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História Renascimento - 4 Parte: Deidara Pov.


Escrita por: Carol_Nara

Capítulo 4 - 4 Parte: Deidara Pov.


Fui despertando aos poucos e pude sentir que estava deitado sobre algo firme, mas de camada macia, e senti um peso em minha cintura, estranhei tal coisa. Ao abrir totalmente os olhos e erguer a cabeça, senti uma pontada forte na mesma, uma tontura, essa que piorou no momento em que percebi onde estava deitado. Levei um baita susto.

Eu estava deitado sobre o peito do… Sasori. Eu não acredito, o ruivo frio e distante, estava na minha cama? Espera, eu estou mesmo em casa? Virei o rosto e vi que sim, mas não lembro de ter voltado para casa ontem. Aliás, não lembro de nada depois que entrei naquela boate.

Minha cabeça começou a doer mais ainda quando me movi e vi que estava completamente nu, e ele apenas de boxer. Meu Kami, o que foi que eu fiz? Eu dormir mesmo com o meu companheiro de banda? Outro não…

Levantei bruscamente, a dor na cabeça piorando e uma ânsia vindo, vi ele abrindo os olhos lentamente e depois me encarar. O enjoou piorou e saí correndo em direção ao banheiro, me debruçando sobre o vaso. Ah eu disse que ia encher a cara, e pelo visto foi o que fiz.

Depois de ter botado todas as minhas tripas pra fora, peguei um roupão ali e fui para a pia, lavei o rosto e escovei os dentes, ainda incrédulo com o que aconteceu.

Quando voltei ao quarto, ele estava terminando de se vestir, fiquei estático o olhando. Eu queria perguntar como fomos parar ali, mas não tinha coragem. Tá eu estava bêbado, mas e ele? Também? Não creio…

– Como você está? – perguntou, se levantando assim que terminou de abotoar sua camisa.

– Com ressaca, uma baita dor de cabeça. – falei ainda o encarando.

– Não é pra menos, do jeito que você bebeu ontem, mal se aguentava nas pernas.

Ao ouvir isso não acreditei, ele teve a coragem de abusar de mim, no estado em que eu estava? Fiquei indignado e furioso com aquilo.

– Seu canalha!!! – gritei exasperado e ele me olhou confuso. – Como teve a coragem de abusar de mim? Eu estava bêbedo, covarde!

– O quê? Você ficou louco ou o quê? – falou também irritado.

– Cala boca Sasori, eu não acredito que você fez isso comigo!!!

– Escuta aqui, seu retardado, eu não fiz nada! Seu cérebro de lagartixa, você ficou porre ontem e eu, de muita má vontade, vim te deixar em casa! E você me agarrou e me trouxe pra cá, e depois de fazer um showzinho, tirando as minhas roupas e as suas, caiu no sono!

– Isso tudo… – fiquei surpreso com o que ouvi, e dividido também.

– É verdade sim, foi isso que aconteceu. Ou você acha que eu iria dormir mesmo com você?! – sua fala e sorriso desdenhoso me enfureceram novamente.

– O que você quer dizer com isso, hein?! – falei me aproximando, pronto para esganá-lo. – É só porque sou homem, seu homofóbico?!

– Não! – quase me aliviei. – É porque você não é nada pra mim! Eu não sou como você, que fica transando com os outros apenas por prazer!

Suas palavras me atingiram como uma bofetada, mas ali não havia mentira, talvez seja por isso que tenha doído tanto, me encolhi diante de seu olhar, decidindo parar, mas ele não fez isso.

– Você não vale nada, Deidara! Acha mesmo que eu colocaria minha saúde em risco?! – o olhei confuso, do que ele estava falando? – Você se deita com todos e qualquer um, sabe lá que tipo de doença não carrega nesse seu corpo?! E o que se pode esperar de um promíscuo?!

E alguma coisa dentro de mim quebrou, aquilo doeu tanto, que não consegui segurar as lágrimas. Então era isso que ele pensava de mim? Por isso se mantinha distante? Um nó se formou em minha garganta e meu corpo tremeu, ele soube como me atingir.

– Sai… sai daqui Sasori! – pedi entre lágrimas, sem coragem de encará-lo.

– Pois é isso mesmo que eu vou fazer. – ouvi seus passos e logo em seguida a porta sendo batida, com força, me causando tremor.

Me joguei na cama, abraçando o próprio corpo, águas surgindo em meus olhos e soluços rompendo minha garganta. Aquilo não devia ter me abalado daquele jeito, e não devia parecer ser… tão verdadeiro.

Mas não, eu não era assim, eu não era promíscuo. Tá, eu não sou e nunca fui santo, mas ainda assim, ouvir algo como aquilo de alguém próximo machucou demais. Será que era isso que todos pensavam de mim? Será que foi por isso que Itachi não estava comigo?

– Mas eu não sou só um pedaço de carne… não só um rosto bonito… eu tenho sentimentos… não sou tão superficial. – sussurrei, escondendo o rosto entre meus cabelos soltos, tentando me convencer daquilo.

Mas não saiu tão firme, não com tanta segurança quanto as palavras dele. Parecia mentira, mas era verdade… e era cruel. Droga! Maldito seja você, Akasuna no Sasori.

CONTINUA…


Notas Finais


T.T vocês também ouviram o coraçãozinho do Deidara se partir? Foi tisti! E… há, há que banho de água fria nos hentais que já estavam pensando que teria lemon… kkkkkkkk… tá, parei u.u vim aqui por outro motivo. Vim deixar o AVISO que semana que vem vou viajar e não poderei postar, então SEM ATUALIZAÇÃO ATÉ DIA 05/04 OK?! Não me abandonem e me deixem comentários bem lindos para mim quando voltar ler, certo?! Beijos! *-*


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