Capítulo Onze: Revolution
Sadie
Quando pisei na entrada de mármore da minha grande casa as luzes da sala se acendem. Ali estava meu pior pesadelo: Sebastian.
-Iai Sadiezinha. Por que demorou tanto amor? - Pergunta ele colocando todo ênfase e deboche na palavra amor. Não sei se um dia ele já me amou, mas eu sei que ele já não me ama mais. Tento andar o mais normalmente possível para ele não notar nada e vou até a cozinha para pegar um copo de água.
-Estava na casa de uma amiga minha. - Respondo tentando ficar calma. Tenho medo que ele possa ficar agressivo. Quando termino minha água eu tiro meu sapato e vou até a escada.
-E essa sua amiga tem moletons masculinos? - Pergunta ele puxando a ponta do moletom. Porra. Meu coração começa a bater mais rápido, mas eu tento ficar calma.
-É do irmão dela. - Digo começando a subir a grande escada da minha casa. Não falta muito para eu passar por isso. Eu subo e ele vem atrás de mim. Eu aperto meu passo e entro no meu quarto e logo tranco a porta. Sebastian quando vai entrar bate com força na porta.
-Sadie, deixa eu entrar. - Fala ele baixo. Quando eu não respondo e também não abro a porta ele dá um soco na mesma e grita: “DEIXA EU ENTRAR”. Eu estremeço e vou para longe da porta. Ele continuou gritando e eu apenas fui para o meu banheiro e tomei um banho rápido para me esquentar. Quando termino meu banho saio do banheiro quente e vou até meu closet, ele ainda gritava. Pego meu pijama e coloco uma meia e uma pantufa. Volto para meu quarto e vou até minha escrivaninha. Abro meu notebook e pego meus airpods. Coloco um rock alto neles para não ouvir a gritaria de Sebastian. Procuro empregos em Seattle. Acho um em uma loja de roupas lá em Victory Heights. É perfeito. Uma área que eu gosto, não muito longe daqui e paga bem. Olho o horário e eles abrem amanhã às 08:00. Penso em passar na casa de Noah e ir naquela cafeteria que ele fala que é maravilhosa perto da casa dele. Mando mensagem para o mesmo e vou até minha cama. Tiro meu fone por um minuto e o loiro continua gritando. Eu vou até a porta e falo em alto e bom som.
-Sebastian vai embora, eu não vou abrir essa porta e você sabe. - Ele bate novamente na porta e fala:
-Eu vou voltar. - E eu apenas disse:
-Eu sei. - Com um sorriso triste na boca e lágrimas rolando por minha bochechas. Vou até meu banheiro e tomo meu remédio. Volto até minha cama e me enfio debaixo das cobertas pesadas e quentes que abraçam meu corpo. Coloco meu alarme para 15 para as sete e coloco meu celular para carregar e durmo ouvindo Billie Eilish. Acordo poucas horas depois com meu alarme tocando. Desligo o mesmo e me sento na cama. Tiro meus fones e levanto pegando meu celular. Coloco os fones novamente na caixinha e os coloco para carregar. Abro meu celular e tenho a resposta de Noah. Ele disse que sim, poderíamos ir. Pergunto se posso ir em sua casa às 07:20 e vou até o banheiro. Prendo meu cabelo em um coque alto e lavo meu rosto. Escovo meus dentes e tiro meu pijama. Vou até meu closet e coloco o conjunto de sutiã da calcinha que usava. Volto até meu quarto, pego meu celular e vou até minha penteadeira. Passo um desodorante e vou escolher minha roupa. Coloco uma calça jeans azul, uma blusa branca e uma jaqueta de couro. Coloco um coturno nos pés e pego minha bolsa, minha carteira, a chave do meu carro, meu celular e meus documentos. Desço as escadas rapidamente e graças a Deus Sebastian foi embora. Entro na garagem e vou até meu conversível azul. Entro nele e voo até a casa de Noah. Quando chego lá telefono para ele e logo ele desce do prédio. Saio do carro e o abraço. Faz menos de 12 horas mas eu já sentia falta deles. Nos soltamos e eu tranquei meu carro. Nós andamos de mãos dadas sem falar nada. Nós não precisávamos, só a companhia um do outro já bastava. Noah me direcionava pelas ruas e em menos de cinco minutos chegamos a uma cafeteria simples mais bonita e com um cheiro ótimo. Entramos e Noah olha para a placa do lado do caixa “Estamos contratando” e se vira para mim com um sorriso esperançoso. Ele aperta minha mão com mais força e depois a solta. Sento em uma mesa para esperá-lo. Ele pede nossas bebidas, que vem logo, e fala com a gerente sobre a vaga de emprego. Depois de 15 minutos ele volta com um grande sorriso no rosto.
-Eu conseguiiiiiii. - Fala ele animado.
-Parabéns Noah. - Digo o abraçando.
-Começo amanhã. - Diz ele sorrindo enquanto pegamos nossas bebidas para sairmos. Dessa vez voltamos conversando sobre o novo emprego de Noah e a minha entrevista hoje. Quando chegamos eu o abracei e dei um beijo em sua testa.
-Obrigado pelo café Noah.
-Obrigado pela companhia Sads. - Ele entrou novamente em seu prédio e eu no meu carro. Voei até a loja e ela estava exatamente abrindo quando eu entrei e fui até a mulher que estava no caixa.
-Oi Bom Dia eu vi o anuncio do emprego na internet e eu gostaria de tentar a vaga.
-Ah Sim, eu sou Monah, qual seu nome?
-Sou Sadie, Sadie Sink. - Digo apertando sua mão que ela estava estendida.
-Vem por aqui. - Diz ela me mostrando o caminho até uma sala no fundo.
[...]
-Ok Sadie bem vinda ao time da stranger store.
-Obrigada, muito obrigada.
-Te vejo amanhã?
-07:30 em ponto. - Digo sorrindo e saindo da loja.
Entro no carro e ligo para os três por vídeo. Demorou um pouco mais eles atenderam.
-EU CONSEGUI. - Gritei para eles. E eles bateram palmas e começaram a gritar. Estávamos um passo mais perto de morarmos juntos. Eles começam a falar e Finn fala.
-Acho que deveríamos jantar para comemorar.
-Eu topo. - Digo e os outros dois concordam.
-Ok eu escolho. - Digo. - Vou pensar um pouco e mando para vocês ok? Acho que já sei. Não precisa de roupas chiques nem nada mais, não vão de moletom também.
-Beleza. - Todos falaram em uníssono. Nos despedimos e pego a rua para ir para casa.
Johnny Rockets aí vamos nós.
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