História Ressler and Keen. - Finalmente.

Os amigos deles tinham acabado de sair do quarto onde Elizabeth estava, e Ressler estava sentado em uma cadeira do lado  da cama dela, ela ainda não tinha acordado e Ressler prometeu que só sairia de perto dela até ela acordar. Se Call não tivesse morrido quando invadiram o esconderijo dele, já estaria morto do mesmo jeito pois Donald iria o caçar até o encontrar e dá um fim nele.

Ressler segurava na mão de Lizz que continuava dormindo, por um momento pensou que a perderia... Mas ela já passou por coisas piores e sempre voltava e não seria um louco que a tiraria da vida dele, suspirou, ele nunca foi bom em demonstrar o quanto gostava dela, não como um amigo, mas sim de outra forma e... Arg! Ele ama ela! Ama como um idiota.

Ele abaixou a cabeça encostando na beira da cama de hospital onde ela mantinha os olhos fechados numa serenidade.

-.... Ressler? - ele escutou uma voz mansa e um aperto na sua mão.

- Elizabeth. - Ele ergue o olhar esperançoso. Ela estava acordando.

A visão dela estava embaçada, piscou algumas vezes até sua visão voltar ao normal. Ela segurava fortemente a mão do amigo, que, estava um pouco preocupado e aliviado.

- Minha cabeça está doendo... - ela disse sonolenta olhando para frente tentando recuperar os sentidos. - O que... Aconteceu?

- Nós te salvamos. E Call morreu.

- Como vim  parar aqui?

- Ele injetou um tipo de droga em você, uma substância que não sabemos muito ao respeito. Mas te garanto que você não está com nenhum problema.

Alguns segundos de silêncio paira entre os dois, ela ainda segurava a mão dele.

- Quanto tempo fiquei fora?

- Dois ou três dias.

- Tudo isso? Meu Deus... Eu não me lembro do que aconteceu direito...

- Perda de memória temporária... Vejo que você acordou. - uma terceira voz chamou a atenção dos dois para a porta. - Sou a dra Smith, então finalmente você acordou. - sorriu se aproximando.

Ela fez algumas perguntas para ver se Keen estava bem e mandou ela comer alguma coisa para depois fazerem exames nela.

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- Elizabeth! - Sorriu. - E agente Ressler.

- Como você entrou? - Elizabeth perguntou para Red que segurava um chapéu.

- Oras. Pela janela que não foi. - Sorriu sarcasticamente. - E você... - Olhou para o agente. - Cuidou dela? Lizz você sabia que o agente Ressler são saiu desse hospital desde quando-

- Queria saber quem deixou você entrar. - Ressler disse com um pouco de ignorância.

- Que estressado. Você tem que tirar umas férias, olha, eu sei de um lugar muito bom, las Vegas... Adoro aquele lugar. - Dizia calmamente. - Uma vez-

- Red... Cala boca. - Lizz disse. - O que você veio fazer aqui? De verdade.

- Bem... Queria avisar que eu vou fazer uma viajem e não vou ajudar vocês, Sabe... "Viajem a negócios", e isso vai demorar. - Ele pausa. - Você fez um ótimo negócio dando um fim no Walter.  - Ele deu alguns tapinhas no ombro de Ressler. - Já era hora daquele louco morrer ele atrapalhava meus negócios.r. E você Elizabeth. - ele a olhou com um pouco de severidade. - Tome cuidado, Walter chegou até você por um"amigo em comum".

Elizabeth engoliu em seco. Droga. Red sabia que Tom estava vivo por culpa dela.

- tomarei, não precisa se preocupar comigo. - Ela disse secamente.

- Bom era só isso. Eu não posso me atrasar, Dembe me espera. - colocou o chapéu na cabeça.

- Até breve. - Ele comprimento os dois saindo do quarto tão rápido como chegou.

- Entendeu alguma coisa?  Como assim"amigo em comum'?

-A-Ah eu... Não sei, Red as vezes é mais incógnito que você.

- Eu? Incógnito? - ele franziu as sobrancelhas.

- Sim.

Elizabeth ficou aliviada com a mudança súbita de assunto, era melhor ele não saber disso.

- Olha... Já que você está aqui, você podia ver se eu posso ir para casa. - ela sorriu docemente.

......

- Sim, só vamos fazer só mais alguns exames e se tiver tudo bem você pode voltar para sua casa ainda hoje. - A médica sorriu simpática anotando alguma coisa em sua caderneta.

Depois de várias, vários, exames Lizz já estava pronta para ir, não aguentava hospitais. Já se sentia bem disposta, agora era só esperar o consentimento da Doutora para poder voltar à sua casa.

Ainda bem que Ressler estava lá fazendo companhia a ela, ele tinha saído para ligar para Harold e avisar que ela tinha acordado e quando voltou veio acompanhado com a Doutora, Elizabeth estava sentada na cama com os pés pendurados.

- Então? Eu já posso ir? - Perguntou sem titubear.

- Oh, claro. Seus exames mostraram que você está ótima só precisa ficar de repouso por alguns dias... Aconselho que seu namorado fique com você durante esses dias. - Disse olhando para os dois e logo saiu do quarto deixando eles para trás.

- Hã... Eu te levo para sua casa. - ele esfregou a mão na nuca sem graça.

- Ótimo, odeio hospitais. - disse descontraída descendo da cama. - Me lembro daquela vez que achávamos que estávamos em um hospital, mas era tudo uma enganação.

- Também odeio esse lugar.

- Vamos logo. - disse olhando ao redor.

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Ressler dirigia o carro enquanto Lizz falava com o Aram pelo celular, o amigo perguntava se ela estava bem e que estava liberada do trabalho até se sentir melhor. Na verdade ela estava liberada do trabalho até segundas ordens.

- O que foi? - ele perguntou quando ela bufou desligando o celular.

- É o Harold...

- Ele se preocupa com você Elizabeth. - Falou com paciência estacionando o carro na frente da casa dela, prevendo a teimosia característica dela.

- Mas eu já me sinto bem. Já posso voltar. - ela disse desnivelado o cinto de segurança e abrindo a porta para em seguida sair, ele também fez Issso.

- Escuta! Você acabou de sair de coma. - Ele disse autoritário. - Então Keen, é melhor você ficar na sua casa e descansar por um tempo, um pouco de vida calma não mata ninguém.

Elizabeth estava incrédula com o jeito que ele disse isso, parecia uma ordem e sim... Ele deve estar certo, um pouco de tranquilidade, sem perseguições, tiros, machucados, problemas... Ela estava vivendo em função do trabalho e esquecendo da vida pessoal. Era duro para ela admitir que estava obcecada pelo trabalho.

-... Você tem razão. - ela disse baixinho enfiando as mãos dentro dos bolsos do casaco olhando para os próprios pés quando ele ficou  na frente dela.

- Eu tenho razão? - Perguntou confuso, sim Elizabeth acabou de concordar finalmente.

- Talvez seja melhor eu ficar um tempo afastada do trabalho. - ela olhou para os olhos azuis dele, foi então que ela sorriu e o abraçou com força. Ele com o seu jeitão  de ser, demorou corresponder o abraço inesperado. - Obrigado. - ela sussurrou de olhos fechados sentindo os braços dele a apertando mais. - Eu fiquei com medo de nunca mais te ver.

- Não vou deixar nada de mal te acontecer de novo... - Sussurrou baixinho.

- então, quer entrar? - ela perguntou assim que se afastou dele.

- claro.

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- Uhm... Qual é! Jura?

Ele perguntou enquanto ela ria. Os dois estavam sentados no sofá, ela comia pipoca assistindo qualquer coisa, ele estava um pouco relaxado com o cabelo ligeiramente desarrumado.

- claro. Achava voce um babaca. Implicante de mais.

- Eu tinha que ser desconfiado! Você era novata e inexperiente! - ele disse.

- Agora você está aqui me cuidando. - ela dá uma risada. - Quem diria.

- É. Quem diria... - ele olha para ela.

Elizabeth também o encarou, sorrindo, se endireitando no sofá. Ele estava tão perto, mas não era o suficiente.

- As vezes eu acho que... Você deveria se aproximar mais. - ela sussurrou de repente depois de poucos minutos de silêncio.

- Assim? - ele vagarosamente aproximava o rosto para perto do dela.

Ela sorriu balançando a cabeça, antes de ele encostar os lábios contra os dela. Elizabeth apertou os punhos, nervosa, quando ele segurou o seu rosto e começou a beija-la, bem, era diferente beijar ele, era bom, na verdade era ótimo, o beijo era calmo e quente. Ela envolveu os braços nele quando o ritmo do beijo ficou mais veloz e ele se inclinar para frente fazendo ela se encostar no braço do sofá.

- awwn...- ela suspira quando ele começou a beijar o pescoço dela. - Ressler... Ressler. - chamou ele, o fazendo parar.

- Me... Desculpe. - ele disse a olhando nos olhos ainda inclinado.

- para de ser idiota. - ela o beija de novo. - vêm comigo.

Ela sobe as escadas correndo e ele a seguia logo atrás. A porta do quarto é escancarada, e os dois começaram a se beijarem loucamente.

- Ok. Isso vai ser muito bom! - Ela se afasta dele e começa a tirar a roupa apressadamente, ele também mas acabou se atrapalhando muito porque não parava de olhar a Keen se despindo na sua frente! E quando finalmente se livrou das roupas nem deu tempo de admirar ela sem roupa pois a mesma logo começou a beija-lo e a puxa-lo para a cama.

Ele estava em cima dela, beijando seu pescoço enquanto ela estava com os olhos fechados e só aproveitando tudo.

- Ressler... Agora. - pediu, já estava mais do que pronta e não aguentava mais, ela entrelaça as pernas na cintura dele.

- você está apressada demais. - ele a provoca.

- E você não tá? - ela resmungou.

Não demorou muito e ele estava dentro dela a preenchendo e a fazendo arranhar a costa dele, era tão bom sentir aquela sensação de estar fazendo amor com uma pessoa que se ama, tão intenso, naquele momento eles eram apenas um. Eles se movimentavam em perfeita sincronia, seus corpos se encaixavam perfeitamente. Ficaram um bom tempo naquele ritmo.

Ressler que estava a beijando até agora, se esquivou um pouco para trás, sem parar os movimentos, apenas para ver o rosto dela e a mesma estava com os olhos fechados e sorrindo aproveitando cada momento, cada carícias e sensações que ele a lhe dava.

Então ele beijou o ombro dela e começou a se movimentar com mais força, ela segurou nos ombros dele é apertava os olhos sentindo que estava quase chegando lá, ele também não estava muito atrás. Depois de um tempo ela franziu as sobrancelhas e deu um suspiro forte, sentiu seu corpo todo tremer e um prazer intenso, não demorou muito para ele também chegar ao seu ápice e enterrar seu rosto na curva do pescoço dela e soltar um grunhido.

Ele se deita do lado dela de olhos fechados, os dois estavam mais do que ofegantes. Keen olhava para o teto tentando se recuperar do prazer que ainda sentia, sua respiração estava acelerada assim como a dele.

- isso foi... Incrível! - ela disse depois de alguns segundos.

Ele vira o rosto para encara-la, ainda estava absorvendo tudo o que aconteceu.

- Foi...

Ela se vira e fica o encarando, ele apenas sorria acariciado o rosto dela.

- Sabe de uma coisa Keen?

- Uhm?

- sempre quis fazer isso com você. Eu te amo. - ele a puxou para perto.

- também... - ela se aconchega nos braços dele. - também te amo. - ela disse fechando os olhos e deixando o sono e cansaço a consumir. Ele demorou um pouco para dormir, estava tão feliz nada podia estragar aquele momento.