História Revenge - Peonies

Justin Bieber P.O.V

Kailane? Só pode ser brincadeira.

- Não sentiu minha falta? - Ela perguntou sinica.

Kailane, é filha do Carter, ela sempre quis transar comigo, e por causa dela o Carter me fez matar o Paul e matou toda minha familia, porque recusei ela, ela disse ao Carter que eu tinha estuprado ela.

- Aqui esta seu pedido, senhor! - A garçonete, me deu meu pedido, peguei e dei as costas saindo.

- Calma, Bieber. - Ela puxou meu braço e eu me soltei.

- Me deixa sua vadia. - Caminhei ate meu carro, quando abri a porta, ela fechou e se encostou. - Sai da frente, Kailane.

- Não! Que grosseria. - Ela passou a mao por meu pescoço e eu empurrei o braço dela. - Ah, qual foi Justin?

- Qual foi o que? - Me aproximei dela, e ela sorriu. - Eu tenho odio de voce, vagabunda. - Apertei o pescoço dela. - Quero que voce e seu pai morram. - Levantei ela pelo pescoço e ela começou a tussir.

- Pa-para Ju-stin. - Joguei ela pro lado e ela caiu.

Entrei no carro, e dei partida em alta velocidade, estacionei na mansao e entrei batendo a porta com força.

- Ta revoltado meu filho? Quer derrubar a casa? Avisa porque ai eu saiu. - Amber falou ironica.

- Vai se fuder, Amber! - Falei nervoso.

- Me respeita seu viadinho. - Me aproximei dela e apertei seu braço.

- O que? - Ela se soltou, mas como?

- Nao sou sua vadia, e sou muito mais do que voce imagina. So porque voce ta revoltado com a vida, nao significa que deve descontar em mim.

- Voce tem razao. - Me convenci. - Sua prima esta na cidade.

- Minha prima? - Ela perguntou confusa.

- Filha do Carter, Kailane. Obviamente pra cuidar dos negocios dele aqui.

- Ah, por isso esta com raiva?

- Tambem, ela acabou com minha vida.

- Como assim? - Ela parecia curiosa.

- Nao quero falar sobre isso. Amber, eu vou sair, seria bom se viesse comigo pra nao ter que ficar sozinha. - Falei indo pra cozinha.

Peguei os dois hamburguer e coloquei em um prato, voltei pra sala, e ofereci a Amber que pegou.

- Hm... obrigado. Mas nao estou afim de sair, vou ficar aqui. - Bufei.

- Qual foi, Amber?

- Todos os dias eu saiu, voce sai, estou afim de assistir filme.

- Beleza. Desisti de ir, posso assistir com voce? - Perguntei e ela assentiu.

Desliguei a luz e sentei no sofa, ela levantou e colocou um filme de comedia romantica. 

Voltou para o sofá e se cobriu com o cobertor dela. O filme acabou, percebi Amber chorando.

- O que foi? - Perguntei.

- Nada. - Disse limpando as lagrimas.

- O filme nao tem nada triste. - Falei sem entender.

- Acontece que hoje, faz 6 da morte do meu pai e do Dean.

Amber Walker P.O.V

Eu nao demonstrava muito, mas eu estava destruida por dentro, e so desejava alguem pra me abraçar.

- Ah... - Justin pareceu ficar sem palavras. - Eu nao sabia...

- Eu so queria eles aqui comigo, talvez tudo seria diferente agora, eu estaria casada, com filhos, com o Dean, e nem saberia o que é o mundo do crime... mas nao. - Senti as lagrimas. - Eu estou correndo atras de vingança, eu so queria me sentir amada de novo.

Justin Bieber P.O.V

- Amber... - Ela me interrompeu.

- Nao... desculpa por desabafar.

Ela me olhou, e comecei a observar ela... mas de uma forma diferente, eu estava admirando a beleza dela pela milesima vez, mas dessa vez ela estava me olhando, do mesmo jeito, me aproximei dela e ela aproximou de mim. Nossos rostos estavam bem proximos, meu coraçao estava acelerado, nunca me senti assim... nossos labios roçaram, e logo se tornou um beijo, suas maos pousaram em meus ombros e ela me afastou e ficou me olhando.

Amber Walker P.O.V

Meu coraçao estava acelerado... so senti aquilo quando beijava o Dean, depois que ele morreu nao senti isso com os outros caras. 

Mas porque com o Bieber? Logo o Bieber?

Estavamos nos olhando, depois de nos beijarmos... mas porque? Eu so sei que desejava seu beijo. 

O puxei para mim, o beijando, sua lingua pediu passagem e eu cedi, paseei minhas maos em seu cabelo, e suas maos estavam em minha cintura, o beijo do Justin era diferente de todos era otimo, nao era igual do Dean, era melhor, isso é possivel? Paramos o beijo por falta de ar, nos olhamos, e eu percebi um sorriso bobo em meu rosto.

- Desculpa, Amber, eu... eu... - Ele levantou, abriu a porta e saiu.

Ele parecia confuso, e eu tambem estava. Levantei e fui para meu quarto, tranquei a porta, fui para o banheiro, abri o chuveiro, tirei minha roupa e tomei um banho.

Justin Bieber P.O.V

Porque eu fiz aquilo? A garota me odeia, e foi impulso. Porque estou tao nervoso? Foi apenas apenas um beijo... ne?

Caminhei sem destino. O que estava acontecendo comigo? Um unico beijo e, puf, to apaixonado? Não mesmo...

Mas... e se for? A sete meses eu venho observando a Amber, sentindo atraçao por ela, mas ela me odeia por ter matado o pai dela, e o noivo. Parei de andar e passei a mao no rosto.

- Flores senhor? - Olhei para o lado, era uma idosa florista.

- Nao, obrigado. - Ela ergueu uma Peonia roxa para que eu pegasse.

- Nunca devemos duvidar do amor. - A idosa falou, e eu arregalei os olhos.

- Quando sabemos que estamos apaixonado? - Perguntei, ja que nao tenho mae e nem avo.

- Quando o nosso coraçao acelera com um simples toque. Agora pegue... - Peguei a Peonia.

- Quero um buquêt dessas Peonias. - Ela sorriu e começou a fazer o buquêt. - Mas... como a senhora sabe... - Ela me interrompeu.

- Nao sei, apenas senti, valorize isso em voce. Os jovens nao se apaixonam mais. - Ela me deu o buquêt.

Ela ajeitou os oculos no rosto, e passou a mao peloas cabelos brancos que estavam presos. Tirei o dinheiro para pagar a ela.

- Nao precisa. - Ela recusou. - Esse sera por minha conta. O seu pagamento será cuidar dela, seja ela quem for.

- Obrigado. - Sorri.

- Agora vai. - Ela sorriu. E eu sai.

Isso foi o destino? Porque eu nunca acreditei nisso. Voltei para casa, eu nao estava tao distante. Entrei quase correndo, fui ate o quarto da Amber tentei abrir a porta, mas estava trancada. Bati na porta.

Amber Walker P.O.V

Acordei com alguem batendo na porta, levantei cambaleando, e abri a porta, Justin estava em pé ofegante e com o olhos arregalados, tinha um buquêt de flores em sua mao.

- Desculpa por matar seu pai e seu noivo. Desculpa te deixar sozinha na sala. - Justin falou.

Senti ele me puxar pela cintura, e me beijar, cedi ao seu beijo, sua lingua pediu passagem e eu cedi, mais uma vez meu coraçao estava acelerado, ai Deus, to apaixonada pelo o cara que matou meu pai e meu noivo? Paramos o beijo por falta de ar.

Olhei em seus olhos, e seus olhos cor de mel que eu nunca tinha notado, estava brilhando.

- São para voce. - Ele me deu o buquêt.

- Peonias... sao lindas... - Sorri.

- Ainda me odeia? - Ele perguntou

- Nao sei... acho que nao... estou confusa.

- Eu tambem... - Ele falou passando as maos no cabelo. Sorri, e dei um selinho nele.

- Obrigado pelas flores, sao lindas. -Sorri.