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História Relearning - Não Tire Os Olhos Da Estrada.


Escrita por: Manopoly e Cinthias19

Notas do Autor


Boa leitura!!

Capítulo 14 - Não Tire Os Olhos Da Estrada.


Fanfic / Fanfiction Relearning - Não Tire Os Olhos Da Estrada.

A segunda-feira começou agitada. Acordamos atrasados, estava chovendo, foi uma luta para tirar as crianças da cama e ninguém teve tempo de fazer o café da manhã. Tivemos que comer no Mc Donalds e fui promovida a mãe do ano por isso. Para piorar esqueci que tenho uma reunião com as garotas e um cliente hoje em uma das suas cafeterias e fui para a agência, tive que dirigir tudo de novo e eu detestei dirigir na chuva.

 

Quando chego no estacionamento da cafeteria, Delfi está descendo do seu carro e sei que não estou atrasada. Delfi nunca se atrasa, sempre falamos que ela iria chegar quinze minutos antes no dia do seu próprio casamento.

- Bom dia. – Falo para Delfi enquanto ela segura a porta da cafeteria para que eu passe.

- Bom dia. Estamos felizes essa manhã, não? – Maldita melhor amiga que me conhece a vida toda.

- Estamos. Está uma linda manhã, não acha? – Ela não vai tirar as coisas de mim tão fácil. Nós sentamos em uma mesa, uma de frente para outra.

- Não. Está chovendo o mundo lá fora. – Ela constata o óbvio.

- Como disse, uma linda manhã. – E isso é uma ironia. Ela sabe que odeio chuva.

- Vamos logo. Conte-me. Não me deixe curiosa. – Ela está ficando irritada.

- Estou namorando. – Falo tranquilamente olhando sua reação

- Meu Deus, Âmbar. – Delfi levantou e começou a andar em volta da mesa chamando a atenção das pessoas que estavam na cafeteria. - Você não pode namorar, é casada. E as crianças? Você não pensou nelas, não é? O Simon deve estar... Espera! Com quem você está namorando? – Ela puxa meus ombros para que eu fique de frente para ela.

- Simon! – Falo um pouco assustada não esperava uma reação tão veemente.

- OMG! Não acredito. – Dessa vez ela realmente gritou. Sentando-se na cadeira ao meu lado. - Estou tão feliz. Preciso de água, você quase me matou de susto. – Ela fala levantando a mão para chamar o garçom.

- Nem vem. Foi você quem tirou conclusões precipitadas. – Falo dando de ombros.

- Conte-me. Vamos! – Ela está novamente eufórica.

- Bom. Pulei em cima dele, dormimos juntos, conversamos, pedi ele em namoro, ele aceitou, dormimos juntos novamente e vamos jantar juntos hoje. É só isso. – Resumo a história toda.

- Só? Você dormiu com ele. Isso não é um só, é importante. Até porque você esqueceu a sua primeira vez. Preciso de detalhes. – Ela fala rápido. Parece meio louca.

- Você não me dá detalhes. – Rebato. Sempre que pergunto sobre o Pedro ela se esquiva como uma enguia.

- Não poucos você quer dizer. Sempre te contei tudo sobre minha vida, só escondo alguns detalhes técnicos. Preciso de informações.

- Foi normal, eu acho. Não quero falar sobre isso. – Falo desconfortável.

- Normal? Normal? Querida, normal não é bom. E sexo tem que ser incrível. – Ela tem um ponto.

- Foi incrível, Delfi. Tanto que quis fazer de novo e de novo o final de semana inteiro. Okay? – Falo tentando que ela me deixe em paz, mas obviamente não adiantou.

- Sim, sim. Agora me dê os detalhes que tanto preciso ou vou enlouquecer. – Ela continua.

- Delfi não tem detalhes, eu não vou te contar quantas vezes eu cheguei lá. É nojento. – Alguém tem que frear está mulher.

- Não esses detalhes imbecil. A conversa de vocês, o pedido de namoro. São esse os detalhes que quero. – Ela fala e eu coro de vergonha.

- Ah. Veja Jazmin acabou de chegar. Almoçamos juntas e te conto. Tudo bem? - Falo quando vejo Jazmin entrando na cafeteria.

- Você não vai me escapar. – Delfi fala e vai até o balcão avisar ao dono que já estamos todas aqui.

A reunião correu muito bem e o almoço com Delfi também, embora ela me fizesse repetir cada palavra que eu e Simon dissemos um ao outro. A tarde também passou tranquila. É incrível o quão bem me adaptei ao meu trabalho, sinto muito que adoro o que faço e todos os que estão comigo estão sempre me apoiando, é como se estivesse em casa.

Mônica mais uma vez não pôde ficar com as crianças e eu pedi a Silvana, então tenho que passar na casa dos meus pais, pega-las e deixá-las na casa de Luna. As crianças adoram ir para sua casa e ela insistiu tanto quando Simon pediu a Mônica para olhá-los hoje à noite que ele sentiu vergonha de dizer não.

Buzinei em frente a casa dos meus pais e desci do carro, em segundo a porta abriu e os meus furacões vieram em minha direção.

- Ei. Está faltando um. – Falo quando só Josh e Sophi chegam até mim. – Onde está o meu grudinho? – Pergunto aos dois.

- Vovó está dando banho nele. Ela deixou ele no quarto dela um segundo enquanto ia olhar o jantar, ele pegou um batom dela e fez varias bolinhas pelo corpo e saiu pela casa gritando que estava com sarampo. – Josh falou e eu gargalhei.

- Não. Não acredito que ele fez isso e eu perdi. – Eu ainda gargalhava, lágrimas de diversão escorria pelos meus olhos.

- Vovô tirou varias fotos, mas não deixei a vovó vê-la sorrindo. Ela já brigou com o vovô por causa disso. – Sophi disse falando baixo com medo da avó está chegando.

- Vamos entrar. Tenho que ir buscá-lo antes que sua avó o coloque de castigo por um ano. – Falo guiando os meninos. Ainda não consegui parar de rir.

Quando cheguei no quarto, já estava recomposta. Minha mãe estava sentada na cama penteando os cabelos de Harry que tinha o rosto um pouco avermelhado.

- Olá meu amor. Você se divertiu com a vovó hoje? – Falo com Harry e o abraço, mas prestando atenção na reação da minha mãe. Ela revira os olhos.

- Ele estragou o meu batom favorito. Eu espero que você ao menos o coloque de castigo. – Percebo que minha mãe está realmente irritada.

- Querido, desça e me espere lá com seus irmãos. Sim? – Ele assente, pega a mochila e sai do quarto. – Mãe. Você está muito estressada tem que relaxar. Ele é só uma criança, foi só um batom. Posso comprar uma caixa se você quiser, mas curta o momento ele vai acabar crescendo em algum tempo e vai virar um adolescente chato. – Falo com ela a abraçando.

- Desculpe. Eu não sei o que está acontecendo comigo. Você não precisa me pagar outro batom, é uma besteira. – Ela fala. – E eu sei que você vai ficar chateada por eu tocar nesse assunto novamente, mas você tem que procurar um médico Âmbar. Eu me sinto como se estivesse falhado como mãe vendo você assim.

- Mãe, você tem que parar. Você não falhou em nada. Eu estou bem. É lógico que eu quero minha memória de volta, mas eu não vou me desgastar por isso. Minha vida está entrando no eixo mãe. Eu preciso de você me apoiando agora, o agora é o que importa. – Minha mãe está chorando. – Eu não vou procurar outro médico, porque eu confio no meu e não sinto necessidades disso. Eu poderia estar morta. – Ela engasga. – Só perder a memória parece pouco perto disso.

- Oh minha filha. Eu sinto muito. Eu só... – Ela para.

- Está sendo mãe. Eu entendo. Agora eu tenho que ir. Eu tenho um encontro hoje à noite. – Falo tímida

- Meu Deus, Âmbar! Como assim um encontro? Você é casada. Não pode ter encontros. Não pensou nas crianças? E no Simon? Ele vai... – Eu a interrompo.

- Meu encontro é com ele, mãe. – Falo. 

- Querida. Isso é maravilhoso. Vocês estão bem então? – Ela fala feliz.

- Combinamos de ir devagar, mas conversamos depois ou irei chegar atrasada ao meu encontro. – Me despeço dela com um beijo.

Pego as crianças e a conversa da ida até a casa de Luna é monopolizada pelas histórias das coisas que eles fizeram o dia inteiro. Sinto meu celular vibrar, mas só o pego quando chego à casa da Luna. Era uma mensagem do Simon.

S: Onde você está?

A: Em frente a casa da Luna. Chego em 10 minutos.

S: Venha com cuidado.

Matteo estava na porta nos esperando.

- Oi Tio Matteo. – As crianças falam todas juntas como se estivessem ensaiado antes.

- Oi Matteo. Onde está Luna? – Eu pergunto.

- Olá seus pestinhas. Não fiquem aí, entrem. – Ele fala bagunçando o cabelo de Josh. – Oi Âmbar. Ela está colocando a Sol para dormir, ela tem dado um pouco de trabalho ultimamente. Você quer entrar? – Ele fala comigo.

- Não Matteo fica para uma outra hora. Eu estou meio atrasada. – Falo e ele assente. Me abaixo para falar com as crianças. – Tchau meus amores. Se comportem. – Matteo entra. Harry e Josh me dão um beijo e o seguem. Sophi abraça o meu pescoço.

- Mãe. Posso ir com você? – Ela pede.

- Desculpa pequena. No lugar onde a mãe vai criança não pode ir. – Tento explicar.

- Então posso ficar com o meu pai? – Ela tenta mais uma vez.

- Ele vai comigo meu bem. Desculpe. – Me desculpo novamente.

- Vocês não vão mais se separar, não é mãe? – Ela me pergunta com os olhinhos brilhando e meu coração se enche de amor.

- Não vamos não. Não pense nisso. – Beijo sua cabeça. – Eu tenho que ir, mas prometo a você que amanhã à noite vou ficar grudada em você feito carrapato, tanto que você vai me querer bem longe depois. – Brinco.

- Eu nunca vou querer você longe, mãe. Eu te amo. – Alguém já explodiu de fofura? Porque eu estou bem próxima.

- Eu também te amo. Agora, entre. Te vejo amanhã. – A beijo mais uma vez e fecho a porta.

Quem diria que Âmbar Smith Benson iria se tornar uma mãe tão babona? Eu ainda fico um pouco chocada com algumas coisas, mas ser carinhosa com eles é tão fácil. É só chegarem perto de mim e boom explosão de fofuras. Entro no carro pensando nisso e vejo meu celular piscando.

- Alô! – Atendo antes que a pessoa desista.

- Onde você está? Fiquei preocupado! – Era Simon.

- Ainda na casa de Luna. Me despedindo das crianças. – Digo. – Estou entrando no carro. Ainda dá tempo. Não é? Ainda preciso tomar um banho, mas prometo que vai ser rápido.

- Eu previ esse tipo de coisa. Fiz reserva para as 21:30, você tem tempo suficiente. – Ele responde.

- Eu vou precisar desligar. Vou começar a dirigir. Não consegui falar com a Luna, ela estava colocando a Sol para dormir. Você pode ligar para ela? – Falei enquanto colocava o cinto.

- Claro. Venha com cuidado, vejo você daqui a pouco. – E desligou.

O caminho até em casa estava um pouco movimentado, então demorei cinco minutos a mais do que o previsto. Cheguei em casa e fui guardar o carro na garagem, sairíamos no carro de Simon. Pego a pasta e a bolsa e coloco a mão na maçaneta da porta.

 

Flash

 

- Nós não temos espaço para outro bebê. – Constato o óbvio.

- Lógico que temos. Estamos falando de um bebê não de um elefante. – Hahaha. Como você é engraçado Simon!

- Muito palhaço você. E onde vamos colocar o bebê para dormir? Na nossa cama? E quando formos sair em um carro só. Onde vai o bebê? No porta malas? – E eu me sinto mal porque eu também quero outro bebê.

- Nós podemos construir um quarto novo e podemos trocar de carro. O carro dos meus pais cabem sete pessoas, nós podemos inclusive ter gêmeos se o problema for espaço. – Ele só pode ter perdido um parafuso.

- Enlouqueceu? Definitivamente nós não estamos tendo gêmeos. – Eu falo.

- Não é como se você pudesse controlar isso. – Ele fala.

- Na verdade eu posso. Nada de bebê. – Falo cortando o assunto.

- Mas e se...

- CUIDADO! – Eu grito quando vejo o carro saindo do retorno em alta velocidade, sinto um impacto e depois não sinto mais nada.

 

Flash off

 

- Âmbar. Âmbar. Âmbar. – Simon me sacudia.

- Oi. – Falo ainda um pouco tonta.

- Você está bem? Está branca feito um papel. – Ele pergunta.

- Estou sim. Só me lembrei do acidente. Como me achou aqui? – Falo ainda tonta.

- Eu ouvi você chegar. Como demorou de entrar vim atrás de você. Você estava com os olhos vidrados, não ouviu quando te chamei. Consegue sair do carro? – Ele pergunta.

- Acho que não. – Respondo e ele me pega no colo.

Entramos em casa e ele para pra eu colocar minhas coisas em cima da mesa. Em seguida ele me leva até o quarto e me coloca sentada na cama.

- Fique aí. Vou buscar um pouco de água para você. – Como se eu fosse capaz de ir à algum lugar.

- Acho melhor deixar nosso jantar para outro dia. – Ele fala alisando meus cabelos depois que eu bebi a água.

- Não. Já estou bem. Acho que foi o susto. Só vou tomar banho e saímos. – Falo.

- Você parece melhor. Ao menos pálida você não está mais. – Eu realmente já me sinto bem. – Quer ajuda com o banho? – Ele pergunta e eu o fito com malícia, embora sua expressão seja inocente.

- Claro! – E eu o beijo.

 

 


Notas Finais


Que bom que vcs estão gostando da estória
Muito obrigada à todos. Beijos, até o próximo.


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