História Relearning - Nesta Noite.

Amor é uma coisa engraçado. Sempre que eu dou, ele vem de volta para mim. E é maravilhoso estar dando com todo o meu  coração recebe seu amor.

Oh, não é bom termos um ao outro nesta noite? É estou do seu lado mais do que apenas um parceiro ou um amante. Sou seu amigo.

Quando você ama alguém seu coração bate tão alto. Quando você ama alguém. Seus pés não podem sentir o chão. Parece que todas as estrelas brilhantes se reúnem en torno do seu rosto. Quando você ama alguém ele vem e volta para você.

  (Cantor ~Jason Mraz/Musica~Love someone)

Eu tive três sentimentos bem distintos de ontem à noite até agora.

Raiva, quando Âmbar disse que não vinha ao jantar organizado por Mercedes, nossa melhor cliente, porque tinha um compromisso super importante e inadiável. Ciúmes, quando cheguei para buscar as crianças e a encontrei maravilhosamente linda em um vestido azul, minha cor favorita nela e vergonha pelos meus dois sentimentos anteriores quando ela entrou no mesmo restaurante em que eu estou acompanhada por Harry vestindo o terno que ele havia vestido no casamento de Jazmin. 

Então eu entendi o porquê dela não poder desmarcar esse compromisso mega importante, a necessidade de não decepcionar mais ninguém e no final foi eu quem acabei decepcionando-a. Como alguém pode ser tão perfeita assim? Ela devia ter me contado que seu compromisso era com ele, poderíamos ter vindo todos juntos.

Não prestei atenção em absolutamente nada à noite inteira. Emma tentou de diversas formas chamar minha atenção, mas só conseguia prestar atenção nos meus dois amores sentados na área comum do restaurante. Quando o jantar foi servido, comi sem se quer olhar o que estava no prato.

Recusei a sobremesa e o café foi servido logo depois de Mercedes premiar seus melhores funcionários. Âmbar estava ajudando Harry a cortar algo em seu prato e falava algo com ele que o fazia sorrir de vez em quando.

- Você parece estar a quilômetros de distância. – Mercedes chama a minha atenção.

- Um pouco mais perto na verdade. Está vendo aquela loira de azul acompanhada de uma criança? – Ela acena. – É a minha mulher e um de nossos filhos. Chamei ela para esse jantar e ela recusou, disse que tinha um encontro muito importante e que não poderia faltar de jeito nenhum. Fiquei chateado por ela ter recusado e chamei a minha secretária para vir porque sabia que ela também ficaria chateada. Agora eu estou aqui procurando uma forma de me desculpar porque, se isso for possível, eu estou dez vezes mais apaixonado pela minha mulher. – Solto em um único fôlego.

- Isso é que é uma história de verdade. Por que você não vai até lá? – Ela me pergunta apontando para a porta.

- Estou em um jantar de negócios. – Respondo sorrindo.

- Isso é uma confraternização de fim de ano, não um jantar de negócios. Vá até lá. Eu cuido da sua acompanhante. – Ela aponta para porta novamente.

- Obrigado. – Eu falo e me levanto.

Me aproximo da mesa dos dois e eles não percebem a minha presença, estão entretidos conversando sobre algo as gargalhadas. Se fosse um encontro de verdade, meu filho teria ganhado a garota, mas essa garota é minha.

- Boa noite. Posso me juntar a vocês? – Pergunto quando chego a mesa.

- Boa noite, papai. – Meu filho está em uma pose de importante.

- Boa noite. – Âmbar não me olha.

- Então, posso me sentar? – Pego no encosto da cadeira.

- Não sei. Mãe, pais podem ir aos encontros também? – Harry pergunta confuso.

- Não. Se pais chegarem no seu encontro você tem que colocar eles para fora. – Ela fala rindo. – Mas nós somos legais e vamos deixar o papai se sentar conosco, sim?

- Sim. – Harry diz aliviado. – Eu não colocaria o papai para fora. – Eu dou risada me sentando.

- O que recomendam? – Pergunto aos dois.

- Nós apreciamos o maravilhoso menu infantil e agora estamos esperando o Petit gateau de sobremesa. Harry tomou suco de uva e eu vinho tinto. Tudo estava muito bom, e você? – Âmbar me pergunta.

- Eu comi carne, eu acho. Não tenho certeza, estava olhando para vocês não prestei muita atenção, poderia estar comendo papelão. – Digo rindo, mas Âmbar está séria.

- Papai, sabia que se você dividir sua sobremesa com uma menina ela tem que comer a maior parte? – Harry chama a minha atenção.

- Sabia. Vocês irão dividir uma? – Pergunto a ele.

- Não. Eu quero um bolinho só para mim. Mamãe falou que podia também. – O garçom chega com os pratos.

- Pode sim, mas quem vai dividir com o papai? – Pergunto esperando que ele me ofereça um pedaço.

- A mamãe. Eu estou pagando o jantar. – Harry fala.

- Você está estragando o melhor encontro da minha vida. – Âmbar aponta com a colher me acusando.

- Assim você me magoa. – Falo Dramático. O garçom traz outra colher e me entrega.

Comemos em silêncio, todas as vezes que pegava um pedaço do bolinho de Âmbar ela me olhava feio. No final desisti e passei a olhá-la comer. Como alguém pode ser tão linda? Como vou fazer para viver sem essa mulher? Isso é impossível.

- Agora é a hora da conta? – Harry pergunta assim que acabou.

- É sim. – Aceno para o garçom. – Vou pagar a conta por você, pode ser? – Pergunto a ele.

- Mãe, o papai pode pagar a conta do nosso encontro?

- Claro. Ninguém mandou ele vim até aqui. – Ela parece brava, mas sei que ela está brincando.

- Como vieram? – Pergunto a Âmbar assim que saímos do restaurante.

- Táxi. – Ela responde.

- Eu vou levar vocês então. Meu carro está no estacionamento. – Pego Harry no colo e guio Âmbar com a mão em suas costas. – Sophi e Josh?

- Foram para casa da Luna. O baile terminaria cedo e eu não queria atrapalhar meu encontro. – Afivelo Harry no cinto enquanto Âmbar senta no banco do carona.

Quando chegamos em casa Harry estava dormindo no banco de trás. O pego no colo enquanto Âmbar abre a porta de casa, o coloco deitado na cama e Âmbar tira os seus sapatos e as suas roupas o cobrindo com um cobertor enorme.

- Boa noite querido. – Ela beija a testa dele. - Foi o melhor encontro da minha vida. – Ela olha nos meus olhos. – Até o seu pai atrapalhar.

- Como consegue? – Prenso ela na parede assim que ela fecha a porta do quarto. Ela me olha confusa. – Me deixar furioso e louco de ciúmes em uma noite e na noite seguinte eu está ainda mais apaixonado por você pronto para beijar seus pés.

- Não vai me ganhar assim, eu sei que estava naquele restaurante acompanhado. – Ela parece triste.

- É só que eu estava chateado. Tenho a impressão que damos um passo à frente e logo em seguida três para trás. – Faço um carinho em seu rosto. – Cheguei para buscar as crianças e você estava linda, pensei que ia sair com outro homem.

- Mas eu sai com outro homem. – Ela tem razão.

- Mas desse eu não sinto ciúmes. Eu só não sabia que seu compromisso era com ele. Desculpe por ter sido tão duro com você, minha única desculpa é que o ciúmes me cegou. – Seus olhos me encaram magoados.

- Eu não poderia desaponta-lo, ele foi tão romântico com o pedido e você estava tão chateado à noite passada que não quis falar que sairia com ele. Queria ver você remoendo de remorso quando descobrisse. – Ela assume.

- Parabéns! Eu estou muito arrependido e peço desculpas por tudo o que disse ontem. – Falo sincero.

- Eu perdoou você. Só quero que saiba que quero nós dois de volta tanto ou mais do que você, não duvide disso. – E isso não poderia me deixar mais feliz.

- Vamos fazer isso acontecer. Nós dois. – E eu a beijo. Como nunca mais a tinha beijado, com todo o meu amor.

Te amo. Com todas as letras, palavras e pronúncia.Em todas as línguas e sotaques. Em todos os sentidos e jeitos. Com todas as circunstâncias e motivos. Simplesmente,

Te amo.

Âmbar

Nos beijamos com desespero por longos minutos no corredor, à passos trôpegos chegamos ao nosso quarto e quando Simon nos virou para que pudesse fechar a porta, eu o prensei na parede. Minhas mãos arranhavam seu pescoço, nossas bocas não desgrudavam um segundo se quer.

Nosso beijo estava cada vez mais quente, sua língua explorava cada canto da minha boca e suas mãos passeavam pelo meu corpo me dando a impressão de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Fiquei um pouco mais ousada e abri sua calça colocando uma das minhas mãos dentro e acariciando seu pênis.

Nós separamos em buscar de ar e me afasto um pouco ficando de joelhos em sua frente, ele me olha um pouco intrigado e dou a ele um sorriso safado. Estou com muitas saudades disso, nunca mais havia feito e eu amo fazer sexo oral no meu marido.

Coloquei seu pênis para fora e o agarrei com as duas mãos. Com um único movimento o levei a boca até senti-lo encostar em minha garganta. Simon soltou um gemido estrangulado e se apoiou na parede atrás dele. Sorrio com isso, como eu sentia falta disso.

A cada movimento meu eu via seu rosto completamente nublado pelo prazer, seus olhos jamais se afastavam de mim completamente hipnotizado pelos meus movimentos, minha língua lambia cada centímetro dele, arrancando suspiros dele cada vez que fazia círculos na ponta.

Eu sentia que ele estava muito próximo ao seu orgasmo e aumentei a velocidade dos meus movimentos, seus gemidos de prazer cada vez mais frequentes. Seu corpo enrijeceu e eu senti exatamente quando o seu sabor chegou a minha boca, continuei chupando até a última gota e me separei dele lambendo os lábios.

Simon respirou fundo algumas vezes e depois em um movimento rápido me levantou e me jogou na cama, me assustando um pouco.

- Onde aprendeu isso? – Perguntou se jogando em cima de mim. Sua voz carregada de ciúmes.

- Com você. – Falo o olhando. – O único homem com quem dormi, o único homem para quem quero dar e receber prazer. Eu am... – Simon me corta.

- Esse não é o momento para declarações de amor. Agora eu quero dar tanto prazer a mulher da minha vida quanto ela acabou de me dar. – Ele me beija. Minha resposta o agradou. - Levante. Tire o vestido. Quero olhar você. - Ele comandou.

Me levantei e esperei ao pé da cama enquanto ele me ajudava a abrir o ziper atrás do vestido. Andei ate o frente do espelho onde vi através dele Simon se livrando das próprias roupas. Sendo observada e prestando atenção nele eu começo a baixar o vestido lentamente até ele se transformar em um amontoado de tecido no chão. Me inclino um pouco para tirar meu scarpin dando a ele uma visão privilegiada da minha bunda coberta apenas pela minha calcinha.

- Volte aqui. - Ele rosna e me viro para ele, os seios expostos.

Ele me puxa e novamente me joga na cama. Meus cabelos se espalhando pelo travesseiro. Sua boca ataca os meus seios e suas mãos rasgam a minha calcinha. Ele está tão desesperado quanto eu.

Eu estava muito úmida. Quando o dedo dele rodeou meu clitóris antes de se aprofundar em mim não pude me conter e soltei um gemido alto. Seus lábios desceram pela minha barriga até encontrar o ponto em que eu mais precisava. Quando sua língua encontrou o meu clitóris caí em um orgasmo violento.

- Alguém está muito excitada. - Ele diz enquanto tira o seu dedo de dentro de mim e logo depois o substitui pela língua.

Leva segundos para que eu tenha outro orgasmos. Muito mais violento do que o primeiro. Abafo o meu grito de prazer com o travesseiro e Simon levanta a cabeça rindo.

- Boa menina. - Ele fala voltando para cima de mim parando no meio do caminho para beijar meus seios. - Não tampe os seus gemidos. Quero ouvir você.

- Vamos acordar... - Não consigo terminar a frase e solto outro gemido quando ele desliza de uma vez para dentro de mim.

- Linda. - Ele fala investindo contra mim. Seus movimentos fortes e rápidos tornando nossa conexão perfeita.

- Oh sim, Simon. Mais forte. - Suplico em meio a gemidos.

Em um movimento rápido ele nos vira, fazendo com que eu fique no controle. Rebolo freneticamente e sinto ele começar a enrijecer em baixo de mim. Mordo o meu lábio inferior com tanta força para evitar gritar que sinto o gosto de sangue. Simon nos virou novamente voltando a estar em cima de mim. Meu terceiro orgasmo da noite bateu todos os outros e sugou todas as minhas forças. Quando Simon alcançou o seu próprio orgasmo eu ainda estava perdida na névoa que o prazer intenso me deixou. Simon larga seu peso em cima de mim, me prensando na cama. Nossas respirações rápidas e os corpos suados.

- Posso dizer que te amo agora? - Pergunto ainda ofegante.

- Oh sim. Você pode sim. - Suspiro. É agora.