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História Remembering Sunday - Interativa! - Fox Fire, a vila.


Escrita por: mariapousa

Notas do Autor


Foi mal a demora. hehehe.
A escolha do capítulo anterior foi a B.

Capítulo 4 - Fox Fire, a vila.


Fanfic / Fanfiction Remembering Sunday - Interativa! - Fox Fire, a vila.

Pulei no buraco, caindo no andar de baixo e ajudei Spectra. Tomori no andar de cima gritava alguma coisa. Tudo estava desmoronando. Muita poeira e pedaços da estrutura caindo do meu lado. Tirei o concreto que prendia a perna de Spectra. Mas ela era muito pesada para eu pegá-la no colo.

- Você não vai conseguir Galick. Salve-se. Você é um humano!

- Cala a boca e me deixe te ajudar.

Enquanto tentava ajudar ela percebi que Tomori não estava mais lá.  Senti, por um instante que não adiantaria de nada tudo isso. Foi quando a parede do andar foi destruida e um homem metade robô apareceu. Ele segurou Spectra com sua mão robôtica e com a outra mão me segurou. E então pulou pelo mesmo buraco que entrou. E caímos. Eu não via mais nada. Apenas caímos. E então, paramos de cair. Estávamos voando. O cara ciborgue tinha propulsores em seus pés. Ele não falou nada, nem olhou pra mim. Reparei que ele estava indo em direção á um helicóptero. E já tinha duas pessoas (além do motorista), para nos receber. Umas era Tomori e a outra era uma robô. Talvez essa devesse ser a tal de Ren que Tomori menciounou.  O ciborgue me jogou com brutalidade para dentro do helicóptero e colocou calmamente a Spectra. O ciborgue falou alguma coisa para Ren e ela pulou em seus braços. Eu não entendi muito bem pois o barulho do helicóptero é ensurdecedor.  Ele a pegou e a levou no colo. Pelo menos ele voava né.

Vi Anstasia deitada no banco. Ela estava dormindo. Pelo menos ela estava bem. Tomori se sentou no banco e fez sinal para eu e Spectra sentarmos também. Ela fechou o cinto e eu fiz o mesmo. Então de uma mochila que estava encostada por lá, ela tirou dois protetores de ouvido e me entregou um. Para Spectra não precisava, afinal, ela não sentia dor. Observando a Spectra durante a viagem percebi que a sua pele sintética da perna esquerda estava destruída. Sua perna biônica e prateada aparecia. Mas isso não a deixou constrangida. Diferente da outra robô a Ren, Spectra é uma serviçal doméstica. Ou seja, ela tem que parecer humana. Ren provavelmente  era uma robô de segurança, onde não importa muito se é ou não parecida com um humano. Porém a feição de Ren era bem mais humana que a de Spectra. Ren tem olhos pequenos e estreitos. Com um rosto fino e simétrico. Spectra é mais "gordinha" e seus olhos são vermelhos, denunciando sua natureza robôtica. 

A viagem demorou umas 4 horas. Sem brincadeira. Minha bunda já estava doendo de tanto ficar sentado. Quando finalmente pousamos e percebi que estávamos em um lugar cheio de árvores. Cheio mesmo. Anstasia ainda estava dormindo. E se ela entrasse em como igual a Jing fantasma? A porta do helicóptero se abriu com tudo e lá estava o ciborgue bombadão. Reparei que seus olhos e seus cabelos eram vermelhos. Agora ele estava vestido com uma roupa social. Terno e gravata (e que gravata bonita, vermelho sangue). 

- Quer ajuda pra descer, mocinha? - Disse aquele vozeirão olhando para mim. Ele tinha uma cara de malvado, com dois brincos de argola na orelha esquerda que fazia com que ele se parece-se mais ainda com um Yakusa. 

- Não se preocupe com o Nashi, ele é legal. Você vai ver. - Disse Tomori me dando tapinhas nas minhas costas. Ok, esse cara me dava medo. - Nashi, pare de importunar o Galick e o ajude com a menina. 

- Tudo bem senhorita Okumura. Venha. - Ele pegou Tomori no colo e a colocou no chão. Voltando-se para mim, subiu no helicóptero e estendeu sua mão para mim. E eu a segurei em um cumprimento. - Prazer, Nashi Midori. - Ele era um Fluor, disso eu tinha certeza. 

- Prazer, Galick Quarint. Pode me ajudar? - Mas acho que ele não ouviu. Estava hipnotizado com Spectra, que ainda estava sentada. 

- Oi, tudo bem, posso te ajudar? - Ele disse para Spectra. 

- Não, obrigada. - Corte rápido em Spectra.  Ela se levantou e desceu do helicópetero.

- Cara... quem é ela? - Ele me perguntou enquanto desprendia Anstasia do banco. 

- Spectra, uma amiga antiga. 

- Qual a linha dela? 

- Como? - Do que esse cara ta falando?

- 002, 231, 526 ou 1004?

- Cara, que isso?

- 002: Robôs de fabrica, pra ajudar na produção. 231: Robôs de segurança, tipo a Ren. 526: Robôs domésticos, sabe, os populares que tem em todo lugar e 1004, robôs de sexo. Por favor, que ela seja um 1004!!

- Que? Cara, eu sei lá, ela é doméstica! Trabalhava no hospital que vocês... destruíram. - Agora que tinha parado pra analisar... quantas pessoas não tinham morrido?

- Hey, bro, calma, se você ta assim pelas pessoas que morreram... sabe, pessoas morrem todos os dia... 

Não estava acreditando... centenas de pessoas morreram... por minha causa. 

-Ham... Cara, eu vou levar ela pra dentro... vamos? 

Jings, Fluors e Oldems... Todos mortos... 

- Galick? Escuta. Você veio pra salvar eles. Algumas mortes eram necessárias. 

- Vocês mataram pessoas inocentes. - Minha voz não estava querendo sair. Mas a minha raiva. - VOCÊS MATARAM INOCENTES!

De repente senti uma dor aguda no meu pescoço, passei a mão e tirei um dardo. Não lembro de mais nada. 

Acordei em um quarto que parecia de acampamento. A cama era gostosa até. Spectra estava do meu lado. Demorei um tempo até me recompor. Do lado esquerdo da cama tinha uma mesinha com comida e do lado direito Spectra me olhava silenciosamente.

- Anstasia. - Só isso conseguir dizer. 

- Está dormindo. Beba essa água. - Ela me entregou o copo e eu bebi. Ainda estava meio sonolento. 

- O que aconteceu? Onde estamos?

- Você estava exaltado e eu atirei em você. 

- Como? - Por que todos querem me foder aqui?

- Dardo tranquilizante. Usamos muito no hospital. E eu tenho uma mira divina. 

- Eles mataram inocentes...

- Milhares de pessoas morrem todos os dias. 

- Eu sei mas...

- Não foi certo o que fizeram, mas talvez era o único jeito. - Ela se levantou e estendeu sua mão para mim. - Vamos dar uma volta. Você precisa conhecer o grupo e esse lugar. Eu me levantei e percebi que estava com outras roupas e tinha curativos por todos os lados. Talvez fosse das pedras que caíram em cima de mim quando fui salvar ela. Olhei para a perna de Spectra e estava do mesmo jeito que antes. 

Saímos do quarto e o sol fritava a ruazinha de paralelepípedos. 

- Estamos em Fox Fire. Localizada no Oeste de Rjoia. É uma vila onde os ativistas se escondem. A vila não aparece no mapa por causa da floresta. - Disse Spectra olhando para a paisagem. Várias casinhas de tijolos. Uma coisa muito bonita de se ver. - Antigamente existiam cerca de 100 pessoas morando aqui. Muitos foram caçados enquanto iam para as cidades para buscar suprimentos. E então, só sobrou esses seis. 

O governo nunca gostou dos que usam magia. Eles foram caçados e mortos. Suas cabeças foram expostas em praça pública. 

Chegamos na praça onde ficava rodeada de casinhas. Na praça tinha uma fonte bem bonita. E uma cara estava brincando com a água. Certeza que seu poder era água. Ao seu lado tinha uma garota, uma Hou. Seu cabelo é curto e negro. Ela olho em nossa direção e com a luz do refletiu seus olhos vermelhos. Parece que todo mundo aqui tem olhos vermelhos. 

- Yuki, olha isso. - Disse o Fluor. O cara deve ter 1,77 de altura. Seus cabelos negros e seus olhos azuis devam um destaque de autoridade nele. Ele fez uma bola de água E jogou em direção da menina, que em salto desviou perfeitamente. 

- Seu desgraçado. Quase me molhou! - Seus olhos pareciam queimar. Ela usava luvas de couro, uma saia preta e um top preto, estava com chinelos de dedo. Devido ao calor extremo todos estavam com roupas mais frescas. 

- Eu ouvi um duelo? - Gritou uma voz atrás de mim e de Spectra. Nos viramos para ver e era uma garota de 1, 62, cabelos meio avermelhados e curtos. Usava um óculos com a armação bem fina. Seu corpo mediano não escondiam suas curvas. Ela devia ser uma Hou. Ela usava um shorts branco e uma camiseta vermelha. A garota tinha bochechas grandes e um olhar desafiador. Ela passou por nós correndo e quando chegou perto da fonte fez três bolas de água e jogou no Fluor. 

- Não vale!! - Gritou o cara todo enxarcado. - A tal Yuki saiu de perto e ficou do nosso lado. Nós três olhando aquela cena bizarra. 

- Claro que vale! Vai arregar? Tsc tsc, viadinho... - Essa garota era realmente desafiadora. O rosto do fluor fez uma expressão que nem se eu treinasse por dois anos eu conseguiria. 

- O QUE VOCÊ DISSE????? - Ele fez uma onda com a água e em um pulo ela desviou. 

- Você precisa treinar mais... tsc tsc, como esperado de você.

- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH - Várias bolas de água foram jogadas na direção dela. E ela, com maestria, desviando de todas. Até que ele fez uma bola de água e mandou direto em sua cabeça. Dessa ela não escapou. Mas, invés da bola estourar ela ficou na cabeça dela. Afogando-a. 

- Temos que ajudar! Ele vai matar ela. - Disse indo pra cima do cara. A menina dos olhos vermelhos espalmou sua mão em meu peito.

- Não devemos interferir. - Ela disse toda calma. Spectra também só observava. 

A garota estava se contorcendo muito. E nada de seu oponente soltar a bola d'agua. Até que ela parou de se contorcer. Estava morta. Morta. ELE MATOU ELA!

- Ahahahahaha primeira vez em Capitã! - Disse o cara ainda segurando a bola d'agua. Nesse instante a garota que até então estava morta abriu seus olhos e deles sairam raios elétricos e eletrocutaram a bola d'agua, explodindo ela. 

A "Capitã" começou a flutuar e seus raios chicoteavam o chão e tudo á 2 metros dela. Quem é essa mulher? Seus cabelos estavam para cima e estavam branquinhos. Ela apontou o dedo indicador para o cara.

- Hey... espera... você sabe... era só um duelo... a gente não precisa... levar para o pessoal. Ne?

Uma luz começou a emitir do dedo dela e seu sorriso sarcástico foi se formando. 

- Claro que não. - Ela disse. E um raio saiu igual um tiro de seu dedo e pegou no braço esquerdo do cara, que caiu no chão e ficou urrando de dor. Certeza que tinha queimado o braço dele. Finalmente Spectra disse algo sobre tudo isso.

- Vou lá cuidar dele. - E Spectra foi até onde o cara tava se contorcendo, apontou sua mão espalmada para o pescoço dele e um dardo saiu e o atingiu, que logo em seguida desmaiou. 

- Ela tem uma ótima mira. - Disse a Yuki. E eu tive que concordar. Quando olhamos de novo para a Capitã ela já havia sumido. - Vem, vamos ajudar Spectra a carregar ele. - Ela já sabia o nome da Spectra? Que doidera.

Pegamos o cara e levamos ele rua a baixo até onde eu tinha ficado. Deixamos ele com a Spectra. 

- Eu sou a Yuki Otomoshi. E você é o Galick. 

- É haha, como sabe? - Perguntei subindo a rua novamente.

- Todos sabem. Eu transformo tudo o que toco em pó.

- Por isso as luvas?

- Exato... Ainda não aprendi a controlar o poder. Por isso uso luvas. - Até que ela era legal. Porém não sorria nem nada. - Todos estão no lago nadando. Você quer ir?

(A) - Claro, assim aproveito pra conhecer todo mundo.    (B) - Melhor não... Quero saber mais sobre a Capitã. 


Notas Finais


A "Capitã" é uma personagem que eu mesma criei. E é so isso mesmo. Cuidado com as escolhas. Beijos da tia.


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