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História Rehab - Your soul is haunting me.


Escrita por: its1demsbiebs e Ju_Babalooo

Notas do Autor


Boa madrugada, caros leitores.
Primeiramente, como sempre quero agradecer a todos que andam lendo e comentando, fico de verdade agradecida por me motivarem a continuar.
Como sugeriram, fizemos um capítulo um pouco menos, e gostaríamos da opinião de vocês para isso, preferem capítulos maiores ou menores?

Obs¹: A música que encerra o flashback de hoje é "Take me to Church" - Hozier.
Obs²: Desconsiderem qualquer erro de concordância verbal ou de gramática.

Desejo a todos, uma boa leitura.

Capítulo 6 - Your soul is haunting me.


Fanfic / Fanfiction Rehab - Your soul is haunting me.

Black Castle, 1989

A noite havia chego ao final do dia, trazendo a paz para aquele lugar. Era Páscoa, precisamente falando o dia em que Jesus Cristo renasceu após três dias, infelizmente isso não influenciava nada para aquele lugar. A enfermeira mais boazinha daquele hospital mostrava – se diferente, estava mais misteriosa e sombria, com atitudes jamais tomadas antes.

Mas todos passam por momentos ruins, certo? Pena que esse não era o caso da enfermeira Marie Eunice.

Possessão demoníaca é o controle de um indivíduo por um ser maligno ou sobrenatural.

Com a lua iluminando a bela noite, Marie Eunice caminhava lentamente pelos vagos corredores do manicômio, em seu pulso direito, carregava um antigo terço prateado. Ouvisse de longe, uma reza, logo o demônio incorporado em seu corpo tratou-se de faze lá sorrir, o medo da pobre paciente atiçava ainda mais o lado maligno ali presente.

Em menos de poucos passos, Marie Eunice já estava dentro do quarto da paciente latina, que estava ajoelhada, rezando uma de suas crenças.

-Sinto que alguém está com medo. – a voz da enfermeira soou alta e de bom tom, a voz da mesma era grossa o que mostrava nitidamente que ela não estava mais presente. Ajoelhou-se ao lado da latina que apenas aumentou o tom de sua voz.

Pedindo para seu deus misericórdia de sua alma.

-Isso, peça mesmo para o seu deus. – o demônio disse gargalhando; levantou-se lentamente e ficou atrás da paciente.

Em um ato rápido, o crucifixo preso ao terço entrou na garganta da latina fazendo o sangue espirrar por toda cama, o corpo da latina se debatia e caía ao pé do próprio demônio que apenas olhava e sorria.

- Livrai-nos do mal. – zombaste ele.

E por fim, na parede caiu-se o crucifico de madeira, estabelecendo o mal naquele lugar.

“Take me to church, I'll worship like a dog at the shrine of your lies

(Leve-me à igreja, eu adorarei como um cão no santuário de suas mentiras)

 

Atualmente... 

Pov Isa

Releio o bilhete algumas vezes, só podia ser alguma brincadeira de mau gosto, afinal quase ninguém sabia do meu envolvimento com Harry, e os que sabiam eram confiáveis, rasgo o papel e jogo no lixo do banheiro. Volto para quarto e ajeito os livros que haviam caído sento no chão e vou montar quebra cabeça, Justin entra sorrindo no quarto um tempo depois.

- Vamos? Esta na hora do almoço. - termino de montar e levanto acompanhando-o. Entro no refeitório e assim que pego minha comida, sento-me à mesa próxima a janela como sempre. Ju chega logo em seguida e senta na minha frente.

-Olá, como foi seu fim de semana?- pergunta sorrindo.

-Foi prazeroso. - respondo, lembrando-se dos meus momentos íntimos com Harry. - E o seu?

-O meu também. - ela sorri.

-Me conte como foi o encontro?

-Ele soube me surpreender... - Julia me detalha todo o encontro, as partes menos intimas obviamente. - E no fim nos acertamos muito bem.

-Fico feliz que isso tenha acontecido.

-Mas e o seu com a família do Harry?- pergunta depois de mastigar.

-Começou estranho, aparentemente sou parecida com a ex dele. - detalho tudo o que passei naquela cidade.

-É por isso que dele está contigo?- me pergunta.

-Fiz a mesma pergunta e ele me garantiu que não.

-Então acredita nele?!

-Com certeza, se ele esta falando só me resta acreditar.

-Isso é ótimo, e o melhor ainda conseguiu entrar nas calças dele. - gargalho do que ela me diz.

-Na verdade foi ao contrário, ele quem tomou a iniciativa.

-Melhor ainda, demorou um pouco, mas a espera compensou. - apenas assinto.

-Acho que estou meio apaixonadinha pelo Harry. - ela ri.

-Não só você, ele também e esta escrito na cara dele. - suspiro e olho para minha comida, intocável no prato.

-Não estou com a menor vontade de comer.

-Eu entendo isso, mas comi pelo menos um pouco.

-É que não posso perder o controle e comer demais.

-Bem, às vezes é com perder o controle.

-Não discordo.

-Então não tem com que se preocupar. - olha ela e dou os ombros e acabo comendo.

- Vai encontrar Zayn hoje?

-Não sei, ele me disse que ia ficar ocupado hoje.

-Harry me disse a mesma coisa. - digo pensativa.

-Além disso, ele passou o final de semana no celular.

-Harry também, posso tentar ver o que está acontecendo.

-Ele não vai falar. - assinto concordando. - Mas podemos tentar descobrir sozinhas.

-O que tem em mente? Vamos sair enquanto os enfermeiros não estão na porta e vai me guiando.

Ela concorda e saímos discretamente do refeitório, subimos de escadas até o corredor aonde as salas dos médicos ficavam, passamos pela da de reunião aonde ouvimos algumas vozes, mas nada que desse para distinguir.

-A sala do diretor deve estar vazia agora. - digo atraindo sua atenção.

Voltamos para escadas e vamos até a sala do diretor e entramos, diferente  das outras salas, essa era um pouco maior, também toda branca, tinha um estante recheada de livros na parede direita e encosta na parede a frente uns armários, e paralelo a porta a mesa com computador e umas pastas abertas sobe a mesma. Vamos até lá e sento para olhar os arquivos, enquanto Julia tenra encontrar algo do nosso interesse no resto da sala. O primeiro falava sobre a morte da menina na sala de terapia em grupo, mas é o segundo que chama minha atenção. Chamo Ju que vem até mim.

-Essa é a ex do Harry, Olivia Smith. - ela olha para a foto do arquivo e depois para mim.

-Verdade, vocês são parecidas.

-Infelizmente sei disso.

Ela pega os outros arquivos e senta para ler. Passo os olhos pelo da Olivia e  as coisas que ali estavam escritas, me mostrava uma historia diferente da que Hazz tinha me contado. Ali dizia que ela tinha sido internada no Black Castel há dois anos, após um acidente de carro que tirou a vida do filho dela, que aparentemente ainda estava em sua barriga, ela acabou tendo depressão, olho para sua imagem novamente e suspiro.

-Não tenho como competir com isso. - Julia arranca os documentos da minha mão e lê.

-Conversa com ele.

-Mas ai vai saber que estivermos aqui.

-Então seja mais discreta e sei lá... Pergunte sobre a ex dele ou só espere ele te contar a versão dele. - respiro fundo e assinto.

-Vou ficar louca desse jeito. - ela ri.

-Então aproveita que esta num hospital psiquiátrico. - rio baixo.

 - Isso é verdade.

-Eu se fosse você relaxava, mesmo porque não tem como competir com uma morta, além do mais quem está com ele, é você.

-Isso eu sei, mas o problema é que ela está mais viva que muita gente. - encontro na cadeira.

Ouvimos um barulho no corredor e nos assustamos, tiramos copia de tudo o que estava sobre a mesa. Saímos discretamente e cada uma segue para o seu quarto. Entro no meu e sento, dou uma lida nos outros arquivos que tinha pegado, separando o que era útil e o que não. Guardo debaixo do meu colchão e sigo para o banheiro, rasgo em pequenos pedaços os papéis que não servia para nada e jogo no lixo. Tiro minha roupa e entro no box, me lavo, pensando nas novas informações que tinha descoberto, as coisas estavam muito mal explicadas e só Harry poderia me esclarecer. Saio e me enrolo numa toalha, olho para espelho que estava embaçado e com uma mensagem.

“Deixe Harry em paz, último aviso."

Fico estagnada sem saber o que fazer, não ouviu ninguém entrando no banheiro, as únicas hipóteses eram irreais. Soco o espelho com raiva e acabo cortando a minha mão. Enfio a mão toda debaixo da torneira, e troco e vou atrás do Justin, não o acho e vou direto para ala médica. Uma enfermeira me atende e olha para minha mão.

-Então o que aconteceu com a sua mão?

-O espelho caiu e quando fui pegar acabei cortando a mão. - ela me olha.

-E como o espelho quebrou?- dou os ombros. - Sei que socou o espelho.

-Então por que perguntou?!- ela me olha serio e aperta o algodão com força num dos cortes e reclamo da dor.

-É apenas procedimento querida, preciso ter certeza de que não foi atacada. - coloca os pontos na minha mão e a enfaixa.

-Ok, eu apenas surtei.

- Vou ter que comentar isso com seu médico. - assinto e vou para o refeitório, pego minha bandeja r vou sentar ao lado da Julia.

-O que aconteceu?- me pergunta olhando para minha mão.

-Umas coisas estranhas e acabei me exaltando e soquei o espelho.

-Aqui só acontecem coisas estranhas.

-Isso é, mas dessa vez apareceu escrito no meu espelho para deixar Harry em paz.

-Acho que se algo assim acontecer novamente deve contar ao Harry.

-Vou fazer isso. Estou com muita dor.

-Sinto muito por isso, e já que não vai comer, devia pedir um remédio a um enfermeiro e dormir.

Concordo e me despeço dela, paro um enfermeiro no corredor e pelo o remédio. Vamos para o meu quarto, tomo o remédio e ele vai embora. Ponho meu pijama e deito, adormecendo em pouco tempo.

Acordo com barulhos vindo do banheiro e olho para janela, estava escuro o que significava que ainda era de noite ou madrugada. Levanto vou para banheiro, entro e pego as coisa que estavam no chão, guardo tudo e levanto graças à enfermeira alguém trocou meu espelho, me olho e vejo alguém atrás de mim, me assusto e viro para ver quem era, mas não tinha ninguém, viro para frente e a imagem da ex do Harry fica nítida.

-Agora entendo porque ele está com você. – ela diz sorrindo a minha frente.

-Não é real... Não é real...Não é real...- repito várias vezes, mas ela continua ali.

-Como não respeitou meus recados, tive que vir "pessoalmente". Termina com ele, assim quando chegar a hora vou leva-lo comigo.

-Me deixa em paz, estamos bem. - ela sorri e se aproxima ainda mais de mim.

-Ele só está com você para suprir a falta que sente de mim, prova disso é que não contou que íamos ter um filho. - meus olhos enchem de água e me seguro para não chorar. - Fica esperta.

Ela some e a porta do banheiro se abre, saio e deito na minha cama. Penso em tudo o que ela tinha dito e fico com medo de acontecer algo comigo ou com Harry, adormeço imersa nos meus pensamentos. Acordo já de manhã com Harry entrando, ele senta ao meu lado e beija minha testa.

-Você cortou o cabelo?!- digo e minha voz sai um pouco rouca e ele sorri.

-Sim, um novo começo, merece um novo penteado. - sorrio. - Vim ver se estava melhor.

-Estou sim, minha mão esta doendo um pouco, mas nada demais.

-O que aconteceu?

-Nada demais. Deita aqui comigo. - ele tira os sapatos e deita me abraçando.

-Não se soca o espelho por nada. - suspiro, pensando se contava ou não.

-Estava escrito no meu espelho para me afastar de você. - escondo meu rosto no seu pescoço e ele me abraça mais forte.

-E você quer se afastar?

-Acho que é um pouco tarde para me afastar.

-Ótimo, porque sinto a mesma coisa. E assim que encontrar a pessoa que fez isso vou conversar com ela. - assinto e fungo. - O que realmente esta acontecendo?

-Nada que deva se preocupar.

-Infelizmente já estou muito envolvido para não me preocupar.

-Pode ser só coisa da minha cabeça.

-Tudo bem, quando estiver pronta para falar, estarei aqui. - ele acaricia minhas costas e beijo sua bochecha. - Fuji de uma reunião para vim te ver.

-Você pode fazer isso mais vezes. - ele ri

-Provavelmente só vamos nos ver assim essa semana.

-Tudo bem eu entendo.

-Mas prometo que no final de semana te recompenso.

-Acho bom, vou até passar os dois dias na sua casa.

-Não vou reclamar, falando nisso sua mãe não se importa?

-Ela mal tem tempo para ficar em casa. - ele assentiu e o celular dele toca.

-Tenho que voltar. - assinto e ele levanta, se ajeita e me beija segura do meu rosto, seguro no seu cabelo e puxando. Afastamo-nos e ele pisca para mim antes de sair. Deito feliz por ele ter ido me ver. Arrumo-me rápido e vou para o refeitório logo depois de tomar minha medicação, sento na frente da Ju.

-Preciso te contar algo, mas não pense que estou louca. - ela ri baixo.

-Isso é meio paradoxo, já que estamos numa espécie de manicômio. - rio e concordo

-De madrugada a ex do Harry veio até mim e me ameaçou.

-Ok, isso é vem estranho, mas não vou duvidar de você.

-O mais estranho foi ela dizer na minha cara que ia matar Harry, mas não entendo como ela fara isso.

-Olha não duvido de nada, mas de qualquer forma vamos continuar nossas investigações.

Concordo e somos levadas por alguns enfermeiros para a sala de atividades, já que mais uma vez não teríamos terapia, devido às reuniões dos médicos com o diretor do hospital. Eu e Julia sentamos próxima a janela, conversando sobre aleatoriedades. A luz apaga e como da última vez gritos e uma música que parecia sair de uma vitrola são ouvidos, minha amiga segura minha mão com força. Assim que as luzes acendem novamente, parada na nossa frente tinha uma garota enforcada na nossa frente e uma próxima a porta. A sala vira um caos e puxo Julia para sairmos dali.

-Vamos investigar.

Saímos do corredor e vamos novamente para sala do diretor, olhamos todos os arquivos, mas não achamos nada de interessante, descemos para o subsolo e entramos numa sala gelada, olhamos em volta e vemos varias gavetas e abro uma e encontro um corpo, fecho com força.

-Estamos no necrotério. - Ju diz e concordo, vamos até a mesa e abrimos os sacos, o cheiro de morte reinava naquele lugar e sinto meu estômago embrulhar.

-Essa é a menina que morreu aquele dia na sala de terapia em grupo.- observo o corte da sua garganta até o final da sua barriga e uma cicatriz pequena que lembrava um K sob seu peito esquerdo.

-Vamos embora logo daqui. - saímos correndo e trombamos com Justin.

-Onde estavam?- ele pergunta.

-Nos perdemos. - respondo e ele nos olha desconfiado.

-Tudo bem, vão para seus quartos e não saiam, o almoço vai ser servido lá

Concordamos e saímos correndo de volta para nossos quartos.

Pov Julia

Após o almoço, Isa e eu demos um jeito de escapar de nossos quartos e ir para sala de arquivo com a ajuda de uma enfermeira que foi super gentil, depois de aceitar algumas centenas de dólares. Chego ao meu quarto com as cópias de documentos e escondo dentro de um livro, deixo para analisar melhor depois. Entro no banheiro me despindo e vou para o box, demoro um pouco, tentado tirar a imagem de mais duas meninas mortas da minha mente. Saio e me arrumo rápido, sento na cama e abro o livro um pequeno papel cai de dentro.

"Deixe quieto o passado, para que não venhamos assombrar seu futuro"

Olho para o bilhete assustada e releio algumas vezes, a porta do meu quarto é aberta e pulo de susto, xingando baixo e fechando o livro.

-O que esta lendo?

-Nada demais, apenas um livro de romance.

- Está na hora da janta. - Levanto e guardo o papel no bolso do moletom. Ele me acompanha.

-Já sabem quem matou as meninas?

-Ainda não.

-Preciso ter medo?- para na sua frente.

-Claro que não, Zayn nunca que ia deixar algo acontecer com você. - me abraça.

-Espero que sim. - sorrio e me despeço dele, entro no refeitório e espero pela Isa que entra toda feliz.

-O que aconteceu?

-Aparentemente Harry contou sobre nos dois para os amigos. - sorrio feliz por ela.

-Que ótimo, como ficou sabendo?

-Justin comentou que como namorava um médico, nada ia me acontecer.

-Que coincidência, Louis me disse quase a mesma coisa. - rimos. - Mudando de assunto.... Recebi um bilhete hoje.

-O que estava escrito?-  entrego o bilhete para ela ler.- O que você acha disso?

-Bem estranho, já que a única pessoa que sabe da nossa investigação é a enfermeira e pagamos um bom dinheiro pelo silêncio dela.

-Verdade, as coisas aqui não são desse mundo.

-Por isso acho melhor darmos um tempo nas investigações, por alguns dias.

-Concordo e já temos bastante arquivo.

-Sim, melhor que assim lemos todos com cuidado. E depois vemos o que fazemos.

-Temos que ter cuidado.

-Sim, principalmente agora depois dessas ameaças, mas vamos ser positivas nada vai acontecer.

-Espero, estou precisando dar uns beijos.- rio

-Vai atrás do Harry.

-Eu não, vai você atrás do Zayn.

-Eu com certeza vou. - ela ri alto e terminamos de comer, levantamos, entregamos as bandejas e me  despeço dela que vai para no corredor dos quartos, enquanto vou para o andar das salas de terapias. Bato na porta do Zayn e assim que ele autoriza, entro.

-Oi Zayn.- sento na ponta da mesa de frente para ele, que ergue o rosto.

-O que você quer?- reviro os olhos e o olho.

-Nada, só vim te dar oi. - ele sorri, depois eu sou a bipolar.

-Como está?

-Cansada e você?

-Na mesma. - concordo e mordo os cantinhos na unha, enquanto ele voltava a ler o documento, tento ver algo, mas infelizmente não dava.

-É verdade que foi um homem que vem matando as meninas?- ele fecha o arquivo e me olha.

-Não tem que se preocupar com isso.

-É um pouco impossível quando duas meninas morreram na minha frente.- ele me chama para o como dele e faço o que pede, me abraça pela cintura.

-Não tem com que se preocupar, eu não vou deixar nada acontecer com você.

Seguro seu rosto e me ajeito nas pernas dele, pondo cada uma das minhas nas laterais do seu corpo. Acaricio sua bochecha e seu lábio, em seguida o beijo. Zayn sorri e me beija se volta segurando na minha cintura. Ele desce as mãos para minha bunda e aperta de leve, arranho sua nuca e desço as unhas por suas costas por cima do jaleco. Zayn desce pequenos beijos pelo meu pescoço, enquanto suas mãos passeiam pelo meu corpo, fecho os olhos mordendo meu lábio.

-Você acaba com todo meu autocontrole. - sussurro e ele ri baixo.

- Podemos parar.

-Nem pense nisso.

Puxo pela nuca e choco nossas bocas, ele sorri e me beija de volta com mais intensidade que o primeiro, coloco minha por dentro da sua camisa e aperto suas costas comas unhas.  Zayn morde meu lábio e me puxa para mais perto de si com as mãos espalmadas na minha bunda, suspiro e beijo lentamente toda extensão do seu pescoço, ele sobe as mãos pela lateral da minha barriga, levando minha camiseta junto, ajudo-o a tirar e suas mãos apertam meus seios por cima do sutiã, mordo seu pescoço sufocando meu gemido.

-Você esta me tirando do sério. - sussurra próximo a minha orelha e sorrio.

-Estou apenas devolvendo o que faz comigo.

Olha-me sorrindo e segura minha nuca, beijando-me em seguida, tiro seu jaleco e o puxo para mais perto pela gola da camisa. Ele segura minha bunda com força, dando pegada ao beijo, rebolo devagar no seu colo, sentindo-o ficar excitado, sorrio segurando sua nuca. Ele se afasta para beijar meu pescoço e ombro, aproveito e tiro sua camiseta. Sorrimos um para o outro, meu sutiã sai do caminho e ele desce os beijos para seus seios, intercalando a atenção entre eles. Acaricio a nuca dele e gemendo baixo, desço a mão livre e paro sobre seu membro por cima da calça massageando, Zayn suspira e sinto crescer ainda mais sob meu toque. Voltamos a nos beijar e sinto as pontas doas seus dedos acariciando minha intimidade, gemo contra sua boca e rebolo nos seus dedos. Ele me ergue e põe sentada em cima da minha mesa, ajudo-o a tirar o resto da minha roupa aproveito e abaixo sua calça também. Afasto minhas pernas e ele se encaixa no meio delas, move minha calcinha para o lado e introduz dois dedos em mim, enquanto o polegar acaricia meu clitóris. Mordo seu ombro com força, a fim de abafar os gemidos.

Seguro sua nuca e o beijo, enquanto o ritmo dos seus dedos aumenta. Desço sua cueca e masturbo-o devagar, ele suspira e morde meu lábio. Empurro-o pelo peito para sentar novamente, desço beijando seu pescoço e barriga, sem deixar de masturba-lo. Fico sob meus joelhos e Zayn segura meus cabelos, chupo a cabecinha do seu membro e começo a chupa-lo. Com a mão livre aperto sua coxa com a unha, lambendo e sugando de leve as bolas dele. Fecho os olhos quando ouço gemendo meu nome. Subo beijando sua barriga novamente, sento no seu colo e com ajuda da minha mão levo o membro dele até minha entrada ele segura sua cintura e força para baixo, fazendo seu membro inteiro deslizar dentro de mim. Gemo um pouco mais alto e me apoio nos ombros dele, me movo devagar e vou aumentando aos poucos a velocidade, segura em sua bunda me auxiliando com os movimentos. Mordo o lábio dele e deixo umas mordidas e chupões em seu pescoço. Ele sorri sobe a mão para o seio, se inclinando e chupando-os, sou erguida novamente e colocada de costas, apoio na mesa e gemo alto seu nome, quando penetrada, ele sorri próximo ao meu ouvido e me da um tapa na bunda. Segura na minha cintura com força e sua mão livre trago para o meu seio, apertando junto a ele. Movemos nossos corpos em sincronia, cada vez mais rápido e logo chego ao ápice, seguida dele. Viro para frente e sento-me à mesa, ele sorri e me beija carinhosamente, acariciando minha cintura com o polegar.

-Preciso voltar para o  meu quarto.- digo ainda agarrada a ele.

-Precisa mesmo. - levanto e coloca a minha roupa, viro para me despedir dele, que também já estava vestido. Dou-lhe um selinho.

-Boa noite e sonhe comigo. - ele ri e me abraça.

-Com certeza eu vou.

Saio feliz da sala dele e vou correndo para o meu quarto, evitando todos os enfermeiros que passam por mim. Entro no quarto e me dirijo direto para o banheiro, tomo banho rápido e saio, deito e durmo com as cenas Acordo no dia seguinte com o sinal tocando, levanto e vou até o banheiro fazer minha higiene. Saio do quarto e passo para tomar meus remédios. Vou para o refeitório, pego minha comida e sento na mesma mesa de sempre, esperando Isabella, que assim que chega senta na minha frente.

-Bom dia. Como dormiu?- me pergunta.

-Bom dia, dormi muito bem e você?

-Também, você me parece estar muito feliz hoje.

-Estou mesmo. Sei que falamos que íamos parar com as investigações, mas tenho uma ideia para invadirmos a sala de reunião.

-No que pesou?

-Podemos provocar uma briga aqui no refeitório, e bem os médicos iam ter que aparecer para separar. - ela sorri e olha em volta.

-Adoro uma boa briga.

-Então vamos fazer assim, uma fica aqui e provoca, enquanto a outra vai para sala.

-Sem problemas, eu fico e você corre.

-Ok, vou tentar pegar o máximo de informações que puder.- ela assenti e comemos, arquitetando como ela iria começar a briga.

-Esta pronta?

-Sim, toma cuidado.

-Você também.

Levanto e assinto, levo minha bandeja e para próxima a porta. Ouço gritos e os enfermeiros correndo para separar a briga, saio de fininho e vou para escada, vejo os médicos correndo para fora da sala e espero o ultimo sair para correr até a sala. Ouço gritos e os enfermeiros correndo para separar a briga, saio de fininho e vou para escada, vejo os médicos correndo para fora da sala e espero o ultimo sair para correr até a sala. Leio rapidamente os arquivos em cima da mesa, e prefiro pegar os que falavam sobre o passado, tiro copia de tudo e saio da sala, ouço a voz do diretor no inicio do corredor e corro para as escadas, subo uns dois andares e entro num corredor mal iluminado.

Guardo os papeis no bolso do moletom e ando pelo corredor, ouço uma musica antiga vinda de uma das salas e ando até ela, entro e olho em volta. As paredes estavam cheias de mofo, no meio da sala havia uma maca enferrujada, com instrumentos de cirurgia e aparentemente tortura numa ,mesa ao lado, as janelas eram vetadas com barras de ferro. Viro para sair à porta bate com força, forço a maçaneta e nada, vou até a mesa e pego o que parecia ser um martelo, mas antes que me mexa, vejo na parede em frente um recado.

"Ultimo aviso: não mexa no passado."

Desespero-me e quebro o vidro com um dos instrumentos, abro a porta por fora e saio correndo. Corro até as escadas novamente e desço ate o andar dos quartos. Entro no meu e encosto-me à porta, anda de um lado para o outro, pensando nas possibilidades daquele “recado” ser para mim, guardo os papeis em baixo do colchão e respiro fundo algumas vezes para me controlar e não surtar. 


Notas Finais


E ai leitores? O que acharam deste capítulo??
Não esqueçam de opinar, criticar, sugerir e afins. E não esqueçam de responder a pergunta que fiz nas notas inciais.
Até a próxima, Siqueira.


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