13 Maya POV
Eu continuei meio grogue por um bom tempo.
Muito tempo.
Nem sequer percebi que tinha tomado banho e me trocado. Já era meio bizarro o fato da mãe do Eunhyuk estar aqui, e tratá-lo como um bebê, mas pior que isso era ela pensar que tínhamos alguma coisa. Tipo: o que?
Da onde ela tirou isso?
Eu precisava saber o que aquele magrelo macaquento, que nem diz minha irmã, tinha falado pra mãe dele. E se alguém na escola soubesse ou pelo menos sonhasse com isso, eu estaria mais que ferrada.
Eu seria trucidada e teria minha cabeça exposta como aviso, que nem Tiradentes, só que no caso, era só pra nenhuma mulher chegar perto dele.
Loucas.
Eu acordei pra vida depois que a Unnie de despediu de mim. Nem tinha percebido que a mãe do Eunhyuk tinha me chamado e estava me enchendo de perguntas, forcei um sorriso e disse que tinha que ir pra faculdade.
Voltei pro meu quarto e peguei minhas coisas, e sai correndo de casa.
Não que eu estivesse com vergonha de ser considerada namorada de alguém que eu mal conhecia, claro que não.
Cheguei à faculdade cedo até, deixei minhas coisas na sala e fui dar um volta.
Até que, bem, encontrei um punhado de fãs dos meninos da republica e dei meia volta. Eu ainda tinha amor à vida.
Apesar de que a vontade de esfregar na cara delas o fato de eu morar com eles elas não, seria uma ótima forma de morrer.
Quando voltei pra sala, Eunhyuk e Donghae estavam lá. O primeiro visivelmente constrangido.
— Maya, o Eunhyuk... – Começou Donghae
— Pode deixar que eu falo Hae.
— Tá bem... – Donghae deu de ombros e se sentou em uma das cadeiras.
— Então... Sobre minha mãe...
— Não vai se esquecer do que a gente combinou, ok?
— Hae, pode deixar que eu lembro. – Eunhyuk olhou enfezado para o Hae que sorriu amarelo e foi mexer no celular. – Então, sobre o aparecimento repentino da minha...
— Não esquece viu? – Hae tornou a falar, sem tirar os olhos do celular.
Eunhyuk o olhou e depois voltou a olhar pra mim, há essa hora eu já estava quase morrendo tentando segurar a risada.
—Sinto muito minha mãe ter pensado que você era minha namorada. – Ele começou. – É que ele me ligou ontem a noite e quando eu comecei a falar sobre você e a casa, a ligação caiu. E no fim ela acabou ligando pra mãe do Kyuhyun e deu no que deu.
— Tudo bem – Eu falei, ainda rindo. – Só não vamos deixar as meninas daqui pensarem que isso aconteceu, mas sua mãe devia estar mesmo desesperada pra pensar nisso.
— Ah, é que a mãe dele já tava achando que ele era gay.
— Donghae! – Eunhyuk gritou, vermelho. E eu fiz só o que podia, me dobrei de tanto rir.
— O que? – Ele perguntou inocente. – Tenho certeza que a Maya não é preconceituosa.
A parte boa de ter duas mães em casa era que elas sabiam comandar uma casa, e um bando de homens, e fazer com que ela permanecesse limpa e arrumada e é claro, a comida.
Quando cheguei a casa, pouco depois do almoço, a comida estava toda na mesa e com, pasmem, louças de verdade.
— Não tinha nada nessa casa, tive que sair e comprar algumas coisas. – A mãe do Kyuhyun começou, enquanto terminava de fazer o prato do filho. – E você Jessica, já que está namorando meu filho, tem que aprender a cuidar de uma casa, ou como vai ficar quando se casarem? – A Unnie engasgou com o refrigerante e ficou tossindo ali enquanto o Evil ria, que aliais estava sentado ao lado dela por influencia da mãe.
— Ela acabou de dizer que vocês vão se casar Kyuhyun. – Kibum falou, calmamente enquanto comia. Kyuhyun parou de rir na hora e encarou a mãe.
— Não vamos nos casar mãe.
— Como não? Esse mundo tá perdido mesmo, se você namora você casa e ponto final nisso, ouviu?
O olhar que minha irmã me lançou depois que comecei a rir foi realmente assustador, mas o que eu podia fazer?
Eu passei o resto da tarde resolvendo umas coisas da faculdade e conversando com os meninos.
O Henry e o Minnie conseguiam ser a coisa mais linda do mundo quando queriam. Sim. Minnie, ele havia pedido que o chamasse assim. Henry também tinha dito que eu poderia chamá-lo de Mochi, mas era estranho eu usar o nome de uma comida para chamá-lo, que aliais era muito gostoso. O doce, só pra deixar claro.
É claro, conversa vai conversa vem e eu ouvi o barulho da campainha sendo tocada. Nada de mais, se a pessoa que tivesse passado pela porta não fosse a coisa louca, Augostin.
— Então quer dizer que precisaram chamar até a mãe, pra conseguirem dar jeito nisso aqui? – Ele falou apontando pra sala, e pra cada um dos meninos ali.
— Como você sabe que...? – Hangeng começou, pás Augostin fez sinal de silencio pra ele
— Tenho meus contatos, ouviu queridinho?
— Fala logo o que você quer, criatura? – Eu falei, já mais do que estressada com aquela minhoca se mexendo toda bem no meio da sala.
— Vim saber se já desistiram disso aqui, eu realmente quero começar logo a construção da minha nova mansão.
— Você quer destruir tudo isso pra construir uma mansão? – Onde eu aperto pra bater nessa criatura?
— Lógico, pra que mais?
— Quer chegou aqui? – A mãe do Kyuhyun apareceu na sala, usando um avental emprestado do Heechul, branco de bolinhas brancas, ela tinha resolvido que faria uma torta pra janta.
— EU sou a pessoa que quer destruir esse lugar horroroso, muito prazer. – A mãe do Kyuhyun não falou mais nada, só virou as costas e saiu andando.
— Mocreia.
Kyuhyun apareceu na sala, mas logo deu mais volta ao ver Augostin parado ali.
E bem, Augostin resolveu soltar a franga de vez, agarrando o pobre do Kyuhyun ali, bem no meio da sala.
— MAS O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? – A mãe do Kyu voltou com um rolo de macarrão na mão e uma colher de pau na outra. – Ah é assim? Além de me xingar, ainda tenta agarrar meu filho, pera ai que você já vai ver só! – Ela partiu pra cima dos dois, no minutos seguinte, com Kyuhyun já são e salvo ao lado do Minnie, nós tínhamos uma senhora descendo o pau no Frances entojado. A Unnie apareceu na porta da sala e ficou lá parada, quase morrendo de rir junto com os outros.
– E nunca mais tente agarrar meu filho, porque ele já é um homem comprometido com aquela linda menininha ali. – Ela apontou pra minha irmã. – E principalmente pra aprender a ter respeito aos mais velhos. – Dito isso ela saiu andando e parou de frente pra minha irmã. – E você nem pra me ajudar a defender o seu homem, francamente.
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