História Reverse Falls - Gleeful

— Olá. — sorriu o gêmeo Gleeful para a loira. 

Pacifica ficou confusa, achando um tanto estranho o moreno que parecia ser cobiçado ir falar justamente com ela, mas resolveu ignorar esse pensamento juntamente com os olhares indignados e surpresos das outras pessoas presente na lanchonete.

— Ah, oi... — a loira respondeu. — Tudo bem? 

— Sim, claro. E você, milady? — o moreno questionou, com um sorriso maroto.

Pacifica hesitou. Estava na cara que ele parecia um cafajeste ou um galinha. Gideon, ainda continuou quieto, atento na conversa tanto da loira quanto do moreno, até Mabel aparecer a atrás do mesmo e perguntar:

— Oh, ele está te incomodando? — o albino olhou a morena e concordou, discretamente. — Entendo. Dipper faz de propósito, na maioria das vezes.

— Essa é uma das maioria das vezes? — Gideon pergunta para morena.

— Possivelmente. — o olhou e deu um sorriso insinuante, que passou despercebido pelo Pines. — Sou Mabel Gleeful, e você? É novo?

Gideon com um aceno de cabeça concordou e lhe disse:

— Sou Gideon Pines, e bom, a garota que seu... Irmão? — Mabel concordou. — Irmão está falando é minha prima, Pacifica.

— Hm, gostaria que eu retirasse meu irmão daqui? Porque parece que o que vocês pediram está chegando. — o albino olhou para atrás da moça e viu uma garçonete trazendo panquecas, um suco de laranja e uma limonada. Gideon concordou e a moça, sorrindo, se virou.— Dipper, vamos. Temos que ainda nos preparar para o show no final de semana. 

O gêmeo mais novo se virou para a de cabelos castanhos claros e, com um olhar de cachorro que caiu da mudança, lhe falou:

— Ah, Mabs, deixar eu ficar... — pediu com a voz repleta de manha. A gêmea apenas o olhou, desinteressada.

— Lembre-se que tem que falar com o Will, Brobro. — o acastanhado bufou e passou por sua irmã, abriu a porta e saiu lanchonete a fora, irritado. — Bom, até logo para os dois. — e foi a vez da garota sair da lanchonete.

~~*~~

Will Chiper estava sentado no chão da salão principal da mansão Gleeful. Enquanto brincava com as chamas azuis que saiam das pontas de seus dedos, sentia os sentimentos negativos de seu senhor a alguns quilômetros de distância. Will é o demônio dos sentimentos e, com isso, tem um poder maior sobre as suas vítimas que seus dois irmãos, — Kill, o demônio da discórdia, e Bill, o demônio da mente — isso se não tivesse sido manipulado pelos gêmeos.

O de cabelos azuis flutuou e arrumou a pequena bagunça que Waddles, o gato de raça pura de Mabel, havia feito a algumas horas. Esperou pacientemente seu mestre chegar para poder lhe contar o que havia descoberto sobre os diários de seu dimensão.

Quando o Gleeful mais novo chegou, irritado, e passou pelo salão, o Cipher o chamou.

— Mestre?

— Sim, Cipher? — Dipper se virou para o demônio de cabelos azuis. 

— Descobri algumas coisas sobre os diários. — o moreno sorriu, Will estava se tornando cada vez mais útil para ele e sua irmã. — Pelo o que parece, existe outros diários em mais duas dimensões com fatos e conteúdo mais completo que os de nossa dimensão.

— Entendo. E quais seriam essas dimensões? — questionou Gleeful.

— Ambas as dimensões de meus irmãos, mestre. A dimensão de Kill tem criaturas mais interessantes que as nossas e as da de Bill. Enquanto as de Bill, o conteúdo é o mais completo de todos, tendo que tem anotações de mais outras dimensões. — o demônio lhe disse. Dipper realmente estava satisfeito e isso o deixou de bom-humor rapidamente.

— Ótimo trabalho, William. Pode descansar. — dito isso, os lábios de ambos se tocaram em um selo rápido e Dipper saiu da sala, deixando o demônio ir para o próprio quarto.

~~*~~

Mabel estava na mais nova loja de moda da cidade de Reverse Falls, junto de Grenda e Candy, suas “melhores” — sinta a ironia e muitas aspas na palavra — amigas.

A Gleeful não gostava da Chiu, que também não gostava muito de Grenda, que não gostava de Mabel. Nenhuma das três gostava uma da outra, a “amizade” delas era para elevar mais o status que já possuíam.

Voltando, Mabel olhava a asiática voltando com uma saia estilo colegial verde e não pode deixar de reparar nas pernas da mesma, eram muito finas, mas na medida ideal que Mabel gostava.

Nem Mabel, ou Dipper ligavam para sua orientação sexual, contando que a pessoa em si fosse atraente, eles não se importavam com nada, a não ser o prazer que eles sentiam, só com isso pareciam se importar. Na verdade, era isso. Mas, se fosse para definir a orientação sexual de ambos, a resposta seria panssexual.

Grenda voltou com um vestido azul celeste, e pediu para Mabel vestir. E ela vestiu. 

Não era acostumada a usar apenas vestidos sem suas luvas, ou suas meias calças pretas, mas gostou do resultado. Mas não quis levar, mas optou por uma saia verde água e uma blusa social feminina preta, juntamente de uma nova sapatilha.

Sairam para fora da loja e Mabel disse a atendente para colocar no nome de Stanley, e a mulher assim fez. Se despediram e cada uma seguiu seu rumo para a mansão de sua respectiva família.

Chegando na sua devida mansão, Will abriu a porta pala a garota e a mesma passou pela porta e agradeceu ao Cipher que, ultimamente, estava fazendo as coisas mais do que perfeitas. 

— Quer que eu leva suas compras, senhorita? Assim poderia voltar a seus afazeres mais depressa. — Cipher disse.

— Obrigada, Will. — lhe respondeu Mabel e fez a mesma coisa que seu irmão havia feito algumas horas, um singelo tocar de lábios no demônio e saiu para encontrar seu irmão para treinar pro show que aconteceria, não que precisasse.

Will tocou seus lábios, confuso e soltou a seguinte frase:

— É... Cada dia que passa essa casa fica mais confusa que a Margō falando com a Sally, se bem que nenhum dos quatro tem a cabeça no lugar.

~~*~~

Gideon andava pela floresta, juntamente com Robbie, que mostrava cada lugar que conhecia. Pacifica também estaria, se Wendy, uma adolescente ruiva gótica apareceu e pediu para alguém sair com ela, e a loira logo aceitou. 

— Aqui é o rio. Acho que é óbvio, tem água se movendo aí. — o mais velho riu e o albino não hesitou em ti também.

— É, percebi. — rebateu gentil com as mãos no bolso. — O que é aquilo? — apontou para uma caixa preta no rio, e Robbie, confuso, disse que não sabia o que era. — Vou pegar. — então no rio e se aproximou da caixa, a pegando e rapidamente saiu do rio. 

Gideon e Robbie estavam curiosos em saber o que tinha na caixa. Parecia velha, a tinta estava desgatada — devido a água, óbvio — e com alguns pequenos muscos e buracos na madeira. O mais novo abriu a tampa da caixa cuidadosamente, temendo que alguma cobra ou um outro bicho que estivesse na caixa, o atacassem. Enquanto o de cabelos pretos estava em puro ânimo ao saber o que tinha e quando Gideon finalmente tirou a tampa, um diário de aparência velha e com um “3” na capa surge. O albino tocou e logo retirou a mão, o mais rápido que pode. Com um diário, que estava dentro de uma caixa submerso, estivesse ainda seco?

Tomando coragem, o garoto pegou novamente o diário e o abriu. Na primeira página, reconhecendo o sobrenome: 

Gleeful, Stanford — 1978.

Pensou no que devia fazer, estava na cara para o garoto que ele tinha que o devolver para a família Gleeful, mas não antes de olhar do que se tratava. Tanto Gideon quanto Robbie estavam mais do que mortos para saber o conteúdo que estava escrito no diário.