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História Relatos de um Assassinato - Adeus


Escrita por: Snoipah

Notas do Autor


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Capítulo 9 - Adeus


Fanfic / Fanfiction Relatos de um Assassinato - Adeus

Querido leitor,

Tive que ficar ausente por um tempo, pois sei que você descobriu a verdade. E aposto que não deve ter gostado nem um pouco. Mas, infelizmente, você falhou em sua única missão. Pois deveria ter descoberto quem era o assassino antes de minha última carta.

Para sua felicidade, ou tristeza, essa é a minha última carta. Irei desaparecer, da sua vida, para sempre.

Se você ainda não conseguiu juntar todos os pontos, irei te explicar agora.

Para a minha primeira matéria no jornal da cidade eu decidi entrevistar o prefeito, para saber mais de sua vida pessoal. Porém, quando cheguei em sua casa, com horário marcado, ele me desprezou completamente, falando que não tinha tempo para um “jornalista iniciante de merda”. Foi nesse momento em que o ódio tomou conta de meu ser. Eu iria arruinar a vida dele. Ou melhor, eu iria fazê-lo sofrer.

Comecei com sua filha amada, destruindo seu relacionamento e sua vida pessoal. Tive proveito em sua festa de aniversário extravagante, também aproveitei que precisava de uma nova matéria.
Maeve, de fato, saiu acompanhada de um homem, o vocalista da banda. Acompanhei eles até que Alex se afastou. Maeve estava tendo um caso com Alex, seu namorado descobriu logo após ter saído do interrogatório. Foi um fardo tão grande, que ele se matou.
Assim que Alex se afastou, segurei Maeve por trás e tapei sua boca e seu nariz com um lenço embebido em clorofórmio.
Enquanto eu estava partindo seus membros de seu corpo, com muito cuidado, ela acordou. Eu queria fazer ela sofrer, para atingir seu pai diretamente. Enquanto eu a separava de seu braço direito, ela começou a gritar e chorar. Por isso a estrangulei até a morte, pois o seu choro estava fazendo muito baralho.

O próximo da lista era Jhon. Acontece que, quando estávamos no colegial, ele praticava bullying comigo. Sempre me batendo e enfiando minha cabeça na privada, com direito a descargas.
Quando ele chegou em seu apartamento, eu estava sentado em seu sofá, o esperando. Ele não tinha me visto. Só me enxergou quando me levantei e disse “eu estava te esperando”. Jhon tropeçou e bateu sua cabeça, o que facilitou o meu trabalho de deixa-lo inconsciente. O coloquei em um saco de lixo e fui até o bar.
Assim que cheguei coloquei seu corpo sentado na cadeira, a mesma em que ele foi encontrado. O acordei com tapas em sua cara, ele estava desesperado. Tentava gritar, mas sua boca estava tampada com fita. Arranquei seus olhos com uma colher de sorvete pequena, para que ele sentisse muito mais dor. Sim, ele estava acordado enquanto eu arrancava seus olhos. Ele ainda estava vivo quando peguei a faca, para cortar sua garganta. Eu dei um sorriso para ele, mas comecei a rir quando lembrei que ele não podia mais enxergar. Cortei sua garganta com apenas uma facada, um corte limpo. Ele morreu no mesmo momento em que a primeira gota de seu sangue atingiu o chão. Arranquei suas cordas vocais e coloquei em sua mão esquerda. Em seguida, coloquei as moedas de ouro no lugar de seus olhos.
Você deve estar se perguntando, como eu coloquei as digitais de Alex nas moedas e na carta. No mesmo dia em que eu matei Maeve eu droguei Alex, pegando suas digitais enquanto ele estava inconsciente.
A carta que coloquei atrás da máquina de karaokê foi uma tentativa da polícia de achar o culpado. Eu queria deixar tudo aquilo mais interessante, porém a polícia da cidade era muito estúpida. Por isso tive que fazer o trabalho para eles.

Preciso explicar algo muito importante para você. Eu não tinha planejado matar Alex, meu único plano era incrimina-lo. Porém, durante o intervalo entre a morte de Maeve e a de Alex, ele começou a investigar. Quanto mais investigava, mais suas suspeitas aumentavam. Foi por isso que tive que matá-lo. Eu tinha um contato na prisão, que me deixou entrar e sair na noite de 2002.  Porém, quando eu estava prestes a cortar sua garganta, ele arranhou meu pescoço, eu só percebi no outro dia. Foi por isso que eu voltei para a cena do crime, para coletar o meu DNA e trocar pelo de outra pessoa. Foi nesse momento em que eu percebi que estava faltando uma peça no meu jogo doentio. Então fui para todas as outras cenas e coloquei um pedaço de DNA de uma desconhecida.

Voltei o foco para o sofrimento do prefeito. Sequestrei Joana e Mia, a melhor amiga de Joana. Eu matei Mia assim que cheguei no hospital, antes da polícia. Costurei a coroa por pura diversão. Suas pálpebras, lábios e orelhas, faziam parte de meu provérbio favorito. Os três macacos sábio. “Não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal”. Coloquei Joana ao seu lado, para que ela sofresse.
Fui embora assim que a polícia chegou. Peguei o seu terno, em uma doação para a caridade, e depois fui para a delegacia. Cheguei enquanto ela estava vazia, para escrever a mensagem de sangue. Usei o sangue de Mia. Fiz a escrita na parte restrita, justamente para culpar o prefeito e Joana, era uma sacada genial. Depois de escrever, fui para a casa do prefeito para guardar seu terno em seu closet.

Eu sei que você deve ter ficado muito confuso com os gêmeos. Acontece que, sim, apenas um dos gêmeos era filho do prefeito. E, sim, isso é possível. O nome disso é superfecundação heteropaternal. Isso só acontece quando a mulher libera dois óvulos no mesmo ciclo menstrual, e ela deve ter relações sexuais com pelo menos dois homens diferentes durante o período fértil. Isso é extremamente raro.

Acontece que o prefeito sabia que tinha um filho com uma outra mulher. E eu queria fazê-lo sofrer. O único problema é que eu não sabia qual dos dois eram, então matei os dois da forma mais fácil e limpa que existe. Bolha de ar na corrente sanguínea. Peguei as seringas e agulhas, e fui para a casa do prefeito. Coloquei ao lado da cama de Joana.
Assim, o prefeito perderia seus dois filhos. Um para a morte e outro para a cadeia.

Joana foi culpada por todos os assassinatos, pegando prisão perpétua.

 

No final de tudo, eu quase me revelei para o prefeito. Pois comentei com ele sobre a perda de seus dois filhos, e a polícia não tinha divulgado isso. Ele entrou em choque e depois percebeu que eu era o assassino. O prefeito se dedicou a provar que eu era o responsável por todos os assassinatos, jurou até que a morte o levasse. Ele quase conseguiu. Mas agora que passei meu legado para você, está na hora de meu fim.

 

Abraço,
O Assassino


Notas Finais


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