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História Relearning - Roupas limpas.


Escrita por: Manopoly e Cinthias19

Notas do Autor


Boa leitura

Capítulo 13 - Roupas limpas.


Fanfic / Fanfiction Relearning - Roupas limpas.

Simon

 

 

- Vamos lá, Âmbar. Acorde. Já passam das 11:00 e eu trouxe o seu café. – Falo dando um beijo em sua testa.

- Wow. Café da manhã na cama. Que bom, estou morrendo de fome. – Ela fala se sentando. Quando percebe que não está vestindo nada ela cora e puxa o cobertor.

O quarto está uma bagunça. As roupas que não terminei de dobrar ontem à noite estão por toda a parte, provavelmente vamos ter que lavá-las novamente. Cavo uma peça e entrego a Âmbar.

- Sua camisola, madame. – Ela a pega a vestindo enquanto eu pego sua bandeja em cima da cômodo.

- Vamos ver o que temos aqui... – Ela fala começando a comer. – Servido? – Ela pergunta, mas seus olhos me enviam mensagens para que eu não aceite.

- Não obrigado. Eu já comi. Acordei meio com muita fome. – Falo rindo.

Caímos em um silêncio confortável enquanto ela come e eu a observo. Ela está ainda mais linda essa manhã o cabelo bagunçado, a boca um pouco inchada, a pele um pouco avermelhada.

- Assim você me deixa tímida. - Ela diz sapeca enquanto tira a bandeja de cima da cama.

- Desculpe. – Eu falo nem um pouco arrependido de ter sido pego a observando.

- Âmbar eu/ Simon eu... – Falamos os dois ao mesmo tempo.

- Você primeiro. – Ela diz para mim.

- Âmbar, o que aconteceu? – Ela sabe o que estou falando.

- Não sei. Resolvi seguir os meus instintos e parar um pouco de escutar meu cérebro. – Ela fala tranquilamente. – E eu gostei.

- E o que vai acontecer a seguir? Porque eu amo você, Âmbar e eu quero você comigo. Eu estava morrendo de saudades de você. E você me diz que você gostou de seguir os seus instintos. – Eu falo magoado. – Eu acho que não estamos na mesma sintonia aqui, Âmbar. Eu sou louco por você, irrevogavelmente apaixonado e depois dessa noite incrível você diz que foi instinto.

- Simon, me desculpa, mas eu não amo você, eu nem ao menos sei se gosto de você. – Eu não consigo se quer respirar. As palavras de Âmbar me sufocam. – Mas eu desejo você e quero tentar ver onde isso vai dar. Você aceita? – Sinto como se ela tivesse me dado uma facada e tentasse fechar o buraco com um BAND-aid.

- Claro. – Não é como se ela tivesse me dado muitas opções. E eu me sinto miserável por isso. Porra, estou cansado disso. Eu quero a minha mulher de volta.

- Só vamos devagar, Okay? – Ela fala. – Eu confio em você. Me conquistou uma vez, Simon. Tenho certeza que pode me conquistar uma segunda. – Respiro fundo tentando pensar. Isso pode não ser tão ruim. É como uma segunda chance para nós, para recomeçarmos. O único problema é que eu não quero recomeçar, eu quero continuar de onde paramos há cinco meses atrás.

- E o que você propõe? – Eu pergunto um pouco mais calmo.

- Eu proponho que nós... – Ela pensa um pouco. – Que sejamos namorados.

- Está me pedindo em namoro, loira? – Pergunto levantando a sobrancelha. Já vi essa cena antes.

- Você está pensando em dizer não? – Ela rebate também levantado as sobrancelhas.

- Sem chances, loira. É óbvio que eu aceito. – Vou até ela e a beijo. Ela me puxa para a cama junto à ela. – Sabe, foi você quem me pediu em namoro da primeira vez também. – Falo com ela.

- Não?! Você está brincando. Eu nunca faria isso. – Ela fala se gabando.

- É verdade. Pergunte a qualquer um. Você cansou de esperar que eu fizesse o pedido e decidiu fazer você mesma. Chegou lá em casa e invadiu meu quarto totalmente decidida, se eu fizesse qualquer coisa que mostrasse uma possível não, você me chutaria e agarraria o primeiro cara que passasse por você como vingança. – Falo.

Eu vou me lembrando dos gritos de Âmbar enquanto ela me acordava, eu estava dormindo quando ela chegou. Ela parou na ponta da cama, cruzou os braços e perguntou “Você quer namorar comigo?”.

- E você? – Ela estava interessada na história.

- Disse sim. Lógico. Ainda estava atordoado de sono, mas sabia o que queria e você me tinha em seu dedo mindinho, loira. Se você tivesse esperando mais dois dias, eu teria te pedido em namoro na festa da Delfi. – Falo.

- E qual foi minha reação? – Ela estava interessada na história.

- Você gritou e pulou em cima de mim. Até hoje não sei como você não quebrou uma das minhas costelas. – Ele fala. – Me beijou e ficamos uma meia hora sendo melosos um com o outro. Até que você levantou e disse que tinha que falar para Delfi, ela apostou cem pesos que eu diria não e você teria que beijar alguém sem os dentes na rua.

- Isso sim parece comigo. – Ela fala rindo. - Delfi, meu pai e Luna me contaram que você e eu terminamos uma vez. Como voltamos a ficar juntos? – Perguntou interessada.

- Eu estava um caco. Minha mãe já havia desistido de me fazer comer e meu pai dizia que eu estava sendo dramático e que logo passaria. Eu já estava deitado sentindo piedade de mim mesmo quando o mensagem de Delfi chegou, nunca levantei e me troquei tão rápido em toda a minha vida como naquele dia. Quando eu cheguei na festa você já estava lá dançando com um cara, eu fiquei muito irritado e e fui tirar satisfações com você. Brigamos ali mesmo, você me acusava de tê-la traído e eu me defendia, eu só tinha saído com os amigos da minha irmã e não em um encontro como você estava falando. Quando eu me cansei, eu beijei você e você correspondeu na mesma hora, depois de um tempo você me empurrou e voltou a me acusar de tê-la traído, levou um tempo para que eu te convencesse de que eu era é inocente e que você fosse embora comigo. – Ela estava concentrada em minha história. – O segundo pedido de namoro aconteceu dentro do meu carro na porta da sua casa. Dessa vez feito por mim, acho que você nunca contou a ninguém como foi porque foi meio vergonhoso, nós dois estávamos chorando feito bebês, nem sei dizer se eu mesmo entendi tudo o que falei ali dentro, mas você pareceu gostar porque aceitou prontamente voltar a ser minha namorada. Quando cheguei em casa aquela noite meu pai estava arrancando os cabelos, pensando que eu havia saído para fazer alguma loucura. Foi um dia memorável como um todo. – Finalizo a história rindo.

- Quanta emoção em uma história só. – Ela estava gargalhando. – Não terminamos nem se quer uma vez depois disso? – Ela pergunta.

- Nem uma. – Falo sério. – Não pense também que foi um mar de rosas, porque não foi. Nós brigávamos bastante por ciúmes, mas costumávamos fazer as pazes o mais rápido possível. Nunca, nem um dia sequer, fora esses dois dias que havíamos terminado claro, dos onze anos que ficamos juntos antes do acidente nunca dormimos brigados um com o outro. – Eu falo e o clima acaba ficando um pouco desconfortável.

- Certo. – Âmbar muda de assunto. – O que faremos em nosso primeiro dia de namoro? – Ela me pergunta.

- Lavar roupa. – Falei mostrando o quarto. – Quando levantei essa manhã e vi o estado desse quarto e as roupas espalhadas eu descobri o significado da expressão trabalho perdido. – Falo. Em instantes nós dois estávamos gargalhando novamente.

- Esse é o melhor programa em que você pode pensar para fazermos a dois? Lavar roupa juntos? – Ela fala brincando comigo.

- Lógico que não. – Falo sério. – Você vai lavar as roupas novamente, eu vou fazer o almoço.

- Poderíamos trocar. – Ela fala acariciando meu peito com um dedo.

- Você sabe cozinhar? – Pergunto. Afastando seu cabelo do rosto.

- Não. Ainda tem comida feita por Silvana no freezer e eu descongelo muito bem. – Ela está tentando me enrolar.

- O máximo que vai conseguir é que te ajude com a roupa. Nada mais que isso. – A aviso.

- Melhor que nada. Eu vou tomar um banho e você cuida dessa bagunça. – Ela pula da cama e entra no banheiro batendo a porta. Oh mulher folgada essa minha.

 

~-~-~-~-~-~-~

 

Âmbar

 

Estamos na lavanderia lavando os últimas peças de roupas, passamos a tarde inteira fazendo isso com um breve pausa para o almoço. Simon estava sempre me beijando ou me acariciando, segundo ele só porque podia. Estávamos jogando as últimas roupas na máquina quando decidi que as coisas tinham que ficar mais divertidas.

- Eu acho melhor a gente lavar as roupas que estamos vestindo também. – Falei risonha e cheia de más intenções.

- Claro. É muito melhor não deixarmos nada sujo. Assim demoramos mais tempo para lavar roupas novamente. – Ele entra no meu jogo. E droga isso é quente. - Vem ca! – Ele me puxa e eu o beijo novamente enquanto passava a mão pelos seus ombros e o seu peito.

Ele tira a camisa e puxa a minha pela minha cabeça, jogando as duas na máquina.

- Gostei disso. – Ele sorri passando a mão pelo meu sutiã de renda branca. Me colei nele e o beijei enquanto sentia suas mãos deslizar carinhosamente por minhas costas.

Suas mãos vão até o meu short jeans e sinto quando ele abre o botão, ele me pega no colo e coloca sentada em cima da secadora deslizando meu short e minha calcinha por minhas pernas. O observei tirar o seu próprio short e sua cueca e os jogar também na máquina.

Ele liga a máquina e volta a me beijar e a fazer um carinho gostoso no meu rosto, no meu pescoço. Agarrei novamente ele pela nuca passando os dedos por seu cabelo apertando seus ombros e passando as mãos pela suas costas. Uma de suas mãos foram para meus seios e depois de perceber como eles estavam ele riu beijando minha boca, meu pescoço e até chegar no meio seio esquerdo e brincar com sua língua nele. Nem notei quando soltei um gemido, mas notei que o tinha feito quando ouvi seu riso abafado. Sua mão acariciou minha barriga, minha cintura, meu quadril até chegar na minha feminilidade.

Arfei pela sensação que um de seus dedos estava causando naquele ponto extremamente sensível e pela sua ereção roçando minha coxa. Ele voltou a me beijar de um jeito tão profundo, tão leve que eu quase chorei.

- Âmbar? – ele perguntou olhando nos meus olhos

- Oi...

- Você quer continuar aqui mesmo?

- Quero. Nem pense em sair daqui. - falei decidida voltando a beijar ele em seguida.

- Certeza? No quarto seria mais confortável.

- Oh Simon, por favor! Eu...– ele me calou não com um beijo um beijo na boca, mas com um beijo lá. Achei que fosse ter um treco quando senti sua língua brincar com o ponto extremamente sensível do meu corpo. Depois de algum tempo ele levantou a cabeça e beijou o pé da minha barriga apoiando o queixo ali para me olhar nos olhos.

- Linda.

- O que? – Perguntei ainda meio confusa.

- Você Âmbar. Você é a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida. 

Morrer agora não seria legal, mas se eu morresse seria uma boa morte. Ele sorriu antes de me beijar novamente e afastar delicadamente as minhas coxas. O senti me preencher aos poucos, não aguentei e gemi alto.

- Porra. Você é apertada demais. – Ele falou meio gemendo.

- Só... não pare. – implorei e ele não parou.

Ele se movimentava maravilhosa e vagarosamente. Me beijava, beijava meu pescoço, meus seios. Beijei seus ombros, seu pescoço, sua boca, seu maxilar. Merda é tão gostoso. Sua mão direita alisou meu ventre e senti seu polegar friccionar com precisão aquele ponto fazendo me sentir em ebulição. Acho até que vi estrelas. Quando estava perto de voltar a ser uma pessoa racional ele gemeu meu nome varias vezes me mandando de volta a aquele ponto de ebulição de instantes atrás. O ritmo agora era mais forte e mais rápido e estávamos literalmente abraçados, grudados. Era como se nenhum espaço entre nós fosse permitido. Chamei seu nome mais uma vez antes de ver estrelas novamente e senti ele soltar uma espécie de grunhido seguido por meu nome quando ele se segurou firmemente na secadora onde eu continuava meio sentada meio apoiada, ofegante mas sedento por um beijo. Beijo que por sinal começou um pouco violento, mas ao poucos foi ficando mais calmo. Tudo perfeito.

Senti ele saindo de mim e não gostei. Ele percebeu minha careta e riu.

- Desculpa gatinha, mas nós temos que nos recompor. As crianças podem chegar a qualquer momento. Ou você quer ser flagrado por eles e pelos meus pais dessa forma? – Fiz outra careta.

- Não. De jeito nenhum. Preciso de um banho. – Falo me jogando para cima dele fazendo-o perceber que quero que ele me carregue até o banheiro.

- Já falei com você o quão folgada você é? – Ele diz me pegando no colo e rindo.

 

~-~-~-~-~-~-~

 

As crianças chegaram em casa por volta das 19:00, Mônica e Miguel não quiseram entrar pois ainda levariam os filhos de Luna para casa.

- Como foi? – Pergunto a Harry deitando junto com ele em sua cama. Ele veio direto para cá quando chegou. – Gostou de ir à praia com seus avós?

- Não consigo falar mamãe, nem me mexer, nem abrir os olhos. Acho que estou cansado. – Ele dramatiza e eu dou risada.

- Então amanhã você me conta. Okay? Boa noite. Amo você. – Sussurro, dou um beijo em suas bochechas um pouco coradas pelo sol e me levanto.

- Amo você, mamãe. – Ele me responde antes de cair no sono.

Desço as escadas e encontro Josh e Sophi fazendo um resumo animado da viagem para Simon. Parece que os dois sugaram toda a energia do irmão.

- Onde está Harry? Eu pedi pizza para o jantar. – Simon pergunta quando me sento junto dele e encosto minha cabeça em seu ombro.

- Meu zumbizinho chegou muito cansado e dormiu tão rápido que nem sei como conseguiu encontrar a cama. – Falo rindo.

- Ele se recusava a dormir lá. Fomos em um parque ontem à noite e quando todos íamos embora ele convenceu o vovô a ficar mais meia hora. Eles só chegaram em casa duas horas depois, eu e Sophi já estávamos dormindo e vovó ficou uma fera. Hoje de manhã quando acordei ele já estava na praia com o vovô. – Josh me explicou. Ele me olhava intensamente e com um click entendi o porquê. Eu estava encostada em Simon enquanto ele acariciava meu cabelo.

Sophi sentou em cima de nós dois pedindo carinho. Meu coração ainda aperta um pouco por isso. Mônica falou que as crianças sempre foram carinhosas, mas que toda essa carência surgiu no tempo em que eu estive “fora”. Ela acha no entanto que isso vai passar quando as crianças tiverem a certeza de que eu estou aqui e que não vou embora de novo.

Comemos a pizza na sala mesmo, de mão. Nem eu nem Simon queríamos ter que lavar os pratos depois. Sophi pediu um suco de maracujá e Simon foi fazer. Por incrível que possa parecer Somente eu e Josh é que não poderíamos nem ouvir falar suco de maracujá. Colocamos as crianças em suas camas e fomos em direção ao quarto. Quando Simon parou em frente ao quarto de hóspedes.

- Boa noite, loira. – Ele me puxa para um beijo.

- Para onde vai? – Pergunto confusa.

- Dormir. – Ele fala como se fosse óbvio. – Ou você está me convidando para dormir com você?

- Não seria uma má ideia, sabe? – Falo o provocando. – Eu posso acabar sentindo frio e vou precisar de alguém para me aquecer.

- E nós não queremos que você passe frio, não é? – Ele me abraça e eu enrolo minhas pernas em sua cintura.

- Definitivamente não.

 

 



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