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História Rejecting Love - Capítulo 08


Escrita por: SleepingTriz

Notas do Autor


CHEGUEEI <3 QUERO AGRADECER PELOS COMENTÁRIOS E FAVORITOS, MUITO OBRIGADAA :D <3
AAH, EU ESTOU MT CHATEADA COM AQL PUTO DO ZAYN, MAS NÃO VOU MUDAR MINHA FIC POR CAUSA DELE *-* E VCS, O QUE ACHARAM DA TRETA NO TWITTER? HEUHEUHE
BJS :*

Capítulo 8 - Capítulo 08


Fanfic / Fanfiction Rejecting Love - Capítulo 08

Melissa 

Eu, Melissa Becker, nunca fui o tipo de garota que se zanga, faz uma expressão de chateada e cruza os braços. Mas desde que vi a cena patética de Zayn agarradinho com outra moça em uma sala de cinema, minhas atitudes e afeições mudaram bruscamente. Talvez eu nunca o deveria o ter conhecido e realmente não teria se ele não tivesse me carregado para sua casa quando me encontrou naquela rua. Poderia ter me deixado lá, garanto que seria melhor do que estar aqui revirando-me na cama, por não conseguir pregar os olhos.

Eu nunca deveria ter me deixado levar pela beleza estonteante do rapaz de cabelos castanhos, mas acontece que me deixei levar e agora cá estou eu em plena quatro horas da madrugada, com os pensamentos em qualquer coisa, menos em dormir. 

Levantei-me da cama, agitada e segui com passos leves para a cozinha. A casa parecia um breu de tanta escuridão e eu só conseguia ouvir o som dos roncos vindos do quarto do meu pai. A luz acesa na cozinha, chamou-me a atenção. Seria algum fantasma? Ou será apenas que alguém a esqueceu acesa? 

Me aproximei da cozinha e verifiquei que não era nenhuma das opções anteriores. Samantha estava encostada na bancada da pia, segurando com uma mão um copo de água e com a outra se abanava. Ela virou-se para mim e meus olhos fitaram imediatamente suas olheiras profundas e sua pele incrivelmente pálida.

- E-eu só vim buscar um copo de leite. - falei, virando-me de costas para ela e abrindo a porta da geladeira. Ela assentiu fracamente e curvou seu corpo como se fosse vomitar. - Está tudo bem? 

- Estou meio enjoada, mas já está passando. - sorriu fracamente. 

A encarei por alguns segundos, verificando se realmente estava tudo bem. Coloquei um pouco de leite em uma xícara de porcelana e puxei uma cadeira para me sentar. Samantha também fez o mesmo. Um silêncio apoderou-se da cozinha e pude ver pelo canto dos olhos que ela estava me observando. Imaginei que ela fosse dizer algo e assim fez.

- Insônia? - perguntou quebrando o silêncio. Apenas assenti. Eu nunca havia parado para conversar com a mulher que estava sentada à minha frente. A mulher que ocupou o lugar da minha mãe no coração do meu pai. Muitas das vezes a culpei pelo distanciamento entre meu pai e eu, mas talvez a culpada fosse eu.

Talvez agora fosse a hora de tentar conhecê-la melhor.

- Normalmente as pessoas ficam com insônia, quando existe algo incomodando-as...- ela suspirou e me encarou. Fiquei apenas calada, esperando que ela terminasse a frase. - Existe algo te incomodando? - perguntou-me. Eu já estava esperando por uma pergunta dessa, mas a verdade é que eu não sei se devo contar-lhe o que está me incomodando. 

Eu preferia que fosse a minha mãe que estivesse aqui comigo, ao invés dessa mulher, mas  apesar disso, resolvi deixar meu orgulho de lado por alguns instantes.

- Na verdade, existe. - disse, lembrando-me da ilusão que tive com o rapaz de cabelos castanhos. - Mas acho que não é algo que eu deveria me preocupar, talvez eu esteja apenas fazendo tempestade em copo d'água.

- Tem haver com algum rapaz? - Ela sorriu de lado. Espantei-me com a facilidade que ela teve para desvendar o motivo da minha tempestade em copo d'água. Está tão na cara assim, que meu desânimo é por causa de um rapaz? 

Sem saber o que dizer, apenas assenti.

- Eu não sei o que se passou entre você e este rapaz, mas acho que você deveria conversar com ele. - disse calmamente. - A melhor forma de se resolver um problema é o diálogo. - acrescentou e eu tive vontade de rir. 

  Diálogo não adiantaria para nada, ele nem sequer quer falar comigo. Desde o dia do passeio ele têm ignorando a minha existência, como se só me quisesse naquele momento para usufruir dos meus lábios e depois me jogar fora, para depois fazer a mesma coisa com a outra trouxa que estava agarrada à ele no cinema. Típico de todos os homens. Eu não o quero ver nem pintado de ouro e muito menos falar com ele. Eu deveria ter continuado com a minha ideia de não me aproximar ou fazer amizade com qualquer pessoa dessa cidade tosca.

A voz rouca e sonolenta de Samantha atrapalhou a minha linha de pensamentos.

- E então? Vai conversar com ele? - Questionou-me. Balancei a cabeça sinalizando um falso sim e sorri para dar mais veracidade. - Muito bem, depois me conte se a conversa der algum resultado. Vou voltar para a cama. - levantou-se e arrastou a cadeira cuidadosamente de volta para o seu lugar. - Você deveria fazer o mesmo. - piscou para mim e em seguida saiu, me deixando sozinha naquela cozinha escura.

- Vai sonhando que eu vou tentar qualquer tipo de diálogo com aquele estranho. - Falei baixinho, para mim mesma.

É exatamente isso que ele é para mim, um estranho. E se por acaso eu o reencontrar novamente, vou agir da mesma maneira que ele. Vou ignorá-lo e fingir que nunca o conheci. 

E que nunca tocou naqueles deliciosos lábios. - disse meu subconsciente e eu rolei os olhos preferindo ignorar esse comentário maldoso e desnecessário.

(...)

Acordei com uma voz irritante sussurrando meu nome. A princípio pensei que fosse um sonho e decidi continuar dormindo. Mas, novamente a voz chamou por meu nome e eu percebi que não era sonho.Ajeitei-me na cama e bocejei, abrindo os olhos com uma grande dificuldade, visto que passei quase toda a madrugada acordada. Jessy estava parada na minha frente, com os braços cruzados e um sorriso na cara. Olhei para o relógio por detrás dela e reparei que ainda eram seis horas da manhã.

- Porra! - quase gritei. - O que te deu na cabeça para me acordar numa hora dessas? - fiz questão de reclamar.

- Levanta e vá se arrumar para o seu primeiro dia de aula. - disse animada, e de seguida puxou todas as cobertas para o chão.

- Eu não vou hoje!

Obviamente que eu não queria me levantar, principalmente para ir a escola. Não estou afim de ver ou falar com ninguém hoje. Eu sei muito bem como vai ser meu primeiro dia de aula, não é a primeira vez que eu me mudo de escola e sei que sempre tem aquelas ridículas apresentações dos novatos, e quanto mais eu puder adiar esse dia, melhor vai ser para mim.

- Você não tem que querer! Você vai! - simplesmente disse, com um ar de mandona. Novamente neguei e ela cerrou suas sobrancelhas. Uma careta formou-se na sua cara. - Anda lá Melissa, vai ser bem melhor do que ficar trancada nesse quarto com cheiro de mofo.

- Estou bem aqui. - eu assenti. Jessy me puxou da cama e me empurrou para dentro do banheiro.

- Tome um banho rápido e depois vista esse uniforme! - disse, ignorando completamente o fato de eu ter falado que não ia e apontando para uma peça de roupa que estava separada em cima da cama.

- É sério que eu vou ter que usar isso? - ri, ao ver o jeito do uniforme da escola. Uma camiseta branca de mangas compridas e uma saia azul escura, que ao meu ver era bastante curta e somente líderes de torcida usavam um pano daquele. - Só pode estar de zoa com a minha cara! - ela soltou uma risada abafada e eu a encarei sério.

- Acredite, é a melhor peça! Não queira usar a calça do uniforme. É horrível! - exclamou.

Bufei e entrei para dentro do banheiro, batendo a porta com força. Assim que acabei de tomar banho, vesti o uniforme contra a minha vontade e fiquei aliviada por ele ser até confortável. Enxuguei os meus cabelos molhados na toalha e penteei - os. Terminei de me arrumar e encarei-me no espelho para verificar se eu estava apresentável. Apesar de não querer me aproximar de ninguém, não quero parecer uma garota relaxada.

Organizei algumas coisas que para mim eram indispensáveis na aula, e coloquei tudo na mochila que eu havia ganhado do meu pai. Verifiquei se não estava faltando nada no meu kit de sobrevivência.

- Fone de ouvido, celular, carregador, chiclete e um lápis. Acho que não está faltando nada. - analisei tudo, tentando me lembrar se não havia me esquecido de nada. - Ah, um caderno. - bufei.

Segui para a cozinha e Jessy já estava me aguardando encostada na bancada, enquanto meu pai e Samantha sorriam para mim.

Com certeza devem estar me desejando boa sorte mentalmente.

- Vamos? - perguntei, com uma expressão de chateada.

- Não vai tomar café? - perguntou meu pai, fingindo preocupação. 

Não, quem sabe eu morro de fome antes da aula acabar. Ri mentalmente, devido ao comentário do meu subconsciente.

- Estou sem fome, qualquer coisa eu compro alguma besteira na lanchonete da escola.

- Sendo assim, vamos. - disse Samantha levantando-se da mesa e despedindo-se do meu pai, com um beijo na testa.

Droga! Já havia me esquecido que ela iria com a gente...

Rolei os olhos e assenti, enquanto Jessy sorria animadamente e me puxava pelo braço, me arrastando até o carro.

- Você tem que conhecer os meus amigos! - falou, mostrando-me um sorriso largo. - Eles são super divertidos, você vai amá-los!

- Oh, com certeza! - falei ironicamente. 

Entramos no carro e Samantha deu a partida. Eu mal havia chegado e já queria voltar para casa. Jessy foi falando durante o caminho inteiro sobre os seus amigos e como eu ia gostar de conhecê-los, enquanto eu apenas continuava calada fingindo estar interessada ao que ela me dizia. 

 



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