POV. Sophia
Quando vimos que não tinha ninguém por perto, mamãe e eu nos transformarmos.
- Tikki, transformar!
- Ookami, uivar!
Ladybug e eu chegamos primeiro. Uma mulher estava transformando todas as outras mulheres em monstros.
- Eu sou a Nightmare, todos zombavam de mim por eu ter medo do escuro, agora todos irão se transformar em seus piores medos. - Disse a akumatizada, ela usava grandes óculos negros. - Mas antes, me dêem seus miraculous.
- Você não irá tê-los! - Respondi e ataquei-a, ela desviou e quando ia me golpear, Chat apareceu.
- Precisa de ajuda? - Perguntou ele. Golpeou a vilã e lançou-a para longe com um só golpe. " Meu pai é realmente forte." Pensei. - Acho que não nos conhecemos, Chat Noir, a seu dispor. - Ele pegou minha mão e beijou assim como faz sempre com a mamãe.
- Ora ora, não pode ver uma rabo de saia que já sai arrastando asinha Chat? - Disse Ladybug ironicamente, batendo palma ao nosso lado.
- Ciúmes, My Lady? - Ele pegou a mão dela e repetiu o mesmo gesto que fez comigo momentos atrás.
- De você com a Loup Garou? - Ela riu e piscou para mim. - Nunca!
- Se conhecem? - Perguntou ele confuso.
- Loup Garou às ordens. - Falei.
- Será que vocês poderiam prestar atenção em mim? - Gritou a vilã. - Hey! Eu ainda estou aqui. - Gritou com mais raiva.
Ela lançou seus poderes em nós, desviamos e a atacamos, acertamos alguns golpes e ela recuou, porém, em algum momento sem que eu percebesse ela me atacou, não consegui desviar, estávamos muito próximas, apenas fechei os olhos e esperei seu golpe me atingir.
Mas isso não aconteceu, abri meus olhos e para minha surpresa Ladybug estava na minha frente, entre eu e Nightmare, com os braços abertos, ela recebeu o golpe em meu lugar.
- Não! Mamãe! - Gritei chorando. Ela caiu desmaiada ao meu lado. Em um ato rápido, Chat acertou a akumatizada que caiu à alguns metros de distância de nós, desacordada.
- My Lady, o que você fez? - Chat disse apoiando a cabeça dela em seu colo. - E que papo é esse de mãe? - Ele me perguntou confuso.
- Longa história depois conversamos. - Eu respondi. - Temos que derrotar um akuma.
- Mas como faremos isso sem a Ladybug, só ela consegue purificar o akuma. - Disse Chat.
- Verdade! Não podemos purificá-lo, mas podemos destruí-lo. - Eu disse. Nightmare se levantou. - Se não quiser ficar congelado no tempo, segure minha mão. - Estendi a mão para ele. - Arrêter le temps. - Gritei e o tempo parou.
- Nossa, isso é fantástico. - Ele admirava abobado.
- Chat Noir prepare seu Cataclismo. - Ele assentiu, em seguida, gritou.
- CATACLISMO!
Peguei seus óculos e quebrei ao meio, não demorou muito e o akuma saiu de lá.
- AGORA! - Gritei.
Chat entendeu a mensagem e destruiu a pequena borboleta negra. O tempo voltou a correr normalmente. Vimos minha mãe acordando e fomos ao seu encontro.
- Tudo bem My Lady?
- Estou sim Chat.
- Conseguimos derrotar o akuma, mas você precisa usar seu miraculous para que tudo volte a ser como era antes. - Eu disse ajudando-a a se levantar.
- Claro! - Disse ela. - MIRACULOUS LADYBUG! - Gritou, e tudo voltou ao normal.
- Mamãe! - Eu a abracei chorando. - Desculpe não ser forte o suficiente para te proteger.
- Está tudo bem, você está bem, isso que importa. - Disse ela me abraçando.
- Grum grum! - Pigarreou Chat. - Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo? - Ele perguntou batendo o pé, seu anel deu seu primeiro apito. - Que história é essa de mãe?
- Olha Chat, eu não sei como lhe explicar isso, na verdade eu não queria te envolver, a Loup Garou, ela não é daqui, ou melhor desse tempo. - Disse Mari. Percebi a confusão estampada no rosto dele.
- Eu explico! - Suspirei, e prossegui. - Aconteceu uma espécie de explosão de poderes inversos entre mim e um akumatizado, nesse momento, abriu-se uma brecha na fenda temporal e eu fui enviada ao passado. - Percebi que ele estava mais confuso ainda. - Basicamente, eu vim do futuro. Dezessete anos do futuro para ser mais exata. - Simplifiquei.
- Isso é... Eu nem sei o que dizer, eu... - Ele fez uma breve pausa tentando absorver a informação. Respirou fundo e prosseguiu. - Okay, mas porque você chamou a Ladybug de mãe?
- Porquê ela é minha mãe! Ou, no caso, será! No futuro. - Ele realmente se chocou com a revelação.
- Tá tá, agora temos que ir, não é Loup Garou? - Mari me puxou pelo braço. Quando íamos saindo, Chat me puxou de volta.
- Espera! E seu pai que é? - Ele perguntou me encarando, nesse momento, seu anel apitou pela segunda vez.
- Você está ficando sem tempo gatinho. - Ladybug tentou se esquivar do assunto sem sucesso.
- Por favor, apenas me responda isso. - Disse ele com cara de cachorrinho pidão, ou no caso, gatinho... Suspirei e fiz uma breve pausa.
- Você! - Respondi rapidamente.
- Agora que ele não me deixa em paz. - Comentou mamãe com tom sarcástico.
- E-Eu? - Perguntou ele espantado. - Sempre soube que você me amava. - Disse ele à mãmae, com um sorriso, um tanto safado no rosto.
- Sim, Ladybug e Chat Noir são meus pais, ou seja, vocês SERÃO meus pais, no futuro. - O miraculous de Chat apitou pela terceira vez, restava apenas um dedinho da patinha de gato do seu anel, informando-lhe, que faltava menos de um minuto para que sua transformação acabace e ele voltasse a ser o Adrien.
- Droga! - Ele disse entre dentes. - Eu tenho que ir. Mas essa conversa ainda não terminou. Nos vemos na ronda de hoje a noite, My Lady, e você também Loup.
- Estaremos lá papai. - Eu disse e ele corou, em seguida pegou seu bastão e saiu dali, pulando de prédio em prédio.
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