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História Revenge - Bits In Memory - Capitulo 38 - Daily


Escrita por: LilyLayne

Notas do Autor


OIE OIE
OLHA A GENTE AQUI
MAIS CEDO
ISSO
GRAÇAS AO ANIVERSARIO DE UMA DE NOSSAS LEITORAS
PARABENS MI AMORE
E ESPERO Q VCS DEEM PARABENS A ELA NOS COMENTARIOS VIU
HAHAHA
ESPERO QUE GOSTEM DO CAP
ACABOU DE SER FEITO
LITERALMENTE
ENTÃO
ATÉ SEMANA QUE VEM
BJS
E PARABENS BABY!!!!!
e desculpem os erros, não deu pra revisa

Capítulo 38 - Capitulo 38 - Daily


Fanfic / Fanfiction Revenge - Bits In Memory - Capitulo 38 - Daily

E me lembro de todas aquelas coisas malucas que você disse

Você as deixou passando pela minha cabeça

Você sempre estava lá, você estava em toda parte

Mas agora eu queria que você estivesse aqui

Avril Lavigne - Wish You Are Here

 


 

Pov Samantha

 

Aquele falatório do noivo da Amy já estava começando a me dar dor de cabeça. Ele não calava a boca um minuto se quer, ficava atormentando a paciencia de todos ali com sua enorme preocupação exagerada e culpa desnecessaria a cada cinto minutos. Entendo que ele esteja preocupado e desesperado pelo "amor da vida dele" ter sido sequestrado por um psicopata maluco, mas pelo amor de Deus! Ele tem que falar tanto? Nem mesmo o Jack que era o mais escandaloso de todos nós estava em tal estado de histeria. 

- Da pra você cala a boca! Eu não estou conseguindo nem ouvir meus próprios pensamentos. - gritei olhando pra Jhonny que se assustou e no mesmo momento calou-se. 

Finalmente um pouco de silencio nessa casa!

Voltei a andar pela sala da casa de Harry, roendo as unhas de tanta tensão acumulada. Já tinha se passado dois dias desde que Amanda foi em busca de Amy, e até agora, não tinhamos tido nem um sina de nenhuma das duas. Mandy tinha me prometido que naquela mesma noite Amy voltaria pra casa sã e salva, mas nada disso aconteceu, nem ela apareceu, nem Amanda ligou ou algo parecido. 

Eu estava a dois dias esperando um maldito sinal, mas nada foi me enviado. Aquilo estava me preocupando. O que -A estava fazendo com aquelas duas?

 

Pov Amanda

 

Ele me olhava com seu tão conhecido olhar sadico e sorriso maldoso. Andava em circulos em volta da cadeira onde eu me encontrava sentada. Meus braços doiam do tempo que ficaram amarrados, meus dedos começava a ficar roxos pela falta de circulação de sangue, mas ele não parecia se importar se meus dedos iriam cair ou não.

Não sabia mais como responder ao sues ataques de furia ou risos desenfreados, eram coisas repentinas que aconteciam em um milesimo de segundo. Eu apenas permanecia quieta, sem dizer uma palavra se quer, nem mesmo quando suas perguntas não respondidas resultavam em tapas e socos em meu rosto. 

Para resumir como foram esses meus dois dias com o maluco em questão: primeiro ele me assustou com aquele quarto cheio de facas e fotos, me mostrando qual seria meu destino se tentasse fugir ou qualquer outra gracinha, coisa que não funcionou muito bem. Depois de eu ter deixado o medo de lado e rir na sua cara, ele me trancou no purão pelo resto do dia sem comida nem agua, não foi muito util, já que no passado tinha passado por muito mais do que algumas horas sem nada parecido. 

Então, no dia seguinte, me levou para o quarto das fotos de novo, rasgou toda a minha roupa, deixando-me totalmente nua a sua frente. Depois de passar belos minutos olhando para meu corpo já cheio de hematomas amarelados, -A abriu o armario e tirou de lá um chicote, com pequenas estrelas de ferro nas pontas. 

Flashback on

- Vamos ver se você é tão resisitivel a torturas, Black Flower. - nem me importei em ter medo, apenas fechei os olhos e me preparei para sentir a primeira chicotada, que veio rasgando a pele de minha coxa esquerda.

Mordi os labios para impedir um gemido de dor. Abri os olhos, não deixando aparentar nada do que eu sentia em minha expressão. Sua decepção foi previsivel e obvia, mas logo ele se recuperou e voltou a dar mais chicotadas em minhas pernas e braços. Não tive come evitar, meu corpo já dolorido sofreu com aqueles ataques e um grito de dor saiu cortando pela minha garganta. Ouvi sua gargalhada e logo mais uma chicotada foi dada, dessa vez em minhas costas.

Meus olhos se encheram de agua, lagrimas que eu tentava a todo o custo segurar, sabia que meu choro só aumentaria sua vontade de ver meu sangue escorrer por meu corpo, assim recebendo mais do que já me machucava. 

Ele se aproximou de mim, jogando o chicote no chão e agarrando meu queixo xom tanta força que eu sabia que deixaria marcas. Olhei em seus olhos, tão negros quanto suas rosas, me encarando com felicidade. Minha dor era visivel, mas eu não o deixaria ver meu medo nem meu sofrimento emocional. Não o deixaria ter o que queria.

- Você está tão linda nesse momento, sabia? - falou ainda com meu queixo esmagado entre seus dedos. 

- Não me importa. - falei as palavras com dificuldade. 

- Mas devia. Queria que você pudesse saber como meu colega de corpo reage as essas imagens, chega a ser hilario o jeito tolo dele tentar retomar o controle. Mal ele sabe que agora você é minha, até o dia da sua morte. - falou soltando meu queixo. 

- Vá pro inferno. - falei e cuspi em sua cara.

No segundo depois, meu rosto ardia e meu corpo estava jogado no chão. Ele havia me dado um tapa.

Não sei por que, mas aquilo não me afetou como devia. Olhei pra ele que me encarava com verdadeira ira e sorri. Com dificuldade, me levante e o encarei, aproximei meu rosto do dele.

- Faça de novo, senhor todo poderoso. Eu não me importo com a dor. - o desafiei. 

E ao inves de dar mais um de seus ataques de raiva, apenas me lançou um sorriso antes de ir ao armario e pegar um vestido parecido com os que eu usava antigamente, puxou-me de volta ao andar onde era o quarto de Amy, me jogou lá dentro e saiu sem dizer uma só palavra.

E quando eu finalmente me encontrei sozinha no quarto com minha irmã, me permiti chorar, finalmente deixando as lagrimas de dor sairem. Me joguei na cama sem me importar se mancharia os lençois de sangue, e chorei toda a dor que sentia pelos cortes e tapas recebidos, pela certeza da morte. Me permiti mais uma vez ser a Amanda fraca de dois anos atras.

Flashback off

Depois de eu ter chorado tudo o que tinha em mim naquele dia, Amy me ajudou a cuidar das feridas antes que piorassem, me ajudando a tomas banho como no passado. Ainda lembro de como os cortes ardiam com o contato com a agua gelada. E quando ele voltou para o quarto pra me trazer ao terceiro andar novamente, eu tinha quase certeza de que ele ficou ouvindo meus pequenos gemidos de dor por tras da porta. 

-A parou de andar bem na minha frente, olhou pra mim sentada çá, sem nenhuma expressão, apenas retribuindo o olhar, e negou com a cabeça, um pequeno sorriso no canto dos seus labios, como uma provocação. 

- Vamos começar. Já que você deixou bem claro que agreções fisicas não adiantariam com você, vamos tentar outra coisa. - falou se afastando de mim e pegando um caderno em cima de comoda. - Reconhece isso?

Não precisava responder para que  ele soubesse que eu nunca tinha visto aquele caderno na minha vida. Sua capa era feita de um couro marrom já desbotado era fechado como um cordão tambem de couro, que dava duas ou tres voltas por ele, impedindo que as paginas fossem abertas, ou que o que quer que estivesse ali dentro caisse de encontro ao chão.

- Vou tomar o seu silencio como um não. Mas, pelas circunstancias, já deve imaginar de que seja, certo? - permaneci calada.

Eu sabia que só havia duas pessoas ali que escreveriam um diario, e por mais que a loucura de -A fosse imprevisivel, eu não conseguia imagina-lo escrevendo algo tão intimo. Ainda acho que suas loucuras não podiam ser escritas. Só me restava alguem, mas ele não estava exatamente ali para confirmar.

- Meu companheiro de corpo está dizendo para mim não mostrar isso para você, mas ele não manda em mim, então vou mostrar sim. - -A soltou a risada tipica dele e tive certeza que era o diário do Zayn.
Zayn escrevendo, será que -A poderia interferir nos pensamentos escritos dele ? 

-Continuando, vamos ver o que temos aqui dentro - ele desenrolou as tiras de coro, e abriu bem demoradamente, parando em algumas paginas já marcadas - Olha que lindo essas palavras: “A Birdy estava com um sorriso que iluminava a minha vida hoje, tal como todos os outros sorrisos que ela dava, mas esse havia um brilho diferente, como que se ela já tivesse experimentado todo o lado bom da vida, nós estávamos sentados no quintal da minha casa, com ela nos meus braços, olhando para frente, e meus olhos penetrados ….”  Não vou terminar de ler essas palavras melosas  que o Zayn escreveu.

-A continuou folheando as paginas até chegar em mais uma que estava marcada, seus olhos pareciam se divertir com a doçura colocada naquele diário que eu só conseguia assimilar ao Zayn do passado, ao Zayn que apenas eu conhecia, eu entendia cada palavra que estava escrita ali, mas não podia senti-las como deveria. 

- Achei mais uma, escute só: " Estava pensando comigo mesmo essa semana, relembrando a primeira vez que eu peguei na mão da Mandy. Eu senti uma coisa tão diferente, uma sensação tão gostosa na minha mão, senti que poderia ficar assim pelo resto da minha existência apenas sentindo seu toque, que..." - e ele começou a rir antes mesmo de terminar a frase, enquanto a culpa me consumia mais e mais, não devia ter duvidado dele. 

- O que você quer com tudo isso? - me pronunciei pela primeira vez, o encarando de frente.

- Você logo entenderá. Se não posso te causar dor fisica, que tal a dor emocional. - sorriu para mim e voltou a procurar algo no diario. 

-A passava as paginas rapidamente, as vezes parando em uma e rindo de algo que estava escrito ali, ou apenas me mostrando desenhos de meu rosto em todo os angulos, dormindo e sorrindo, acordada e brincando, de todas a formas. Meus labios e olhos, minhas mãos entrelaçadas as dele, desenhos tão lindos que eu não pensava em ve-los nem em meus sonhos. 

Enfim ele pareceu achar o que queria. Olhou para mim e me mostrou o desenho que mais parecia uma foto de uma praia totalmente deserta e calma. Olhando aquela foto eu podia ter a lembrança exata de como era a leve brisa do local, o barulho das ondas, o cheiro da maresia misturados a outra coisa. Aquele era um paraiso particular, que apenas eu e Zayn conheciamos. 

- Lembra-se desse dia, Black Flower? Pelo que eu li, me pareceu um dia bem agradavel e contrubado. 

 



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