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História Revenge - Bits In Memory - Capitulo 10 - Drowned


Escrita por: LilyLayne

Notas do Autor


HEY MEUS AMORES
COMO VÃO?
ansiosos pelo que eu vi nos comentarios do cap passado kkkkk
vcs são mt taradas
acalmem as ppks ai hahahaha
vamos aos caps dramas da historia
amo escrever eles, nao sei, gosto, espero q gostem
bjssss e COMENTEM PQ EU AMO COMENTARIOS
GRANNNDES COMENTARIOS SÃO OS MEUS FAVORITOS, FICA A DICA.
Bjsss e até segunda feira

Capítulo 10 - Capitulo 10 - Drowned


Fanfic / Fanfiction Revenge - Bits In Memory - Capitulo 10 - Drowned

 

Depois de Jesus e Rock N Roll

Não conseguiram salvar a minha alma imoral, bem

Eu não tenho nada

Eu não tenho nada a perder

Apontando pecados apenas para passar o tempo

Minha vida passa num piscar de olhos

Nothing Left To Lose - The Pretty Reckless

 

- Então quer dizer que o Zayn te beijou? – Sam perguntou pela milésima vez. Apenas assenti. – E você retribuiu?

 - Sim. – falei apoiando a cabeça nas costa do sofá.

Depois de Sam ter dado um ataque quando eu contei o que tinha acontecido ali, começamos a arrumar a bagunça que eu fiz e agora estávamos no sofá da sala com um grande pote de pipoca entre nós duas.

- A pergunta mais importante é: você gostou? – quando ela perguntou isso eu fui obrigada a parar pra pensar.

Ok! Aquilo não deveria ter acontecido! Eu o odiava e tinha certeza que o sentimento era recíproco. Sem falar que eu pretendia acabar com a vida dele assim como ele fez com a minha. Mas, (sim, tem um “mas”, sempre tem um “mas”) eu não podia sair mentindo pra mim mesma e falar que não tinha gostado daquele beijo.

Fazia muito tempo que eu não me sentia como me senti naquela hora. As pernas bambas, a respiração ofegante, o coração batendo fora do compasso, por alguns minutos eu me senti bem. E acho que foi por isso que eu fiquei com tanta raiva. Não acho que tenha sido por que ele me beijou quando não deveria ter beijado, mas sim porque eu senti alguma coisa querer voltar a tona e isso era uma coisa que eu não podia permitir.

- Demorou demais pra responde, então vou considerar o silencio como um sim. – Sam falou me tirando dos meus pensamentos.

- Por favor, não conta nada sobre isso pra ninguém.

- Claro, eu vou sair por ai falando que você e o Zayn se beijaram. Vão acreditar muito em mim. – ela disse irônica. E se pensasse daquele jeito, era realmente verdade. Quem iria acreditar eu e o Zayn nos beijamos e ninguém saiu morto ou ferido da situação?

- O mais engraçado foi que ele te encontrou desse jeito. – ela comentou apontando pra minha camisola.

- Nem me fale disso.

- Eu também to me perguntando como não aconteceu nada a mais. Se é que você me entendeu. Poderia ter acontecido, você sabe que sim, já que ta bem claro que seu lado idiota estava ligado.

- Eu sei disso. Estávamos bem animados, posso te garantir. E o pior é que parte de mim queria deixar aquilo acontecer.

- Já parou pra pensa que isso pode ter sido pelo fato de que você não tem um relacionamento decente a dois anos?

- Sim, meu bem, vou te falar uma coisa. To a dois anos sem, digamos, me “divertir”.

- Aí vem o Zayn, que, diga-se de passagem, é um gato, e te dá um beijo daqueles.

- Não tem muitas pessoas que resistam. – falei suspirando. Mas o que eu tava falando?

- Aproveitando que estamos falando do culpado da sua tensão sexual. Já sabe o que vai fazer com ele?

- Boa pergunta. E a resposta é sim. Mas eu acho que precisarei esperar até as férias.

- Por que?

- Preciso dele sozinho, por um longo período de tempo, sem o risco de alguém chamar a policia.

- Não sei o que você vai fazer. Mas espero que seja épico.

- Sabe o que eu estava pensando?

- Não, o que? - Sam respondeu olhando pro filme que estava passando na televisão.

- Eles devem achar que o Zayn é o próximo.

- Será? Eu tive umas idéias pra fazer com os eles. - Sam me olhou de rabo de olho, e ela ficou com cara de psicopata! - Antes de fazer a última vingança...

- E quais seriam? – perguntei.

- Fiquei pensando ontem em casa, o Liam não sofreu bastante com a traição, já que ele já foi corno. Então pensei em amarrar ele em uma árvore de cueca, na chuva ou na neve, e chicotear até deixar marcas para ele se lembrar nunca mais fazer isso...

- Cara, você é má. – eu disse seria. Até que um sorriso iluminou meu rosto. – E eu adoro isso.

Voltamos a ver o filme, que só agora eu tinha percebido que era um romance muito louco. A garota era totalmente maluca. Mas tipo, não maluca que nem eu, mas maluca de ta em um hospício. E ela se apaixona por outro paciente desse hospício. Ta, admito que tinha uma coisa fofa, já que ela não falava com ninguém além do cara, e ele só não saia gritando com ela, mas ainda sim, era meio doido aquele filme.

E mesmo sendo doido, ele me fez pensar. Se mesmo duas pessoas malucas suficientes pra estarem presas em um hospício e que mal se falavam podiam amar, por que eu, que não era tão diferente não podia sentir isso?

Eu passei a ser incapaz de amar a mim mesma. Depois de tudo o que aconteceu eu não consigo falar que amo nem meus pais. A única lembrança desse sentimento me faz querer chorar com a dor que ele causa em mim. Eu só sei me odiar.

O filme acabou e Sam teve que ir embora. E eu estava agora sozinha novamente pra pensar na merda que era minha vida. Era tão fudido eu odiar a única pessoa pra quem eu realmente senti vontade de dizer que amava alem da minha família. E mais fudido ainda o fato de eu não conseguir mais pronunciar aquelas benditas três palavras exatamente por culpa dele.

Por que tudo isso aconteceu comigo?

Nunca (pelo menos não antes de tudo acontecer) fiz nada de mal a ninguém, tentava ajudar quem me pedia ajuda, não usava drogas ou qualquer outra merda dessas, não fui uma garota má. Sempre tentei ser a melhor pessoa que podia.

Não sei nem por que ainda acreditava que existia alguém lá em cima. Só sei que não teria a oportunidade de conhecê-lo, já eu iria logo ver o dono do andar de baixo.

Fiquei ali na sala sem fazer nada até que meu telefone tocou. Era minha mãe. Hora da minha atuação de boa menina entrar em cena.

- Oi mãe. – falei com falsa empolgação.

- Amanda, minha filha. Que saudades! – falou daquele jeito escandaloso de ser dela.

- Mamãe, a gente se falou semana passada. – ri um pouco.

- Uma semana é tempo demais pra uma mãe. E fico feliz em saber que também sentiu minha falta. – disse irônica.

- Eu senti sua falta sim, dona Rouse. – falei rindo um pouco. Até que era bom fingir que eu não era aquela pirada maluca.

- Bom saber. Como vão as coisas?

- Bem, o dia não foi nada de mais. Eu e a Sam vimos filmes românticos e sem graças.

- Falando em romance, como vão os assuntos do coração?

Imediatamente Zayn me veio à mente, junto daquele maldito beijo que ele me deu. Pra que a senhora tinha que fazer essa pergunta, mãe? Me recuperei e resolvi responder logo.

- Na mesma, ninguém me interessou ainda. – disse simplesmente.

- Espero que arranje logo um namorado. Quero netos, e não quero poucos. – dei um riso nervoso, que ela não percebeu.

- Tudo bem, mamãe. Bem, preciso ir dormir, já está tarde. – falei tentando escapar de suas “coisas de mãe”

- Tudo bem, meu amor. Vá descansar.

- Boa noite, mamãe.

- Boa noite, meu bem. Tenha bons sonhos. – ela encerrou a chamada.

- Vou tentar. – falei pra ninguém especial.

Coloquei o telefone no ganho e me direcionei pro banheiro. Tomei um banho e tirei aquela camisola, da qual eu tentaria nunca mais usar. Ela agora seria uma lembrança indesejada.

Esperei a banheira se encher e entrei nela. Fiquei ali, olhando pro nada por um bom tempo, tentando imaginar qual pesadelo iria me atormentar hoje.

Aquele beijo de uma forma me pareceu tão certo. Mas na verdade era totalmente errado. Não deveria ter acontecido. Não tinha que ter deixado ir tão longe. Não devia ter me sentido tão bem.

Será que eu nunca iria me sentir normal de novo? Me sentir bem, totalmente completa, sem que meus medos aparecessem pra estragar tudo? Sem me odiar daquela forma?

Eram perguntas demais. Não queria pensar nelas.

Me afundei na água da banheira, deixando meus olhos abertos e olhando pro teto. Seria tão fácil me afogar ali, naquele momento. Vontade de deixar a água invadir meus pulmões não faltava. Era só deixar a água entrar por minha boca e narinas, deixar que ela atrapalhasse minha respiração, até que eu estivesse inconsciente, e dali nunca mais acordar.

Mas tinha aquela vozinha na minha cabeça falando que eu não podia fazer aquilo. Que mesmo eu tendo um milhão de motivos pra não ficar mais nesse mundo, eu tinha que continuar viva, mesmo com todos aqueles demônios presos dentro de mim.

Meus olhos começaram a arder e meus pulmões a implorar por oxigênio, mas eu ainda não tinha me decidido se ia ou não escutar minha consciência. Estava quase cedendo pro meu lado egoísta quando Jack apareceu no banheiro e me puxou pra fora da água. Pisquei algumas vezes até perceber que o que atrapalhava minha visão não era mais a água da banheira e sim minhas próprias lagrimas.

- O QUE VOCÊ TEM NA CEBEÇA? - Jack gritava comigo.

- Eu... Eu não sei. – disse tentando parar de chorar, em vão.

- Você me prometeu que não faria mais nada contra si mesma. – ele falou me ajudando a levantar e envolvendo uma toalha em meu corpo.

- O que você ta fazendo aqui? E como me encontro? – perguntei confusa. A voz fraca.

- Esqueceu que tínhamos combinado que eu dormiria aqui hoje? – assenti. – Bem, eu cheguei, fiquei gritando por você por um bom tempo, mas você não respondia. Resolvi te procurar e acabei te encontrando aqui no banheiro, quase desmaiando. Quanto tempo você ficou naquela banheira?

- Eu não sei. Minha cabeça ta doendo. – reclamei me sentando na minha cama.

- Tudo bem. Não vou fazer muitas perguntas. – disse indo até meu closet e voltando logo em seguida com um pijama. – Veste isso que eu vou pegar um remédio pra sua dor de cabeça.

Saiu do quarto e eu me vesti. Logo ele estava de volta com dois comprimidos pra dor e um copo de água. Me fez toma-los e depois me empurrou pra minha cama. Falou que eu precisava dormir um pouco e que no dia seguinte eu iria ter que explicar tudo o que eu não falei hoje.

Apenas obedeci tudo o que ele mandou. Me deitei na cama e logo ele se deitou ao meu lado. Me encolhi em seu peito e deixei as lagrimas caírem por meu rosto até que meus olhos ficaram cansados demais e se fecharam, só pra se abrirem de novo amanha. 


Notas Finais




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