Já completamente desnudo, Dorian acendeu as velas aromáticas em cima da mesa, espalhando um leve odor de menta no quarto e observou Anna, ainda imóvel, tal como a havia deixado. Ver a imagem da mulher totalmente exposta, amarrada, submissa e tão sua, o deixara instantaneamente excitado.
Subiu na cama e aproximou ambos os rostos. Puxou Anna pelo cabelo, obrigando-a a olhar pra ele.
-Apenas minha. Não se esqueça disso.
Anna engoliu seco, e contentou-se a apenas olhá-lo. Movimentou os pulsos, amarrados nas costas, buscando ficar um pouco mais confortável, quando teve seu rosto novamente jogado contra a cama.
Dorian, sem cerimônia, deferiu mais um tapa nas nádegas já vermelhas da mais nova, e posicionou-se atrás dela. Deitou seu corpo sobre o da pequena, aproximando-se do ouvido da mesma e mordiscando-o, de leve, enquanto entrava nela de uma só vez.
Anna mordeu os lábios e apertou os olhos pra conter a dor que sentira naquele momento. Não estava lubrificada, tão pouco esperava que o marido fosse entrar assim tão rapidamente. Novamente movimentou os pulsos amarrados, numa falha tentativa de se libertar.
Dorian tirou o corpo de cima do dela, ficando ereto e apoiando uma das mãos na nádega direita da pequena, e a outra segurando seus pulsos para que parasse de se movimentar. Bombou uma, duas, três vezes, seguindo o movimento de "vai-e-vem" , alternando entre leves tapas e apertões.
Anna continuava com os dentes e olhos cerrados, enquanto o marido se divertia, soltando vez ou outra algum gemido involuntário. Dorian prosseguiu, até se satisfazer e preencher Anna com seu gozo.
Anna suspirou, aliviada, quando o líquido do mais velho preencheu seu interior, aliviando um pouco da dor do atrito. Ambos tinham a respiração pesada, mas ela sabia que isso ainda estava longe de terminar.
Dorian se afastou e pegou uma das velas sobre a mesa. Anna olhou pra trás, e agitou-se na cama.
- Não, por favor, não!! - Implorava.
Dorian sorriu de lado. Aproximou-se da pequena , com a vela na mão, e acariciou o cabelo da mesma.
- Você não gosta disso, não é mesmo? Tem medo do fogo...
Anna olhava, aflita, pro marido e pra vela. Já havia passado por isso antes, mas de todas as coisas que Dorian fazia, velas era a que menos gostava. E ele sabia disso.
- Dorian.. Por favor... - suplicou novamente.
Dorian parecia não ouvir. Estava focado agora na chama da vela. Tão linda, tão magestosa... Tão poderosa. Desviou os olhos pra Anna e novamente sorriu.
- Eu deveria te aplicar umas sessões de tortura. Usar meu chicote, as velas, e fazer com que se lembre de não me desobedecer nunca mais - Aproximou a vela das costas da pequena, e deixou pingar uma vez - Mas sou mole demais com você. Talvez por isso seja assim...
Anna pulou quando a cera da vela quente entrou em contato com sua pele. Sua respiração ficou novamente pesada , até que a mesma esfriasse.
Dorian beijou onde havia pingado, e afastou-se com a vela. Colocou-a novamente em cima da mesa, e sentou-se novamente do lado da pequena.
- Por hoje, vou deixar como está. Serei piedoso, porque sabe que apesar de tudo, eu amo você. - Começou a desamarrar os pulsos de Anna - Mas espero não ter que castigá-la novamente, pois não serei tão bonzinho da próxima vez.
Anna afagou os pulsos e sentou-se na cama, observando o marido nu. Como era lindo! Se já não o conhecesse tão bem, apaixonaria-se novamente pela visão que estava tendo.
Dorian aproximou a mão do rosto de Anna, que imediatamente fechou os olhos temendo um tapa. A reação da esposa o espantou. Recuou, por um instante, até decidir acariciá-la como planejara. Anna então abriu os olhos, fitando o rosto de seu marido.
- Eu te amo, Anna. E tudo que faço é por amor. Nunca duvide disso - Aproximou o rosto do dela, e beijou-a ternamente.
Anna correspondeu o beijo, mesmo sem vontade. "Isso não é amor", pensou, mas guardou pra si mesma. Dorian levantou-se e estendeu a mão pra Anna.
- Vem, vamos tomar um banho.
Anna pegou a mão do marido, levantou-se e o seguiu.
Entraram no chuveiro quente. Dorian envolveu a mulher nos braços, de forma carinhosa, e começou a passear com a esponja por suas costas.
Por um instante, Anna esqueceu-se de tudo que havia acabado de acontecer. Sentir as mãos carinhosas de Dorian passeando por seu corpo fazia lembrá-la do porquê havia fugido com esse homem. Por um instante, Anna conseguiu sentir novamente o amor que a cegara há 3 anos atrás. Abraçou, espontaneamente, o marido. Dorian, surpreso, descansou a esponja nas costas dela e retribuiu o abraço, beijando a testa da pequena.
Afastou os corpos, olhando para seus lindos olhos azuis. Novamente sorriu. E continou seu banho.
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