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História Remember me - Forever by Your Side


Escrita por: HarunoUchiha16

Notas do Autor


Oie amores <3
Mais um capítulo armozinho pra vocês <3

Capítulo 4 - Forever by Your Side


Fanfic / Fanfiction Remember me - Forever by Your Side

Nos meses seguintes à morte de Aioros, o Santuário se tornou sombrio. Era como se uma parte de cada um tivesse morrido junto com ele. Mu voltou para Jamiel, pois perdeu a confiança no Mestre e no Santuário. O Mestre ancião se tornou ainda mais recluso. Saga exilou Kanon no cabo Sunion por declará-lo uma pessoa maligna e não digna de confiança. Passar por aquelas escadarias já não era mais tão animador como antes. O café-da-manhã era em perfeita desunião. Era como se a cola que os unisse tivesse secado. 

Aioria e Marin eram os que de longe pareciam, apesar de perdidos, se agarrarem em algo maior para seguirem em frente. Seiya. Descobriram que a criança que esperavam seria o menino que Aioros profetizou. Dariam o nome escolhido por ele antes de partir. Aioria prometeu a si mesmo que seria o pai que seu irmão não poderia ser para essa criança.  

Em pouco tempo, o menino veio ao mundo. Era perfeito. Grande e saudável. De longe, era uma pintura de Aioros. Exceto pelos olhos, que eram puxados e escuros como os de Marin.  

Zeus sabia explicar o que sentiu ao ver Seiya pela primeira vez. Tão frágil, que parecia sensível ao mínimo toque.  

_Nosso filho, Oros...O nosso menino...- o mais novo dizia com lágrimas incontidas em seus olhos verdes. Não sabia explicar o que seu coração sentia ao vê-lo. Estava ali um pedaço de seu irmão. Mas para si, era mais que um sobrinho. Muito mais que um sobrinho.  

_Obrigada, Oria...- a ruiva se sentia agradecida pelo apoio que o cunhado lhe deu durante todo esse tempo. Nunca deixou que lhe faltasse absolutamente nada. Tinha toda a confiança do mundo em Aioria.  

Marin teve alta junto de seu filho e foram para a casa que conseguiu comprar com a ajuda do leonino. Ela não poderia morar no Santuário, então conseguiu um lugar o mais perto possível de lá. 

Aioria via Seiya todos os dias. Cuidava dele todos os dias. Não havia um momento importante da pequena vida que ele não acompanhasse. Sempre que tinha tempo, o levava junto de Marin para uma voltinha na praça. 

_Ele está ficando lindo – o loiro comentou. Tinha o sobrinho em seus braços enquanto a outra tirava fotos do momento. Queria montar um mural de recordações - Se parece tanto com Oros... 

_Sim – se sentou ao lado dele, pegando o filho no colo – Oria, eu estive pensando... O que diremos a Seiya quando ele...- supirou – Bem, quando ele perguntar pelo pai?  

_Diremos a verdade, oras – sorriu, fitando um pequeno riacho que passava rente à pracinha – Que o pai dele morreu como um herói - sorriu orgulhoso – Um herói de guerra, que se estivesse vivo, daria muito orgulho a ele – seu irmão era seu maior ídolo. Seu maior exemplo. Muitas vezes parecia um filho, visto que era um tanto desleixado com certas coisas, mas na maior parte do tempo era seu pai. Muito mais que um irmão mais velho.  

_Sim... Ele saberá que tem um pai que o ama, por que tenho certeza que Oros, de onde estiver, ama o filho da mesma forma que nós - apertou a mão do cunhado – Novamente, obrigada, Oria – se abraçaram de maneira sucinta.  

______xx_______ 

6 anos depois  

Após tanto tempo, a saudade não passava. Apenas era acalentada pela presença daquele menino. Ele tinha a Aioria como um pai, por mais que soubesse que seu pai de "verdade" era outro alguém, que já não mais estava entre eles.  

Seiya havia crescido bastante. Em poucos dias seria seu aniversário de sete anos. O tempo só lhe fizera se assemelhar ainda mais a Aioros. Seus cabelos castanhos como os dele. O rosto era inegável.  

_Mamãe! - correu até Marin – Veja, peguei essa concha! - colocou a pequena conchinha em seu ouvido – Dizem que podemos escutar o mar dentro dela – sorriu – Papai, consegue ouvir? - entregou a concha para Aioria. 

_Consigo! Venha aqui! Vou te mostrar como fazer – sentou o menino entre suas pernas e colocou a concha perto da orelha dele, de modo a abertura ficar colada à ela - Está ouvindo agora? - sorriu. 

_SIM! Agora estou! - se virou e abraçou o loiro. Um abraço caloroso como só ele tinha – Obrigado, papai!  

Os dois relutaram muito a aceitarem que Seiya chamasse o tio de pai, mas nada podia ser feito. O fato era que Aioria o havia criado. Como convencê-lo de que ele não era seu pai "de verdade"? Foi ele quem acompanhou a gravidez de Marin. Quem ouviu sua primeira palavra. Seus primeiros passos. Foi ele quem o ensinou a andar de bicicleta. Era sempre ele. 

_Por que você e mamãe não se casam, papai? - perguntou com naturalidade, nem mesmo dando atenção ao constrangimento que assolou os dois. Todos os seus amiguinhos de escola tinham seus pais casados. Por que com ele era diferente?  

_Meu amor, já está tarde! Vamos embora? - Marin estava ruborizada. Mas que pergunta era essa, agora? Seiya só podia estar brincando!  

Após fazer o filho dormir, Marin acompanhou Aioria até a porta. Ainda estavam sem jeito pelo que Seiya disse mais cedo. 

_Marin, eu... Eu acho que o que Seiya disse faz sentido - coçou os cabelos loiros. 

_Aioria, ele é uma criança! Não sabe o que diz! 

_Mas nós sabemos o que sentimos, Marin...- toda esta proximidade com a ruiva lhe fez apaixonar. A mulher forte que ela era. A mãe maravilhosa que é para Seiya. Marin era excepcional. Estava a cada dia mais apaixonado por ela e remoía este sentimento dia após dia. Sabia que aquilo não era certo. Não completamente certo. Mas o que se haveria de fazer?  

_Oria, eu queria que fosse simples assim... Mas a gente sabe muito bem que não é - baixou o olhar. Não podia negar que sentia algo forte por aquele homem. Era como se ele lhe desse um sentido na vida. Devia a ele tudo o que se tornou. Tudo o que conseguiu crescer. Ele fez por ela o que Oros não pôde fazer. De qualquer forma, ali estavam.  

_A gente é um bom companheiro um para o outro, Marin! Somos os pais de Seiya! Nos damos bem... Bem demais, eu diria... 

_Aioria, por favor... - suspirou quando ele tocou sua face. Se deixou ser beijada. Não havia por que hesitar mais. Aioros estava morto. Ele ia querer que ela seguisse sua vida, como gostaria que ele fizesse se fosse ela em seu lugar – Eu aceito...  

Aioria sorriu. Uma parte de si sorria. Outra dizia que ainda havia uma missão a ser cumprida. Após se despedir de Marin, se dirigiu ao túmulo de seu irmão. Jamais conseguiria ser feliz se não explicasse a verdade a ele. E ele entenderia. De onde estivesse, ele entenderia. Se ajoelhou diante da cruz em que estava escrito nome dele. Havia flores frescas. Não ficava mais que dias sem visitá-lo, mesmo que isso o fizesse sofrer. Sentia como se o tivesse abandonado se não estivesse presente lá. 

_Este lugar não é para você, meu irmão...- colou sua testa na cruz – Uma pessoa como você não merecia terminar num lugar frio e vazio como esse, Aioros – conversava em sussurros. Chorava – Oh, meu irmão... De onde você estiver... Por favor, me perdoa... Me perdoa por amar a mulher que amou um dia... Me perdoa por amar seu filho como se fosse meu... Não pude evitar, meu irmão... Só peço que dê sua bênção a essa família que se formou por amor você, Aioros... Mais uma vez, perdão..

Se sentia menos culpado agora. Precisava da bênção de seu irmão. Precisava que ele soubesse que eles estariam completos agora. Que uma parte dele sempre estaria dentro de cada um deles. Precisava se alegrar por saber que ele se foi, mas permitiu que os três vivessem por amor a ele. Ele ficaria feliz em saber disso. Onde quer que estivesse.

Continua


Notas Finais


E aí, amores? Eles agiram certo?
>.<


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