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História Reverse Falls- Another Dimension - Velhos inimigos


Escrita por: Violet_Key

Notas do Autor


Como vai meus fallers queridos?

Espero que gostem desse cap!! Boa leitura! :)

Capítulo 11 - Velhos inimigos


Mabel acordou com uma dor de cabeça horrível e um gosto amargo na boca. A primeira coisa que distinguiu foi o teto do seu quarto embaçado pela visão desfocada. Depois, virando o rosto, viu Dipper a observando atentamente, os raios do sol matutino iluminando sua face. 

 - Finalmente acordou – suspirou seu irmão. 

 - D-Dipper? – a garota estava confusa – O-o que aconteceu? Rápido, temos que impedir os Gleeful de...

- Ei, calma, está tudo bem agora. Os Gleeful fugiram com Bill quando o feitiço de ilusão deixou de fazer efeito. Devem estar bolando o próximo passo para o plano maligno deles. 

 - Mas... – ela parecia desnorteada – O que aconteceu comigo? Como vim parar aqui?

 - Você teve um corte profundo no abdômen. O médico disse que se fosse um pouco mais acima teria perfurado seu pulmão e você não teria sobrevivido à tempo de chegar no hospital. 

 - Médico?! Hospital?!

 - É, eu e Stan te levamos para lá enquanto você estava inconsciente. Depois te trouxemos de volta para a Cabana. Você dormiu durante cinco dias! Acabou de quebrar o próprio recorde maninha!

 - Mas... Eu não... – Mabel colocou a mão na testa – Onde Stan está? Onde está todo mundo?

 - Stan? Ele foi para a cidade comprar comida. Gideon está lendo o diário na cozinha e Pacifica está fazendo muffins lá também. Já o Ford... Deve estar no laboratório reconstruindo portal. 

 - Espera! O que?!

 - Relaxa, maninha! É para capturar Bill. Ele diz que achou um jeito de prendê-lo para sempre no Tártaro. Mas para isso, precisa que a máquina esteja montada. 

 - Ah, tudo bem então... Falando em Bill, onde está o nosso Bill? 

 Dipper parou. Olhou a irmã com profundidade, como se tivesse pena da garota. 

 - Ele... Ele está morto, Mabel. 

A menina gelou. Com a mão trêmula, tirou uma mecha do cabelo do rosto. A tristeza e remorso afloraram no seu peito. Mal o tinha conhecido, mas sabia que ele era a única esperança contra seus inimigos. E agora, ela se fora. 

 - Bill se distanciou de Stan e Ford enquanto o feitiço de ilusão fazia efeito – continuou Dipper – Nós achamos seu corpo no lado oeste da cabana. 

 - Mas ele tinha poderes, não tinha? E ele poderia usá-los para proteger o portal. 

 - Acreditamos que fora  o outro Bill que o atacou. Assim, como seu corpo físico está no Tártaro, não poderia ser morto. 

 Mabel contraiu os lábios, nervosa. Sem Cipher para ajudá-los a proteger o portal, como combateriam os gêmeos?

 - O que fazemos agora, Dipper? – ela puxou a gola do suéter até o nariz. 

 - Eu vou ajudar Ford a preparar o portal para prendermos Bill. Você deve descansar. Não é qualquer um que sobrevive à um ataque de Dipper Gleeful e consegue sair vivo. 

 Dizendo isso, se dirigiu a porta do quarto, com passos longos e pesados. 

 - Ahn... bro-bro? – Mabel sentiu um frio na barriga – Eu nunca disse que fora Dipper  Gleeful quem me atacou.  

 Dipper parou com uma mão na maçaneta e outra num ângulo estranho. Virou a cabeça lentamente, com um sorriso no rosto. Mas não era um sorriso tímido, divertido e fofo de Dipper. Era um sorriso psicótico, sádico, obsessivo. Um sorriso que Mabel só vira uma vez na vida. 

 - Bipper – sua voz falhou. 

 - É uma pena que só tenha descoberto agora, Estrela Cadente –disse outro, piscando os olhos arregalados. Observando mais atentamente, Mabel percebeu que eles estavam levemente amarelados – Porque já é tarde demais. 

 - Não! Espera! – gritou a garota se levantando rapidamente da cama. Mas o outro foi mais veloz e fechou a porta. 

 Mabel colocou a mão na maçaneta, tentando abri-la, mas sem sucesso.  Estava presa no próprio quarto. 

                                           ****

 Gideon virava as páginas do diário com muito cuidado. A luz negra estava perto dele, revelando as mensagens secretas que ele tanto admirava. Ao seu lado, Pacifica tentava desenhar corações e estrelas nos seus muffins. 

 - O que você acha? – ela perguntou, mostrando um bolinho com algo que parecia ser um coração – Acha que a Mabel vai gostar?

 - Ahn... Na verdade, eu... – o garoto foi interrompido por Dipper. 

 - Bom dia pessoal! – ele entrou sorrindo na cozinha.

 - Bom dia Dipper. Mabel já acordou? – falou Pacifica, colocando seus muffins no forno. 

 - Acabou de acordar. Ela me pediu para que ninguém a incomodasse, pois está muito cansada e dolorida. 

 - Coitada – suspirou Gideon – Deve estar realmente desgastada depois que passou por tudo isso. Sorte sua achá-la perto daquela árvore, senão não teríamos conseguido levá-la ao hospital à tempo. Embora não saibamos quem a atacou. 

 - Sim, sorte minha – Dipper colocou as mãos nos bolsos do casaco – Bom, vou ajudar Ford lá embaixo com o portal. Daqui à pouco, o portal estará pronto e poderemos selar o Tártaro definitivamente. 

 - Tudo bem. Divirta-se lá – disse Pacifica. 

 - Ah, eu vou me divertir muito, não se preocupe – murmurou Dipper, sem que os outros dois o escutassem e saiu da cozinha. 

 Depois de alguns minutos, Pacifica ouviu uma voz do andar de cima. Parecia fraca e longínqua e dizia algo como: “ Me deixa sair seu doritos imprestável de um olho só!”

 - Gideon – ela franziu o cenho – Você ouviu isso?

 - Ouvir o que? – o garoto estava tão concentrado no livro que não notou aquele som. 

 - Venha comigo – a menina largou os muffins em cima do forno e seguiu em direção as escadas. 

A umidade da escada estava fria ao toque. A temperatura do outono realmente era baixa, principalmente dentro de uma cabana de madeira. 
Quando chegaram no andar de cima, ouviram baques e uma voz. 

 - Abra essa porta, seu demônio maldito! Venha me enfrentar se tiver coragem!! – a voz vinha de dentro do quarto. 

Uma cadeira estava apoiada na maçaneta, que girava e tremia, evitando que Mabel conseguisse sair do cômodo. Rapidamente, Gideon e Pacifica retiraram a cadeira. Uma menina com tiara e suéter com estrelas vermelhas saiu de lá, tropeçando logo em seguida. 

 - Mabel! Você está bem? – se preocupou Pacifica, ajudando a menina se levantar. 

 - Estou, muito obrigada – a outra limpou a sujeira de sua roupa – Rápido, precisamos achar Bipper antes que seja tarde demais!

 - Ei, ei, calma aí garota! – Gideon a segurou – Bipper? Do que você está falando? Deveria estar descansando agora. 

 - Olha, eu agradeço a preocupação, mas não temos muito tempo agora. Eu explico no caminho. 

 E desceu as escadas correndo. Gideon e Pacifica não tiveram muita escolha senão segui-la. 

                                         **** 

Ford secou a testa suada com a costa da mão, exausto, mas satisfeito. Finalmente, achara um modo de prender Bill dentro do Tártaro de modo que nem mesmo sua essência conseguisse escapar. Ajeitando os óculos, se sentou numa cadeira de seu laboratório, deixando os pés doloridos relaxarem. 

 Então, ouviu um rangido atrás de si, indicando que a porta de seu laboratório fora aberta. Virando-se, viu Dipper entrando com as mãos num ângulo estranho e um sorriso largo. Largo até demais. 

 - Dipper! - animou-se Ford – Finalmente chegou! Estava te esperando para...

 - Me esperando? Que engraçado... Eu também andei esperando bastante, Ford. 

 - Dipper? Você está bem?

 - Melhor impossível! – falou o garoto, se aproximando lentamente – Você não sabe quanto tempo eu esperei por esse momento, Seis Dedos!

 O homem recuou alguns passos, sentindo o medo se apoderar de seu corpo. Não era possível... Será que realmente Dipper estava sendo controlado por...? Não, não podia ser verdade. 

 Pegando uma navalha na mesa do laboratório, Dipper se aproximava mais e mais. E, de repente, atacou. 

                                            ****

- Deixa eu ver se entendi – arfava Gideon, tentando acompanhar o ritmo de Mabel – o Bill está controlando o corpo de Dipper e agora desceu para o laboratório para abrir o portal e provocar uma rachadura no Tártaro. 

 - Exatamente – disse Mabel – E se não corrermos, Ford vai estar em sérios problemas. 

O trio finalmente chegara na loja de souvenir. Porém, duas pessoas estavam entre eles e a máquina de doces. 

 - Por que toda essa pressa? – Mabel Gleeful acendeu sua mão esquerda em chamas azuis – Estão indo a algum lugar importante?

 Gideon e Pacifica congelaram de medo. A sua frente, os gêmeos barravam o caminho para o laboratório. 

 - Fiquem calmos – sussurrou Mabel – Eu vou distraí-los e vocês me dão cobertura enquanto eu corro para a máquina, entenderam?

 Os outros dois se encolheram, mas assentiram. Mabel, então, num gesto rápido, derrubou uma prateleira com “bombas de fumaça mágica” (brilham no escuro! Produto exclusivo da Cabana do Mistério!). A sala se encheu de uma fumaça brilhante e fluorescente. 

 - Agora! – gritou Mabel. 

Gideon e Pacifica correram na direção dos gêmeos e aproveitaram o breve tempo em que estavam atordoados pela fumaça para derrubá-los no chão. Enquanto isso, Mabel foi para a máquina e digitou o código. Entrou apressadamente e desceu as escadas. Gideon e Pacifica tentaram segui-la, mas foram parados quando a máquina se fechou abruptamente, comandada pela mente de Dipper. 

- Aonde vocês pensam que vão? Nós nem nos divertimos ainda – falou o garoto se levantando. 

Gideon engoliu um seco. Estava frente a frente com a pessoa que mais temia. Recuou um pouco, sentindo o medo tomar conta de seu corpo. Parou. Aquilo não estava certo. Ele estava cansado de sentir medo. Num vislumbre, se lembrou de tudo que havia feito para chegar até ali: derrotara Wendy, Stan, um basilisco. 

 Pegou a mão de Pacifica e sussurrou no seu ouvido:

 - Juntos?

 - Juntos – ela respondeu, entrelaçando os dedos. 

                                     


Notas Finais


Sim, eu sei que esse cap ficou pequeno... Me desculpem por isso, vou tentar fazer o próximo maior!! Até lá fallers!

PS: Gente, eu encontrei uma música incrível sobre GF!! Se chama "My home", é só procurar no YouTube e depois colocar "mandopony". Tenho certeza que vcs vão amar!!


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