tinha de se precaver. Alguém  indesejável  poderia achar um jeito de manipular o que estava ali dentro, só  para lhe ver cair. 

Sakura sequer tinha animação  para sair de casa com a pretensão de virar a noite em uma boate, mas Hinata era uma mulher insistente. Muito insistente. Era difícil driblar. 

Sakura retirou a tampa verde da caixa e analisou todos os objetos que haviam ali dentro. Eram trajes. Curiosa, tirou de lá  uma peruca preta com fios encaracolados. Segurou o riso com a ponta dos dedos sobre os lábios, e pensou: — "Não  acredito! Então  essa era a maneira de não ser reconhecida?" Sakura refez um vista grossa na peruca, indagando-se porque não havia pensado nisso antes. Um boa ideia de fato, e divertida. Ficou imaginando como seria ter uma vida dupla; uma vida de pura liberdade, em que pudesse sair a qualquer lugar que desejasse sem sofrer perseguições. Desejar coisas assim era pedir demais. Nem milagre era o suficiente para manter a sua vida.

A imprensa publicitária sempre se encontrava a deriva como leões famintos, na espera de filtrar alguma informação para estampar sua cara nas manchetes de jornais, na TV e em revistas, embora  sempre falharem miseravelmente. Sua vida pessoal permanecia nas sombras; ninguém  conseguia saber de muita coisa significativa, mas agora, se fossem bem espertos, poderiam possuir uma oportunidade. 

Sair de casa fingindo ser uma outra pessoa era arriscado demais. Um saboroso prato cheio para jornalistas com uma vontade desesperada de saciar a vaidade de seus ouvintes ou leitores. Sempre pode abafar um amontoados de coisas na sua vida, mas sobre isso, talvez não pudesse obter o controle. Estava acostumada a resolver tudo no lado de dentro, e não  do lado de fora. 

Alguém bateu na porta. Era Danzou com um rapaz ao seu lado.  Sakura ligeiramente retirou a caixa de cima da mesa em vidro, e pôs em baixo dela, num canto que não ocupasse o espaço de suas longas e torneadas pernas. Sentou-se de volta em sua cadeira acolchoada e direcionou seus olhos para o homem ruivo, alto e forte. 

 — Este é  Gaara.  Ele está  muito interessado no cargo de babá.

Sakura vincou o cenho relaxando sua mão suave sobre uma pasta negra com documentos. Sakura não entendia o que deveria estar acontecendo no mundo lá fora por reaver outro homem interessado em um cargo que geralmente é  executado em maior parte por mulheres. Tudo está mudando, pensou. 

Gaara ofereceu sua mão,  como forma educada e comunicativa de cumprimentar uma pessoa. — Olá  Senhorita!, Disse, e depois apertaram as mãos.

Por mais que a ocasião pedisse urgência, Sakura não queria contratar outra pessoa para ocupar o lugar de Naruto. Tudo bem que estava cheias de incertezas e magoada pelo abandono, mas o amor gritava mais forte que qualquer outro sentimento no peito. Queria que Michiyo ficasse apenas com ele e mais ninguém. E olhando para Gaara, a única coisa  que se passava na cabeça  de Sakura, era a lembrança  da primeira vez que Naruto pusera os pés  ali. Recordava-se  bem do dia que omitiu sobre sua sexualidade alegando ser gay só para que o contratasse. Sentiu vontade de rir, mas conteve-se. Não  estava sozinha. 

— Já  trabalhou de babá  antes?

— Sim. Duas vezes!

—Gosta de crianças? 

Gaara notou uma certa instabilidade no humor de Sakura. Sua expressão oscilava entre quietude e perturbação.  Ficou um pouco apreensivo.                

—Sim. Se eu pudesse abriria uma creche. Gosto muito de crianças.

Sakura Ignorou o comentário sem interesse.

— É  casado? Tem filhos?

—Nenhum dos dois, Senhorita! 

— Disponibilidade para dormir no serviço? 
              —Toda!

Sakura girou a cadeira para o lado, e encarou a pesada estante em madeira que tomava boa parte da parede direita. Droga! Sentia Saudades de Naruto. —  Preciso de um minuto para pensar! — Disse ela. 

Dando-se conta da postura da Haruno mediante a situação, Danzou se opôs imaginando sua falida resposta. Não  importasse o que Sakura queria,  a situação exigia emergência. Danzou não sentia-se suficientemente capaz de cuidar de Michiyo e desempenhar tão bem suas outras várias funções na casa ao mesmo tempo. Não  era perito em crianças. Tão  pouco as compreendia. Poderia segurar as pontas por mais um pouco, caso tivesse a plena certeza que Naruto voltaria, mas tudo indicava não. 

—Senhorita Haruno. O curriculum de Gaara é muito bom. Tem ótimas  referências.

Danzou tirou do paletó uma carta de recomendações e entregou a Sakura. Ela abriu pacientemente e leu. Suas sobrancelhas se ergueram em surpresa.

— Cuidou da filha do governador? Senhor Chouji? Impressionante. Há  maravilhosos elogios da parte dele.

Danzou  confirmou com um pequeno gesto na cabeça. Para ele, Gaara era muito competente e confiável. Com Gaara, talvez Michiyo pudesse esquecer facilmente de Naruto e da tristeza que a isolava. 

Sakura ficou indecisa. Michiyo precisava de alguém  para dedicar inteira atenção a ela, mas não sabia se a menina aceitaria outra pessoa. Foi somente Naruto que conseguiu conquistá-la, os outros nem chegaram tão  longe como Naruto chegou. No fim de tudo, Sakura preferia que ela ficasse com Naruto.  Suspirou em estresse. Odiava tomar decisões. Sempre ficava entre o queria e o que era necessário

— Danzou, eu não...

— Desculpe interromper, mas pense de novo. Encontrar uma pessoa com o histórico tão  limpo quanto de Gaara será difícil.

—Então  sugere que eu o contrate!

—Isso mesmo. Michiyo precisa de alguém. Eu não posso ser essa pessoa. 

— Se é  assim, me deixa de mãos atadas!
Sakura deixou que Danzou se encarregasse do resto. Não tinha cabeça para isso. Estava receosa de abrir a porta para um estranho, mas estava sem opções.

Quando anoiteceu, Sakura foi para seu quarto tomar um banho e escovar seus lindos cabelos. Sentada sobre a cama, notava o quanto estava fadigado de tudo o que a cercava, e isso lhe cansava. Ficou pensando sobre a bala que encontrou no quarto de Naruto. Chegou a conclusão que não podia pertencer a ele, pois outras pessoas já  passaram por aquele quarto. Achou certo por nas mãos de Danzou para avaliação, e agora aguardava uma explicação coerente da parte dele.

Fechou os olhos sentindo vontade do seu jeito de olhar, magnético e intenso que inundava o coração. Perto dele sentia-se livre, longe, era o mesmo que permanecer trancafiada numa cela. Condenou-Se por não  ter passado mais tempo com ele. Porque teve que ir embora?

Ligou a TV tentando não  se perguntar mais nada. Perguntas sem respostas certas lhe deixava histérica. Assistiu tudo o que não queria ver, a liberdade e tranquilidade das pessoas ir e vir nas ruas. Fivou visivelmente desconfortavel, e desligou para por sua atenção em outra coisa, como a lista de dados de cada funcionário que Danzou lhe entregou esta manhã. Cruzou as pernas e folheou-a, calmamente, estudando cada rosto, cada nome, cada vida daquelas pessoas que trabalhavam para ela. Na penúltima folha, deparou com o rosto de Naruto impresso no topo da folha de papel. Sakura irritou-se. Não  deu ordens a Danzou para investigar sobre a vida de Naruto; achava que era melhor não invadir a vida dele, dessa maneira. Preferia que Naruto lhe falasse, no entanto, mesmo assim, ela sentiu a curiosidade surgir. Com a ficha dele bem ali na sua frente, era dificultoso resistir.

A consciência lhe dizia para não  olhar, o impulso mais forte, queria ler tudo o que estava escrito ali. Ora, Sakura se estranhava, pois, nunca foi uma mulher de impulsos, e sim de cálculos e sentimentos. Seus olhos redondos acompanharam, letra por letra, palavra por palavra, linha por linha. Ficou abismada com quase toda informação que absorveu.

Dizia lá que desde quando nasceu, Naruto nunca conheceu o pai. Sua mãe era uma prostituta alcoolotra que se casou mais de cinco vezes. Havia várias denúncias  de vizinhos a assistentes sociais que Naruto já sofreu abusos domésticos. Uma delas, queimaduras de cigarro no corpo e violência psicológica. A mãe a o abandonou duas vezes, e aos dez anos de idade ficou órfão. Desde então, virou uma pessoa problemática. Cometeu vários delitos na adolescência, como depredação ao patrimônio público, roubos, brigas e desacato a autoridades. 

Aos quinze foi adotado por um homem de quarenta e cinco anos chamado Jiraya.  Um ex agente federal que foi afastado do cargo há  dez anos atrás. Desde a saída, nunca mais foi visto. Desapareceu sem deixar rastros.

Sakura ficou boca e aberta com um misto de confusão  e incredulidade.  Disse até  a si mesma:—É  possível  tudo isto ser verdade? Meu kami-sama. — Parou na metade da folha quando um som estridente cortou o silêncio do seu espaçoso quarto. Era alguém batendo na porta, mas Sakura ficou parada ali, com o coração apertado e os olhos querendo lacrimejar. Sua mente trabalhava como uma máquina mais potente do mundo, buscando imaginar como teria sido a vida de Naruto. Não  o julgaria. Se faltava amor em um lar, existia a profunda necessidade  de ser amado e compreendido, ou talvez salvo de tudo. Pensar nisto, fazia sentir uma demonstração de tudo o que Naruto deveria ter sentido na época. Pai e mãe  era a base crucial para estabelecer valores e construir um caráter, se Naruto não teve isto, o quê  ou quem poderia ter lhe moldado?

As batidas não paravam. Sakura abriu a porta sem se importar com a camisola que vestia. Os olhos estavam baixos, sonolentos e com o brilho apagado. Kami-Sama! Será que Naruto tinha ódio da minha dele? Foi ela o motivo de cometer tantos delitos? Sakura estava ficando aturdida, com tantos pensamentos especulativos vindo em diversas direções, numa enorme velocidade, cada qual lhe afirmando algo diferente.  Se isto não parasse, enlouqueceria.

— O que há? 

A voz de Sakura saiu fraca. O segurança, vestido formalmente em um terno cinza com uma escuta na orelha, mantinha-se impassível como um robô.    

— Senhorita Haruno, há uma mulher lhe procurando lá fora.

— Quem?

— Ela se apresentou como Hinata!

Sakura pôs  a mão na testa, procurando não ficar histérica.

—Kami, será  que ela não entendeu que há risco em vir aqui?  — Sakura suspirou suando. - Vá atrás  dela e dê cobertura para que não  se machuque!

— Agora mesmo!

E o homem saiu. Sakura ficou andando para lá  e para cá  feito uma dissimulada preocupada. Se mais alguém  próximo morresse, não conseguiria viver com o peso da culpa. Tomou um copo d'água para se acalmar, e guardou a lista dos dados de funcionários dentro de uma gaveta no criado mudo. 

— Oi Sakura!

Hinata atravessou o quarto com um sorriso tímido no rosto, vestida elegantemente em um vestido branco tubinjustô. O rosto de Sakura suavizou quando olhou para os traços infantis e harmônicos de Hinata. A própria lhe deu um abraço.

— Porque nunca segue meus avisos? Perdeu o juízo? 

— Você  me acha um pouco ingênua, mas eu sei me proteger muito bem Sakura. Porque recusou minhas ligações? 

Sakura voltou a sentar na cama, descrente.  

—Porque não achei outro modo de fazê-lá desistir!

— Só  que não  funcionou, pois agora estou aqui.

—Estou vendo. —Sakura deu um meio sorriso.
             — Vim te buscar para irmos a boate. Sabe... Você  precisa de um pouco de agitação na sua vida.

— Mais do que eu já tenho? Minha vida está  mais para um filme de ação, terror e drama.

Hinata riu. — Pelo jeito não perdeu o bom humor, embora você  se comporta como uma pessoa séria e restrita ao telefone.

— Não sou assim tão  seria. Meu trabalho só  me diciplinou. 
  
               — Percebo. É  uma mulher jovem com postura e diálogo  de velha.

Sakura a olhou atravessada. — Não  esculacha! 

Hinata riu girando a cabeça. 

— Recebeu a caixa que lhe mandei?

— Sim!
              — Então comece  a se arrumar. Estamos atrasadas!
             — Não estou com disposição  para ir.                               — Disposição  você  tem de sobra. Eu te conheço e não  é  de hoje.

Sakura deu de ombros. — Quem sabe!

Foi buscar a caixa relutante sem querer arredar os pés de casa, mas Hinata começou com uma história  dramática,  suplicando para que Sakura fosse. Teve que ceder ou ela voltaria mais vezes com a mesma insistência. 

Quando voltou para o quarto, tirou tudo o que havia dentro da caixa. Sakura sentiu-se miserável. 

—Está  de brincadeira? Enquanto você  vai um luxo, eu vou como a prima feia?

Hinata soltou uma casquinada batendo na perna. Quando queria, Sakura sabia ser divertida . — Se aparecer como uma mulher deslumbrante, será  facilmente notada. A roupa disfarça seu corpo, o cabelo esconde um pouco do rosto. São  trajes perfeitos a você.  Dificilmente alguém te reconhecerá.

— Tudo bem! Vou assim. Não quero chamar olhares.

E lá  estava Sakura, em uma boate com Hinata ,acompanhadas de dois seguranças. Todos vestidos em roupas normais, como se fizessem parte da grande massa de pessoas ali dentro.

As duas dançaram, e os dois guarda costas ficaram cerca de oito metro de distância, avaliando qualquer coisa que pudesse ser uma ameaça. Sakura fingia que estava gostando de estar ali, mas a verdade é  que preferia ir embora, mas  prometeu a Hinata que ficaria ao menos por uma hora.

Apesar de ter se cuidado em sair discretamente  da mansão, Sakura olhava para tudo e para todos como se alguém ali pudesse ser o seu assassino. Como não temer? Se foi ferida duas vezes em seu próprio lar - seu lugar mais seguro, - O que impediria de não ser morta,  agora mesmo? Ficou tensa, mas demonstrou leveza e tranquilidade.  Era um rochedo, mas também  era humana.

— Vamos ao banheiro! — Disse Hinata e Sakura a seguiu.

Enquanto Hinata descarregava no sanitário  todo o líquido  alcoolatra que ingeriu, Sakura ficou esperando, encarando o seu reflexo no banheiro. Estava irreconhecível com aquelas roupas de menina de faculdade, com cabelos negros e encaracolados caindo pesados até  o fim da coluna. — Que maluquice! — Pensou. Achava que poderia ser um pouco divertido, mas não estava sendo.

Durante toda a festa, Sakura rejeitou qualquer drink que os conhecidos de Hinata ofereciam para ela. Quando não havia como rejeitar, fingia beber, mas na verdade jogava fora, presumindo que alguém poderia colocar alguma coisa em sua bebida. Há  cinco anos atrás, Sakura passou por isso. Foi humilhante e constrangedor. Ofereceram um drink com boa noite Cinderela, e as consequências foram trágicas. Por isso, Odiava boates, embora não  revelasse o verdadeiro motivo.

Sakura e Hinata seguiram para o meio da pista e dançaram. Alguns homens flertavam, mas elas ignoravam. Quem elas realmente queriam, era apenas um.homem que desapareceu de suas vistas. O mesmo homem que as duas pensavam naquele instante. Na-ru-to. 

Sakura foi cutucada por sua amiga, e ela saiu do seu modo automático. — Olha...  - Hinata pôs a mão  no ombro de Sakura,então, por entre as dezenas de pessoas que se puseram em suas frentes, ela apontou.  — Olha, eu acho que é  ele!

Curiosa, Sakura ficou nas pontinhas do tênis, procurando enxergar por cima de vários  ombros o homem que Hinata tanto falava apaixonadamente bem. A única coisa que seus olhos capturaram, foram fios loiros, próximo ao balcão de bebidas. Estranhamente, sem nenhuma explicação óbvia, seus batimentos cardíacos aceleraram. Uma sensação  demasiadamente incomum tomava seu corpo. Estremeceu. A boca secou. O ar escapou. Não  soube o que era, mas algo lhe dizia que não deveria sair do lugar. 

—Vamos até lá!

Hinata seguiu na frente e Sakura acompanhou-a logo atrás. A cada vez que se aproximava, enxergava com mais aptidão o pedacinho do homem. Possivelmente estava sentado de costas à  elas, já que Sakura só  enxergava uma parte do cabelo e da nuca. No segundo adiante, o celular tocou, e Sakura continuou caminhando até que por fim, parou.

Naruto estava encostado no balcão tomando uma dosagem forte de whisky. Desde que saiu da casa de Sakura, notou que nenhumum noticiário apareceu sobre a morte de Sakura, o que era estranho. Possivelmente, encontraram um meio de abafar o assunto na mídia ou adiar a trágica covardia que lhe fizeram. Pensar nisso deixava-o acabado. Então tomou outro gole do Whisky e escreveu quatro nomes em um pedaço de Papel.

Uchida Itachi, Uchida Sasuke, Orochimaru e Anko.

Quatro empresários que encomendaram a morte dela, e Uchiha Itachi foi quem contratou os seus serviços. Queria pegá-los a todo custo. Ninguém sabia o quanto Sakura tornou-se uma parte sua. Aquela mulher lhe fazia falta demais. Não havia um dia em que não pensasse nela.

— Oi!

Naruto deixou de encarar o papel atordoado, seguindo a dona da voz. Era uma mulher alta, de cabelos escuros e pele bonita. Tinha um sorriso empolgado, mas sua postura era bastante tímida.

—Oi! —Naruto respondeu de volta!

— Lembra de mim?

Naruto caçou na memória, mas era difícil pensar num momento como aquele. — Seu rosto é familiar. Acho que já nos conhecemos!

Na verdade, pouco se lembrava, mas tinha idéia de quem era. Aquela mesma mulher que em uma noite muito atrás lhe observava, e que assustou-a. Virou para o lado, suspirando. Viu que Hinata não estava sozinha. Havia uma mulher próxima a ela, conversando no celular de costa para ele. Encarou-a começando a achar que a forma como a mulher colocava e retirava a mão da cintura era bastante familiar a de Sakura. Um gesto feito somente por ela, de forma sensual. Passou a dar mais atenção,  perceptivo. Lembranças maravilhosas inundaram sua mente, e Naruto sentiu vontade de voltar no tempo só para reviver novamente. Talvez não fosse ninguém, mas uma coisa dentro dele lhe atraía profundamente para ela. Não compreendia o que estava havendo. Seria a tão temida carência?

— Quem é ela?

Hinata saiu da sua própria hipnose, e olhou para Sakura que estava muito entretida no telefone. Por sua expressão, de certo era algum assunto de trabalho. Hinata sorriu.

— Ela é a minha amiga!

 

 

 


Notas Finais


Agora deu para por o travessão. *-*
O capítulo saiu meio tarde, mas está valendo!
Qualquer erro de digitação, arrumarei depois. Kissuh.


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