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História Reino Perdido (Interativa) - Capitulo 11


Escrita por: lunablanca

Notas do Autor


Oi!
Hoje no horário normal, mais um capítulo!
Perdão se seu personagem não apareceu!
Galera, estou com um problemão para escrever esses capítulos: foram poucos os que me responderam onde o personagem ia ficar no Natal! E eu realmente preciso saber...
Vou deixar anexado nas notas finais a "autorização" para quem quiser participar do clube de duelos.
Boa leitura!

Capítulo 16 - Capitulo 11


Hogwarts agora estava enfeitada para o Natal, que seria daqui a três dias! Todos os alunos estavam ansiosos!

Os que iam ir para a casa já tinham as malas arrumadas e estavam partindo. Os que iam ficar em Hogwarts estavam se perguntando o que iriam fazer no Natal.

-Já chega! - gritou Kendra, com o terceiro ano da Grifinória e Sonserina - essa é a última aula que teremos em algumas semanas! Vocês podem por favor colaborar um pouco? Já estamos quase no final da aula e vocês sequer começaram as poções! Isso com certeza terá penalidade! Vou retirar dez pontos de cada casa!

Naquele momento, a turma silenciou.

-Ótimo - disse Kendra - tenho um recado. O professor Oliver Harper irá reabrir o Clube de Duelos logo após as férias. Quem tiver interesse, deve pegar o formulário de inscrição na saída e enviar para os pais ou responsáveis. Vocês podem acabar se machucando no clube, seus pais precisam estar cientes. Ninguém nunca morreu, mas não se sabe né?

Do nada, uma tristeza estranha a invadiu… Por um momento, ela pensou que fosse a depressão, mas então viu que todos os seus alunos estavam assim. E que dois enormes dementadores estavam na sala de aula.

-Professora - murmurou Pandora - por favor… Nos ajude…

Ela não sabia como poderia conjurar um patrono… Ela não queria na verdade, conjurar um. Mas seus alunos eram jovens demais para fazê-lo.

Pensou em um dia muito feliz. Mas parecia que, por mais feliz que a lembrança fosse, ela se tornava triste…

O dia em que conheceu Matteo… O dia em que sua filha nasceu…

-EXPECTO PATRONO! - gritou.

Depois, arrependeu-se profundamente.

As crianças começaram a gritar desesperadas. Mas os dementadores estavam indo embora.

No meio da sala, coberto de luz, estava um Leviatã.

Desapareça, pensou Kendra. Tentou procurar uma lembrança muito triste… O corpo de sua filha…

E o patrono sumiu.

-O que foi isso? - Aline e Annabell falaram ao mesmo tempo.

-Crianças - Kendra ainda tremia - falarei com o diretor sobre os dementadores. Não se assustem, por favor. Estão dispensados.

A classe saiu, e Kendra despencou na cadeira.

-Oi? - Evanora entrou na sala.

-Oi - murmurou Kendra. Evanora conjurou uma cadeira e a colocou em frente a mesa da professora e se sentou.

-Tudo bem?

-Apareceram dois dementadores aqui.

-Que? Sério isso? Conte a McGonagall!

-Eu já estava indo fazer isso…

-Foi você quem conjurou o patrono?

-Infelizmente.

-Por que infelizmente?

-O formato que ele assume…

-Qual é?

-Já escutou algumas pessoas me chamando de “Leviatã”?

-Sim… Mas nunca entendi…

-Pois é esse o formato de meu patrono. Por favor, não conte a ninguém…

-Não, claro que não contarei. Você sabe o motivo dele assumir essa forma?

-Não… Podem até dizer que foi por causa da morte da minha filha, mas aos meus quinze anos o patrono já tinha essa forma.

-Filha? Kendra, você tem uma filha?

-Nunca te contaram? - o olhar dela agora era triste.

-Não.

-Eu era casada com um homem chamado Matteo Miller. E nós tivemos uma filha, Cibely. Faz quatro anos que, enquanto íamos de carro para a casa dos pais dele, o carro derrapou na neve e… Foi tudo muito rápido, eu não me lembro direito… Matteo viu que o carro ia cair do barranco e disse para mim sair… Que ele ia pegar nossa filha… Mas não tivemos tempo… O carro caiu pelo barranco e eu voei para fora… Quando recobrei um pouco a consciência, vi minha filha, ao meu lado, morta. Na véspera de Natal… Eu sentia tanta dor… Mas Matteo não tinha se ferido tanto, graças a Merlin. Ele apenas teve alguns arranhões. Eu entrei em pânico. Lembro que comecei a chorar… E quando acordei estava no St.Mungus…

-E a sua filha…

-Morta - os olhos de Kendra se encheram de lágrimas que ela não queria derramar - e tudo piorou um ano depois. Matteo descobriu estar com uma obstrução intestinal. Foram dias e dias de angústia. Eu chorava todos os dias, e ele me dizia que tudo ia ficar bem, que eu não precisava chorar. Seis meses depois ele começou a piorar. Faleceu alguns dias antes de completar trinta e cinco anos.

-Kendra, eu não sabia… Eu sinto tanto…

-Em dias como hoje eu costumo ir a Hogsmeade, até o túmulo deles, e deixar flores.

-Eu vou com você. Se quiser, é claro.

-Pode ser… Eu já tenho as flores… Podemos ir antes que a neve piore.

Alguns minutos depois, as duas já estavam a caminho do cemitério.

-Ela tinha os cabelos como eu - murmurou Kendra - mas a pele era como a dele… Peraí… Você não ia passar o feriado com seus pais?

-Eles que me perdoem - disse Evanora - mas esse ano vou passar em Hogwarts. Quantos anos ela tinha?

-Cibely?

-Sim.

-Três anos. Tenho fotos dela, se quiser ver depois.

-Pode ser…

Chegaram ao cemitério. Kendra foi até um pequeno túmulo, que ao lado tinha um maior. Ela colocou as flores e ficou sentada lá, parecia rezar.

Sem saber o que fazer, Evanora se ajoelhou ao lado dela e tocou seu ombro.

-Eu sinto falta deles - murmurou Kendra.

E pela primeira vez, Evanora e viu chorar.

A loira abraçou-a. A neve caia mais e mais.

-Vamos - murmurou Evanora - está esfriando e você não está agasalhada o suficiente…

-E eles terão que passar mais um Natal sozinhos? - choramingou a morena.

-Eles estão juntos.

-Meus pais também estão com eles?

-Sim… Estão…

-Eles não me quiseram… Será que irão querer a neta?

-Quem sabe?

-Será que eles estão com frio?

-Não… Eles estão bem aquecidos… Eles estão felizes…

As moças se levantaram e começaram a caminhada até Hogwarts.

****

Na véspera de Natal, todos na escola foram despertados por uma espécie de tremor…

-Maeve - a jovem escutou novamente a voz em sua cabeça - o portal está aberto… Vocês precisam agir… A magia vai acabar…

Maeve acordou assustada.

Correu até o Salão Principal. Não era a única que estava lá, de pijama e assustada.

-O que está acontecendo? - perguntou Davina.

-Acalmem-se - Minerva falou para todos - o que está acontecendo é algo que eu pensei que jamais teria que explicar. Todos aqui já devem ter ouvido falar do Reino Xadrez, um antigo reino, reza a lenda que lá é a fonte de toda a magia. Pois bem. Hoje, o lago se tornou completamente preto. Isso só pode significar uma coisa: o portal para o reino está aberto novamente. Ou seja, a magia poderá ficar mais forte… Ou mais fraca… Tudo irá depender de como as coisas estão por lá.

-E onde fica o portal? - perguntou Raven.

-Essa é a maior das dúvidas. Ninguém sabe. Mas não queremos saber. Dizem que é o lugar mais horrível do mundo, o portal.

Mais um tremor.

-Vamos apertar mais as regras - disse a diretora - enquanto esse problema não for resolvido, todos devem ter suas varinhas sempre em mãos. Não andem sozinhos por aí e não se aproximem do lago. O toque de recolher é às oito. Depois desse horário, a porta dos salões comunais só irá abrir novamente as sete horas da manhã. E durante esses “ataques”, procurem ficar em algum lugar seguro, como aqui. Não fiquem em lugares com risco de desabamento.

Maeve, uma das únicas estudantes que tinha ficado, correu até onde estava o professor Rid e subiu no colo dele.

Thomas e Christian estavam abraçados em um canto, torcendo para aquilo tudo acabar logo…

Depois de quase duas horas, o barulho parou.

-Muito bem - disse Minerva - vão se vestir e desçam tomar café.

Todos obedeceram.

*****

Naquele dia, ninguém conseguiu ficar tranquilo. O reino Xadrez estava em risco, Hogwarts estava em risco. E a magia estava em risco de acabar...

 


Notas Finais


https://docs.google.com/document/d/1vLT4F1qk2MZwGjWtsTQ63NwA_4p3d4DVxp9p_eEI3sg/edit?usp=sharing
(Clube de Duelos)

Espero que tenham gostado! Deixem seus comentários, por favor!
Bjs


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