História Rewind - Capítulo Único

 

O tempo era quente naquele fim de tarde, uma gota de suor escorria pela têmpora do jovem rapaz.

— Aish! - exclamou irritado.

Kyungsoo só queria que não fizesse calor para aquela data importante, esperava magicamente que o tempo mudasse ou que os meteorologistas estivesse errado em suas previsões.

Doce engano.

Havia preparado tudo há semanas e não podia estar mais ansioso para que o momento finalmente chegasse.

Primeiro iria o buscar no trabalho, assim que chegassem no seu apartamento ofereceria um banho relaxante na banheira para ele com direito a sais e pétalas de rosa e enquanto isso terminaria o jantar, depois que jantassem iriam até a sacada do seu apartamento e Kyungsoo daria o seu tão pensado presente de cinco anos de namoro, cinco anos juntos, cinco anos sendo confidentes e sempre apoiando um ao outro pois eram assim que casais deviam ser certo?

Era engraçado pensar que aquilo tudo havia começado apenas porque Kyungsoo queria testar como era hackear alguém depois de seu primo Jongin ter lhe ensinado as manhas da informática e queria testar aquilo com o primeiro que aparecesse. Primeiro tentou com Sehun, seu melhor amigo, o moreno riu na cara do mais velho e disse que de jeito nenhum ele iria descobrir o que tinha em seu celular. Contrariado Kyungsoo olhou em volta em busca de sua primeira vitima do hacker, Park Chanyeol.

Afinal o que será que o esquisitão da faculdade -apelido dado por um de seus colegas de classe, mas sem Chanyeol saber- guardava em seu tão precioso celular? Era uma curiosidade quase universal, diga-se de passagem, o garoto alto nunca andava com ninguém falando apenas o básico com as pessoas, sempre usando aquela mascara esquisita -devia ter assistido muito greys anatomy- e andando pelos cantos sempre o observando. Sim, Kyungsoo sabia que Chanyeol o olhava as vezes mas talvez fosse apenas curiosidade, a mesma curiosidade que Kyungsoo sentia sobre o ele.

Ao finalmente abrir os arquivos do celular de Chanyeol teve uma grande surpresa ao clicar na pasta “mídias” e se deparar não apenas com fotos aleatórias, algumas selfies desajustadas e imagens de um cachorro que presumiu que fosse seu mas também se deparou com várias, quase centenas de fotos suas, isso mesmo fotos de Kyungsoo, que foram tiradas sem o seu consentimento. Sehun entrou em desesperando ralhando Chanyeol em pensamentos e dizendo para Kyungsoo incessantemente

“Você precisa denunciar Kyung, precisa denunciar”

Kyungsoo não seria louco de cometer tamanha atrocidade, afinal ele estava recebendo o que merecia ao xeretar o celular alheio. “Quem procura, acha.” Não era esse o ditado?

[...]

— Oi amor - Chanyeol disse dando um beijinho na testa de Kyungsoo.

— É só isso que eu ganho? Logo hoje? - fez um beicinho infantil fazendo Chanyeol rir desconcertado.

— Desculpa Soo, estou um pouquinho cansado mas prometo que mais tarde eu vou te dar muito mais do que você merece.

Kyungsoo sorriu iluminado fazendo todo mundinho de Park se iluminar também.

Não entendia se finalmente havia feito alguma coisa certa aos olhos de deus para finalmente ser recompensado de uma forma tão gloriosa como estava sendo.

Não sabia se merecia aquele amor e não imaginava que seria assim tão gratificante quando a razão dos seus sorrisos e devaneios durante a aula havia sentado ali, na sua mesa, sem mais nem menos.

— Oi, é Chanyeol certo? - Kyungsoo o olhava enquanto lentamente Chanyeol foi abaixando sua mascara, não queria ser visto daquele jeito pela razão dos seus suspiros, mas era mais forte que ele.

— Sim Kyungsoo - ai droga, tinha que dizer o nome do baixinho né.

— Eu tava curioso sobre uma coisa e queria te perguntar, espero que não se incomode ta bom? - Chanyeol assentiu movendo sua cabeça rapidamente para baixo e para cima fazendo Kyungsoo soltar um risinho frouxo em sua direção.

— Por que você usa essa mascara? Tem alguma razão especial?

Chanyeol corou.

Não por ter sido perguntado sobre a bendita mascara, mas a sua curiosidade era tanta a ponto dele vim falar consigo? Estava desacreditado. Talvez essa fosse a sua tão sonhada chance.

— Eu tenho um pouco de nervoso de germes - disse sem jeito — Fui criado com minha mãe sempre dizendo para evita-los ao máximo e eu não acho que um ambiente com aglomerado de pessoas seja saudável pra mim.

“Meu deus como eu sou patético” pensou, acreditava que depois daquilo Kyungsoo gargalharia alto e saísse o deixando para traz mas ao contrário disso ele apenas lhe lançou um olhar compreensivo e continuou a conversa da onde havia parado. Chanyeol não sabia quais eram suas intenções e no fundo tinha medo, e mesmo assim queria aproveitar daquela proximidade o máximo possível, estava apaixonado.

Era um fato.

[...]

— Uau isso tudo é pra mim? - Chanyeol sorriu maravilhado e Kyungsoo sabia que tinha acertado.

— Claro meu bem, banho quente na banheira com sais minerais e pétalas de rosas para deixar essa sua pele ainda mais macia. - Chanyeol sorriu abobado.

Aos poucos Kyungsoo foi se aproximado do amado tirando cada peça de roupa que ele vestia enquanto deixava beijinhos por todos os lugares. Quando o maior estava devidamente despido o fez entrar na banheira e logo se acomodou em um banco atrás do parceiro para lhe fazer uma massagem, sabia que era isso que o grandão precisava.

— Ain isso Soo - Chanyeol sibilava quase que ronronando fazendo o menor perder o foco do que fazia.

— Gemendo assim eu não sei se vou conseguir me segurar por muito tempo - disse brincando mais com um fundinho de verdade.

A massagem se estendeu por alguns minutos até que Kyungsoo teve que ir a cozinha terminar de preparar o prato preferido de Chanyeol.

[...]

Kyungsoo havia acabado de desligar o fogo do seu macarrão ao molho branco e por céus adorava cozinhar, mas não sabia que aquilo dava tanto trabalho. Pegou uma colherzinha e experimentou o caldo e GRAÇAS A DEUS nada havia dado errado. Estava prestes a receber Chanyeol na sua casa pela primeira vez, sim o mesmo maluco que tinha varias fotos suas escondidas.

Sehun o chamou de doido quando disse que queria se aproximar de Chanyeol para o entende-lo melhor e ria ao lembrar que sua grande ideia de primeiro assunto era pergunta-lo por que diabos ele usava aquela mascara pra cima e pra baixo, era mesmo um grande idiota. Felizmente nada tinha dado errado e para a surpresa de Kyungsoo os dois até que estavam conversando bastante ultimamente. Sempre que podia na hora do almoço sentava junto de Chanyeol só pra jogar papo fora e até em alguns intervalos davam umas escapulidas apenas para comentar algo bobo do seu dia a dia, trocavam varias mensagens e sem perceber varavam a noite falando sobre besteiras que apenas suas mentes bagunçavam podiam imaginar. Kyungsoo começava a perceber que talvez Chanyeol não fosse tão esquisitão como imaginava quando mexia as orelhas involuntariamente quando estava confuso ou até mesmo com seu jeito desengonçado de andar que podia até considerar um pouco ...fofo??

Só podia estar pirado, doidão das ideias e totalmente lelé da cuca para estar achando o jeito de andar de Park Chanyeol “fofo”.

Havia descoberto que seu prato favorito era macarrão ao molho branco em uma de suas anotações perdidas no bloco de notas do celular do garoto que Kyungsoo havia hackeado. Talvez fosse um pouco demais fazer um prato tão sofisticado para uma maratona de Stranger Things mas Kyungsoo pouco se importava, queria agradar Chanyeol e sabia que o grandão também não iria reclamar daquilo.

Ouviu a companhia tocar e puxa como estava nervoso, seu coração deu um leve salto e quase teve um ataque de pânico ao pensar que talvez Chanyeol não fosse gostar de nada daquilo, nem do macarrão, nem das roupas que Kyungsoo vestia e muito menos do cheirinho de flores que havia passado pela casa. Mas kyungsoo foi forte, deixou de lado todos esses pensamentos ruins e foi em direção à porta. Assim que abriu ficou pelo menos uns 17 segundos apenas observando o ser que estava ali na sua frente era como se uma luz estivesse em si e arpas tocassem ao fundo.

Chanyeol era uma divindade, Kyungsoo tinha certeza.

Recebeu um abraço forte do maior que agora não estava mais tímido ao decorrer daquela amizade. Kyungsoo o convidou para entrar como se despertasse do transe e o ofereceu um lugar no sofá enquanto ia pegando as coisas para comer.

No primeiro episódio, suas concentrações eram apenas em seus respectivos pratos e na tela da televisão assistindo a Eleven fugir. Mas não necessariamente nessa ordem.

No segundo episódio, já fartos de tanto comer agora prestavam atenção apenas na tela brilhante em sua frente até a cabeça de Chanyeol tombar para o lado e se acomodar no ombro de Kyungsoo que sorriu fingindo não ligar para aquele ato.

No terceiro Chanyeol estava totalmente encolhido nos braços de Kyungsoo enquanto esse o abraçava fazendo um carinho suave aonde suas mãos repousavam.

No quarto enquanto Chanyeol olhava pra cima fazendo seus olhares cruzarem depois de ter perguntado alguma coisa irrelevante sobre a serie Kyungsoo olhou bem no fundo dos seus olhos e sabia que aquele era o momento de fazer o que tanto seu coraçãozinho pedia e sua cabeça suplicava. Avançou devagar não conseguia não pensar em uma suposta rejeição vindo do maior, afinal na sua cabeça aquelas fotos que havia encontrado na pasta do celular de Chanyeol não era nada menos do que apenas admiração dele, talvez Chanyeol só se inspirava nele de alguma forma? Era difícil dizer enquanto o hálito quente dele batia em seu rosto fazendo-o o ficar cada vez mais desejoso por aquilo até que sem perceber juntou seus lábios e Kyungsoo podia jurar que os lábios de Chanyeol haviam formado um sorriso quase que imperceptível enquanto suas bocas estavam grudadas. Chanyeol posicionou uma de suas mãos no rosto do menor fazendo um carinho calmo e totalmente delicioso na visão de Kyungsoo enquanto esse apertava sua cintura sentindo as línguas se tocarem com um mover quente e que ambos tanto almejavam.

No quinto episódio já não prestavam mais atenção no que passava na televisão.

[...]

Devidamente alimentados e até um pouco alterados do vinho, Chanyeol e Kyungsoo riam na sacada de seu apartamento de qualquer coisa que eles viam na rua, como do homem de terno que tropeçara em um cone que estava ali na calçada até a senhora que usava um guarda chuva em plena noite e sem uma gota de chuva estar pingando do céu. Fazia tempo que ambos não ficavam assim e sorrisos de canto apareciam em suas bocas quando se lembravam da primeira vez que haviam ficado bêbados juntos.

— Chanyeol-ah! - o menor enrolou os braços em volta de seu pescoço — Você é tão bonito.

E foi quase impossível controlar o sorrisinho que aparecia nos seus lábios.

Depois do ocorrido na casa de Kyungsoo, Chanyeol podia jurar que nunca mais veria a face dele na vida. Achava de verdade que tinha sido usado pelo baixinho da sala e que agora o tal fugiria dele como foge da cruz -e de provas de calculo-. Mas para a sua surpresa agora além de serem amigos faziam mais do que apenas conversar, em cada canto possível como no armário do zelador ou debaixo da arquibancada da escola trocavam caricias discretas e as vezes até um pouco quentes demais fazendo algum dos dois -ou ate mesmo ambos-ficarem um tempo a mais no seus esconderijos até que seus volumes estivessem imperceptíveis ao olho nu. Além dos encontros nada estratégicos em lugares públicos eles também iam um na casa do outro eventualmente com alguma desculpa de trabalho pra fazer ou texto pra decorar.

E Chanyeol se sentia um idiota por ter uma autoestima tão baixa a ponto de sempre se esquivar de Kyungsoo quando as caricias ficavam mais quentes a ponto de suas respirações serem totalmente audíveis pra quem quer que estivesse naquele ambiente. Mas poxa tentem lhe entender, Chanyeol era um completo virgem, virgem pra caralho antes de Kyungsoo na sua vida ele não tinha ninguém e não falava com ninguém além de ter trocado no máximo três beijos com pessoas aleatórias em toda sua vida. E além de toda sua inexperiência ainda tinha o seu corpo que o maior considerava ser igual de uma vareta mesmo depois de ter contado suas inseguranças para Kyungsoo e o mesmo o descreve-lo como “gostoso mesmo desprovido de músculos”.

— Você só fala essas coisas pra me levar pra cama - disse risonho.

Kyungsoo já estava mais pra lá do que pra cá depois de 3 cervejas -ele era bem fraco pra bebida mesmo- enquanto eu começava a sentir o efeito do álcool no meu corpo.

— Também, mas você é lindo mesmo de verdade. Toda vez que eu olho pra você meu coraçãozinho bate e é só porque você é muito lindo.

Chanyeol riu sem deixar de achar fofa aquela mini declaração, mesmo se pegando em todos os cantos imagináveis jamais falavam de sentimentos e Chanyeol podia até aceitar isso desde que tivesse sua pessoa favorita no mundo consigo.

— Só porque eu sou lindo? Será que não é porque você gosta de mim? - disse nervoso. Inseguro da resposta que poderia obter.

Kyungsoo riu alto e o puxou pela mão para buscarem mais bebidas, mas no meio do caminho Chanyeol o parou prendendo-o em seus braços.

— Me respondo Soo! - Chanyeol só podia estar louco, queria levar um fora e perder Kyungsoo de vez era isso.

— Sim

— Sim?

— SIM EU GOSTO DE VOCÊ TA? Agora me solta. - e seu pedido não foi concedido, Chanyeol o apertou ainda mais.

— Posso te fazer uma pergunta? - Kyungsoo rolou os olhos, odiava falar de sentimentos e então assentiu para que o maior continuasse. — Vo-Você namoraria comigo?

Chanyeol havia perdido completamente a noção.

— Sim, namoraria - Chanyeol ia explodir.

— Estamos namorando?

— Você acha mesmo que vou aceitar um pedido de namoro seu bêbado e em uma choppada da faculdade? - lentamente foi aproximando seu rosto de Chanyeol até chegar à sua orelha e sussurrar.

— Você merece mais

E Chanyeol jurava que aquilo tinha sido a sua sentença de morte.

[...]

A lua já brilhava radiante no céu quando o jovem casal em passos desajeitados e beijos de tirar o ar seguiam pelo o corredor até que pudessem chegar a sua cama, assim que encostarem-se ao colchão caíram juntos e que fez o quarto ecoar em gargalhadas abafadas devido à proximidade de seus rostos.

Kyungsoo se mantinha em cima do corpo de seu parceiro quando por puro desequilíbrio e embriagues acabou caindo em cima do maior dando-lhe uma cotovelada acidental nas costelas salientes que tinha. Chanyeol gemeu alto de dor enquanto Kyungsoo rastejava para o deu lado na cama.

— Eu acho que eu não consigo Channie, bebi demais. - Kyungsoo agora se arrependia de suas taças a de vinho.

— Tudo bem amor, a gente passa a noite apenas dormindo juntinhos. Ainda vamos ter muitas noites de sexo selvagem pela frente - disse enrolando seus braços em volta de Kyungsoo.

O menor riu desconcertado e extremamente feliz. Tinha uma sorte imensa de ter aquele homem do seu lado. Chanyeol obtinha várias qualidades escondidas e Kyungsoo nunca iria esquecer quando descobrira uma das que mais lhe agradava.

[...]

Era uma sexta feira em uma semana de prova, os livros de calculo e algumas de suas peças de roupa já estavam jogadas pelo o chão do quarto. Kyungsoo nunca havia chegado tão longe depois de 2 meses ficando e 1 mês de namoro com Chanyeol, era extremamente apaixonado por tudo nele e não via a hora de se apaixonar ainda mais. Havia cortado por alguns segundos o beijo e agora admirava o corpo sentado no seu colo apenas de cueca e com os mamilos eriçados pela excitação.

— O que foi? - Chanyeol perguntou nervoso.

Kyungsoo sabia que na cabeça do garoto ele deveria estar pensando mil e uma coisas que poderia ter feito de errado, mas mal sabia que ao vestir aquela cueca box preta que realçava sua pele branca como a neve só havia acertado em cheio com o menor.

— Estou lhe admirando, não é todo dia que um homem gostoso e de rostinho corado está sentado do meu colo apenas de cueca - disse malandro arrancando um sorriso tímido de Chanyeol.

E logo a sua boca foi tomada novamente com a mesma euforia de antes.

Chanyeol aos poucos começou a se movimentar no seu colo e o roçar do seu pau já duro em suas nádegas o fez gritar por dentro. Ele não iria aguentar muito tempo até tomar Chanyeol pra si, precisava tomar uma providencia.

— Ch-Channie... para.

— Por quê? Não ta gostando?

Chanyeol então avançou no seu pescoço e começou a dar leves chupões em Kyungsoo enquanto sua mão direita puxava seus fios de cabelo aumentando um pouco a velocidade que roçava em seu colo.

— Eu não sou bom o suficiente pra você, é isso? - seu tom era provocativo, mas Kyungsoo não pôde não se desesperar com aquela pergunta.

— N-Não claro que não, não é isso mas é que...

— Soo, eu quero. - Chanyeol o encarava depois de ter cessado seus movimentos.

E naquele momento Kyungsoo sentiu como se o céu estivesse abrindo e os anjos descendo com harpas e um lindo coral ao fundo cantando “aleluia”.

— Você quer tipo, você ta pronto? De verdade?

E chanyeol assentiu fazendo seu namorado se sentir a pessoa mais feliz do mundo.

Sem demora os dois já tinham seus lábios colados e suas mãos passeavam no corpo um do outro. Kyungsoo colocou Chanyeol por baixo e começou a distribuir beijos molhados por todo o seu tronco com toda a calma do mundo, assim que chegou à barra se sua cueca Chanyeol sentiu seu baixo ventre esquentar com tamanha a proximidade que Kyungsoo estava do seu membro.

O menor não parou de dar seus beijos nem mesmo quando chegou ali, agora descia e distribuía os beijos pelo o membro de Chanyeol com apenas um tecido fino o impedindo de ter um contato direto. Abocanhou a sua glande com os lábios e ao olhar na direção de Chanyeol viu que o mesmo fechava os olhos em excitação em uma tentativa quase falha de autocontrole. Resolveu terminar com aquela tortura que estava sendo angustiante para os dois e logo retirou a cueca de Chanyeol vendo seu membro agora livre apontando para sua barriga branca. Kyungsoo nunca quis tanto chupar alguém não sabia se era o amor lhe cegando mas podia jurar nunca ter visto um pau tão bonito na vida com sua cabeça rosada e tão pulsante que era quase visível a olho nu. O aconchegou na sua mão fechada o masturbando devagar.

Kyungsoo queria ver Chanyeol implorar.

— Me chupa, Soo.- Chanyeol o encarava suplicante.

— Tem certeza que é isso que você quer Chan? - ainda o masturbava devagar agora sentindo seu pré gozo escorrer até sua mão, era tentador demais.

— Sim Kyungsoo, por favor me chupa!

E assim Kyungsoo fez.

Envolveu sua glande com a boca fazendo movimentos circulares com a língua e quase gemeu de prazer ao ver a reação de Chanyeol puxando os lençóis e arqueando as costas com o toque. Antes de coloca-lo de vez na sua boca Kyungsoo lambeu toda a extensão do seu pênis desde a base até a cabeça vermelha e molhada e então aos poucos foi sentindo-o escorrer pra dentro de sua boca em um movimento devagar de vai em vem sem em nenhum momento tirar seus olhos da face de Chanyeol que lhe fazia querer fode-lo ainda mais só com as caras de prazer que fazia.

Os movimentos foram se intensificando até sentir Chanyeol colocar sua mão nos seus cabelos os puxando com vontade como se quisesse controlar seus movimentos e fazer o menor ir ainda mais fundo com sua boca. Kyungsoo sentia o gosto de Chanyeol e pensou que não tinha outro lugar no mundo que gostaria de estar do que ali, entre as pernas do seu amado o proporcionando tamanho prazer. Sentia as lagrimas nos olhos com o pênis do maior indo tão fundo dentro de sua cavidade bocal a medida que Chanyeol empurrava deu quadril mais e mais. O maior soltou um gemido sôfrego e relativamente alto quando mais uma vez seu pau atingia o fundo da boca de Kyungsoo e o mesmo agradeceu internamente por morar sozinho em seu apartamento.

Kyungsoo aproveitou o momento que Chanyeol tirou a mão de seus cabelos e retirou seu membro de sua boca com um Chanyeol lhe encarando confuso, subiu seu tronco para lhe beijar mais algumas vezes e passando as mãos em todo o seu corpo desceu seu rosto novamente abrindo as pernas de Chanyeol devagar e se colocando entre elas, mas agora invés de ir para um destino já conhecido pelo os dois Kyungsoo foi em direção à entrada de Chanyeol o pegando de surpresa ao rodear a língua ali devagar. Chanyeol ficou ainda mais sem ar do que antes ao sentir o toque da língua úmida de Kyungsoo em contato com aquela região, podia jurar que aquilo era a melhor sensação do mundo. E Kyungsoo se deliciava com cada lambida que deixava ali, em algumas vezes adentrando sua língua dentro do maior o vendo cada vez mais necessitado de seus toques. Sem parar o que fazia com a língua Kyungsoo esticou seu braço até a boca de Chanyeol e o mesmo entendeu o recado chupando cada sentimento do seu dedo do meio para então ser adentrado com ele. E quando o menor julgou que seu dedo estava devidamente úmido rodeou a entrada de Chanyeol com ele enquanto sua outra mão fazia um carinho lento em seu membro duro.

E no momento que Kyungsoo adentrou aos poucos com seu dedo dentro de Chanyeol pôde ver o mesmo mordendo os lábios reprimindo qualquer que fosse o xingamento que tivesse vindo à sua mente naquele momento a dor não era tão intensa, mas era um incômodo forte, torceu ao máximo pra que aquilo se transformasse em prazer o mais rápido possível. E a dor passou a existir tão intensa o quanto falavam quando Kyungsoo introduziu seu segundo dedo sem se movimentar dentro dele.

— Soo…

Kyungsoo sabia que aquilo era o resmungo de alguém que estava sentindo dor, mas ele mesmo já havia passado por aquilo um dia e sabia que logo logo Chanyeol estaria aproveitando mais.

— Calma bebê - tentou fazer com que Chanyeol esquecesse da dor bombeando ainda mais o seu membro.

E no momento que bombeava Kyungsoo foi aos poucos fazendo movimento de vai e ver até que Chanyeol se acostumasse com a dor e quando viu que o grandão agora rebolava em seus dedos como se pedisse por mais sábia que era a hora certa de introduzir o terceiro ali.

— Porra Kyungsoo, avisa - nunca havia visto o namorado tão estressado.

Não respondeu e agora apenas continuou com os movimentos vendo-o aguentar firme, estava sendo mais forte do que quando havia acontecido consigo, parou os movimentos mas sem retirar seus dedos de Chanyeol e o encarou preocupado.

— Channie, ta tudo bem? Porque se você quiser que eu pare eu…

— Vai logo Soo - sua voz era totalmente manhosa como se não aguentasse mais.

Decidido de que não interromperia mais o que estava fazendo Kyungsoo voltou a conduzir seus dedos para frente e para trás, a cada estocada introduzindo-os cada vez mais fundo e quando ouviu Chanyeol soltar um gemido sôfrego entendeu que havia o acertado em seu ponto de prazer e começou a fazer seus movimentos com cada vez mais força vendo Chanyeol voltando a rebolar nos seus dedos e se deliciar com aquilo.

— Ahh… Soo por favor é agora - em meio a gemidos e sua respiração descompensada Chanyeol indiretamente autorizou Kyungsoo.

Parou por alguns momentos o que fazia e foi atrás de sua camisinha e lubrificante que estavam guardados há tempos em sua gaveta de cuecas assim que os encontrou voltou a se posicionar na frente de Chanyeol e aquela visão do maior todo aberto para si com as bochechas coradas e os cabelos direcionados a todas as direções só o fez querer fode-lo naquele exato momento. Sem demora vestiu sua camisinha no seu membro e o lambuzou de lubrificante passando um pouco na entrada de Chanyeol também.

Posicionou-se na entrada do maior e se inclinou até que seus rostos estivessem a centímetros de distancia.

— Quero que me fale se doer muito, ta bom? - Chanyeol concordou com um sorrisinho tímido — Não se esqueça de que a dor é natural mas não quero te fazer sofrer, pelo menos não agora.

— Idiota - recebeu um tapa de Chanyeol nas suas costas nuas e os dois deram uma risada abafada.

Foi se introduzindo devagar dentro de Chanyeol o vendo fechar os olhinhos e achou aquilo a coisa mais linda de se ver, aos poucos foi vendo que a expressão de dor de Chanyeol estava cada vez mais visível na medida que seu membro ia o adentrando mas Kyungsoo sabia que aquilo era normal e confiava no namorado de que se algo de errado acontecesse ele lhe falaria. Quando finalmente estava todo dentro do garoto o olhou e o perguntou se “podia continuar” recebendo uma resposta muda do balançar de cabeça de Chanyeol e antes de continuar deu um beijo rápido em sua testa.  

E então os movimentos de Kyungsoo começaram. Primeiro lento tentando o fazer acostumar o máximo possível com aquele incomodo que sabia que Chanyeol estava sentindo. Kyungsoo ia para frente e para trás ainda com sua boca a centímetros da de Chanyeol. Aquilo era torturante para ele mas teria que ser forte para tentar fazer com que a primeira experiência de seu namorado fosse pelo menos razoável, estava feliz que sua primeira vez estivesse sendo com alguém que o amava o que Kyungsoo não teve a mesma sorte já que sua primeira transa havia sido com o seu primo e o mesmo teve zero delicadeza consigo.

Sentiu Chanyeol se movimentar aos poucos abaixo de sim e antes de se pôr de joelhos para fodê-lo melhor o beijou com tanta intensidade e foi retribuído da mesma forma que sabia, naquele momento ele sabia que Chanyeol queria aquilo tanto quanto ele. Já de joelhos Kyungsoo segurou em suas coxas as apertando forte e se permitiu aumentar a velocidade dos movimentos conforme ia vendo as reações de Chanyeol o mesmo já gemia pedindo em palavras desconectas mais e mais de Kyungsoo. Começava a ver a pele de Chanyeol orvalhar de suor e seus cabelos grudarem na testa o que só deixava Kyungsoo cada vez mais cheio de tesão.

— Ma-mais rápido! - Chanyeol clamava com dificuldade de falar pela respiração descompensada que saia de sua boca.

— Não - disse simplesmente se poupando de ter que explicar que aquilo poderia o causar dores depois.

E então Chanyeol fez um sinal com a mão aberta e Kyungsoo entendeu que era pra ele parar e assim fez.

— Me deixa ir por cima - disse simplesmente

— Chanyeol…

— Por favor, Soo, prometo ser um bom menino.

E assim Chanyeol convenceu Kyungsoo que logo já havia trocado de posição. Kyungsoo agora estava sentado na cabeceira da cama e Chanyeol com uma perna de cada lado de Kyungsoo sentado em cima do seu pau. Chanyeol buscou a boca de Kyungsoo para um beijo com bastante língua e com direito a mãos bobas e uma leve mordidinha de Chanyeol nos lábios já inchados de Kyungsoo.

O sentiu colocar a mão em seu membro e direcioná-lo para a sua entrada, Kyungsoo estava receoso de que Chanyeol pudesse se arrepender de alguma forma e esse era o seu maior medo. O maior agora descia seu corpo devagar sobre o pênis do menor e o mesmo o sentia preenche-lo a cada sentimento que Chanyeol ia sentando em si.

Era difícil para Kyungsoo se controlar agora que Chanyeol rebolava devagar em si, sua respiração começava a falhar e em nenhum momento Chanyeol ou Kyungsoo quebraram a troca de olhares o que deixava a situação ainda mais intensa.

Quando o maior havia aumentado a sua velocidade sobre Kyungsoo viu sua cabeça tombar para trás em um sinal de puro prazer e não conseguiu se controlar ao ver aquele pescoço exposto lambendo toda a região até que chegasse ao lóbulo e o mordesse arrancando um gemido alto de Chanyeol que pareceu ter achado seu ponto de prazer.

— Rebola pra mim Chan - logo teve o olhar do maior sobre si com um sorriso sacana no rosto.

E a sua intensidade havia aumentado assim como o som de seus corpos se chocando devido aos movimentos de Chanyeol.

— Assim Soo? - o som da sua voz era totalmente erótico e provocativo.

Chanyeol pousou suas mãos em volto do pescoço de seu namorado para pegar ainda mais impulso pros seus movimentos, Kyungsoo sentia que estava chegando no apice e percebeu que Chanyeol também não estava muito longe com a quantidade de gemidos e xingamentos que saia de sua boca a medida que ia quicando em si.

O menor quis dar uma ajuda para o seu namorado e tomou seu membro em sua mão o apertando com pressão o suficiente, começou a masturba-lo rápido vendo Chanyeol se desmanchar aos poucos sobre si. O aperto no pescoço ficava cada vez mais forte à medida que o maior se impulsionada para cima e para baixo sem perder o ritmo. Um gemido audível se espalhou no quarto e Kyungsoo sentiu o gozo de Chanyeol escorrer pela sua mão, a testa suada de Chanyeol foi de encontro aos seus ombros demostrando cansaço, mas não parou de se movimentar em cima de seu namorado que não precisou de muito além de algumas estocadas para chegar no seu ápice e ter seu corpo preenchido por pequenos espasmos.

Viu Chanyeol levantar a cabeça para olhar para si e os dois soltaram uma risada gostosa de pura felicidade e satisfação. Aos poucos o maior retirou Kyungsoo de dentro de si e se jogou ao seu lado encostando sua cabeça nas coxas descobertas do seu namorado com os olhos já se fechando.

— Doeu? - Kyungsoo já sabia a resposta, mas não conseguia deixar de se preocupar com o seu amor.

— Todo o tempo - levantou então um pouco a sua cabeça para que pudesse olhar nos olhos de Kyungsoo — Mas foi maravilhoso.

[...]

Os olhos de Kyungsoo se abriram devagar devido a luz forte que emanava da janela e se arrependia amargamente de não ter fechado as cortinas na noite passada. Mas ao se levantar sentiu uma pontada na sua cabeça como se mini esquilos batucassem seu cérebro com uma marreta e então lembrou que talvez tivesse bebido um pouco mais além da conta na noite anterior.

Após encostar sua cabeça novamente no travesseiro olhou para o seu lado e avistou ali a pessoa mais linda do mundo em um sono profundo e avassalador. Se Kyungsoo não estivesse tão ruim com certeza levantaria para fazer um café da manhã com tudo o que tinha direito só para vê-lo acordar com um sorriso de ponta a ponta mostrando os seus milhares de dente, aquele sorriso que tanto amava e que tanto iluminava sua vida dia após dia.

Sorriu bobo ao se lembrar de que se não fosse pelo seu primo o ensinando a hackear  e Chanyeol ser a pessoa mais misteriosa e esquisita do mundo e Kyungsoo ter escolhido logo ele para fuxicar o celular talvez, só talvez, não estaria ali compartilhando aquela cama com o amor da sua vida e Kyungsoo nunca esteve tão certo de que se tivesse uma decisão que ele jamais se arrependeria com certeza seria a de hackear o celular de Park Chanyeol, seu grande amor.