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História Rewrite - Sasusaku - Tempo


Escrita por: Mizuhina

Notas do Autor


Como prometido, a fic vai até o final. Estou postando com espaço de tempo entre 5 dias, porque a fic está realmente terminando e não faltam muitos capítulos. -chora.
Tipo, hoje eu olhei pra fanfic e pensei "Uau, eu já escrevi isso tudo mesmo?" - definitivamente não acredito que Rewrite ficou tão grande. Além dela estou atualizando The kil , então não percam, queridos. -rs. Obrigada por lerem e aompanharem, bjs e até o próximo capítulo.

Capítulo 19 - Tempo


“Eu não sei onde você está... Apenas apague e reescreva.”

 

 

Enquanto Itachi de algum modo procurava por pistas, Sasuke já sabia onde procurar. Devido ao sonho que tinha tido há vários dias, ele sabia que se alguém tinha respostas, obviamente era Karin. Apressado o moreno dirigiu, até chegar num prédio no centro da cidade, onde lá perto, tinha um apartamento. Sasuke bateu na porta meio impaciente, até que uma pessoa atendeu.

– Sasuke-kun. – Karin disse meio enrubescida pela surpresa, que logo quando percebeu a expressão do rapaz, constatou que não seria nada agradável. Ele era o cara mais popular do colégio, embora os boatos sobre ele fossem assustadores, não conseguia evitar de sentir-se atraída perante ele.

– Ei Sasuke, você não pensa em ameaçar uma mulher, não é? – Naruto disse completamente surpreso, temendo que o amigo baixasse o nível.

– Não. – O Uchiha respondeu. – Eu vou mata-la se não me disser o que eu preciso saber. – Naquele momento, o loiro gelou. Não podia permitir que Sasuke cometesse uma atrocidade dessas, então se pôs diante de Karin, como se fosse um escudo humano.

A fúria nos olhos do amigo era tão grande, que o loiro realmente não duvidava que naquela hora, tomando pelo calor do momento, Sasuke realmente faria algo. Naruto suspirou tentando se controlar e por um pouco de juízo na cabeça do Uchiha irritado, enquanto Karin, que estava atrás tremia de medo com as reações do moreno, e meio que de uma forma bizarra, sentindo-se estranhamente excitada.

– Sasuke-kun é tão másculo, tão brutal e cruel. – Pensou a ruiva, com uma tendência meio masoquista. Ela só pensava em como Sasuke poderia usar aquela brutalidade nela, de forma saudável é claro. Ele com certeza devia ter uma pegada violenta, ah, ela queria experimentar isso. Era uma louca de pedra com toda certeza.

– Naruto, saia da frente. Você está me atrapalhando. – Sasuke disse com fúria nos olhos. – Você nem tem motivos pra defender essa vadia.

– Não me chame de vadia seu Uchiha bastardo! – Karin retribuiu o insulto irritada. Estava perdendo a noção do perigo, enquanto Sasuke cerrava as mãos em punho para controlar a raiva crescente.

– Claro que tenho seu idiota. – O loiro disse convicto. – Essa maluca é minha prima, então não posso deixar você fazer uma loucura dessas. – Claro, ambos os amigos por um momento esqueceram que tratava de uma Uzumaki. – Na verdade, eu não deixaria você matar mulher alguma. Então se acalme. Ficar irritado não vai trazer a Sakura-chan aqui. Além disso, se ela tem informações seria idiotice você mata-la.

 

“Apenas apague e reescreva... Irei encontra-la.”

 

 

Pela primeira vez o loiro tapado dizia coisa com coisa, e era assustador pensar que Naruto raciocinava de uma maneira tão inteligente naquele momento, deixando ambas as pessoas na sala tão surpresas a ponto de quebrar um pouco a tensão com aquele acontecimento histórico. – Agora você. – Naruto voltou-se severo para a prima. – Vai contar o que sabe, ou eu vou ter que chamar a minha mãe aqui pra interroga-la.

Karin sequer entendia o porquê daquela confusão toda, mas resolveu falar o que sabia, afinal não queria uma furiosa Kushina em seu pé. – Se você está atrás da rosada estupida, eu não sei de nada. Sasori apenas me pagou para dirigir o carro e só, ele me disse que estava tentando ajuda-la.

– Ajudar é trabalho da policia, sua cabeça oca. – Naruto disse o obvio.

– Onde você os deixou. – Sasuke disse com mais calma.

–Próximos ao hospital central. O carro era do Sasori, e é só isso que eu sei. Provavelmente, ele deve tê-la levado para obter atendimento médico, uma vez que quando entrou no carro a rosadinha estava praticamente desmaiada. Murmurava algumas coisas como se tivesse alucinações, foi apenas isso, não sei de mais nada. – A ruiva concluiu, sentindo a tensão na sala diminuir.

O relato mal terminou e Sasuke já tinha saído da sala tão rápido quanto um raio. – Francamente, não sei o que ele vê naquela garota sem sal. – Karin murmurou, vendo que o primo também saia para acompanhar o amigo.

Sasuke provavelmente receberia um milhão de multas pela forma com que dirigia, e Naruto sentia-se num verdadeiro filme de corridas. – Mais devagar, veloz e furioso. – A piadinha não surtiu efeito, pois Sasuke realmente estava veloz, e furioso nem se fala. O loiro decidiu se calar, mas era uma característica típica do Uzumaki tentar aliviar qualquer tipo de tensão. Apesar de que ele estava com um enorme medo que por imprudência, Sasuke acabasse batendo o carro em algum momento.

 

[...]

 

Desconfortável, em um lugar desconhecido, Sakura ainda encarava o homem ruivo de forma incrédula. Não podia acreditar que o gentil Sasori, que se oferecerá para ajuda-la, fosse na verdade um traidor fajuto. Naquele momento, como ela queria que Sasuke estivesse ali, como ela queria que tudo aquilo fosse uma mentira, acordar daquele pesadelo e se livrar daquele mártir.

 

“Apague. Apenas apague e reescreva.”

 

 

– Isso só pode ser mentira. – A rosada disse repleta de lágrimas. – Porque sou obrigada a viver esse inferno? Como isso é possível? Não quero, não quero mais pensar nisso.? Achei que você gostasse de mim.

Sasori deu uma gargalhada bastante alta. – Você é mesmo muito ingênua. - ele encarou Sakura com um olhar vitorioso.

– O que esta dizendo?

– Naquele dia no cinema eu ia mesmo te atacar, mas percebi que o Uchiha estava descobrindo de alguma forma todos os ataques da nossa organização, mesmo sem nos conhecer, confirmei isso naquele dia. - O ruivo disse pensativo. – Então decidi simplesmente mudar os planos e fingir por mais um tempo até chegar o momento oportuno de cumprir minha missão.

– Por quê? Porque você fez isso? Eu confiei em você. Como pode? - Sakura gritou totalmente atordoada.

– Quer mesmo saber por quê? - Ele disse num tom divertido. – Vamos fazer uma aposta. Se você conseguir sobreviver ao veneno antes do tempo terminar, eu lhe contarei o que eu sei. Mas caso o contrário, bem... creio que mortos não precisam de informações.

– Sasuke... - Sakura sussurrou deixando uma pequena lágrima cair de seus olhos.

Sasori se ajoelhou diante dela, olhando-a como se entretece com algo. – Você ainda tem coragem de chamar o nome desse idiota na minha frente? - Ele fingiu magoa. – Por acaso não parou pra pensar, que ele pode estar envolvido nesse esquema todo?

– Que esquema?

– Não lhe darei informações relevantes tolinha. Temos uma aposta, lembra? - Ele continuou sorrindo. – Mas se eu fosse você não ficaria muito esperançosa, você tem apenas algumas horas de vida e... Bem... As coisas não parecem promissoras a seu favor.

Sakura já sentia todo seu corpo dormente, sua visão estava embaçada. Ela não queria morrer, mas tudo já parecia perdido, e por um momento ela pensava que aquilo poderia ser o melhor. É claro, porque não se o mundo estava cheio de pessoas falsas? Ela já não podia confiar em ninguém. Os segundos avançando no relógio a deixavam apreensiva, ela sabia que sua vida passava junto com o tempo, e incrivelmente parecia que as horas passavam rápido.

Enquanto isso, Sasuke e Naruto continuavam num trabalho árduo para encontrar a rosada. Eles estavam vasculhando todo o quarteirão em busca do carro ou da garota, mas nenhuma pista aparecia.

– Não é possível que ninguém tenha visto ela. Como não sabem de nada? - O loiro disse frustado.

– É claro... - Sasuke parou para pensar por alguns segundos. – Talvez tenham usado um disfarce para levá-la, então com certeza ninguém saberá onde ela está. Talvez a gravação tenha sido mandada da cidade, mas eu não tenho certeza se o Sasori seria burro de ainda estar por aqui.

– E agora? - O loiro disse desesperado. – ISSO QUER DIZER QUE É IMPOSSÍVEL ACHAR ELA?

– Ainda temos uma chance... - Sasuke disse friamente. – Talvez eu saiba onde ela esta. Eu só preciso me lembrar. –Pela primeira vez no dia o Uchiha raciocinava e agora era Naruto que perdia a cabeça, impaciente.

– Teme! Do que você ta falando? Precisamos chamar a policia! – Naruto gritou sério.

– Naruto, não temos tempo pra policia. Primeiro salvamos a Sakura, depois envolvemos esses lerdos.

O loiro queria retrucar, mas não tinha como. Rapidamente, ambos entraram no carro de Sasuke, e com um arranco o moreno pisou no acelerador e foi a toda velocidade em direção à mansão. Passando pelo jardim, Sasuke logo abriu a porta apressado e correu até seu quarto seguido de Naruto.

O loiro ficou confuso e não entendeu bem o que estava acontecendo, mas decidiu não opinar a respeito e simplesmente ficou a observar. Sasuke arredou a cama de lugar, então, começou a dar leves batidas no chão até detectar um som oco. Ele usou um objeto fino, para coloca-lo dentro de um fresta e força uma das cerâmicas, do piso, a sair do lugar. Era um local oco, onde havia um buraco. Naruto imaginou que fosse um cofre, ou algo do tipo, mas de lá Sasuke retirou apenas uma pequena caixa com algumas coisas. Tinha objetos importantes que o lembrava dos pais, e além deles, um pedaço de papel dobrado e muito bem guardado. Obviamente, foi a página que ele arrancou de seu diário. Trêmulo, o Uchiha começou a ler.

Aquele era o primeiro sonho que o deixara perturbado antes da morte dos pais. Ele o tinha vivo em sua mente, mas alguns detalhes lhe escapavam com o tempo.

“Hoje, eu sonhei com uma garota da minha classe. Não a conheço muito bem, mas ela parecia, morta. Estávamos num lugar que parecia uma espécie de deposito abandonado, eu não sei exatamente onde é, mas se parece com aquele onde Itachi me levou um dia para explorar.”

– É isso! – Sasuke disse ofegante, porém, antes de sair pegou sua Katana, herdada de seu pai. Esta era uma peça rara da coleção de armas que os Uchihas haviam herdado de membros do seu clã, Samurais da antiguidade, que lutavam por honra e dignidade antes do Japão entrar no período das armas de fogo, quando a guerra do ópio estava em alta.

– O que você vai fazer? – Naruto perguntou meio preocupado, afinal Sasuke parecia estar pronto pra matar alguém.

– Eu estou confuso agora. – O Uchiha disse, ofegante, tentando organizar seus pensamentos. Em seu sonho, ele aparentemente tinha chegado tarde, mas dessa vez, tudo tinha que ser diferente.

Sua fissura por Sakura, devido aquele sonho tinha se tornado quase uma obsessão, mas com o tempo, ao vê-la tão frágil, tão próxima dele, com o intuito de protegê-la ele pode perceber qualidades que nunca havia notado antes. Ela poderia odiá-lo o quando quisesse que ele continuaria a cuidar dela, ainda que de longe.


Notas Finais


Haha, bom estamos na reta final, não? Sim? Bem, não sei. Então... Essa parada dos sonhos realmente é uma coisa séria, embora não dê pra saber, se é realmente verdade né. Como o clima de tensão estava muito grande, eu decidi dar uma leve descontraída, já que as coisas vão ficar muito sérias. E bom, a piadinha do Naruto foi uma singela homenagem ao meu querido Paul Walker, já que velozes é furiosos é minha franquia de filmes favoritas. E, ah sim. Lembrando por tocar nesse assunto, vou indicar uma fanfic. Ela se chama a Mil por hora e é do meu queridíssimo Utakata badboy, leiam, ele é um ótimo escritor é uma one-shot –rs.


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